sábado, 6 de junho de 2009

informações sobre a água em capela sergipe

INTRODUÇÃO
Estado de Sergipe está localizado na região Nordeste do Brasil e abrange uma
superfície de cerca de 22.000km2, sendo parcialmente incluído no denominado
Polígono das Secas, que apresenta um regime pluviométrico marcado por
extrema irregularidade de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cenário, a
escassez de água constitui um forte entrave ao desenvolvimento socioeconômico e, até mesmo,
à subsistência da população. A ocorrência cíclica das secas e seus efeitos catastróficos são por
demais conhecidos e remontam aos primórdios da história do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regiões, através de
uma gestão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Entretanto, a carência
de estudos específicos e de abrangência regional, fundamentais para a avaliação da ocorrência
e da potencialidade desses recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo,
inviabilizando uma gestão eficiente.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto
emergencial, como é o caso das secas, merece atenção a utilização das fontes de
abastecimento de água subterrânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no
suprimento hídrico da população e dos rebanhos. E um fato preocupante que se observa é a
grande quantidade de captações de água subterrânea no semi-árido, principalmente em rochas
cristalinas, desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta, em muitos casos
passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Essa realidade justifica a execução desse programa, que tem como objetivo básico o
cadastramento e o levantamento, em cada município do estado, da situação atual de todas as
captações existentes, o que dará subsídio e orientação técnica às comunidades, gestores
municipais e órgãos governamentais na tomada de decisões, para o planejamento, execução e
gestão dos programas emergenciais de perfuração e recuperação de poços.
2. METODOLOGIA
Definido o planejamento inicial do projeto, sua implementação tornou-se realidade a partir
de uma reunião na Superintendência de Recursos Hídricos do Estado de Sergipe, com
representantes da SRH e da CPRM, no final do mês de setembro de 2001. No mês seguinte,
iniciou-se a seleção e o treinamento da equipe executora, composta de 14 técnicos da CPRM e
um grupo contratado de 10 recenseadores, em sua maioria formada de estudantes de nível
superior dos cursos de Geologia e Geografia.
Considerando a necessidade de implantação do recenseamento em todo o Estado de
Sergipe, exceto o município de Aracaju, e o tempo como fator limitante na execução do
levantamento, adotou-se a estratégia de subdividir o estado em 3 regiões aproximadamente
equidimensionais. Cada região foi coberta por uma equipe coordenada por 2 técnicos da CPRM,
com 5 recenseadores. O tempo gasto para a conclusão dos trabalhos de campo foi de
aproximadamente 45 dias, tendo sido levantadas praticamente todas as fontes de água
subterrânea do estado.
O
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DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO DE CAPELA
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2
O trabalho contemplou o cadastramento dos poços, fontes naturais, escolas, postos de
saúde, sistemas públicos de abastecimento e das barragens superficiais e subterrâneas, com
determinação das coordenadas geográficas pelo uso do Global Position System (GPS). No caso
específico dos poços e fontes naturais, foram obtidas, também, informações pertinentes aos
dados hidrológicos, caracterização do poço, instalações e a situação da captação, dados
operacionais, qualidade da água, uso da água e os aspectos ambientais.
Os dados coletados foram repassados diariamente ao escritório da CPRM em Fortaleza,
para a montagem de um banco de dados, após rigorosa triagem das informações levantadas.
Esses dados, devidamente consistidos e tratados, possibilitaram a elaboração de um mapa de
pontos d’água, de cada um dos municípios que compõem o Estado de Sergipe, cujas
informações são complementadas por esta nota explicativa, visando um fácil manuseio e
compreensão acessível a diferentes usuários.
Como base cartográfica do município, foi utilizado o mapa municipal do IBGE (Censo
2000), elaborado a partir das cartas topográficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000. Esses
mapas foram escanerizados, vetorizados através do programa MapScam e georreferenciados
no ArcView, recebendo os dados referentes aos poços e fontes naturais contidos no banco
de dados. Os trabalhos de arte final e impressão dos mapas foram realizados com o aplicativo
CorelDraw. A base estadual com os limites municipais foi cedida pelo IBGE em meio digital e
repassada à CPRM pela SEPLANTEC.
Em alguns mapas municipais verificou-se que alguns poços cadastrados em um
determinado município estão fora dos seus limites. Esses casos ocorrem devido à imprecisão
nos traçados dos contornos municipais, seja pela pequena escala do mapa fonte utilizado no
banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes na cartografia estadual, ou
ainda, a informações incorretas prestadas aos recenseadores.
Além desses produtos impressos, todas as informações coligidas estão disponíveis em
meio digital, através de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualização.
3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
3.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSO
O município de Capela está localizado na região nordeste do Estado de Sergipe,
limitando-se a norte com o município de Aquidabã, a oeste com Siriri, Nossa Senhora das Dores
e Cumbe, a sul com Rosário do Catete e a leste com Muribeca e Japaratuba. A área municipal
ocupa 431,9km2, inseridos nas folhas SC-24-Z-B-IV (Aracaju), SC-24-Z-B-V (Japaratuba) e SC-
24-Z-B-I (Gracho Cardoso), escala 1:100.000, editadas pelo MINTER/SUDENE em 1973/74. Os
limites do município, podem ser observados no Mapa Rodoviário do Estado de Sergipe, escala
1:400.000 (DER-SE, 2001). A sede municipal tem uma altitude de 120 metros e coordenadas
geográficas de 10°30'37" de latitude sul e 37°03'16" de longitude oeste.
O acesso a partir de Aracaju, é feito pelas rodovias pavimentadas BR-101 e SE-422 num
percurso total de 67km (Figura 1).
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Figura 1 – Mapa de acesso rodoviário
3.2 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
Os dados socioeconômicos relativos ao município, foram obtidos a partir de publicações
recentes do Governo do Estado de Sergipe (SERGIPE.SEPLANTEC/SUPES, 1997/2000).
O município foi criado pelo Decreto Provincial de 19.12.1835 e a Lei Provincial no 331 de
28.12.1888.
Possui uma população total de 26.296 habitantes, sendo 15.913 na zona urbana e
10.383 na zona rural, com uma densidade demográfica de 60,88hab/km2.
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A infra-estrutura de serviços pode ser considerada como bastante razoável, já que dispõe
de 2 agências bancárias (Banco do Brasil S.A. e BANESE), 1 agência postal e 2 postos dos
correios, empresas de transporte rodoviário urbano e interurbano, campo de pouso não
pavimentado, 2 hotéis, estações repetidoras de televisão, terminais telefônicos com DDD, DDI e
celular e energia elétrica distribuída pela Empresa Energética de Sergipe – ENERGIPE, com
linhas de transmissão de 13,8KV na zona rural.
O abastecimento de água da sede municipal é de responsabilidade da Companhia de
Saneamento de Sergipe – DESO, através captação do rio Lagartixa. As vilas e povoados
abastecidas com água, utilizam como fonte poços artesianos, mantidos pela prefeitura. O
sistema atende 5.410 estabelecimentos, sendo 4.097 residenciais, 148 comerciais, 44 do poder
público e 1.121 da zona rural. O esgotamento sanitário é feito em fossas sépticas e comuns,
enquanto o lixo urbano é transportado em caçamba e depositado em lixeira a céu aberto.
As receitas do município provêem, principalmente, das atividades ligadas a agricultura,
pecuária e avicultura. A agricultura tem como principal produto a cana de açúcar, seguido da
laranja, mandioca e manga. Os principais efetivos dos rebanhos são os bovinos, destacados
numericamente em relação aos eqüinos, ovinos e suínos. Os galináceos são os principais
produtos da avicultura. No período de 1980 a 1991, a indústria e o comércio apresentaram uma
redução de atividades, com reflexos negativos no nível de emprego da população.
O município conta com uma rede de 31 estabelecimentos de educação infantil, 45 de
educação fundamental e 2 de ensino médio, com um total de 9.154 alunos matriculados. A taxa
de alfabetização da população em 1991 era de 53,82%.
Na área de saúde, a população tem à sua disposição 1 hospital, 3 postos/centros e 6
estabelecimentos não especificados. Em 1990, o hospital dispunha de 55 leitos.
3.3 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS
O clima do município é do tipo megatérmico seco e sub-úmido, com temperatura média
no ano de 24,9oC, precipitação pluviométrica média anual de 1.372mm e período chuvoso de
março a agosto. O relevo é dissecado, predominando as formas de tabuleiros, colinas e cristas,
com aprofundamento da drenagem de muito fraca a fraca. Os solos são Podzólicos vermelho
amarelo equivalente Eutrófico, Latosol vermelho amarelo e Aluviais Eutróficos e Distróficos,
cobertos por uma vegetação de Capoeira, Caatinga, Mata e Cerrado
(SERGIPE.SEPLANTEC/SUPES, 1997/2000).
3.4 GEOLOGIA
Conforme pode ser visualizado na Figura 2, o contexto geológico do município é
diversificado, abrangendo Formações Superficiais Cenozóicas, Unidades Mesozóicas e
Paleozóicas da Bacia de Sergipe e Unidades Neoproterozóicas e Mesoproterozóicas da Faixa
de Dobramentos Sergipana.
Na porção centro-sul, predominam areias finas e grossas com níveis argilosos a
conglomeráticos, representativos do Grupo Barreiras.
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A leste afloram sedimentos dos grupos Sergipe (Formação Riachuelo), Coruripe
(formações Coqueiro Seco, Rio Pitanga, Barra de Itiúba e Penedo), Perucaba (formações
Serraria e Bananeiras), e o Grupo Igreja Nova (Formação Aracaré), representados por arenitos,
siltitos, folhelhos, calcários, calcarenitos, calcirruditos, dolomitos, conglomerados, brechas,
arcóseos, argilitos e calcários com silex associados..
Na porção centro-norte, predominam micaxistos granatíferos e corpos máficos/
ultramáficos do Grupo Macururé, tendo associado no extremo nordeste um corpo de granitóide
tipo Glória.
Figura 2 – Geologia simplificada do município
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4. RECURSOS HÍDRICOS
4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS
O município está inserido na bacia hidrográfica do rio Japaratuba. Constituem a
drenagem principal , além do rio Japaratuba, o rio Siriri.
4.2 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
4.2.1 DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS
No município de Capela pode-se distinguir quatro domínios hidrogeológicos:
Metasedimentos/Metavulcanitos, Cristalino, Formações Superficiais Cenozóicas e Bacias
Sedimentares (Figura 2), o primeiro ocupando aproximadamente 50% do território municipal.
Os Metasedimentos/Metavulcanitos tem comportamento de “aqüífero fissural”. Como
basicamente não existe uma porosidade primária nesse tipo de rocha, a ocorrência da água
subterrânea é condicionada por uma porosidade secundária representada por fraturas e fendas,
o que se traduz por reservatórios aleatórios, descontínuos e de pequena extensão. Dentro
deste contexto, em geral, as vazões produzidas por poços são pequenas e a água, em função
da falta de circulação, dos efeitos do clima semi-árido e do tipo de rocha, é, na maior parte das
vezes, salinizada. Essas condições definem um potencial hidrogeológico baixo para as rochas
cristalinas sem, no entanto, diminuir sua importância como alternativa de abastecimento nos
casos de pequenas comunidades ou como reserva estratégica em períodos prolongados de
estiagem.
O Cristalino tem comportamento de “aqüífero fissural”. Como basicamente não existe
uma porosidade primária nesse tipo de rocha, a ocorrência da água subterrânea é condicionada
por uma porosidade secundária representada por fraturas e fendas, o que se traduz por
reservatórios aleatórios, descontínuos e de pequena extensão. Dentro deste contexto, em geral,
as vazões produzidas por poços são pequenas e a água, em função da falta de circulação, dos
efeitos do clima semi-árido e do tipo de rocha, é, na maior parte das vezes, salinizada. Essas
condições definem um potencial hidrogeológico baixo para as rochas cristalinas sem, no
entanto, diminuir sua importância como alternativa de abastecimento nos casos de pequenas
comunidades ou como reserva estratégica em períodos prolongados de estiagem.
As Formações Superficiais Cenozóicas, são constituídas por pacotes de rochas
sedimentares que recobrem as rochas mais antigas das Bacias Sedimentares, da Faixa de
Dobramentos Sergipana e do Embasamento Gnáissico. Em termos hidrogeológicos, tem um
comportamento de “aqüífero granular”, caracterizado por possuir uma porosidade primária, e nos
terrenos arenosos uma elevada permeabilidade, o que lhe confere, no geral, excelentes
condições de armazenamento e fornecimento d’água. Na área do município este domínio está
representado pelo Grupo Barreiras e por aluviões e coluviões arenosos,que a depender da
espessura e da razão areia/argila das suas litologias, pode produzir vazões significativas. Em
grande parte dos casos, poços tubulares perfurados neste domínio, vão captar água do aqüífero
subjacente
As Bacias Sedimentares são constituídas por rochas sedimentares bastante
diversificadas, e representam os mais importantes reservatórios de água subterrânea, formando
o denominado aqüífero do tipo granular. Em termos hidrogeológicos, estas bacias tem alto
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potencial, em decorrência da grande espessura de sedimentos e da alta permeabilidade de suas
litologias, que permite a explotação de vazões significativas. Em regiões semi-áridas, a
perfuração de poços profundos nestas áreas, com expectativas de grandes vazões, pode ser a
alternativa para viabilizar o abastecimento de água das comunidades assentadas tanto no seu
interior quanto no seu entorno.
Figura 3 – Domínios hidrogeológicos do Estado de Sergipe e localização do município
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8
Poço Escavado
2%
Fonte Natural
2%
Poço Tubular
96%
Figura 4 – Domínios hidrogeológicos do município
4.2.2 DIAGNÓSTICO DOS POÇOS CADASTRADOS
O levantamento realizado no município de Capela, registrou a presença de 59 pontos de
água, sendo 57 poços tubulares, 1 poço escavado e 1 fonte natural. A Figura 5 mostra, em
percentagem, a situação.
Figura 5 – Tipos de pontos d’água cadastrados
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9
Público
14%
Particular
86%
Em Operação
30%
Não Instalado
11%
Abandonado
41%
Paralisado
18%
Como os poços tubulares representam a grande maioria dos pontos cadastrados, toda a
análise a seguir apresentada ficará restrita a essa categoria.
Quanto à propriedade do terreno onde se encontram os poços tubulares, 8 são públicos e
49 particulares (Figura 6).
Figura 6 – Natureza da propriedade dos terrenos com poços tubulares
A Figura 7 mostra, em percentagem, a situação dos poços tubulares na data do
cadastramento, quando foi observado que, 24 poços encontravam-se abandonados, 17 em
operação, 6 não instalados e 10 paralisados.
Figura 7 – Situação dos poços cadastrados
O registro da situação da captação indicou, na data da coleta da informação no campo,
4 situações diferenciadas. Poços em operação, paralisados, não instalados e abandonados. Os
poços em uso são aqueles que funcionavam normalmente. Os paralisados estavam sem
funcionar temporariamente devido a problemas relacionados a manutenção ou quebra de
equipamentros. Os não instalados representam aqueles poços que foram perfurados, tiveram
um resultado positivo, no entanto, ainda não foram equipados com sistemas de bombeamento e
distribuição. E, por fim, os abandonados representam os poços que não apresentam
possibilidades de produção de água. Geralmente esses últimos abrangem poços secos e
obstruídos.
A situação dessas obras na data do cadastramento, levando em conta seu caráter
público ou privado, é apresentada no Quadro 1. As Figuras 8 e 9 mostram, em percentagem,
essa situação.
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10
Em Operação
33%
Abandonado
43%
Não Instalado
10%
Paralisado
14%
Não Instalado
12%
Abandonado
38%
Em Operação
12%
Paralisado
38%
Fissural
40%
Granular
60%
Quadro 1 - Situação dos poços cadastrados
Natureza da Propriedade Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado
Particular 21 16 5 7
Pública 3 1 1 3
Figura 8 – Situação dos poços tubulares particulares
Figura 9 – Situação dos poços tubulares públicos
Quanto à distribuição dos poços tubulares, em relação aos domínios hidrogeológicos de
superfície, verificou-se que 34 poços estão localizados sobre aqüífero do tipo granular, enquanto
que 23, estão sobre aqüífero do tipo fissural (Figura 10).
Figura 10 – Distribuição dos poços tubulares quanto ao domínio
hidrogeológico de superfície
Relacionando os dados acima com a situação do poço tubular na data do cadastramento,
pode-se verificar que: para o aqüífero tipo granular, 24% dos poços estão em operação, 18%
paralisados, 12% não instalados e 46% abandonados (Quadro 2 e Figura 11); para o aqüífero
tipo fissural, 39% estão em operação, 17% paralisados, 9% não instalados e 35% abandonados
(Quadro 2 e Figura 12);
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Estado de Sergipe
11
Não Instalado
12%
Paralisado
18%
Abandonado
46%
Em Operação
24%
Não Instalado
9%
Paralisado
17%
Abandonado
35%
Em Operação
39%
Comunitário
35%
Particular
65%
Quadro 2 - Situação dos poços cadastrados em relação aos domínios
hidrogeológicos de superfície
Aqüífero Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado
Granular 16 8 4 6
Fissural 8 9 10 4
Figura 11 – Situação dos poços cadastrados em aqüífero tipo granular
Figura 12 – Situação dos poços cadastrados em aqüífero tipo fissural
Quanto à finalidade do abastecimento, 20 poços tubulares são destinados ao
abastecimento comunitário e 37 ao uso particular (Figura 13).
Figura 13 – Finalidade do abastecimento
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12
Sem Informação
29%
Animal
2%
Doméstico Primário
38%
Uso Multiplo
31%
0
5
10
15
Em Operação 6 3
Paralisados e/ou Não
Instalados
13 1
Particular Público
Em relação à finalidade do uso, 42 poços são destinados ao abastecimento múltiplo, 1 ao
doméstico primário, e em 14 poços não se obteve informação (Figura 14).
Figura 14 – Finalidade do uso da água
A Figura 15, mostra a relação entre os poços tubulares atualmente em operação, e os
poços passíveis de entrarem em funcionamento (paralisados e/ou não instalados).
Para os poços tubulares particulares, verifica-se que 6 estão em uso, enquanto que 13,
encontram-se paralisados ou não instalados, mas passíveis de entrarem em funcionamento.
Com relação aos poços tubulares públicos, 1 poço encontra-se paralisado ou não instalado e,
conseqüentemente, pode ser aproveitado, enquanto que 3 poços estão sendo utilizados.
Figura 15. – Poços em uso e poços paralisados e/ou não instalados
4.2.3 ASPECTOS QUALITATIVOS
Do ponto de vista qualitativo, foram considerados para classificação das águas, os
seguintes intervalos de STD (Sólidos Totais Dissolvidos):
0 a 500mg/l - água doce
501 a 1.500mg/l - água salobra
> 1.501mg/l - água salgada
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As Figuras 16 e 17 ilustra a classificação das águas do município, correspondente a
poços tubulares, considerando as seguintes situações: em operação, não instalados e
paralisados. Deve-se ressaltar que só foram analisados os poços onde foi possível realizar
coleta de água.
Figura 16 – Qualidade das águas subterrâneas nos aqüíferos tipo fissural
Os resultados obtidos para os poços tubulares em aqüíferos do tipo fissural mostraram o
seguinte (Figura 16):
• O conjunto dos poços tubulares em operação, mostra predominância de água doce (4
poços);
• No grupo dos poços passíveis de entrar em funcionamento (paralisados + não
instalados) 3 poços , suas água foram classificada como doce.
Figura 17 – Qualidade das águas subterrâneas nos aqüíferos tipo granular
0
2
4
6
Em Operação 4 3
Não Instalados 2
Paralisados 1
Doce Salobra Salgada
0
2
4
6
8
Em Operação 6 1
Não Instalados 3 3
Paralisados
Doce Salobra Salgada
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Os resultados obtidos para os poços tubulares em aqüíferos do tipo granular mostraram
o seguinte (Figura 17):
• O conjunto dos poços tubulares em operação, mostra predominância de água doce (6
poços);
• No grupo dos poços passíveis de entrar em funcionamento (paralisados + não
instalados) 6 poços foram amostrado, sendo que em 3 suas águas foram classificada
como doce e 3 como salobra.
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A análise dos dados referentes ao cadastramento de poços executado no município
permitiu estabelecer as seguintes conclusões:
• A situação atual dos poços existentes no município é a seguinte:
Paralisados
Natureza da Propriedade Em Operação
Definitivamente Passíveis de Funcionamento
Poços Públicos 13% 38% 49%
Poços Particulares 33% 43% 13%
• Levando-se em conta os percentuais de poços tubulares paralisados passíveis de
entrar em funcionamento (49% dos poços públicos e 13% dos poços particulares),
pode-se prever um expressivo aumento da oferta de água no município, com ações de
recuperação.
Com base nas conclusões acima estabelecidas pode-se tecer as seguintes
recomendações:
• Os poços desativados e não instalados deveriam entrar em programas de
recuperação e instalação de poços, para aumentar a oferta de água da região;
• Poços paralisados em virtude de média salinidade deveriam ser analisados com
detalhe (vazão, análise físico-química, no de famílias atendidas pelo poço, etc.) para
verificação da viabilidade da instalação de equipamentos de dessalinização;
• Todos os poços deveriam sofrer manutenção periódica para assegurar o seu
funcionamento, principalmente em tempos de estiagens prolongadas;
• Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriológico, devem ser
implantadas em todos os poços medidas de proteção sanitária: cercado, tampa e laje
de proteção;
• Não foram abordados aspectos quantitativos da água em virtude de ausência de
valores referenciais das vazões das formações geológicas, do caráter impreciso das
informações coletadas junto aos moradores/usuários e da carência de perfis
geológicos dos poços perfurados, não tendo sido realizados poços de pesquisa ou
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testes de bombeamento, por fugir aos objetivos desse levantamento, sendo
recomendados esses estudos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. [Mapas Base
dos municípios do Estado de Sergipe]. [Sergipe,2001]. 72 Mapas. Escalas variadas. Inédito.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE . [Mapa do
Estado de Sergipe com limites municipais]. [Sergipe,2001]. 1 CD. Autocad. Convênio
IBGE/SEPLANTEC. Inédito.
SANTOS, R. A. dos; MARTINS, A. A.; NEVES, J. P.; LEAL R.A.(Orgs.) Geologia e Recursos
Minerais do Estado de Sergipe. Texto Explicativo do Mapa Geológico do Estado de Sergipe.
Brasília: CPRM, 1998. 156 p. il. Mapa color., escala 1:250.000. Convênio CPRM – CODISE.
SERGIPE.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM–DER. Mapa Rodoviário. Sergipe,
2001. Mapa color., escala 1:400.000.
SERGIPE.SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIASEPLANTEC.
SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS E PESQUISAS-SUPES. Perfis Municipais:
Aracaju, 1997. 75v.
SERGIPE.SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E DA CIÊNCIA E TECNOLOGIASEPLANTEC.
SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS E PESQUISAS-SUPES. Informes
Municipais: Aracaju, 2000. 75v.
CAPELA
Nr. Ponto Cod Poço Localidade Coordenadas Tipo do Ponto Situação Equip. de
Bombeamento
Finalidade Abastecimento Prof.
(m)
Vazão
(L/h)
Salinidade
N E
Projeto Cadastro da Infra-Estrutura Hídrica do Nordeste
Estado do Sergipe
CAPSE0002 AA208 BOA VISTA 103327 370334 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 60 DOCE
CAPSE0003 AA209 FAZENDA JUNCO NOVO 103345 370223 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR DOCE
CAPSE0005 AA211 FAZENDA MURTA 103214 365839 POÇO TUBULAR PARALISADA BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 61 2500
CAPSE0006 AA212 FAZENDA SANTA TEREZA 103256 365814 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR SALOBRA
CAPSE0007 AA213 TERRA DURA 103503 365950 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO COMPRESSOR USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 57 1810 DOCE
CAPSE0008 AA214 VILA MIRANDA 103515 370143 POÇO TUBULAR PARALISADA CATAVENTO PARTICULAR 40 689
CAPSE0009 AA215 CANTA GALO 103154 370049 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 60 251
CAPSE0010 AA216 FAZENDA EXPERIMENTAL PIRAN 102917 370216 POÇO TUBULAR PARALISADA BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 58 1494 DOCE
CAPSE0011 AA217 FAZENDA PALMEIRA 102855 370155 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 40 4000 DOCE
CAPSE0012 AA218 FAZENDA VASSOURAS 102958 365910 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR
CAPSE0013 AA219 FAZENDA VASSOURAS 103005 365917 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR
CAPSE0014 AA220 FAZENDA VASSOURAS 103002 365845 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 5000
CAPSE0015 AA221 CERÂMICA 2 IRMÃOS 102823 365707 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 95
CAPSE0016 AA222 PIRUNGA 102821 365704 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 121
CAPSE0017 AA223 PIRUNGA 102843 365659 POÇO TUBULAR ABANDONADA COMUNITÁRIO 5000
CAPSE0018 AA224 QUIXABA (CAMPO) 102541 365813 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 113
CAPSE0019 AA225 QUIXABA 102631 365847 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO
CAPSE0020 AA226 CHACARA BARRETO 102904 370225 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 66 786 DOCE
CAPSE0021 AA227 CUMINHO 102922 370451 POÇO TUBULAR ABANDONADA COMUNITÁRIO 46 500
CAPSE0022 AA228 FAZENDA OLINDA 103106 370016 POÇO TUBULAR ABANDONADA DOMÉSTICO PRIMÁRIO PARTICULAR 54 1600
CAPSE0023 AA229 PAU D'ARCO 102025 370041 POÇO TUBULAR ABANDONADA CATAVENTO USO MÚLTIPLO PARTICULAR 60 858
CAPSE0024 AA230 CANGALEIXO 101946 370008 POÇO TUBULAR PARALISADA CATAVENTO USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 60 1626
CAPSE0025 AA231 FAZENDA QUEM DERA 102147 370126 POÇO TUBULAR ABANDONADA BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 9600 DOCE
CAPSE0026 AA232 FAZENDA QUEM DERA 102026 370128 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 45 5500 DOCE
CAPSE0027 AA233 FAZENDA QUEM DERA 102029 370128 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR
CAPSE0028 AA234 FAZENDA BOA FÉ 102044 370247 POÇO TUBULAR PARALISADA CATAVENTO USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 65 3000
CAPSE0029 AA235 FAZENDA BOA FÉ 102045 370255 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 63 2000 DOCE
CAPSE0030 AA236 TERRA VERMELHA 102047 370322 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 54 3500 DOCE
CAPELA
Nr. Ponto Cod Poço Localidade Coordenadas Tipo do Ponto Situação Equip. de
Bombeamento
Finalidade Abastecimento Prof.
(m)
Vazão
(L/h)
Salinidade
N E
Projeto Cadastro da Infra-Estrutura Hídrica do Nordeste
Estado do Sergipe
CAPSE0031 AA237 CRUZ DO CONGO 102229 370313 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO DOCE
CAPSE0032 AA238 BARRACAS 102506 370236 POÇO TUBULAR ABANDONADA COMUNITÁRIO 60 137
CAPSE0033 AA239 FAZENDA BOA VISTA 102707 370804 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 63 DOCE
CAPSE0034 AA240 BAO VISTA 102727 370805 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO DOCE
CAPSE0035 AA721 PEDRAS 102853 370530 POÇO TUBULAR PARALISADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO DOCE
CAPSE0036 AA722 PEDRAS 102853 370530 POÇO TUBULAR PARALISADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO DOCE
CAPSE0037 AA723 PEDRAS 102908 370531 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 42
CAPSE0038 AA724 RESENDE 102818 370252 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 60 2750 DOCE
CAPSE0039 AA725 FAZENDA LAVAGEM 102724 370337 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO PARTICULAR
CAPSE0040 AA726 FAZENDA CACHOEIRA 102557 370312 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 42 7000 SALOBRA
CAPSE0041 AA727 LAGOA DO MELO 102435 370421 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 60 187
CAPSE0042 AA728 FAZENDA BELA VISTA 102408 370430 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 60 1000
CAPSE0043 AA729 FAZENDA OITERO 102345 370421 POÇO TUBULAR PARALISADA BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 46 2000
CAPSE0044 AA730 FAZENDA MANUELA 102325 370439 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 47 1100
CAPSE0045 AA731 OITERO 102313 370437 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 60 1106
CAPSE0046 AA732 FAZENDA SÃO DOMINGOS 102243 370440 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA SUBMERSA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 72 1300 SALOBRA
CAPSE0047 AA733 ANGÁS 102246 370601 POÇO TUBULAR PARALISADA CATAVENTO USO MÚLTIPLO PARTICULAR 66 176
CAPSE0048 AA734 FAZENDA BOA SORTE 102350 370527 POÇO TUBULAR PARALISADA BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 80 1500
CAPSE0049 AA735 TAPULO 102602 370522 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO COMUNITÁRIO 60 DOCE
CAPSE0050 AA736 BOA VISTA 103333 370334 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR DOCE
CAPSE0051 AA737 TABOCA 103541 370142 POÇO TUBULAR ABANDONADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 60
CAPSE0052 AA738 FAZENDA COQUEIRO 103443 370029 POÇO TUBULAR NÃO INSTALADA USO MÚLTIPLO PARTICULAR DOCE
CAPSE0053 AA739 FAZENDA CONQUEIROS 103440 370025 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR
CAPSE0054 AA740 FAZENDA TABOCAL 102704 370421 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 500 SALOBRA
CAPSE0055 AA741 FAZENDA NOVO HORIZONTE 102314 370419 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR DOCE
CAPSE0056 AA742 FAZENDA CRUZ DO CONGO 102219 370349 POÇO TUBULAR EM OPERAÇÃO BOMBA INJETORA USO MÚLTIPLO PARTICULAR 38,5 1015 DOCE
CAPSE0057 AA744 CERAMICA SANTO ANTÔNIO 102823 365707 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 77
CAPSE0058 AA745 FAZENDA JUNCO NOVO 103345 370222 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR 38 1500
CAPELA
Nr. Ponto Cod Poço Localidade Coordenadas Tipo do Ponto Situação Equip. de
Bombeamento
Finalidade Abastecimento Prof.
(m)
Vazão
(L/h)
Salinidade
N E
Projeto Cadastro da Infra-Estrutura Hídrica do Nordeste
Estado do Sergipe
CAPSE0059 AA746 FAZENDA JUNCO NOVO 103345 370223 POÇO TUBULAR ABANDONADA PARTICULAR
SE-206
SE-306
SE-306
BR-101
CAPELA
A Q U I D
A B Ã
M U R I B E C A
J A P A R A T U B A
C A R M Ó P O L I S
R O S Á R I O D O C A T E T E
S I R I R I
C U M B E
S E R O D S A D A R O H N E S A S S O N
Cumbé
Araticum
Taquari
Terra Dura
Tira-Chapéu
Junco
Cuminho
Lavagem
Tabocal
Cachoeira
Contapor
Papagaio
Angor
Taquara Malhada
Brejo Pau D´Arco
Tapera
Murici
Saúde
Piranga
Boa Vista
São José
Barracas
Miranda
Aç. do Cumbé
Rio
Riachão
Rio
Cancela
Rch.
Pinto
Rch.
do
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Rch.
Rch.
Taquara
áurraM
Rch.
Olho
D´Agua
Rio
Japaratuba
RIO
Japaratuba
Rio
Lagartixa
MUNICÍPIO DE CAPELA
700
700
705
705
710
710
715
715
720
720
725
725
730km
730
8820 8820km
8825 8825
8830 8830
8835 8835
8840 8840
8845 8845
8850 8850
8855 8855
8860 8860
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AA208
A
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AA212
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AA218
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0
AA223
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AA237
AA238
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AA240
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AA732
AA733
AA734
AA735
AA736
AA737
AA738
AA739
AA740
AA741
AA742
AA313
AA314
AA315
# AA222 # AA221
AA744
AA745 # AA209
AA746
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©
1 0 1 2km
Poço tubular em operação
CONVENÇÕES HIDROLÓGICAS
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Poço tubular abandonado
Poço tubular não instalado
Poço tubular paralisado
Índice numérico correspondente ao identificador do ponto no Banco de Dados
Exemplo:
Vila, sede distrital
Sede do município
Outras localidades
Limite intermunicipal
Ferrovia
Lagoa, açude ou barragem
Estrada secundária
Estrada principal
Rio
LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Como base cartográfica do município, foi utilizado o mapa municipal do
IBGE (Censo 2000), elaborado a partir das cartas topográficas da
SUDENE e DSG - escala 1:100.000, 1973. Esses mapas foram
escanerizados e vetorizados através do programa CorelDraw e
georeferenciados no ArcView, onde foram lançados os dados referentes
aos poços e fontes naturais contidos no banco de dados.
Desenho da base planimétrica, tratamento de dados e processamento
digital a cargo do Centro de Informática e Geoprocessamento da
Residência de Fortaleza, com editoração na Superintendência Regional
de Salvador.
Levantamento e diagnóstico dos pontos d’água realizados pelas
equipes técnicas das unidades regionais da CPRM de Salvador, Recife
e Fortaleza, no período de outubro a novembro de 2001.
O Projeto Cadastro da Infra-estrutura Hídrica do Nordeste - Estado
de Sergipe foi executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, sob
a coordenação da Divisão de Hidrogeologia e Exploração - DIHEXP,
do Departamento de Hidrologia - DEHID. Esse levantamento teve o
apoio do Governo do Estado de Sergipe, através da Superintendência
de Recursos Hídricos - SRH, da Secretaria de Estado do Planejamento
e da Ciência e Tecnologia.
MUNICÍPIO20 D02E BOQUIM
Origem da quilometragem - Equador e MC 39º W Gr.
Acrescidas as constantes de 10.000 km e 500 km, respectivamente.
Datum Horizontal: Córrego Alegre - MG
Datum Vertical: Marégrafo de Imbituba - SC
ESCALA
MAPA DE PONTOS D’ÁGUA
MAPA DE PONTOS D’ÁGUA
MUNICÍPIO DE CAPELA
BA426 BA426
N
420 370
-20
-80
ESTADO DE SERGIPE
Trabalhando em todo o Brasil
SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS

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