sábado, 27 de junho de 2009

Sobre a expressão do Oiapóque ao Chuí

Muita gente fala ou já deve ter ouvido a expressão “do Oiapoque ao Chuí do Brasil”, ou seja, quando se referem a alguma distância do Brasil, se referindo aos dois pontos mais extremos do País. Na verdade, trata-se do Monte Caburaí que o ponto mais ao norte do Brasil. A expressão “do Oiapoque ao Chuí” ganhou força porque se refere à extensão do litoral brasileiro, facilmente visualizada nos mapas.
Já a pequena cidade ao sul do Brasil, Chuí, realmente é o ponto mais extremo ao sul do Brasil.
Para se chegar até lá, viaja-se pela Rota do Extremo Sul, numa estrada que se inicia perto da cidade histórica de Rio Grande/RS, e leva até o Chuí. São 200 km de estrada em linha reta, que corta a magnífica Estação Ecologia do Taim, onde se encontra os mais diversos ecossistemas, desde lagoas, pântanos, campos, cordão de dunas e campo de dunas. Capivaras, jacarés, pássaros e lagartos eram nossos companheiros nesse trajeto.
A cidade de Chuí faz fronteira com outra cidade, a também Chuy, que fica no Uruguai. Apenas uma imensa e longa avenida separa as duas cidades. Do lado do Brasil, os paralelepípedos da avenida estão pintados com a cor de nossa bandeira, já do lado Uruguaio, as cores azul e branco. O comercio é a principal economia das duas cidades, onde uma depende diretamente da outra. As compras podem ser feitas tanto utilizando nossa moeda, o Real, como o dólar. No Chuy Uruguaio, encontramos os famosos Free-Shops, que lembram e muito nosso país vizinho, o Paraguai, onde os produtos são vendidos a preços convidativos, e também vários Cassinos.
Uruguaios e Brasileiros convivem como se ali, fosse um único país. É comum encontrar brasileiros casados com Uruguaias, Uruguaios que trabalham no Chuí Brasileiro, mas residem no Uruguai, e vice-versa. Um “Portunhol”, misturado com o sotaque Gaúcho deixa o dialeto local muito agradável. Não se sente dificuldades em realizar um pedido, em Português, para o garçom Uruguaio, um Pancho (um cachorro quente com uma “privilegiada salsicha”) e uma cerveja Patrícia.
A quantidade de carros antigos naquele ponto do país é impressionante. Muitos colecionadores brasileiros vão até o Chuy (Uruguai) comprar carros antigos a preços realmente baixos. Carros que no Brasil, são verdadeiras preciosidades e tem um valor de mercado altíssimo.
Atrativos é o que não falta para se conhecer o Chuí. A diversidade cultural (Brasileiros x Uruguaios), os Free-Shops, Cassinos, Praias, lugares históricos. Aproveite as férias de final de ano, e ótima viagem!

Oiapoque

Oiapoque

O município está localizado no ponto mais extremo do país. É a principal referência nacional quando se quer determinar os extremos do Brasil, caracterizada pela expressão “do Oiapoque ao Chuí”. A navegabilidade dos rios da região apresenta sérias limitações devido à seqüência de corredeiras encachoeiradas durante o curso. É considerado pátio de entrada do Brasil, o que lhe permite estabelecer um elo de ligação com o mercado comum europeu, além da proximidade com a região caribenha e os Estados Unidos.
Limites : Guiana Francesa (N), Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari (S), Oceano Atlântico (L) e Laranjal do Jarí (O).
Área : 22.625 km²
População : 16.226 (IBGE/2005)
Vegetação : Florestas e campos
Clima : Equatorial
Data da Fundação : 23 de maio de 1945
DDD : 96
História
O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço, em data que não se pode precisar, de nome Emile Martinic, o primeiro habitante não-índio do município. Sabe-se que a localidade passou a ser conhecida como "Martinica" e, ainda hoje, não é raro ouvir essa designação, notadamente de habitantes mais antigos. Em 1907, o Governo Federal criou o Primeiro Destacamento Militar do município, que servia de abrigo a presos políticos. Alguns anos depois, esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar. Para consolidar a soberania nacional sobre as áreas limítrofes, face ao contestado franco-brasileiro, foi, então, erguido um monumento à pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro.
Infra-estrutura
É composto por uma sede municipal e quatro distritos: Clevelândia do Norte (área de destacamento militar do exército), Vila Velha (área de propriedades agro-extrativas), Vila Brasil (oferece apoio aos garimpos infiltrados na Guiana) e Taperebá (área de apoio aos pescadores da costa marítima).
Transporte – Como chegar
Diariamente, transporte intermunicipal e alternativos saindo do Terminal Rodoviário de Macapá. Ou através da Companhia Aérea PENTA, com vôos diários saindo do Aeroporto Internacional de Macapá.
Economia
Pesca, agricultura e artesanato.
Calendário Festivo
Festa de Nossa Senhora das Graças: Padroeira do município
Festa do Turé: Reunião anual de todas as tribos indígenas
Festival do Caju - Outubro
Turismo Cultural
Parque Nacional do Cabo Orange – Criado em 1980, com área de 619.000 hectares, na região da baía do Oiapoque, o parque se estende ao longo da costa, passando pelos municípios de Oiapoque e Calçoene.
Acesso pela rodovia BR-156, que liga Macapá a Oiapoque. Ou por barco, saindo de Macapá ou Porto Santana.
Reserva Indígena do Uaçá – Compartilhada pelas tribos Caripuna, Galibi e Palikur, é composta em sua maior parte por áreas inundáveis.
Clevelândia do Norte – Antiga colônia militar, atualmente serve de base para a 1ª Companhia do 3° Batalhão de Fronteira. É envolvida na história de guarda e proteção das fronteiras brasileiras.
Hidrografia e Lazer
Passeio pelo rio Oiapoque – O rio Oiapoque faz fronteira com a Guiana Francesa. Nele são encontradas cachoeiras e corredeiras, com destaque para a cachoeiraGrand Roche e balneários. Tem grande variedade de peixes, mas o peixe símbolo da pesca esportiva é o tucunaré.
Vale do Rio Uaçá – Onde se localizam as principais comunidades indígenas.
Onde ficar
Hotel do Governo
Av. Joaquim Caetano da Silva, 810, Beira Rio – Tel.: 521-1681.
Hotel Kayaman
Av. Joaquim Caetano da Silva, 760, Beira Rio – Tel.: 521-1124.
Mini Hotel
Av. Coaracy Nunes, 551, Centro – Tel.: 521-1241.
Hotel Sonho Meu
Rua Honório Silva, 731, Centro – Tel.: 521-1217.

Sobre Chuí

Chuí é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 33º41'28" sul , é hoje o mais meridional do Brasil, emancipado em 1997 do município de Santa Vitória do Palmar, situado na fronteira com o Uruguai e a uma longitude 53º27'24" oeste, estando a uma altitude de 22 metros. Sua população estimada em 2004 era de 6.165 habitantes.

Geografia
Sua população é constituída por brasileiros, uruguaios e árabes palestinos, estes últimos muito ligados ao comércio. A economia baseia-se no comércio de fronteira, sendo a venda de produtos alimentícios e de vestuário aos uruguaios nos supermercados e lojas suas principais fontes. Balizados por câmbio favorável, organizam-se excursões em cidades uruguaias para comprar gêneros no comércio local.
O município brasileiro de Chuí separa-se , na parte urbana, de Chuy, município uruguaio, apenas por uma longa avenida, com canteiro central . No lado uruguaio - Chuy - são famosos os "free-shops", que atraem a população brasileira de cidades próximas e de turistas em viagem a Punta del Este, Montevidéu ou Buenos Aires.
Possui uma área de 200,74 km².
O balneário mais próximo é a Praia da Barra do Chuí (pertencente à Santa Vitória do Palmar), recebendo essa denominação em razão da presença do arroio Chuí, localizado no balneáreo. Bem urbanizada, limitada ao sul pelo arroio Chuí, que a separa da Playa de Barra del Chuy, no Uruguai.

História
Alguns meses antes do desembarque do brigadeiro José da Silva Paes na barra do Rio Grande, em 1737, já Cristóvão Pereira havia montado um posto avançado português no Morro de São Miguel, próximo ao arroio Chuí.
Em 1763, tropas espanholas partiram de Buenos Aires e derrotaram os portugueses, estendendo seus domínios até a barra do Rio Grande.
Em 1777, os portugueses retomam seus antigos territórios e celebram com os espanhóis o Tratado de Santo Ildefonso, mediado pelo Papa, segundo o qual ficavam constituídos os Campos Neutrais, uma faixa desabitada de terra que se estendia do Taim até o Chuí, de forma a evitar um confronto direto entre os colonizadores portugueses e espanhóis.
Apesar do tratado, com a criação da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, foram concedidas sesmarias ao oficiais do exército português dentro dos Campos Neutrais.
Após a Independência do Brasil, sobrevieram as guerras da Cisplatina, que resultaram na independência do Uruguai, e as campanhas contra os caudilhos uruguaios Oribe e Rivera. A situação das fronteiras permaneceu confusa. A solução definitiva somente viria com o tratado de limites entre Brasil e Uruguai, celebrado em 12 de outubro de 1851, pelo qual a nação vizinha aceitou a incorporação dos Campos Neutrais Chuí-Taim ao território brasileiro.

Sobre o Oiapóque

O município de Oiapoque que fica no Amapá, originou-se da morada de um mestiço de nome Emile Martinique, no início do século XX. Por isso, a localidade passou a chamar-se inicialmente de Martinica. Foi aí que o governo federal resolveu criar um destacamento militar, para onde vários presos políticos foram enviados. Alguns anos depois esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar.O município está localizado no ponto mais extremo do país, é a principal referência nacional, quando se determina os extremos do Brasil: do Oiapoque ao Chuí.Criado pela Lei 7.578 de 23 de maio de 1945, o Oiapoque, devido a fronteira com Saint' George - colônia francesa que serve como ponte para a Guiana Francesa, tanto por via marítima quanto aérea, está mudando aquele cenário de cidadezinha do interior. A vida diurna e noturna ganha contornos de cidade que desponta para uma experiência comercial bem mais intensa em relação aos outros municípios (com exceção da capital, Macapá, que convive com o intenso fluxo de imigrantes e de sacoleiros que vêm em busca das facilidades fiscais da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana).Em Oiapoque, além do interminável trânsito de "catraias" que transportam passageiros de um lado para o outro, franceses e brasileiros criam uma nova linguagem ou até falam um o idioma do outro.O município possui vários atrativos naturais, e, nos vários programas que oferece, está o passeio pelo rio Oiapoque com suas cachoeiras (destaque para a Grand Roche), balneários e densa vegetação, além do Vale do Rio Uaçá onde se localizam as principais comunidades indígenas. Berço de civilizações indígenas, existem em seu território três grandes reservas a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e ambiental.Como atrativo de caráter religioso destaca-se a festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira do município. O maior atrativo cultural é a festa do Turé - reunião anual de todas as tribos indígenas. O artesanato local é o indígena e merecedor de destaque pela sua beleza e singularidade.
Estudo elaborado por Edgar Rodrigues
Dados do município
Características
Nome oficial
Município de Oiapoque
Lei de criação
Nº 7.578, de 23 de maio de 1945
Limites
Norte: Oceano Atlântico Sul: Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari Leste: Calçoene Oeste: Laranjal do Jarí
Área
22.625 km2
População (IBGE 2007)
19.181 habitantes (recenseada e estimada)
Comunidades principais
Sede, Clevelândia do Norte e Vila Velha do Cassiporé
Distância da Capital
590 km (30% pavimentada)
Produção
Pesca, agricultura e artesanato
Transporte
Rodoviário, marítimo e aéreo
Aeroporto
01 aeroporto e 05 campos de pouso
Clima
Quente e úmido
Temperatura
Média anual mínima de 22°C e máxima 33°C
Grupos Indígenas
Galibi, Karipuna e Palikur
Atração turística
Rios Oiapoque, Uaçá e Cassiporé, lago do Maruaní, Cabo Orange e Cassiporé, Serra do Tumucumaque e Monte Cajarí, passeio de catraia, artesanato indígena e a Festa do Turé

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Materia do mopec sobre a questão ambiental em Sergipe

Em defesa da preservação ambiental Data: 07/01/2006
O coordenador geral do Movimento Popular Ecológico de Sergipe - MOPEC e da Rede de Ongs da Mata Atlântica, Lizaldo Vieira, fez um balanço do que contribuiu para que o meio ambiente em Sergipe continue cada vez mais degradado e também de algumas conquistas em 2005. Ele apontou como questões negativas a indefinição de uma política de meio ambiente no país e como conquista a criação do primeiro Parque Nacional da Serra de Itabaiana. Foi uma luta de 26 anos de alguns ambientalistas. Além disso, com a chegada do Campus da Universidade Federal de Sergipe - UFS, irá ampliar ainda mais a área de pesquisa. Lizaldo disso que o MOPEC vai elaborar uma proposta coletiva do segmento ambiental para apresentar aos futuros candidatos às eleições 2006 para que eles se comprometam em defender o meio ambiente.
Todos os estados estão apostando na criação de mais reservas naturais. Ele citou como outro ponto positivo a criação da Floresta Nacional no município de Nossa Senhora do Socorro. Segundo ele, uma proposta está sendo trabalhada para a criação do Parque Nacional do Cânion de São Francisco, como a reserva da foz do São Francisco. Ele acredita que alguns passos foram dados e a expectativa é que não fique apenas nisso. Os governos federal, estadual e municipais têm responsabilidade de assegurar mais reservas naturais.
Na visão Lizaldo Vieira, a sociedade também está um tanto omissa em não cobrar essas políticas. "Geralmente ela fica a mercê dos projetos, mas não tem na consciência a valorização do meio ambiente. Dessa maneira, termina contribuindo para que nada seja feito em defesa do meio ambiente. Até porque poucas pessoas à frente de entidades ambientais estão pregando no deserto, enquanto que a maioria defende a política de destruição, mesmo sabendo que todos dependem do meio ambiente".
Na visão do presidente do MOPEC, o rio Sergipe, que dá nome ao estado, é um exemplo maior da falta dessa política. Descaso esse dos governos municipais por onde passam os rios. Ele disso que alguns até acreditam que estão defendendo o meio ambiente, mas os dirigentes do movimento não sentem isso sendo provado no dia-a-dia com as práticas. Estão sempre na contramão na defesa da natureza. A política no estado do ponto de vista de defesa dos biomas é tão frágil que nem dados concretos existem sobre o que resta da Mata Atlântica. Alguns falam em menos de 1%, outros de 0,8%. Na visão dele, está na faixa de 1% da mata original, o que considera quase nada para um estado que a região litorânea já foi toda tomada por Mata Atlântica. Mesmo assim continua sendo desmatado. Ele defende uma política de replantio das matas para que aos poucos elas retomem o seu lugar de origem. Embora levasse muito tempo, é preciso que seja feita alguma coisa.
"Se não houver iniciativas, certamente daqui a algum tempo o caos será bem maior. Já está acontecendo problemas de falta de água em alguns bairros de Aracaju nos fins de semana", disse Lizaldo. Para ele, isso é produto da falta de cuidado com os rios, que estão totalmente assoreados, a mata ciliar destruída, muita poluição e muitos esgotos, doméstico e industrial, nos rios.

Denuncia de crime ambiental na mata do junco - capela

RMA

Crime Ambiental em Reserva Ecológica em Área de Mata Atlântica Sergipana

Uma área de aproximadamente vinte estádios de futebol foi tragada pelo fogo, provavelmente criminoso, na reserva ecológica Refúgio de Vida Silvestre, da Mata Atlântica do Junco, no município de Capela Sergipe. A reserva fica no assentamento Santa Clara do MST. O sinistro começou no último dia 4 de fevereiro e se alastra até hoje. A RMA através do MOPEC já acionou os órgãos responsáveis como: SEMA do Estado, ADEMA e também visitaram a área com o secretário de meio ambiente do município de Capela, Josemir, que ficou alarmado com a grande área devasta pelo fogo. O mesmo se empenhou em tomar todas as providencias necessárias. A reserva será transformado em Refúgio de Vida Silvestre no próximo dia 19 do corrente mês, pelo governo do Estado, pois além de ser a segunda reserva de mata atlântica do estado, abriga uma espécie rara de primata, descoberta recentemente por cientistas. O Macaco Guigó de Sergipe ou cientificamente conhecido como Calicebocoibrai já consta, inclusive, na lista vermelha como uma das dez espécies mais ameaçadas de extinção.ASCOM RMA

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MOPEC REALIZA ATO EM DEFESA DA MATA DO JUNCO EM CAPELA

AMBIENTALISTAS REALIZAM EM
CAPELA A CAMINHADA DO SILÊNCIO



O MOVIMENTO POPULAR ECOLÓGICO DE SERGIPE (MOPEC), A ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL DE CAPELA E A REDE DE ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS DA MATA ATLÂNTICA (RMA), REALIZAM NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 26, ÀS 9 HORAS, A “CAMINHADA DO SILÊNCIO”. QUE TEM SAÍDA DA PRAÇA DO AMPARO ATÉ O LOCAL DA MATA, ONDE A ÁRVORE DO MASTRO JÁ SE ENCONTRA MARCADA PARA MORRER.

O EVENTO OBJETIVA ALERTAR A POPULAÇÃO CAPELENSE PARA Á AGRESSÃO PRATICADA AO MEIO AMBIENTE, A MATA ATLÂNTICA, AOS ANIMAIS E A BIODIVERSIDADE DURANTE A REALIZAÇÃO DA FESTA DO MASTRO. NA PROGRAMAÇÃO CONSTA: PANFLETAGEM E CAMINHADA NAS RUAS DE CAPELA E ATÓ SIMBÓLICO DE ORAÇÃO NA MATA, LAMENTANDO A PERDA DE MAIS UMA VIDA DA BIODIVERSIDADE.

OS ORGANIZADORES DA CAMINHADA AFIRMAM QUE NÃO SÃO CONTRA A TRADICIONAL FESTA DO MUNICÌPIO, MAS NÃO CONCORDAM COM A FORMA QUE A MESMA É REALIZADA.

O MEIO AMBIENTE É CASTIGADO COM A PRESENÇA MACIÇA DE PARTICIPANTES; A QUEIMA DE FOGOS E O BARULHO PROVOCADO PELOS CARROS DE SOM. OS ÍTENS CITADOS SÃO GRAVES AGRESSÕES A VIDA ANIMAL E A MATA ATLÂNTICA.

“A REGIÃO DE CAPELA É A SEGUNDA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA DO ESTADO, DAÍ A NOSSA PREOCUPAÇÃO. ESPEREMOS A COMPREENSÃO DA POPULAÇÃO. QUEREMOS QUE TODOS OS CAPELENSES PARTICIPEM DA NOSSA LUTA A FAVOR DO MEIO AMBIENTE”, RESSALTA LIZALDO VIEIRA, COORDENADOR GERAL DO MOPEC E MEMBRO DA COOREDENAÇÃO NACIONAL DA RMA.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sobre a espécie humana

A Terra surgiu do BIG BANG.A minha area é a evolução, então vou falar sobre ela.A evolução já tem prova cientifica e a existencia de um ser superior não tem essa comprovação.A evolução trabalha com fatos e a religião com a fé.O homem evoluiu de ancestrais comuns com outros animais. De um ancestral comum formou outros animais que foram ancestrais comum de outro.EX: Réptil primitivo é ancestral dos dinossauros e das tartarugas. Os dinossauros são ancestrais das aves (que também tem como ancestral esse reptil primitivo) e dos crocodilos.O homem tem ancestral comum com todos os animais viventes e os extintos, sendo que o anestral comum do homem com o macaco viveu a muito menos tempo que o nosso ancestral comum com a minhoca.Todos os animais vivos e extintos tem um unico ancestral comum "inicial", o primeiro ser vivo que era um procarionte heterotrofo muito simples formado ao acaso na grande quantidade de compostos orgânicos formados com a sintese prebiotica (a atmosfera primitiva tinha amônia, gás carbônico e agua com uma grande quantidade de raios e radiação devido a falta da camada de ozônio - formada após o aparecimento dos primeiros autotrofos. Não havia oxigênio, eram animais anaeróbios).Como o 1º ser vivo foi originado ao acaso em um processo que durou muitos anos, é praticamente impossível ser refeito a criação do 1º ser vivo, pq dependeriamos também do acaso.A evolução humana é comprovada cientificamente e sua ancestralidade comum com o macaco é comprovada por:O nosso genoma tem uma similaridade de cerca de 99,5% com o genoma dos macacos Apesar do homem não ter vindo do macaco, nós dividimos algumas caracteristicas, como: 1- Anatomia comparada - A mão com dedos (os macacos tem uma mão semelhante a nossa, mas não tem o polegar) 2- A embriologia (o desenvolvimento do embrião humano é muito semelhante ao do macaco, praticamente a unica diferença é a presença da cauda). 3- Bioquimica comparada - exemplificado com o DNA4- Estudo dos fosseis - apesar de nunca ter sido encontrado o ancestral comum entre o homem e o macaco, os ancestrais ("exclusivos") do homem são muito semelhante ao macaco.Isso indica a ancestralidade comum e também a evolução.Os macacos existem pq eles são o resultado de uma das evoluções do seu ancestral comum com o homemInicialmente era uma teoria, mas apesar de ter sido provada, alguns não retiram a palavra teoria (outros dizem só evolução e outros teoria da evolução). O mesmo se aplica a relatividade (já provada, mas mesmo assim alguns ainda chamam de teoria).

O Ser humano e a questão ambiental

Sobre Humanos e Humanidadepor Francisco A. Romanelli

Temos como uma das definições do termo humano um agregado moral que enaltece as qualidades nobres do indivíduo: bondade, caridade, grandeza de alma etc. Segundo o Houaiss eletrônico, “que mostra piedade, indulgência, compreensão para com outra(s) pessoa(s)”. No mesmo dicionário a etimologia apontada é “lat. humánus,a,um 'próprio do homem, bondoso, erudito, instruído nas humanidades'”.
Pela lógica caolha do humor típico das comunidades de internautas, se ser humano é ser bondoso logo o Ser Humano é bondoso. Certo? Infelizmente, não. Essa talvez seja uma das máximas menos adequadas a qualificar essa espécie de mamífero que adquiriu capacidades tecnológicas, se expandiu, adaptou-se, habitou e dominou todo o planeta.
A toda poderosa espécie humana, que se diz criação direta das mãos da Divindade Suprema, e se gaba de ser representação material da imagem e semelhança do Criador, é também a única que se diverte pela perversidade. De todas as espécies vivas que habitam o planeta, e que os cientistas estimam em cerca de dez ou quinze milhões, uma única goza e se compraz no sofrimento de outras e de outrem de sua própria espécie. Infelizmente, fala-se aqui da espécie humana. De cérebro capaz de elaborar questões metafísicas da mais alta indagação, processar cálculos de extrema complexidade e de engendrar e construir parafernálias tecnológicas de altíssima precisão e complexos arquitetônicos de assustadora grandiosidade, o indivíduo da espécie humana sente prazer em provocar e presenciar dor.
Para que houvesse equilíbrio no desenvolvimento da vida no planeta, a Criação, em sabedoria quase didática, adotou um mecanismo de controle rígido conhecido por predação. Todos os seres vivos que compõem o sistema natural do planeta Terra são predadores. Isso significa que há um processo natural de seleção através do desenvolvimento da chamada cadeia trófica, isto é, ainda nas palavras do Houaiss eletrônico, “forma esquemática us. para representar a transferência de energia ou as relações alimentares, em parte de uma comunidade ou ecossistema, através de uma série em que os seres vivos se alimentam e servem de alimento para outros seres vivos”. Nesse processo, a crueldade inerente ao indivíduo de qualquer espécie tem como característica a utilidade. O impulso de sobrevivência está diretamente ligado à predação de indivíduos de outra espécie que, por solução da própria natureza, passaram a compor a cadeia alimentar do predador.
O mecanismo natural é simples e eficaz, embora muitas vezes reputado de cruel. Propicia a manutenção da vida, o controle da quantidade de indivíduos, a sobrevivência dos mais aptos e o desenvolvimento do processo de seleção natural.
Fora desse sistema, os animais sempre nos surpreendem com atos de verdadeira caridade, sem discriminar espécies. Exemplo recente, fartamente explorado pelas mídias, é o da cadelinha que salvou um recém nascido humano. O ser humano, no entanto, quebrou a regra natural. Privilegiado com a evolução de cérebro dotado de maior capacidade de processamento de dados, aprendeu a burlar os mecanismos naturais de existência e aumentou suas possibilidades de sobrevivência. Graças a seu processo mental pôde se adaptar às mais variadas e adversas condições do ambiente.
Esse mesmo mecanismo cerebral de extrema complexidade e altíssima capacidade de elaboração acabou por solidificar processos psicológicos intrincados e enigmáticos. Um deles é a gratificação psicológica que o humano sente em presenciar ou provocar a dor em outros seres vivos. Nem Freud explicaria. E se explicasse, não se justificaria. As crueldades gozosas enfocam não só a própria espécie – vejam-se exemplos de esportes violentos, como os de luta – mas as demais espécies naturais, principalmente animais. Nem é preciso apontar exemplos, que abundantes eles são: maltratos em rodeios, circos, zoológicos, rinhas de galo, caçadas, adestramento etc. Isso sem falar em queimadas, poluição generalizada, extração comercial inescrupulosa de riquezas etc.
Para confirmação basta acessar as páginas www.renctas.org.br e www.pea.org.br . Mostram o trabalho de duas instituições brasileiras sérias que combatem, respectivamente, o tráfico de animais silvestres e a crueldade contra animais.
O certo é que a espécie humana precisa reformular seus conceitos sobre humanidade. Ou nós usamos esse maravilhoso cérebro que nos diferencia dos demais seres vivos do planeta para aprimoramento de nossas relações harmoniosas entre os seres da própria espécie e entre seres humanos e outras espécies vivas ou então devemos rever e reescrever em nossos dicionários algumas das acepções ligadas às palavras humano e humanidade.

Crise ambiental da terra

QUAL A SITUAÇÃO AMBIENTAL DO PLANETA NESSE INICIO MILÊNIO?
Nós iniciamos o terceiro milênio enfrentando um vasto número de problemas ambientais, que ameaçam não só o equilíbrio ecológico do planeta, como a vida de sua biodiversidade, inclusive a vida humana. Isso nos impõe uma reflexão mais cuidadosa sobre algumas questões existenciais de crucial importância:
Nosso planeta tem condições de superar e sobreviver a esses problemas?
Qual a situação atual do meio ambiente planetário?
Para que possamos refletir sobre tais indagações é importante que façamos uma sintética avaliação dos principais problemas ambientais que nos ameaçam nesse começo de milênio. Impõe-se que nos preocupemos imediatamente, pela relevância e urgência de seu enfoque, uma vez que representam perigo iminente ao planeta, a despeito da existência de inúmeros outros, com os seguintes fatores de degradação ambiental:
-Falta de água;-Desmatamento;-Aquecimento global;-Buraco na camada de ozônio;-Chuva ácida;-Lixo;-Perda da biodiversidade;-Poluição;-Queimadas;-Superpopulação.
Iniciemos nossa avaliação pelos problemas relacionados à carência ou má qualidade da água. Ninguém desconhece a gravidade de tal situação hoje em dia. A princípio observamos que, apesar de a Terra ser um planeta coberto por mais de dois terços de água, quase toda ela é composta por água salgada, de difícil utilização. Sobram apenas 2,5% (dois e meio por cento) de toda a água do planeta sob a forma de água doce, mas considerando-se que a maior parte dessa água se encontra sob a forma de gelo nos pólos, outra grande parte em reservatórios subterrâneos inacessíveis, apenas 0,75% (setenta e cinco centésimos por cento), menos de um por cento, de toda a água pode ser disponibilizada ao uso humano, seja para sua alimentação, para asseio e higiene, para lazer, para a produção rural e para o sustento de rebanhos. E desse volume, 0,70% (setenta centésimos por cento) também se encontram em reservatórios subterrâneos, restando, como águas de superfície, apenas 0,05% (cinco centésimos por cento), a vigésima parte de um por cento de toda a água do planeta.
Segundo relatórios da ONU, datados de 2000, "No ritmo atual de poluição e explosão demográfica, as perspectivas são sombrias. Em 25 anos um terço da humanidade estará morrendo por sede ou contaminação de água. As primeiras vítimas serão moradores de metrópoles e regiões desérticas".
Naturalmente, como vinte e cinco anos representam menos que uma geração, essa perspectiva é aterradora. Em média, por cada três pessoas, uma morrerá por problemas de falta de água, ou em razão de sua contaminação.
A água não só nutre toda forma de vida que se conhece no planeta, como é essencial a todos os processos de existência do homem. Privado de água o ser humano, em poucos dias, perece de sede, inanição e desidratação, ou de outras doenças relacionadas à sua carência.
O homem necessita de água:
- como alimento;- na ingestão direta de líquidos;- nas atividades agrícolas;- na elaboração de alimentos;- em necessidades domésticas;- e nos processos industriais.
O corpo humano é composto de cerca de 70% (setenta por cento) de água e para manter-se funcionando normal e sadiamente necessita que sejam ingeridos, por dia, de dois a três litros de água limpa, saudável e potável, mesmo porque, em período idêntico, pode chegar a perder mais de quatro litros de água, pela transpiração, pela urina, pela respiração e pelas fezes.
Uma das grandes preocupações, em todo o mundo, é o desperdício de água. No Brasil, por exemplo, vemos que enquanto a média ideal de gasto de água por dia por pessoa é de quarenta litros, a média de utilização ultrapassa aos duzentos litros. Além do mais, estima-se que 70% (setenta por cento) de toda a água tratada no país são desperdiçados em vazamentos. Não bastasse isso, o consumo sobe em média 5% (cinco por cento) ao ano – tendendo a aumentar proporcionalmente ao aumento da população, o que equivale ao volume de água de um lago da Usina de Itaipu a cada quatro anos.
O Brasil possui o maior volume de água doce disponível dentre os demais países do planeta, com cerca de 13% (treze por cento) do volume total. Apesar disso, a quase totalidade dessa água se encontra na Região Norte e, de qualquer forma, a situação é preocupante. Recentemente, o brasileiro conviveu com o risco de apagões e com racionamento de luz. Em futuro bastante próximo, provavelmente se sujeitará a racionamento não só de luz, como da própria água.
Os problemas da carência de água, a nível global, ocorrem, principalmente, em razão de distribuição irregular dos reservatórios, de contaminação, da poluição, do desperdício e da maior demanda ocasionada pelo crescimento demográfico e pela ampliação dos rebanhos.
Mais de um bilhão da população mundial, ou seja, mais de um sexto dessa população, não tem acesso à água potável ou tratada, enquanto mais de vinte e cinco mil pessoas morrem por dia por carência de água.
No Brasil, mais da metade dos municípios não possuem água tratada e a água existente é permanentemente contaminada por sujeiras e detritos que a tornam imprestável e até estéril. A poluição dos mananciais, aqui, se dá, principalmente, na região sul, por pesticidas, agrotóxicos e outros produtos químicos; na região sudeste, além dessas causas, as maiores fontes de poluição são dos esgotos industriais e residenciais; no centro, grande problema é causado por metais tóxicos, como o mercúrio usado nos garimpos.
A distribuição irregular de reservatórios e a falta de saneamento básico fazem com que a água chegue a ter um custo bastante elevado em certas regiões do país.
A nível mundial, a questão se agrava, sendo que hoje uma em cada três pessoas padecem de escassez, de doenças ou perecem pela falta ou má qualidade da água e essa proporção em cerca de vinte e cinco anos se inverterá, sendo que em cada três, duas pessoas estarão sofrendo desses males pela mesma causa, falta ou má qualidade da água, segundo dados da Organização das Nações Unidas. Provavelmente, a necessidade de água será, nos próximos anos, a maior causa de guerras e litígios internacionais. Hoje em dia já existem mais de setenta conflitos declarados por causa de água.
No ritmo atual já em 2008, mais da metade da população mundial não disporá de água doce potável.
O problema ambiental seguinte de nossa lista, a ser apontado como alarmante, é o desmatamento. Provavelmente, a maior riqueza de cobertura vegetal do mundo se encontra em nosso País, o que impõe que tomemos medidas preservacionistas imediatas e eficazes, sob pena de amargarmos déficites perigosos de áreas de vegetação, como ocorre com as Filipinas, e outros países do mundo, despidos de quase toda sua cobertura vegetal original.
A maior floresta tropical do mundo, a Amazônica já sofreu, desde 1500, em território brasileiro, onde se encontra mais de sua metade, um desmatamento equivalente a 13% (treze por cento) da área brasileira original. Pior situação se encontra a Mata Atlântica que hoje possui apenas 7,5% (sete e meio por cento) da área existente na época do descobrimento. Os cerrados brasileiros, responsáveis pela maior variedade de vida no país, se resumem, hoje, a apenas 20% (vinte por cento), tendo, no mesmo período, sofrido uma devastação de 80% (oitenta por cento) de sua área.
A Amazônia brasileira é de tal proporção que nela cabe meio continente europeu, mas, nos últimos trinta anos, já foi devastada em cerca de seiscentos mil quilômetros quadrados, área maior que a do território da França. Enquanto isso, por outro lado, a despeito da luta de ambientalistas e órgãos governamentais envolvidos, foram criados apenas cento e vinte e quatro parques na Amazônia brasileira, com áreas de preservação de cerca de minguados sessenta e quatro mil quilômetros quadrados.
Estudos recentes levados a efeito pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e pelo Smithsonian Institution prevêem em uma visão mais otimista uma degradação, de pelo menos 28% (vinte e oito por cento), ou, em uma mais pessimista, de até 42% (quarenta e dois por cento) da Amazônia original nos próximos vinte anos. Hoje, o desmatamento da Amazônia brasileira – responsável por 20% (vinte por cento) de toda a biodiversidade mundial – chega a dezoito mil quilômetros quadrados por ano, o equivalente a um milhão e oitocentos mil Maracanãs, ou quase cinqüenta quilômetros por dia, equivalentes a quase cinco mil Maracanãs, ou mais de dois quilômetros quadrados por hora – o tamanho de uma cidade de porte médio.
Assim como a própria água, e porque há uma interdependência inseparável entre elas, a cobertura vegetal é indispensável à vida do planeta e à vida humana, sendo absolutamente necessária, entre outras coisas:
-como ambiente aos ecossistemas;-para liberar oxigênio, necessário à respiração da maioria dos seres vivos;-para absorver dióxido de carbono;-para sombrear e refrescar;-para reter água na terra e umidade no ar;-para produzir frutos, alimentos e abrigo;-e para proteger o solo da desertificação.
As principais causas da destruição da cobertura vegetal no planeta são as queimadas, a extração comercial desordenada e a ocupação humana, com suas peculiares derrubadas de árvores e limpezas de terrenos para construir, utilizar madeiras em suas habitações e lenha como combustível residencial e industrial, e ampliar áreas pastoris e agrícolas.
A ocupação humana ocorre, em sua maioria, nas beiras de estradas, chegando a atingir até cem quilômetros de suas margens. Além disso, o consumo de madeira cresceu em mais de 60% (sessenta por cento) em apenas quarenta anos, principalmente como lenha nas regiões mais pobres. Com o aumento da pobreza, aumenta o desmatamento para a utilização de madeira.
Outro problema preocupante é o aquecimento global. Aumentos periódicos de temperatura são comuns (em períodos de cerca de cento e vinte mil anos), mas o aquecimento hoje é causado em grande parte pelo modo de vida e ocupação ambiental do ser humano e vai afetar sua existência, de maneira drástica, em curto prazo.
O "efeito estufa" é causado principalmente pelo acúmulo de gás carbônico na biosfera, o que impede a fuga de parte do calor para o espaço. É imprescindível à vida no planeta por manter um aquecimento equilibrado. Sem os gases "efeito estufa" a temperatura média seria em torno de -18º C (dezoito graus Celsius negativos), com dias absurdamente quentes, pela incidência direta do sol, e noites extremamente geladas, pela falta de retenção do calor solar. A intervenção humana nos processos naturais está acelerando esse aquecimento. Desde 1860, época em que se iniciaram medições a respeito, pouco depois do início da era industrial, até o ano de 2000, a temperatura média do globo subiu cerca de um grau.
A concentração desses gases está crescendo de forma e velocidade preocupantes em função da intervenção humana nos processos naturais, principalmente por causa de:
-queima de combustíveis fósseis, na sua maioria petróleo, em carros e indústrias;
-incêndios e queimadas;
-aumento das plantações de arroz e da criação de gado, atividades que depositam metano, óxido nitroso e outros gases na atmosfera.
A emissão de gases dessa natureza deve dobrar neste século XXI, chegando a aumentar a temperatura em até 6.º C (seis graus Celsius), elevando os níveis dos oceanos em proporções gigantescas e causando uma série enorme de catástrofes e prejuízos naturais. Dentre tais prejuízos estarão a morte dos recifes de corais, responsáveis por abrigar e alimentar a maior parte da vida marinha animal, o alagamento de áreas urbanizadas, o aumento no número de furacões, tempestades e outras catástrofes, a morte prematura de seres da biodiversidade mundial pelo excesso de calor ou por afogamento, o aumento das doenças e maiores dificuldades em trata-las, o desmatamento causado pela inundação de áreas verdes, e pela migração de seres humanos e animais para áreas mais elevadas e secas. Como um perverso ciclo vicioso, o aquecimento agravará e será agravado pelas queimadas, pela desertificação, pelo desmatamento, pela diminuição de áreas verdes, com a conseqüente ocupação desordenada, provocando em retorno o aumento da miséria, da fome, e uma inevitável aceleração nos processos de degradação...
É triste e doloroso saber que o ser humano é o principal gerador desses perniciosos acontecimentos e a maior influência em seu descontrole
. Pior: age em amparado em valores artificiais, como poderes político, social e econômico, dinheiro e progresso, aos quais atribui cega e desmesurada importância... Apenas por interesses econômicos os países ricos do mundo não chegam a uma conclusão quanto à contenção da emissão de gases prejudiciais ao efeito estufa. O exemplo mais marcante vem dos Estados Unidos, país que, enquanto é responsável pela emissão de 25% (vinte e cinco por cento) dos gases depositados na atmosfera concorre com apenas 4% (quatro por cento) da população mundial. Mesmo assim, seus dirigentes se negam a assinar o Protocolo de Kioto, que prevê prazos para a redução dessas emissões.
A seguir, vêm os problemas relativos ao desgaste na camada de ozônio que protege a atmosfera terrestre e os fenômenos das chamadas chuvas ácidas. A camada de ozônio, na estratosfera, retém parte dos raios ultravioletas vindos do sol. Os buracos são assim chamados em razão da existência de áreas onde a camada de ozônio é mais rarefeita. Em 1987 foram captadas, por satélites, enormes áreas sobre os pólos onde a camada de ozônio estaria excessivamente rarefeita. Estudos realizados em anos seguintes, principalmente em 1991, descobriram aumentos consideráveis nesses "buracos", com carência de ozônio sobre a Antártida, em área maior que a do continente europeu. Foi também detectada uma elevação substancial na concentração de gases cloro-fluorcarbonados, de larga utilização humana.
Os prejuízos causados pelo excesso de raios ultravioletas nos sistemas vivos do planeta são imensuráveis e desconhecidos. No ser humano, atribuem-se-lhes doenças como câncer e envelhecimento precoce da pele, manchas solares, queimaduras e prejuízos ao sistema imunológico. São temidas, ainda, doenças desconhecidas provocadas por alterações genéticas e pela infiltração de um volume excessivo de raios ultravioletas em níveis mais profundos da pele.
Nos ecossistemas marinhos, há prejuízos aos fitoplanctos, algas unicelulares responsáveis não só pela cadeia alimentar dos oceanos, como por grande emissão de oxigênio. Em todo o mundo vegetal, a incidência excessiva de raios ultravioletas prejudica a fotossíntese e provoca mutações genéticas, alterando estruturas de DNA.
Chuvas ácidas são provocadas por gases provenientes de combustíveis fósseis que se convertem, através de reações químicas na atmosfera, em ácidos nítrico e sulfúrico, aumentando a acidez de cursos de água e das fontes, inclusive dos lençóis freáticos. Esses ácidos, depostos pela chuva ou neve, causam desequilíbrio ao meio ambiente e provocam morte de peixes, da cobertura vegetal, tornam a água imprópria ao consumo, acidificam terras prejudicando o plantio, a germinação e até a evolução de muitas culturas agrícolas. Em um mundo onde a fome aumenta a cada dia, constituem outro fator de redução das reservas alimentícias.
O problema ambiental, dentre aqueles mais graves, que talvez mais se evidencie, é o problema do lixo. Cada brasileiro produz, em média, quatrocentos e quarenta mil quilos de lixo por ano, sendo que o Brasil é responsável pela produção de oitenta e oito milhões de toneladas por ano, ou duzentos e quarenta mil toneladas por dia. Habitualmente, na grande maioria, o lixo recolhido pelos serviços públicos de limpeza, vai para os chamados lixões e para os aterros sanitários. Muitos detritos, por outro lado, acabam sendo jogados a esmo, pela própria população, diretamente no ambiente. Os materiais que compõem o lixo envenenam e poluem terra, água e ar. Vários, mesmo aterrados, chegam a demorar anos, ou até séculos para se decompor...
Em São Paulo, a cidade mais rica do país, existe uma produção diária de mais de treze mil e oitocentas toneladas de lixo por dia, das quais apenas 1% (um por cento) é reciclado; cerca de 92% (noventa e dois por cento) vão para grandes aterros sanitários e 7% (sete por cento) para incineradores e usinas de compostagem. Isso, segundo dados da própria Limpurb. O lixo aterrado é uma bomba de efeito retardado que, em médio prazo, transformar-se-á em sério problema de degradação ambiental. O lixo incinerado, ao contrário, é bomba de efeito imediato, já que os incineradores depositam diretamente na atmosfera vários poluentes e materiais de alta toxidade.
Estima-se que 25% (vinte por cento) da população brasileira depositem o lixo diretamente no ambiente, em terrenos baldios, encostas, cursos de água, estradas de áreas rurais, ruas, etc. Esse lixo, muitas vezes carregado pelas águas de chuvas torrenciais, acaba poluindo e degradando os cursos de água, entupindo esgotos e canalizações e, com isso, provocando enchentes, assoreamento, desvio de cursos, erosão, e muitos outros inumeráveis prejuízos. Mesmo o lixo recolhido, a maioria é depositada a céu aberto, nos chamados lixões, sujeitando-se a queimadas, a ser carregado pelas chuvas, a se espalhar nos ventos, distribuindo não só um fétido mal cheiro na atmosfera, como gases venenosos e fumaça, muitas vezes de alto poder de toxidade, com um evidente e incalculável prejuízo ambiental.
O lixo industrial, habitualmente composto de resíduos extremamente tóxicos, principalmente quando queimados é também causa de grandes problemas ecológicos e é extremamente prejudicial à saúde humana.
Em médio prazo grande risco vem do chamado lixo atômico. O lixo atômico é composto principalmente de plutônio, que leva cerca de meio milhão de anos para perder seu potencial agressivo. A produção anual de plutônio é de cerca de duzentos a duzentos e cinqüenta quilos, sendo que bastariam quinhentos gramas para causar câncer de pulmão em todos os habitantes do planeta. Hoje, os países mais ricos, que são os maiores produtores de energia atômica e seus resíduos, procuram fazer convênios com os países pobres, sujeitando-os a receber lixo atômico ou perigoso. Por causa de riscos dessa natureza, muitos países já possuem leis proibindo o recebimento de lixo perigoso.
Na seqüência dos grandes e catastróficos riscos ambientais em análise, está a perda da biodiversidade, ou seja, a perda dos elementos vivos que o planeta Terra, durante quatro bilhões de ano, cultivou e evoluiu. A biodiversidade estimada no planeta é de cinco a cinqüenta milhões de espécies.
Dessas, apenas cerca de um milhão e quatrocentos mil foram identificadas e catalogadas. Ou seja, há a possibilidade de que existam entre três milhões e seiscentas mil a quarenta e oito milhões e seiscentas mil espécies desconhecidas.
Das espécies conhecidas,
-800 mil são de insetos;-250 mil de vegetais;- 40 mil de vertebrados;-e as restantes são de invertebrados, algas, fungos e microorganismos.
No Brasil, grande paraíso da biodiversidade mundial, encontram-se dez a 20% (vinte por cento) de todas as espécies existentes no planeta. No entanto, esse imenso tesouro de vida, essa imensa riqueza de material genético e orgânico, essa fonte abundante de elementos medicamentosos e alimentícios, está sendo destruída em larga escala, dentre alguns outros fatores, principalmente por queimadas, desmatamentos, extração mineral e comércio ilegal de espécies.
A velocidade da destruição é tamanha que entre 1500 e 1850 estima-se que uma espécie foi eliminada em cada dez anos;entre 1850 e 1950, esse número saltou para uma espécie por ano.
Em 1990 estima-se que foram eliminadas dez espécies por dia;em 2000, uma espécie por hora ou vinte e quatro por dia. Quantas espécies são eliminadas hoje? Quantasdesaparecerão nos próximos anos? Uma por segundo, talvez.
A gravidade da situação é tamanha que, de 1975 a 2000, ou seja, em apenas vinte e cinco anos, foram extintas 20% (vinte por cento) das espécies vivas do planeta.
De 1950 a 2000, em cinqüenta anos, foi eliminado 1/5 (um quinto) das florestas tropicais. Hoje,mais de 14% (quatorze por cento) das espécies vegetais estão em extinção. 2/3 (dois terços) das nove mil e seiscentas espécies de aves, 11% (onze por cento) das quatro mil e quatrocentas espécies de mamíferos encontram-se em perigo iminente de desaparecimento; 1/3 (um terço) de todas as espécies de peixes estão sob ameaça e 11% (onze por cento) correm risco de extinção.
Um outro fantasma que paira sobre o planeta, ameaçando-o, é a poluição em suas múltiplas facetas: poluição atmosférica, das águas, sonora, visual.
Quanto à poluição atmosférica, desde o início da revolução industrial – por volta de meados do século dezoito – duzentos e setenta e um bilhões de toneladas de carbono foram depositadas na atmosfera. No curto período dos últimos cinqüenta anos, apenas os Estados Unidos lançaram cento e oitenta e seis bilhões de toneladas.
Todo esse excessivo volume de carbono lançado na atmosfera tem causado, sérios problemas, como o acréscimo excessivo dos gases "efeito estufa", a deposição de resíduos tóxicos nas bacias hidrográficas e o venenoso e altamente tóxico "smog" - uma massa de ar estagnado composto por uma mistura de diversos gases, vapores de ar e fumaça. Hoje em dia são corriqueiros os casos de internações hospitalares e até mesmo de óbitos de crianças, de animais domésticos, de pessoas idosas ou com doenças cárdio-respiratórias, intoxicados pelo ar poluído.
Nos grandes centros urbanos 80% (oitenta por cento) da poluição atmosférica vêm dos escapamentos de veículos com motores de combustão, sendo que os outros 20% (vinte por cento) se originam de fábricas, de incineradores de lixo, de incêndios, etc. A queima de combustível fóssil é, portanto, o maior poluidor da atmosfera dos centros urbanos. Essa aterradora realidade permanece oculta, de forma premeditada, por interesses econômicos escorados na riqueza movimentada pelo comércio do petróleo.
A poluição das águas é causada principalmente por lixo urbano e industrial, esgotos urbanos e industriais, deposição de detritos e diversas formas de sujeiras, mercúrio dos garimpos, resíduos de baterias e pilhas e agrotóxicos, pesticidas e outros produtos químicos aplicados desordenadamente em lavouras, na pecuária e no combate a pragas e parasitas.
Grande fator de poluição das águas marinhas e dos litorais, desequilibrando a vida que ali existe e a dos demais seres que dela se servem como alimento, são os vazamentos de petróleo, de plataformas de extração, de canalizações ou de navios transportadores.
A seu turno, a poluição sonora, com níveis de pressão acima daqueles indicados para o nosso organismo, comum em quase todos os cantos das cidades de grande e médio portes, provoca estresse, distúrbios físicos, mentais, psicológicos, insônia, deficiência auditiva, altera a pressão arterial, causa problemas digestivos, provoca má irrigação sangüínea da pele e até impotência e frigidez sexual
A poluição do solo vem principalmente da deposição de lixos e resíduos e da excessiva e má utilização de agrotóxicos e algumas formas de adubo. Afeta ao mesmo tempo a água, o solo e a atmosfera.
A poluição visual prejudica a qualidade de vida das pessoas, ofende sua integridade psíquica, causando nervosismo, cansaço e mal estar e confunde alguns animais, prejudicando profundamente seus hábitos, interferindo em seus processos de acasalamento, de procriação e de sobrevivência.
Outra fonte de degradação ambiental preocupante, são as queimadas. As queimadas, principalmente as rurais, mas também as urbanas, são responsáveis em grande parte pela perda da biodiversidade, destruindo animais, seus habitats e grande variedade de plantas. Grandes riquezas naturais são permanentemente perdidas no meio das cinzas das queimadas. A prática de limpar campos e áreas urbanas com fogo provoca prejuízos incalculáveis e devastações irrecuperáveis.
As queimadas causam uma vasta gama de prejuízos ambientais e à saúde do ser humano. Nesse último aspecto, em razão dos gases depositados no ar e aspirados, causam doenças respiratórias, asfixias, doenças alérgicas, irritação e outras doenças oculares, doenças de pele, doenças cardiovasculares e uma enormidade de outros incômodos, como mal estar, enjôos, falta de ar, inquietação, irritabilidade, dores de cabeça, fadiga visual, etc.
As queimadas provocam o ressecamento da atmosfera, seja pela deposição direta de gases, seja pelo calor produzido. Dificultam as chuvas; aumentam a poluição do ar, do solo e das águas; acrescem à atmosfera quantidades impróprias de gases efeito estufa, colaborando no excessivo aquecimento global. Deixam na atmosfera resíduos tóxicos provenientes da queima de lixo, de materiais químicos e industriais, tais como borrachas, tintas, plásticos e materiais de construção. Aceleram ou iniciam um processo de desertificação, provocando desmatamentos e deixando áreas enfraquecidas e propícias a erosões. E, além de tudo isso, depois de algum tempo esterilizam o solo, tornando-o impróprio ao cultivo.
O ponto de partida desses grandes problemas ambientais é o aumento irregular e desmedido da população humana no planeta. Atualmente, mais de seis bilhões de habitantes ocupam o planeta. Para 2010, segundo dados do IPV -Índice Planeta Vivo- do Fundo Mundial da Natureza,
estão previstos sete bilhões de habitantes e para 2021, oito bilhões.
Nos últimos vinte e cinco anos a população cresceu em dois bilhões de pessoas; no mesmo período, a cobertura florestal planetária diminuiu 10% (dez por cento); as cem principais espécies que vivem em água doce reduziram-se em 45% (quarenta e cinco por cento); desapareceram 50% (cinqüenta por cento) de todos os mangues e várzeas e houve uma queda de 30% (trinta por cento) nos ecossistemas, em uma proporção de 1,5% (um e meio por cento) ao ano.
Como é fácil de se verificar, o aumento da população é causa de desmatamento para ocupação da área, para utilização de madeira nas construções e como combustível doméstico. Provoca uma maior produção de lixo, o que causa e a conseqüente maior deposição de lixo e resíduos no solo, nos rios e oceanos, eliminando formas de vida. É necessário o aumento das atividades produtivas agrícolas, pecuárias e industriais, para satisfazer o acréscimo populacional. Em um círculo vicioso, há o aumento da emissão de gás carbônico, de incêndios e queimadas, uma maior demanda por habitação e alimentos.
O aumento populacional é mais acelerado nos países e nas regiões mais pobres. Enquanto países desenvolvidos, ou pessoas de médio poder aquisitivo, preocupam-se com o controle e a redução da natalidade, nas faixas de maior pobreza, inclusive pela falta de orientação e educação sexual, há um crescimento desordenado. Por essa razão,
nos próximos trinta anos, os países mais pobres responderão por 90% (noventa por cento) do crescimento populacional.
Segundo o relatório "State of the World", do Worldwatch Institute, "dentro de no máximo uma geração países como Mauritânia, Etiópia e Haiti estarão praticamente sem vegetação por causa da busca de lenha para cozinhar".
Nos últimos quarenta anos, pelo acréscimo da demanda por alimentos, a pesca oceânica saltou de dezoito milhões de toneladas anuais para noventa e cinco milhões. As espécies mais importantes em todas as regiões do globo estão praticamente esgotadas e sem possibilidades de se recuperar, já que a pesca não só persiste, como tem aumentado, paralelamente ao aumento da população.
Estima-se o nascimento de noventa milhões de novos habitantes por ano, o que vai exigir pelo menos vinte e seis milhões de toneladas de alimentos a mais em cada ano, volume que cresce proporcionalmente ao crescimento demográfico. E todo esse alimento tem que ser extraído de um único lugar: nosso planeta. Um planeta devastado, enfraquecido, esgotado, e que aparentemente não tem uma única chance, sequer, de usufruir um descanso, um pausa, para que possa se recuperar e persistir na sagrada missão de manter a vida e permitir que evolua, como vem fazendo há quatro bilhões de anos...
Frente a esse quadro perturbador de degradação é hora de perguntar: DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM OS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO MUNDO?

Sobre a Criação do Mundo Por Deus

GÊNESIS – A CRIAÇÃO DO MUNDO
1.º DIA:
No princípio, Deus criou o céu e a Terra.E a Terra era sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo e um vento impetuoso soprava sobre as águas.E disse Deus: Haja luz. E houve luz.E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.À luz chamou dia; e às trevas chamou noite.
2.º DIA:
E disse Deus: Que exista um firmamento no meio das águas para separar águas de águas.E fez Deus o firmamento para separar as águas que estão acima do firmamento das águas que estão abaixo do firmamento...E Deus chamou ao firmamento "céu".
3.º DIA:
Deus disse: Que as águas que estão debaixo do céu se ajuntem num só lugar, e apareça o chão seco.E Deus chamou ao chão seco "terra", e ao conjunto das águas, "mar".Deus disse: Que a terra produza relva, ervas que produzam semente, e árvores que dêem frutos sobre a terra, frutos que contenham semente, cada uma segundo a sua espécie.
4.º DIA:
Deus disse: Que existam luzeiros no firmamento do céu, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.E sirvam de luzeiros no firmamento do céu para alumiar a terra.E fez Deus os dois grandes luzeiros o luzeiro maior para regular o dia, o luzeiro menor para regular a noite, e as estrelas.
5.º DIA:
Deus disse: Que as águas fiquem cheias de seres vivos e os pássaros voem sobre a terra, sob o firmamento do céu.E Deus criou as baleias e os seres vivos que deslizam e vivem na água, conforme a espécie de cada um, e as aves de asas, conforme a espécie de cada uma. E Deus os abençoou...
6.º DIA:
Deus disse: Que a terra produza seres vivos conforme a sua espécie; gado e répteis, e feras, cada um conforme a sua espécie.E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie.Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e tenha domínio (controle) sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher.E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei e sujeitai a terra; dominai os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que andam sobre a terra.E Deus disse: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore em que há frutos que dão sementes ser-vos-á para alimento.E para todos os animais, para todas as aves do céu e para todos os seres que andam sobre a terra e nos quais há respiração de vida, eu dou a relva como alimento.E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom.
7.º DIA:
Assim os céus e a terra foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra.E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra.
(textos extraídos da Bíblia Sagrada)
Reflexão:
A Criação terminou no sétimo dia bíblico?
Mesmo os evolucionistas ateus reconhecem que os passos bíblicos da Criação, sintetizados pelo escritor bíblico, correspondem à provável ordem natural da vida do universo e do planeta. Começando no "Faça-se a Luz" do Big-bang, o universo evoluiu para o aparecimento de estrelas e planetas, dentre os quais a Terra. E nela, os demais passos bíblicos se sucederam na ordem em que se encontram narrados, observando-se, naturalmente, que em seu entremeio vasto e incontável ( e não imaginável) número ocorrências teve lugar, interligando em um processo continuado, de bilhões de anos os eventos e efemérides dos chamados "Sete Dias da Criação".
Mas, o processo terminou? O "sétimo dia" simboliza um ponto final nessa incomensurável obra? A Inteligência Suprema que criou o Universo, para os religiosos, ou a Consciência Universal que o faz evoluir, para os evolucionistas, ou as Leis Físicas que operam e se interagem em sentido progressista, para os ateus, estagnou (ou estagnaram) após esse marco? Evidentemente que não. A vida borbulha em todos os ínfimos recantos de nosso planeta. O universo continua a se expandir. Os corpos celestes giram sobre si e em torno de um centro. A Criação continua, a Evolução continua, as Leis da Física se aplicam e se interagem incessantemente. O universo vive e pulsa, e se expressa em requinte e grandeza, permanece infinito aos nossos olhos e à nossa razão. Nossa ciência não alcança os confins de seus limites externos, nem os recôndidos de seus ínfimos elementos de formação. Nem o mundo externo de nossas relações, ou o mundo interno de nossas mentes ou espírito, encontraram fronteiras ou barreiras na mais erudita sabedoria, na mais refinada filosofia ou na mais impecável ciência. O que é em cima continua tão insondável quanto o que é embaixo. O que é no exterior, continua tão inacessível quanto o que é no interior. Quanto mais nossos conhecimentos avançam, mais se afastam as possibilidades de se encontrar os limites microcósmico e macrocósmico do universo e do ser humano.
A Criação continua (entenda-se englobado nesse termo também a idéia evolutiva dos cientistas religiosos ou ateus). E se a nós, seres humanos, fosse dada a pena sagrada que redigiu os termos do Gênesi bíblico para que continuássemos a elaborar essa obra inspirada (ou literária, como preferem alguns), poderíamos acrescentar-lhe um oitavo dia. O dia chamado de "agora"; o dia do reinado humano sobre a terra e suas criaturas, como resultado e expressão do ápice da evolução interna, a consciência. Mas a consciência gera livre arbírio e livre arbítrio conduz à responsabilidade. Poderíamos, sem medo de errar, exercer a ousadia de acrescentar o seguinte texto ao plano original da obra divinizada:

E NO OITAVO DIA, PERMITIU O SENHOR DEUS AOS SERES HUMANOS QUE NO EXERCÍCIO RESPONSÁVEL DO ARBÍTRIO QUE LHES FORA ATRIBUÍDO, OCUPASSEM TODAS AS REGIÕES DA TERRA, USUFRUÍSSEM DE SUAS RIQUEZAS E MARAVILHAS PARA SUA MORADA, ABRIGO E DELEITE, E QUE USASSEM DO SOLO PARA CONSRUIR E PLANTAR E ASSIM SE ALIMENTAR, TENDO SOB SUA RESPONSABILIDADE AS PLANTAS DA TERRA, AS ÁGUAS QUE A BANHAM E QUE NELA CIRCULAM, E OS ANIMAIS QUE NELA HABITAM...
E OS INSTRUIU O SENHOR DEUS PARA QUE COABITASSEM EM PAZ E HARMONIA E CUIDASSEM E TOMASSEM CUIDADO DE SUA OBRA...
E, depois, mergulhados em reflexão que naturalmente deveria surgir da consciência de nossa responsabilidade, e da responsabilidade de nossa consciência, caberia bem a nós perguntarmo-nos: o que esperamos para toda essa obra da Criação de DEUS? Nesse milênio que está por se iniciar ,merece uma grande refrlexão sobre o que estamos fazendo com toda essa criação Criação? Ou será meramente o segundo dia da destruição?
Que está presente em nossos atos, em nossas mãos, muito mais que em nossas mentes intelectuais ou religiosas, é preciso definir qual é a atitude adequada.É preciso trilhar o caminho da sensatez, para sair do rumo do caos, da ruína e da morte, onde estamos mergulhados. É necessário sabedoria, rumo a mais um passo na escala da evolução ou mais um dia no sagrado processo da Criação.

Frota antiga da camoinhão do Brasil ameaça meio ambiente

Frota de caminhões do Brasil está defasada – um risco para a sociedade e para o meio ambiente


A poluição causada pelos veículos é uma das maiores preocupações da atualidade. Medidas de compensação são criadas a fim de reverter as emissões, como a Resolução 315 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que determina a redução do enxofre no diesel vendido no país.De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, a frota de veículos movidos a óleo diesel no Brasil ainda não possui tecnologia para atender a esta Lei. “Para que isto ocorra, é necessário investir na troca de toda a frota brasileira de transporte de cargas, o que não parece agradar os nossos representantes”, diz o presidente.Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), circulam hoje no Brasil cerca de 1,4 milhão de caminhões, sendo que aproximadamente 270 mil possuem têm de 30 anos. No Brasil, a idade média dos caminhões que rodam nas estradas é de 19 anos, quando o ideal é de seis anos no máximo.Nunes destaca um programa de substituição de caminhões que está sendo adotado no México. “Lá os veículos viram sucata e servem de entrada para a compra de outro. Ações como esta também poderiam ser facilmente aplicadas no Brasil”, explica.Problemas de saúde relacionados às emissões excessivas também são alarmante. “Nós perdemos 1,5 ano de expectativa de vida devido a esse agravo à saúde. Os mais velhos e as crianças podem perder três anos”, lamenta o presidente do Setcepar. “A ingênua preocupação com o meio ambiente precisa se tornar séria e eficaz. A natureza agradece”, completa.fonte: Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Mudança Climática Ameaça Produção Mundial de Alimento

Mudança climática ameaça afetar produção agrícola


A rápida elevação nas temperaturas mundiais poderá levar vantagem sobre os esforços dos agricultores em manter a produção, dizem especialistas que pedem verbas para desenvolver novas culturas e congelar as linhagens resistentes ao calor desenvolvidas ao longo dos séculos passados.Um estudo da Stanford University a ser publicado na sexta-feira (19) estima que os períodos de cultivo africanos para os alimentos básicos do continente - milho, painço e sorgo - serão mais quentes em nove de cada dez anos até 2050.Os produtores podem fazer adaptações mudando os tempos de cultivo ou usando variedades novas, mas o ritmo da mudança exigirá uma ajuda extra, conclui o estudo na revista Global Environmental Change."Para a maioria dos produtores da África, o aquecimento rapidamente tomará conta do clima, não apenas para além da variação da experiência pessoal deles, mas também para além da experiência de outros produtores de seus países", afirmou o estudo, cujos autores são de Stanford e do Global Trust Diversity Trust.Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia revisaram recentemente os impactos da mudança climática.A Casa Branca publicou nesta semana um relatório prevendo que ondas de calor, enchentes, secas e pestes danificarão as plantações e concluiu, por exemplo, que a produção de amoras poderá se tornar impraticável na área central da Costa Leste até 2050.A Grã-Bretanha disse na quinta-feira que serão "inevitáveis" verões 2 graus Celsius mais quentes no sul da Inglaterra até a década de 2040 e citou uma pesquisa com produtores indicando que metade deles já sofre os efeitos.A comissão executiva da União Europeia indicou em abril uma pesquisa mostrando efeitos positivos para os próximos 30 anos - por exemplo, invernos mais amenos - mas efeitos negativos cada vez maiores com o passar do tempo."A magnitude das mudanças climáticas pode exceder a capacidade de adaptação de muitos produtores", disse ela.O desenvolvimento de safras mais resistentes, por exemplo, envolve uma década ou mais de culturas ou de desenvolvimento de variedades novas, até que elas cheguem às mãos dos agricultores.

A terra recebe o maior nivel emissão de CO2 dos últimos tempos

Terra tem maior nível de CO2 em 2,1 milhões de anos


Os níveis de dióxido de carbono (CO2) no mundo são os mais altos dos últimos 2,1 milhões de anos, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira (18) pela revista Science.A pesquisa que, segundo seus autores, fornece novos dados sobre os ciclos de temperaturas na terra, descarta a teoria que afirmava que a queda nos níveis de CO2 na atmosfera tinha causado as eras glaciais.O estudo confirma, no entanto, que esses maiores níveis do gás coincidiram com intervalos de temperaturas mais altas no planeta.Segundo os cientistas do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia, em Nova York, os níveis de CO2 estiveram em uma média de somente 280 partes por milhão.Atualmente esses níveis são de 385 partes por milhão, ou seja, 38% mais alto.A equipe liderada por Bärbel Hönisch, geoquímica do observatório, reconstruiu os níveis de CO2 através da análise de plánctons do fundo do Oceano Atlântico, da costa da África.Com a medição da proporção de isótopos, os cientistas puderam calcular quanto CO2 havia no ar quando o pláncton ainda estava vivo.Esse método permitiu melhores registros que os conseguidos através da análise das camadas de gelo polar, de somente 800 mil anos, segundo o estudo.O planeta sofreu mudanças cíclicas de temperaturas durante milhões de anos, mas, há 850 mil anos, os ciclos de glaciação foram mais prolongados e intensos, uma mudança que muitos cientistas atribuíam à queda nos níveis de CO2.No entanto, os cientistas de Lamont-Doherty indicaram que os níveis de CO2 durante essa transição foram semelhantes e é pouco provável que tenham ocasionado a mudança."Este estudo indica que o CO2 não foi o principal desencadeante, embora nossos dados sugiram que os gases estufa e o clima global estejam vinculados", de acordo com o relatório.Fonte: Estadão Online

Ex-Ministra Marina Silva Recebe Prêmio Internacional

Ex- ministra Marina Silva recebe prêmio internacional pela defesa do meio ambiente


Ao receber o prêmio internacional “Sofia 2009”, nesta quarta-feira, em Oslo, capital da Noruega, em reconhecimento à sua atuação na defesa do meio ambiente, a senadora Marina Silva (PT-AC) afirmou que está mais do que na hora de o Brasil defender, na conferência das partes das Nações Unidas, no final deste ano, em Copenhague, o estabelecimento de uma meta global de redução de emissões de carbono na atmosfera para 2020, 2030 e 2050, bem como o limite de emissões globais ao longo do século.- O Brasil precisa usar sua credibilidade internacional para ajudar os demais países a saírem da inércia e estabelecer uma nova dinâmica no processo de negociação dos compromissos da Convenção de Mudanças do Clima - destacou.A definição de uma meta global de emissões, segundo disse a senadora em seu discurso, não implica em definir imediatamente o grau de responsabilidade de cada país para cumprir a meta. Isso deverá ser discutido nos anos seguintes, tomando-se em conta o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, prevista na convenção de mudanças climáticas.Mas a não definição de uma meta global de reduções, segundo Marina Silva, coloca, sobretudo, o futuro de dezenas de nações pobres nas mãos de grandes emissores globais que, sem limites, levarão o planeta a um caminho de aumento de temperatura superior a dois graus Celsius, média anual que não pode ser ultrapassada.- É preciso empreender um esforço descomunal para descarbonizar as economias do mundo até o final do século - assinalou a senadora.Marina Silva disse que compartilhava uma preocupação a partir dos informes científicos que alertam para a iminência da maior da catástrofe ambiental que a humanidade já viveu e que requer uma atitude forte, rápida e responsável da parte de todos, governos, empresas e sociedade.- Para tanto, segundo as últimas avaliações científicas, será necessário reduzir as emissões mundiais em, no mínimo, 80% em relação aos níveis de 1990 até meados do século.No caso do Brasil, não criar mecanismos para garantir limites de emissões globais é colocar suas florestas, seus regimes de chuvas, sua agricultura e sua economia sob forte risco, segundo Marina Silva. A senadora destacou em Oslo que, de acordo com estimativas, cerca de 50% das emissões brasileiras são oriundas de desmatamento. Portanto, a meta de redução do desmatamento em 80% até 2020, em sua avaliação, é uma significativa contribuição para redução das emissões globais. “Mas esse esforço pode ser anulado se o mesmo comprometimento não for assumido também pelos demais países emergentes” alertou.- Não tenho duvidas de que estamos diante de um desafio sem precedente da história da humanidade, de um desafio civilizatório, uma espécie de esquina ética, que requer de nós escolhas certas e no tempo certo, pois delas dependem a continuidade das condições que favorecem a vida no planeta terra” disse a senadora antes de encerrar seu discurso.Marina Silva recebeu o prêmio, no valor de US$ 100 mil, das mãos do ministro do Meio Ambiente norueguês, Erik Solheim. No ato, também esteve presente, a presidente da Fundação Sophie, Nina Drange. A fundação foi criada em 1997 e desde esse ano entrega o prêmio, criado pelo escritor norueguês Jostein Gaarder, autor do best seller "O Mundo de Sofia".Fonte: Terra MagazineLink: http://terramagazine.terra.com.br

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O sergipano Silvio Romero é considerado o pai do folclore brasileiro

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero o pai do floclore

Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero o pai do floclore brasileiro é um sergipano natural de (Vila do Lagarto, Sergipe, 21 de abril de 185118 de junho de 1914) foi um crítico literário, ensaista, poeta, filósofo, professor e político brasileiro
O folclore brasileiro é considerado um dos mais ricos do mundo e foi formado ao longo dos anos pelos índios, brancos e negros. É tão importante que tem até um dia especialmente dedicado a ele: 22 de agosto. Devido à grande extensão do Brasil, temos muitas lendas nacionais, com algumas diferenças de região para região, e outras aparecem apenas em alguns estados e cidades. Entre essas crenças o que mais chama a atenção são os personagens míticos: bichos, monstros, seres malignos, que algumas pessoas juram que já viram, enquanto outras acreditam que é pura imaginação. Sílvio Romero foi o primeiro grande organizador do estudo do folclore brasileiro
Biografia
Sílvio Romero cursou a Faculdade de Direito do Recife, entre 1868 e 1873. Na década de 1870 colaborou, como crítico literário, em vários periódicos pernambucanos e cariocas.
Em 1875, foi eleito deputado provincial por Estância, em Sergipe. Seu primeiro livro de poesia, Cantos do fim do século, foi publicado em 1878. Em 1879 mudou-se para o Rio de Janeiro, tendo lecionado Filosofia no Colégio Pedro II entre 1881 e 1910.
Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreve O elemento popular na literatura do Brasil e Cantos populares do Brasil, tendo realizado para este, em 1883, uma viagem para Lisboa a fim de publicizá-lo. Em 1891 produziu artigos sobre ensino para o jornal carioca Diário de Notícias, dirigido por Rui Barbosa. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por Benjamim Constant.
Foi um dos primeiros pensadores a se interessar por Antônio Conselheiro, o qual via como missionário vulgar que agregara em torno de si fanáticos depredadores. Seu amigo Euclides da Cunha, tendo sido enviado para Canudos, foi responsável pelo esclarecimento dos fatos ainda nebulosos para muitos intelectuais da época.
Entre 1900 e 1902 foi deputado federal pelo Partido Republicano, trabalhando na comissão encarregada de rever o Código Civil na função de relator-geral.
Entre 1911 e 1912 residiu em Juiz de Fora, participando da vida intelectual da cidade, publicando poemas e outros escritos nos jornais locais, prefaciando livros, ministrando aulas no ensino superior e proferindo discursos.
Sua poesia vincula-se à terceira geração do Romantismo, influenciada pela obra de Victor Hugo.
Obras
Poesia
Cantos do fim do século, 1878
Cantos populares do Brasil, 1883
Últimos harpejos, 1883
Uma esperteza, 1887
Parnaso Sergipano, 1889
Folclore brasileiro, 1897
[Outros
· A filosofia no Brasil, ensaio, 1878
· Interpretação filosófica dos fatos históricos, tese, 1880
· Introdução à história da literatura brasileira, 1882
· O naturalismo em literatura, 1882
· Ensaios de crítica parlamentar, 1883
· Estudos de literatura contemporânea, 1885
· Estudos sobre a poesia popular do Brasil, 1888
· Etnografia brasileira, 1888
· História da literatura brasileira (2 volumes), 1888
· A filosofia e o ensino secundário, 1889
· A história do Brasil ensinada pela biografia de seus heróis, didático, 1890
· Os novos partido políticos no Brasil e o grupo positivista entre eles, 1892
· Parlamentarismo e presidencialismo na República: Cartas ao conselheiro Rui Barbosa, 1893
· Ensaio de Filosofia do Direito, 1895
· Machado de Assis, 1897
· Novos estudos de literatura contemporânea, 1898
· Ensaios de sociologia e literatura, 1901
· Martins Pena, 1901
· Parnaso sergipano (2 volumes — 1500-1900 e 1899-1904), 1904
· Evolução do lirismo brasileiro, 1905
· Evolução da literatura brasileira, 1905
· Compêndio de história da literatura brasileira (em colaboração com João Ribeiro), 1906
· Discurso recebendo Euclides da Cunha na ABL, 1907
· Zeverissimações ineptas da crítica, 1909
· Da crítica e sua exata definição, 1909
· Provocações e debates, 1910
· Quadro sintético da evolução dos gêneros na literatura brasileira, 1911
Sílvio Romero foi um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Letras, tendo ocupado a cadeira 17.

Brincadeiras de crianças

Brincadeiras Infantis
Por todo o País são inúmeras as brincadeiras apreciadas palas crianças, elas demonstram as características sociáveis , onde procuram outras crianças com o intuito de se divertir, resta salientar que na maiorias das brincadeiras,há restrições quanto as regras estabelecidas pelas próprias crianças , ou seja em algumas brincadeiras apenas os meninos podem brincar com meninos, e em outras apenas as meninas podem brincar com meninas.As características da expressividade e senso lúdico das crianças são bastante trabalhadas nestas brincadeiras.O que mais é valorizado é a participação da criança que quer brincar, entre as diversas brincadeiras estão:
Bola de Gudes
Pipas,Papagaios,Araias,Periquitos
Pião
Boca de Forno
Ciranda ou Cantigas de Roda
Amarelinha
Esconde - Esconde
Corrida de cavalo de pau
Peteca
Bola de sabão
Cadê o grilo
Jogo de futebol
Perna de pau

Sobre o folclore

O que é Folclore?
A formação Artística divide-se em duas correntes a Erudita: de Caráter acadêmico, são as Artes Plásticas Propriamente ditas: Pintura,Escultura, Arquitetura ,Teatro , Musica e Dança . E manifestações que expressão elementos artísticos sem influência acadêmica,são tradições culturais transmitidas na grande maioria das vezes de forma oral , é o Popular: manifestações folclóricas como: Danças, Musicas, Religião, Festas, Brincadeiras infantis , Típicas, superstições, lendas, mitos dentre outras. O Folclore é : O conjunto de manifestações de caráter popular de um povo, ou seja é o conjunto de elementos artísticos feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter de tradicional destas representações, sempre transmitidas de uma geração para outra através da prática(os pais ensinam aos filhos, que desde pequeninos já praticam). O folclore varia bastante de um Pais para o outro, e até mesmo dentro de um Estado é bastante variável,pois as diferenças entre as regiões são muito grandes.No caso do Brasil o folclore foi resultado da união da Cultura a partir da miscigenação de três povos (Europeu, Africano, Ameríndio ). O que resultou é que em muitas regiões brasileiras o folclore é muito diferente, pois devido as influências de cada um destes povos formadores do Brasil, algumas regiões apresentam uma maior tendência a uma origem mais detalhada, por exemplo, no Nordeste na zona Litorânea as presenças das influências indígenas, Portuguesas e negra são que quase igualadas, já mais para para o Sertão a presença da Cultura negra não é muito marcante como no litoral . Lembrando que as manifestações folclóricas brasileiras, na sua grande maioria são manifestações de caráter de um povo mestiço, ou seja sofrem influência de diversas raças,mas apresenta características próprias e que também a grande maioria são manifestações completas em caráter artístico pois possuem elementos do Teatro, Dança, Musica e Artes Plásticas.O termo Folk-Lore foi empregado pela primeira vez em 22 de agosto de 1846. Donde fica agosto consagrado ao Folclore. Cultura, antropologicamente, é tudo aquilo que o homem faz, material e não materialmente, excluídas as necessidades fisiológicas. Também de difícil conceituação é a palavra povo. Aqui deve ser tomado como todos os participantes de uma comunidade. Folk-Lore, por ser formado de termos de duas línguas diferentes, leva a equívocos. Folk quer dizer povo; lore, o saber, o conhecimento, o costume. Pode-se afirmar: Folclore é o saber vulgar do povo. Não transmitido através de escolas e nem de livros e sim por imitação ou por força de tanto ver e ouvir. Para ser determinado como Fato inteiramente folclórico:a) ser transmitido oralmente, de boca em boca, e não por meios eletromecânicos, como rádio, disco e livro.b) ser social, praticado por muitos e não por uma só pessoa.c) ser espontâneo, livre. Quando o professor dá um provérbio para ser analisado sintaticamente pelos alunos, aí não há o fato folclórico. já quando dito pelo mesmo professor ou pelos anos, espontaneamente, para explicar ou justificar um fato, nesse caso há o fato folclórico.d) ser anônimo, não se conhece o autor de superstição,de uma dança popular, de um provérbio ou adivinhas.

Adivinhações

Adivinhas
São perguntas de caráter enigmático onde a resposta parece difícil de ser descoberta.As advinhas compreendem a adivinhação propriamente dita, pergunta enigmática e charada.Veja alguns exemplos :
Do tamanho de uma bolota enche a casa até a porta?(resposta: a luz)
A meia noite acorda um francês ,Sabe da hora não sabe do mês.Têm esporas sem ser cavaleiro, cava no chão e não e não acha dinheiro?(resposta : galo)
No mato fica falando, em casa fica calado?(resposta: machado)
O que é ,o que é? cai de pé e corre deitado?(resposta: chuva)
O que é , o que é? quanto mais cresce menos se vê?(resposta: escuridão)

Superstição popular

Superstição ou Crendices
São explicações sem caráter científico comprovado fatos e acontecimentos naturais.Veja alguns exemplos:
Coceira na Mão : Se a palma da mão esquerda coçar, é sinal de que vem vindo dinheiro. Mas se a palma da mão direita é que estiver coçando, uma visita desconhecida está para aparecer. Orelha Quente : Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém está falando mal de você. Nesses casos, vá dizendo os nomes dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque, morda o dedo mínimo da mão esquerda: o sujeito irá morder a própria língua.Gato Preto : Na Idade Média, acreditavam-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais. Por isso, a tradição diz que cruzar com um gato preto é azar na certa. Espelho Quebrado : A superstição prega que serão sete anos de má sorte. Ficar se admirando num espelho quebrado é ainda pior - significa quebrar a própria alma. Ninguém deve se olhar também num espelho à luz de velas. Não permita ainda que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo que você.Guarda-Chuva : Dentro de casa, o guarda-chuva deve ficar sempre fechadinho. Segundo uma tradição oriental, abri-lo dentro de casa traz infortúnios e problemas de saúde aos familiares.Aranhas: Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.Verrugas:Segundo a superstição popular o que faz nascer verrugas é apontar para estrelas, ou deixar pingar o sangue de uma verruga na pele.Brinde: Se a pessoa estiver bebendo alguma bebida alcoólica, não brinde com alguém cujo copo contenha uma bebida sem álcool. Vocês estarão se arriscando, nesse tin-tim, a ter seus desejos invertidos.Sexo do bebê: Existem algumas crendices para tentar adivinhar. 1.Pedir à futura mamãe que mostre a mão é uma delas. Se ela a estender com a palma para baixo, será menino. Se a palma estiver para cima, nascerá uma menina.2. Existe também a linguagem do ventre. Se for pontudo e saliente, é sinal de que um menino está para chegar. Arredondado e crescendo para os lados será menina.

Simpatias para curar

Simpatias Medicinais
A palavra ‘simpatia’ vem do grego = “sentir juntos o mesmo”. Parte fundamental da medicina popular, as simpatias vem de tempos remotos. Esta prática parece ter vindo do antigo Egito.E aqui no Brasil já estava muito ligada nos rituais de cura dos Índios. A própria palavra simpatia já sugere um coisa que não se explica. Na medicina popular, as simpatias servem para curar verrugas, hemorróidas, asma, epilepsia, soluço, para o cabelo crescer, para não secar o leite materno, na hora do parto e para sair a placenta entre outros. Muitas vezes aparecem em conjunto com remédios e rezas. Há simpatias de prevenção: por ex., para fechar o corpo. A simpatia revela uma diferença entre a terapia puramente intelectual e outra pelo curador que conhece a doença por experiência própria e que peleja com o sofrimento dos outros. O amuleto é uma espécie de simpatia. Embora a simpatia não se explique, o funcionamento da simpatia supõe alguma relação íntima entre homens, animais, plantas e planetas. A intuição desta profunda união não leva em conta as leis de causa-fim. Por ex.: para secar o leite materno a mulher põe ao pescoço um cordão de talos da mamona. Fazendo uma simpatia, as pessoas buscam na ação a concretização de um desejo de curar-se ,veja algumas Simpatias de caráter medicinal:.

Para curar Gagueira: 1.Beber água da campainha do altar. Esperam que o som desembaraçado da campainha que faz todos levantar e ajoelhar na igreja, passe para a criança.2. Assustar a pessoa,para que com o susto ela perca a gagueira.

Hemorróidas :Existem orações e simpatias para tratá-las, como sentar-se no couro do bicho preguiça. Usam banhar com erva-de-bicho. Colocam o pó da pele torrada da moela de galinha(MG).

Malária:Para afastar , proteger-se da doença, a pessoa leva na cabeça um feixe de gravetos até uma encruzilhada. Lá prepara uma trempe( que é feita com Três pedras, dispostas em triângulo, em que se assenta a panela, ao fogo) coloca os gravetos e diz três vezes: Malária, fica aí que eu vou buscar fogo pra fazer café para nós. Depois afasta-se sem olhar para trás, que a Malária ficará presa entre os gravetos.

Febre, dor de dente e hérnia:Bater um prego numa árvore para livrar da doença, já existia na Europa antiga pré cristã e perdura até hoje.

Diminuir o umbigo grande da criança:A mãe deve bater um prego novo em um cupinzeiro. Na medida que o prego some pela ação do cupim, o umbigo vai diminuindo.

Para mau olhado Ao tomar o desjejum no ultimo gole de café ou chá, diga : “este dia será um bom dia”.Ponha na carteira um pequeno galho de arruda.Cada vez que abrir a carteira sinta o cheiro da arruda.Ao sair para uma reunião, para a rua, para o Banco ou para casa diga sempre:“hoje está sendo um bom dia” ou “hoje foi um bom dia”.O mau olhado fugirá de você junto com todas as coisa nefastas.

Enjôo de Gravidez
Para a mulher não sofrer enjôos , ela deve soltar uma baforada na nuca do marido quando ele estiver dormindo , pois assim ela transmite os enjôos para ele durante todo o período de gravidez

Para deixar de roncarAntes da pessoa que ronca deitar fazê-la tomar um gole de água, e ponha seus sapatos e chinelos embaixo da cama virados para embaixo. Repetir até a pessoa deixar de roncar.

Para curar terçol1.Apanhar a aliança de ouro esfregá-la até ficar quente e passar no terçol três vezes. O terçol desaparecerá. 2.Pegar três grãos de feijão preto passar no terçol e jogá-los para trás sem olhar. O terçol cairá também.

Para o bebê dormir bem Apanhe três dentes de alho, três galhinhos de arruda, amarre num fio de linha e pendure no quarto da criança. Pegue uma maça madura e deixe num prato de louça. Tudo deve ficar longe da criança e o quarto deve ser arejado. Três dias e a criança terá um sono tranqüilo. Sempre que houver necessidade retorne a simpatia.

Para perder a barriga De manhã ao levantar, antes de iniciar a jornada, encoste a barriga na parede da sala ou cozinha, por três vezes e diga : vai embora barriga. À noite antes de dormir faça o mesmo. Faça esta simpatia por quinze dias. Não se sabe porquê mas funciona. Agora se não der certo com você é melhor um exercício abdominal.

Caipora e curupira

Caipora
Histórico: A lenda da Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente desde os Indígenas, é deles que surgiu este mito.Segundo muitas tribos,principalmente as do Tronco Lingüístico Tupi-Guarani, a Caipora era um Deus que possuía como função e dom o Controle e Guarda das Florestas,e tudo que existia nela.Com o contato com outras civilizações não - indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua interpretação,passando a ser vista como uma criatura maligna.Com o passar dos tempos muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes com pessoas no interior de matas,o local onde a caipora habita.Características: As características variam, segundo as pessoas que já viram a Caipora, a impressão que se tem dela pode variar dependendo se a Caipora quer perturbar ou ajudar a pessoa:1.Muitas pessoas afirma que a Caipora é um menino moreno , parecido com um indiozinho,olhos e cabelos vermelhos,possui os pés virados para trás.Outras pessoas dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo,já outras pessoas o descreve igual aos modelos anteriores mais apenas um olho.2.A Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão, para isso apenas fala para que o bicho ressuscite.3.Por ser muito veloz as vezes as pessoas apenas vê o Caipora em alta velocidade, assemelhando - se a uma rajada de vento no mato.4.Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo,um Cachimbo

Curupira
Segundo a Lenda o Curupira é um Deus muito parecido com a caipora,com funções e domínios idênticos, ou seja as matas.O que difere é que o Curupira sempre se apresenta montado no seu Caititu(Porco selvagem),possui uma lança, arco e flechas , não possui os pés voltados para trás,utiliza para ressuscitar os bichos mortos sem seu consentimento sua lança, seu arco, ordem verbal e através do contato do focinho do Caititu.

Floclore Diabinho na garrafa

Diabinho da Garrafa
Também conhecido como Famaliá, Cramulhão,Capeta da Garrafa, entre outros nomes,este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo,este pacto consiste na maioria das vezes de uma troca, a pessoa pede riqueza em troca dá a alma ao diabo.Após feito o pacto a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de 15cm à aproximadamente 20cm, más não se trata de um simples ovo de galinha, e sim um ovo especial,fecundado pelo próprio diabo.CARACTERÍSTICAS: Segundo muitos o Diabinho da Garrafa tem as seguintes características:
1.Nasce de um ovo(em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo),noutras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de codorna.2.Para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma , e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada ,00:00h meia noite ,com o ovo debaixo do braço esquerdo,após passar o horário retorna para casa e deita-se na cama.No fim de 40 dias aproximadamente , o ovo é chocado e nascerá o diabinho.3. Com o diabinho , a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha, bem fechado, com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno.

Bicho homem

Bicho - Homem
Características: suas características são as seguintes:1. Muito Grande, muito forte,bastante feroz.2. Com um olho só bem no meio da desta.3. Têm apenas um pé, que forma no chão uma pegada redonda.4.Tem dedos e unhas muito grandes.5.É capaz de derrubar a murros e unhadas uma montanha, beber rios e transportar florestas.6. Vive escondido em locais de muitas serras e vales. E é devorador de homens.

Saci Pererê

Saci Pererê
O mito do Saci é um dos mais difundidos no Brasil, segundo muitos autores, o Saci seria uma Divindade de origem Indígena (dos primeiros índios a manterem contato com os Portugueses, portanto do Tronco Lingüístico Tupi-Guarani), na função desta divindade era o controle, sabedoria e manuseios de tudo que estava relacionado as plantas Medicinais, como Guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chás,concentrados e outros medicamentos feitos a partir de plantas.Como suas qualidades eram as da Farmacopéia , também era atribuída a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.CARACTERÍSTICAS:1.Não se tem muito conhecimento sobre a origem da atual aparência do Saci, sabe-se que é representado como sendo um negrinho de uma perna só ,com uma carapuça vermelha,que fuma um cachimbo .2.Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem.3.A maneira para espantar o Saci é chamando-o pelo seu nome.

Negro dágua

Negro d'água
Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas , principalmente na Região Centro Oeste do Brasil,muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já ter o visto.Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras pessoas que estão em algum rio.Não se há evidências de como surgiu esta Lenda,o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas a barco,etc.CARACTERÍSTICAS Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte, com um anfíbio Apresenta nadadeiras como de um anfíbio,corpo coberto de escamas mistas com pele.