quinta-feira, 18 de junho de 2009

O sergipano Silvio Romero é considerado o pai do folclore brasileiro

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero o pai do floclore

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero o pai do floclore brasileiro é um sergipano natural de (Vila do Lagarto, Sergipe, 21 de abril de 185118 de junho de 1914) foi um crítico literário, ensaista, poeta, filósofo, professor e político brasileiro
O folclore brasileiro é considerado um dos mais ricos do mundo e foi formado ao longo dos anos pelos índios, brancos e negros. É tão importante que tem até um dia especialmente dedicado a ele: 22 de agosto. Devido à grande extensão do Brasil, temos muitas lendas nacionais, com algumas diferenças de região para região, e outras aparecem apenas em alguns estados e cidades. Entre essas crenças o que mais chama a atenção são os personagens míticos: bichos, monstros, seres malignos, que algumas pessoas juram que já viram, enquanto outras acreditam que é pura imaginação. Sílvio Romero foi o primeiro grande organizador do estudo do folclore brasileiro
Biografia
Sílvio Romero cursou a Faculdade de Direito do Recife, entre 1868 e 1873. Na década de 1870 colaborou, como crítico literário, em vários periódicos pernambucanos e cariocas.
Em 1875, foi eleito deputado provincial por Estância, em Sergipe. Seu primeiro livro de poesia, Cantos do fim do século, foi publicado em 1878. Em 1879 mudou-se para o Rio de Janeiro, tendo lecionado Filosofia no Colégio Pedro II entre 1881 e 1910.
Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreve O elemento popular na literatura do Brasil e Cantos populares do Brasil, tendo realizado para este, em 1883, uma viagem para Lisboa a fim de publicizá-lo. Em 1891 produziu artigos sobre ensino para o jornal carioca Diário de Notícias, dirigido por Rui Barbosa. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por Benjamim Constant.
Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si fanáticos depredadores. Seu amigo Euclides da Cunha, tendo sido enviado para Canudos, foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos intelectuais da época.
Entre 1900 e 1902 foi deputado federal pelo Partido Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o Código Civil na função de relator-geral.
Entre 1911 e 1912 residiu em Juiz de Fora, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino superior e proferindo discursos.
Sua poesia vincula-se à terceira geração do Romantismo, influenciada pela obra de Victor Hugo.
Obras
Poesia
Cantos do fim do século, 1878
Cantos populares do Brasil, 1883
Últimos harpejos, 1883
Uma esperteza, 1887
Parnaso Sergipano, 1889
Folclore brasileiro, 1897
[Outros
· A filosofia no Brasil, ensaio, 1878
· Interpretação filosófica dos fatos históricos, tese, 1880
· Introdução à história da literatura brasileira, 1882
· O naturalismo em literatura, 1882
· Ensaios de crítica parlamentar, 1883
· Estudos de literatura contemporânea, 1885
· Estudos sobre a poesia popular do Brasil, 1888
· Etnografia brasileira, 1888
· História da literatura brasileira (2 volumes), 1888
· A filosofia e o ensino secundário, 1889
· A história do Brasil ensinada pela biografia de seus heróis, didático, 1890
· Os novos partido políticos no Brasil e o grupo positivista entre eles, 1892
· Parlamentarismo e presidencialismo na República: Cartas ao conselheiro Rui Barbosa, 1893
· Ensaio de Filosofia do Direito, 1895
· Machado de Assis, 1897
· Novos estudos de literatura contemporânea, 1898
· Ensaios de sociologia e literatura, 1901
· Martins Pena, 1901
· Parnaso sergipano (2 volumes — 1500-1900 e 1899-1904), 1904
· Evolução do lirismo brasileiro, 1905
· Evolução da literatura brasileira, 1905
· Compêndio de história da literatura brasileira (em colaboração com João Ribeiro), 1906
· Discurso recebendo Euclides da Cunha na ABL, 1907
· Zeverissimações ineptas da crítica, 1909
· Da crítica e sua exata definição, 1909
· Provocações e debates, 1910
· Quadro sintético da evolução dos gêneros na literatura brasileira, 1911
Sílvio Romero foi um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a cadeira 17.

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