domingo, 30 de novembro de 2008

Sobre a personagem histórica Carlota Joaquina

CAPÍTULO VI
A RAINHA DONA CARLOTA
A simples menção deste nome traz à imaginação um cortejo de caprichos dissolutos e de intrigas políticas. Um dos maiores, senão o maior estorvo da vida de Dom João VI foi certamente a rainha que os interesses dinásticos, então mais identificados com os políticos, lhe tinham dado por esposa e que não só lhe enodoou o nome, como pela sua irrequieta ambição aumentou quanto pôde as complicações da monarquia portuguesa, fazendo de tempo a tempo andar numa roda-viva a diplomacia daquela época. A razão está em que Dona Carlota Joaquina nunca se resignou a ser aquilo para que nascera — uma princesa consorte. Sentia em si sobeja virilidade para ser ela o Rei.
A natureza de fato enganou-se fazendo com tal alma desta filha dos Bourbons uma mulher, ou antes, lhe foi o fado supinamente inclemente, reduzindo-a à inação e à impotência quando a dotara para querer e dominar, ver e resolver por si, para ser uma Isabel da Inglaterra ou uma Catarina da Rússia. Por uma triste ironia, no entanto, nem sequer lhe foi dado mandar na sua casa, onde todos tinham mais voz do que ela, em cujo espírito primavam num grau notável os predicados que se conveio denominar masculinos: a energia, a atividade, a vontade.
Os traços varonis e grosseiros do seu rosto, o seu género de preocupações, o seu próprio impudor, denotam que em Dona Carlota havia apenas de feminino o invólucro. A alma poderia chamar-se masculina, não tanto pelo desejo imoderado de poder e pelo cinismo, quanto pela pertinácia em alcançar seus fins e pela dureza. Os filhos herdaram-lhe a vida, o excesso de vigor animal, que ela nunca conseguiu, porém, inocular no marido, pacífico e comodista. Tampouco logrou impor-lhe sua orientação política ou alistá-lo até o fim no serviço das suas pretensões soberanas. Para que se exercesse eficazmente a sua influência doméstica precisaria ser secundada pela beleza física que de todo lhe faltava, ou por maneiras brandas e sinceramente carinhosas que eram avessas ao seu temperamento buliçoso e desbragada educação.
É incontestável que a própria aparência não lhe dava entrada autorizada no belo sexo. A estatura era muito baixa, disforme a figura, irregulares as feições, ainda afeiadas pela exuberância capilar da face, em volta da boca de lábios finos. A fisionomia era contudo expressiva, lendo-se-lhe nos olhos rasgados e negros a vivacidade e a decisão, assim como no queixo pontudo a malícia e a perfídia. Não menos originais do que os traços eram alguns dos seus hábitos: se saía, por exemplo, a cavalo, escanchava-se sobre o animal. Sua linguagem soía ser mais do que livre: era por vezes obscena, e muitos dos seus atos ressentiam-se de uma extrema vulgaridade. Conta Presas168 que um dia, tendo-se Dom Miguel encharcado com a água de um alguidar, a rainha não teve mão em si e, descalçando o sapato, aplicou ao Infante endiabrado a correção de que se teria lembrado qualquer regateira de mercado. Que não valeu de muito a correção, provam-no as contínuas travessuras, que ficaram proverbiais, do futuro rei legítimo, o qual nos verdes anos, passados em São Cristóvão, se divertia em beliscar as irmãs e atirar com dois canhõezinhos, presente do almirante inglês, sobre os visitantes do Palácio.
O traço convencionalmente feminino de Dona Carlota era o amor das jóias e vestidos, o fraco pelo luxo. Nela não havia meiguices de mulher: apenas acessos de volúpia em que prostituía o tálamo e a coroa. Também o marido, em quem entretanto não escasseavam nobres sentimentos, não sofria quanto a isso do mal de uma sensibilidade em extremo delicada. Segundo o familiar Presas, era ele "más zeloso de su autoridad que de su augusta esposa". E razão lhe assistia porque esta procurou, durante o reinado, substituí-lo no mando, legal ou ilegalmente. Quando compreendeu que nada alcançaria em Portugal, por ser princesa estrangeira £ para mais espanhola, conquanto pessoalmente simpatizada, voltou suas vistas, à mercê das circunstâncias, para a Espanha e depois para a América Espanhola, volvendo-as por fim de novo para o Reino, que ela fez estrebuchar em convulsões políticas, servindo-se como agente da reação do Infante Dom Miguel, seu filho predileto e dócil instrumento.
Três anos antes da ida para o Brasil, em 1805, chegara a ambição de Dona Carlota Joaquina a tomar corpo na mais vil conspiração contra o regente. Certos incómodos do príncipe tinham-lhe trazido vertigens e mal-estar, segundo explica o autor de Histoire de Jean VI, e juntando-se a impressões morais depressoras, bem compreensíveis em quem se via colocado entre uma mãe alucinada e uma mulher impudica, aumentaram o seu natural retraimento. Não quis mais caçar nem sequer montar a cavalo e votou-se a uma existência perfeitamente sedentária. Trocou Queluz por Mafra, onde os frades o encheram de atenções, mas ainda aí enfastiando-se do cantochão e das comeizanas, mudou-se para o Alentejo, indo habitar o solar da família em Vila Viçosa, levantado em meio de charnecas desoladas e povoado de tristes visões, que sorriam umas e outras ao seu espírito atribulado.
Espalharam então perversamente que estava doido como Dona Maria I, que a hipocondria de que sofria não era senão a primeira fase da terrível enfermidade, e parte da nobreza, a mais apegada às ideias antigas e a mais impaciente de organizar uma oligarquia em proveito próprio, pensou em destituir Dom João e confiar a regência à princesa do Brasil, a qual soubera fazer-se estimada não só da aristocracia como da plebe. O segredo da conspiração transpirou todavia. O príncipe, que havia melhorado com os ares secos e quentes de Vila Viçosa, teve um assomo de vigor, filho do instinto da conservação, e regressou subitamente para Lisboa onde, guiado por Vila Verde, que foi o salvador da situação, desterrou alguns dos fidalgos traidores e demitiu um lote de empregados, afirmando sua autoridade minada e cortando o vôo à consorte.
Tais acontecimentos não eram contudo de natureza a curá-lo da melancolia, que antes se agravou com o ocorrido, tornando-o desconfiado até da família. Todo o ano de 1806 residiu Dom João no palácio de Mafra, que ocupa uma ala do imenso convento, distraindo os pesares com assistir aos ofícios na capela, formosa nos seus mármores esculpidos, e dar passeios na tapada, soberba na sua rústica simplicidade. Mesmo em 1807, raramente vinha de Queluz a Bemposta: foi mister a mudança para o Rio de Janeiro, para lhe restituir o génio satisfeito e fazer reaparecer sua fina bonomia.
Desde aqueles sucessos separara-se, porém, completamente de Dona Carlota Joaquina, com quem vivia num estado de crónica desavença desde 1793, três anos passados do casamento, durando a rutura até a morte em que pese às expressões de exagerada ternura — queridinho do meu coração e outras de igual jaez — com que a impudente persistia em mimosear o marido nas suas interesseiras epístolas.169
Neste caso era pura hipocrisia, mas não se pode duvidar que ela possuísse um coração acessível ao afeto. Foi mesmo mãe extremosa, sendo sua filha favorita a Infanta Dona Ana Maria, mais tarde duquesa de Loulé. Quis também com exaltação e vaidade ao filho Dom Miguel, vendo-se nele moralmente reproduzida, por ele compreendida e por intermédio dele vingada. O interessante é que, com suas faltas, ambos foram personagens populares. O povo gosta sempre dos que lhe falam à imaginação pela alacridade física ou pelo desassombro loquaz: tem por isso um fraco pelos atletas e pelos tribunos.
Também, ao que nos revela a correspondência de Dona Carlota, não havia protetora mais desvelada. Constantemente importunando os ministros, pedia, rogava, suplicava, impunha favores para os seus afilhados, com estes constituindo uma roda sua dedicada que, mestre consumada na arte das intrigas, sabia perfeitamente quanto poderia vir a ser-lhe útil para quaisquer desígnios. Com esses amigos era generosa na medida da sua antes magra dotação de princesa herdeira, a qual rendia nas suas mãos porque não lhe faltava ao mesmo tempo o talento do cálculo e da economia. Ainda assim não lograva evitar ter que empenhar sua palavra, que nestes assuntos pecuniários valia entretanto menos do que noutros, sendo quase nulo o seu crédito, mesmo porque carecia de muito dinheiro para sustentar sua categoria de soberana de fato e promover seus projetos diplomáticos.
No próprio modo de submeter-se a essas privações relativas, dava contudo mostras de dignidade porque esta era espontânea, derivava do seu caráter orgulhoso e imperioso, com faces de verdadeira rainha. Não cedia uma polegada dos seus direitos; não tolerava um menoscabo da sua posição; não deixava uma só vez de insistir pelas distinções a que tinha jus; não perdoava o mínimo desrespeito. Não raro deu a sua intransigência nesta matéria origem a questões que enchem páginas dos livros de registro da velha secretaria de estrangeiros e até tiveram repercussão nas colunas do Times, não duvidando o embaixador Palmela responder sob pseudónimo aos comunicados desfavoráveis ali inseridos.
Era, por exemplo, entre os nacionais usança, à qual não ousariam esquivar-se, desmontarem das suas cavalgaduras ou apearem-se das suas carruagens para saudar, de chapéu na mão e dorso curvado, quando não para se ajoelhar, na passagem de pessoa da família real que andasse tomando ar de carro ou a cavalo. Os estrangeiros achavam em demasia servil o ato completo de respeito como se costumava praticar, julgando demonstração bastante o descobrirem-se marcadamente; mas os cadetes que rodeavam o augusto passeante se açulados — como era o caso com Dona Carlota, muito ciosa das suas atribuições e prerrogativas — pretendiam coagi-los a imitarem os nacionais. Nesse afã nem as imunidades oficiais respeitavam, obrigando à força, ou pelo menos sob ameaças, representantes diplomáticos e comandantes de vasos de guerra a aquiescerem com o hábito tradicional.
Nem todos esses ministros e oficiais tiveram o expediente do ministro americano Sumter, o qual, com o espírito prático da sua raça, forneceu neste assunto o melhor modelo. Insultado um dia pelo motivo aludido, em vez de recorrer a reclamações tediosas que consumiam tempo e só davam em resultado leves castigos para os delinquentes, na melhor hipótese, de ser concedida reparação, armou-se Sumter de um par de pistolas e, noutra ocasião em que foi provocado, forçou os cadetes a recuarem sob pena de fazer fogo sobre eles. Nova e peremptória ordem de agressão da rainha Dona Carlota, invariavelmente animosa tanto quanto orgulhosa, não conseguiu insuflar coragem nos guardas, e o fato teve por último efeito levar o rei, sempre conciliador, a ordenar que se não exigissem mais, de estrangeiro algum, maiores provas de deferência para com a família real portuguesa do que aquelas que estivessem efeitos a testemunhar ao seu próprio soberano.170
Na correspondência de Maler encontra-se frequentemente referência à insolência da escolta de cavalaria e dos lacaios a cavalo que acompanhavam as pessoas reais. O incidente Sumter acha-se relatado exatamente como o narra o cônsul Henderson — esse incidente aliás correu mundo — e com ele outros muitos da mesma espécie. Assim parece que nem mesmo lord Strangford, apesar do seu caráter de ministro da corte aliada e da consideração pessoal de que gozava, logrou escapar a graves sensaborias de semelhante natureza. Chega o encarregado de negócios francês a contar, citando para confirmação a informação do seu colega britânico e a notoriedade da ocorrência, que aquele altivo lord em 1814 recebeu em plena estrada algumas chicotadas vibradas pelo estribeiro de uma das princesas por não querer se conformar com a ridícula tradição.171
No mesmo mês de outubro em que Maler oficiava, a 26, fora o secretário da Holanda, Cromelin, publicamente ameaçado e maltratado pelos fâmulos do príncipe real, e "depois de ouvir os insultos mais porcos, apesar de ter declarado o seu nome e sua categoria, compelido a descer do cavalo". Lamentando tão obsoletas pretensões, o coronel Maler não culpa expressamente, no seu respeito de velho cortesão, a rainha Dona Carlota dessas cenas "tão pouco consentâneas à dignidade, aos sentimentos e à civilização mesmo de uma corte europeia"; mas tem pressa de ajuntar, em abono do rei, "que o seu séquito pessoal, composto de elementos idênticos, nunca praticara, de conhecimento dele, quaisquer violências para com os estrangeiros" — os quais, segundo escreve o comerciante Gen-drin,172 saudavam sempre o mais afetuosamente e até estrepitosamente o popular monarca.
Por vezes iam bem longe aquelas violências, justificando que o representante francês, escrevendo para seu governo, denominasse o Brasil ce triste pays. A esposa do ministro americano Sumter — née de Lage, informa Maler — porventura em covarde desforço do ato de seu esposo, foi agredida a pedradas, que a feriram bastante, ao passar no seu coche por uma rua muito frequentada, sem que se realizasse prisão alguma. De outra feita, o comodoro Bowles, chefe da estação naval inglesa no Rio da Prata e Mar do Sul, foi posto abaixo às pranchadas do cavalo que montava por ter querido, em companhia do encarregado de negócios do seu país, evitar o encontro do coche da rainha.
Tendo sido apresentada queixa formal ao ministro Thomaz António e havendo-se o comodoro retirado para bordo da nau capitânia — fragata La Créole — aguardando satisfação, mandou Dom João VI que os dois cadetes, autores do ultraje, juntamente com um soldado da escolta, fossem a bordo oferecer suas desculpas perante o estado-maior reunido, seguindo-se a esta reparação formal um jantar de reconciliação dado pelo oficial inglês.173
O pobre rei por modos diversos tinha que sofrer dos desatinos da consorte a qual, nas palavras do residente Luccock,174 levava demasiado longe — to a disgusting extent, a um ponto revoltante — o seu ressentimento, tornando-o afinal pouco temido (little regarded) mercê do próprio excesso, que não poderia desafogar-se por um crime em cada dia e tinha de refugiar-se em crises de histeria.
À histeria de Dona Carlota deve-se porventura atribuir a epilepsia do príncipe real, à qual se encontram várias referências na correspondência oficial do coronel Maler. A primeira vez em que se faz aí menção da enfermidade do herdeiro da coroa é por ocasião da conhecida revista na Praia Grande das tropas que partiam para a expedição platina.175 O beija-mão. efetuado em seguida na tenda de campanha erguida para o desfilar, prolongou-se até depois das quatro da tarde, "mas foi muito desagradavelmente interrompido por um acidente epiléptico que fez cair sem sentidos S.A.R. o príncipe herdeiro, sendo infelizmente já a sexta vez que ele experimenta esses cruéis ataques que o privam de todo conhecimento. Transportaram-no para a casa mais próxima, que era a residência de marechal-general lord Beresford, a fim de melhor poderem acudir-lhe. S.M. e a real família foram logo visitar S.A. e às seis horas foi possível levá-lo de carro para seus próprios aposentos.
O casamento de Dom Pedro com Dona Leopoldina quase não se realizou por tal motivo, entre outros mais. Reproduzindo o boato corrente
em Lisboa do adiamento, pela corte de Viena, do enlace projetado, o cônsul-geral Lesseps atribui a demora e o rompimento do compromisso, no dizer de uma pessoa em relações diretas com o Rio de Janeiro e que lhe merecia confiança, às informações transmitidas para a Europa por um emissário confidencial daquela corte.176 "Um médico alemão, de viagem pelo Brasil e particularmente encarregado pelo imperador da Áustria de transmitir-lhe pormenores sobre o príncipe, tão desfavoráveis notícias apresentou da sua saúde, da sua moralidade e dos seus hábitos que S. M. imediatamente procurou os meios de impedir, apesar de já decidida, uma união tão pouco conveniente, cujo resultado seria o sacrifício de uma interessante princesa. A exatidão destas informações sobre o herdeiro da coroa é confirmada pelas de todas as pessoas que tiveram ensejo de frequentar a corte do Rio de Janeiro."
Um dos mais indiscretos nas suas expansões, mesmo em desabono de Dom João VI, foi o duque de Luxemburgo durante sua estada e depois do seu regresso do Rio. Delas se fez eco o embaixador austríaco em Paris, barão de Vincent, por cujo intermédio subiram até a arquiduquesa, chegando mais tarde ao conhecimento da família real portuguesa, que o embaixador francês a descrevia com as cores mais ingratas, insistindo sobretudo em que era Dom Pedro inteiramente falto de todos os princípios de educação. Maler, ao dar conta dessas intrigas de corte, observa que o rei com sua habitual circunspecção que atingia a dissimulação, jamais lhe dera a perceber nada disso, não obstante tratá-lo com muita confiança.
O trato com Dona Carlota Joaquina tanto podia ser em extremo agradável como altamente desagradável, segundo lhe caía em simpatia ou desfavor a pessoa com quem tratava. Assim o general barão de Thuyll, ministro russo chegado a 13 de setembro de 1819 no três mastros Agamenon e, segundo Maler, pessoa muito delicada mandada a desfazer a má-impressão causada pelo proceder do embaixador Balk-Poleff, teve que se mudar de uma casa que tomara perto de uma das residências de Dona Carlota e em que gastara 40.000 francos para mobiliá-la e arranjar o jardim, por não mais suportar os desacatos da criadagem e da soldadesca da rainha, apesar de se haver queixado sem azedume, antes confidencialmente e com todo o espírito conciliador compatível com a sua dignidade ofendida. Na forma do costume, a rainha, em vez de abrandar, acirrava seus dependentes.
É força porém crer que Dona Carlota era capaz de exibir qualidades de sedução, decerto mais intelectual que física, visto ser tão desgraciosa. Viva, espirituosa, enredadora, faceira, quando queria, até ultrapassar a decência, mas sabendo também afetar pudores e dignidade de mulher, o fato é que conseguiu que vários homens de merecimento jungissem num momento dado os próprios interesses aos seus, e que outros se prestassem a servi-la com zelo e dedicação. Dos três maiores ministros de Dom João VI, Linhares nunca lhe mereceu as boas graças e tinha a propriedade de enfastiá-la: chamava-o também el torbelino por estar sempre em movimento, atendendo a uma multidão de negócios, e só em última extremidade lhe pedia qualquer obséquio.
Sobre Barca no entanto escrevia ela a Thomaz António depois de falecido aquele: "E sempre lhe quero dizer que Eu não sou capaz de pedir cousas que não se me devão; e que se a minha consciência fora de manga larga, que no tempo de Araújo (apesar de ser como era), que Eu estaria a estas horas com a minha casa n’outra figura, e com uma Mesada de 200 ou 300$000 cruzados como as rainhas D. Marianna d’Áustria e D. Mariana Victória tinham fora a sua casa, porém eu não quis sem ter todas as clarezas: mas ele teimou muitas vezes comigo que dissesse o quanto era, e que bastava a Minha palavra, que não precisava mais nada."177
Podia ser que Barca prometesse mais do que tencionava cumprir: estaria isso na sua natureza, a darmos crédito ao duque de Luxemburgo, o qual escrevia para Paris ter encontrado o ministro muito coulant na questão da restituição da Guiana, aparentemente porém, pois adquirira a certeza de que em conselho ele opinava num sentido inteiramente oposto. É contudo preciso não perder de vista que o embaixador da França andou todo o tempo irritado com o pouco êxito da sua missão. Maler por seu lado, que faz os mesmos conceitos sobre a doblez diplomática de Barca, nem tinha especial simpatia pelo homem, suspeito aos seus olhos de reacionário de ideias nimiamente liberais, nem podia se reconciliar com a guerra de Montevideu, de que lançava toda a responsabilidade sobre esse estadista, o qual teria voltado ao poder, após seus anos de ostracismo, "devorado de ambição, querendo à fina força fazer falar de si na Europa".
Na opinião de Maler, só aquele político familiarizado ou talvez corrompido pelas ideias revolucionárias haveria sido capaz de ir até o ponto de tirar partido da santa união de duas augustas princesas178 para melhor embalar e adormecer o rei da Espanha. O encarregado de negócios da França achava de resto que, nesse negócio da ocupação da Banda Oriental, tinha o conde Barca burlado toda a gente. "Se possível fosse reverenciar o talento de enganar, não seria lícito nessa época recusar um tributo de admiração à arte com que o conde da Barca conseguiu durante dois meses consecutivos separar o rei do seu digno amigo Aguiar, o soberano do seu ministro de confiança, e ao mesmo tempo ludibriar (donner le change) ambos."179
Acrescenta o representante francês que o "virtuoso e íntegro" marquês de Aguiar levantara os maiores obstáculos aos desígnios imperialistas do seu colega Araújo, com quem vivera até aí na melhor inteligência particular e oficial, morrendo inconsolável de os não ter podido frustrar. "Fui testemunha de que os seus últimos momentos foram perturbados pelos tristes olhares que ele lançava sobre essa guerra já iniciada e de que ele não lograva perceber nem o fito nem os motivos verdadeiros." A reflexão pode fazer honra ao caráter, mas não à sagacidade de Aguiar.
Os casamentos espanhóis — força é reconhecer — também não pecavam da outra parte pela extrema candidez. Os seus negociadores foram agentes do governo da Restauração — o general Vigodet e o padre Cirilo — e a ideia oculta de Madri foi sem dúvida a de captar a cooperação portuguesa para a pacificação pela força da América Espanhola. Dom João aproveitou-se habilmente da oportunidade para colocar duas filhas do bando, que era numeroso, engodando a benevolência espanhola com essa nova ligação de família e mandando entretanto, na realização dum projeto maduro, que tanto tinha sido de Linhares como podia agora ser de Barca, tomar posse definitiva da Banda Oriental, onde o caudilho Artigas estava campeando e exercendo grande prestígio sobre a multidão, solicitada pelos ideais divergentes da emancipação política e da lealdade colonial.
De Palmela é sabido que se não contentou com servir inteligentemente as ordens do governo do Rio na missão que dos anos de 1809 a 1812 o reteve em Espanha, acreditado perante a Junta Central de Sevilha e depois perante as Cortes Constitucionais de Cadiz. Era essa missão, pode dizer-se toda no interesse de Dona Carlota Joaquina, pois que o jovem diplomata levava como instruções obter a abrogação da lei sálica, o consequente reconhecimento dos direitos eventuais da princesa do Brasil ao trono da Espanha e, finalmente, a aceitação da mesma princesa como regente durante a crise da ocupação francesa e o cativeiro em Valençay do rei Fernando VII e do infante Dom Carlos. Palmela foi mais longe do que isso, sendo dos primeiros que devanearam para a sua soberana um futuro imperial, verdade é que compartilhada tão alta posição pelo marido que ela tinha em horror.
Não era isto exatamente o que Dona Carlota pretendia. A grande ambição da sua vida foi governar, porém governar ela só, sem peias e sem participações. Para realizar este desejo foi que trabalhou, cabalou, intrigou, se cansou de pedir e de ameaçar, não recuando diante de meio algum, e só alcançando impopularizar-se quando iniciara seus esforços num ambiente favorável. Era Dona Carlota Joaquina a.filha primogénita do soberano destronado, vítima lastimosa de baixezas e prepotências, àquele tempo vegetando tristemente em Marselha: como tal ela acordava uma comiseração reflexa que logo originava simpatia. Nem ela se descuidou de jogar arteiramente com essa sua condição, pretendendo já reinar em Madri depois da renúncia de Baiona e da usurpação francesa; já ser regente durante o sequestro dos irmãos; já subir, pelo menos, a imperatriz da América Espanhola, cuja lealdade dinástica se manifestara ruidosamente contra o Rei José, mas trazia como consequência final a independência das colónias.
Não lhe sendo possível governar como rainha ou regente na Península, como imperatriz ou Rainha além-mar, contentava-se com a regência da América Espanhola, com a do Rio da Prata que fosse, contanto que numa dada extensão de território pudesse exercer autoridade própria, distinta, autónoma, sem contas a dar àquele estafermo odioso, cuja vista lhe era insuportável até na mesa, preferindo tomar as refeições na câmara, sozinha ou com a pequenina infanta Dona Ana de Jesus Maria. Mesmo depois de preparado o palácio da Boa Vista para residência habitual de Dom João, continuaram Dona Carlota e as infantas menores, de quem ela nunca se separava, a viver no Paço da cidade, indo diariamente todas à missa das nove a São Cristóvão e voltando as infantas ao galope das bestas para jantar às quatro com o pai, enquanto a rainha se dirigia de carro para uma de suas casas de recreio, das Laranjeiras ou do Rio Comprido, parando ocasionalmente a palestrar com a sua íntima amiga a viscondessa de Vila Nova.
O temperamento ardente, apaixonado e certamente poético, pois que estimava a natureza e saboreava o amor, de Dona Carlota Joaquina, soube assim tirar a maior vantagem da sua residência numa terra de que absolutamente não gostava porquanto lhe pareceu sempre, socialmente, um teatro mesquinho para a realeza tradicional que ela representava, pela Casa de que descendia e pela Casa a que se aliara. As suas habitações de recreio, as sua petiíes maisons foram por isso levantadas em dois pontos mais graciosos e românticos de uma cidade rica em pontos de vista, opulenta de formosas situações, todas elas diferentes, dominadoras umas, constituídas por morros verdejantes donde se despenham cascatas, ocultas outras em vales sombrios atravessados pelos riachos joviais.
Não se lhe dava porém, a Dona Carlota Joaquina, desertar aqueles retiros de saudosas recordações e essa natureza de poderosa sugestão, transplantando seus gozos físicos e morais para um outro cenário. Nas Juntas de Sevilha e de Cadiz, nas cortes espanholas, nos Cabildos e Ayuntamientos americanos, fizeram-se ouvir seus protestos, rogos e cavilações. De tudo se serviu. Nada lhe era pessoalmente mais antipático do que o projeto de casamento de sua filha mais velha Dona Maria Tereza com o infante d’Espanha Dom Pedro Carlos, o sobrinho dileto de Dom João VI, educado desde os mais tenros anos na corte portuguesa e a quem o príncipe regente, logo que chegou ao Brasil, nomeou almirante da esquadra portuguesa. Dona Carlota detestava-o, e quando lhe contaram que à mesa o marido atiçava o namoro desse príncipe, que Presas descreve ignorante, grosseiro, desconfiado, de linguagem ordinária e não raro indecente, mandando-o trocar frutas com a infanta, punha-se furiosa e desabafava em impropérios, chamando Dom João de alcoviteiro. O casal nem por isso foi menos feliz nos dois anos que durou o seu enlace. Dom Pedro Carlos era o que os ingleses dizem muito uxorious e é fama que de tanto veio a morrer.180 Dona Carlota só se reconciliou entretanto com o casamento, que tão auspicioso se afigurava a Dom João ao atentar na mútua afeição dos noivos, quando, absorta nos seus sonhos de poderio, refletiu na aproximação de dinastias, e unidade de interesses que daí parecia advir para o continente americano espanhol-português, o qual, graças a essa nova união das duas famílias reinantes da Península, poderia mais facilmente encaminhar-se para ficar de todo colocado debaixo do influxo de um só trono, gerado pelas duas coroas, uma delas repousando sobre a sua cabeça senhoril.
Era o que por seu lado Palmela de algum modo estava sonhando. Um momento houve em que o representante da corte do Rio na anarquizada Espanha, desiludido do futuro da Península — a qual, se lograsse desvencilhar-se do jugo francês, permaneceria inevitavelmente, pelo que se podia prever, debaixo da tutela inglesa — pensou na completa americanização das dinastias de Bragança e de Bourbon,181 nesse momento fundidas pelo consórcio de Dom João com Dona Carlota, que assim criariam para seus descendentes um colossal império ultramarino formado pelas possessões das duas coroas, abrangendo toda a América Meridional e Central e quase metade da Setentrional.
O espírito romântico de Chateubriand acariciaria anos depois o mesmo sonho, fragmentado porém, porquanto visava a colocar alguns príncipes da Casa de Boubon à frente das diferentes colónias já emancipadas. O plano de Palmela, contemporâneo da emancipação, correspondia antes a centralização da autoridade, invocada por Dona Carlota em suas cartas como indispensável para a operação de um bom governo e que na Espanha, até se organizar a Junta Central na qual mergulharam as províncias, ficara olvidada entre o ardor do movimento nacionalista que ali tende sempre a se tornar federalista, de acordo com a tradição histórica e a realidade das divisões etnográficas e sociais.
Palmela convenceu-se em Cadiz que a princesa do Brasil jamais lograria ser feita sem grande pugna regente da Espanha: acreditava, porém, que nada seriamente tentaria impedi-la de ser aclamada nessa mesma qualidade — sucessora, conforme era, do "destronado e talvez morto Fernando VII" — na América onde se encontrava. Deste modo evitar-se-ia o desmembramento que a usurpação estrangeira em Madri e a desordem da Espanha liberal andavam prognosticando para as colónias americanas, e dava-se seu verdadeiro destino à monarquia portuguesa trasplantada num momento de subversão histórica, e que por um feliz acaso reunia sob o dossel do seu trono os legítimos representantes das duas dinastias peninsulares. Mantinha-se assim além do mar a tradição histórica, mediante a consolidação numa só de ambas as pátrias. Fechava-se, após mais de três séculos, o ciclo das navegações, tocando suas consequências extremas: realizava-se uma União Ibérica transatlântica; concretizava-se no Novo Mundo o velho ideal que parecia sepultado com Dom João II e Felipe II.
Nesta sua concepção, que se pode qualificar de grandiosa, impeliam Palmela considerações positivas e práticas que condiziam com o seu ânimo pouco inclinado a idealismos políticos. Segundo finamente observava a citada escritora que dele traçou uma admirativa biografia, percebia o diplomata português perfeitamente que à Inglaterra não convinham de forma alguma esses impérios cerrados, governados arbitrariamente para seu proveito exclusivo por metrópoles longínquas; que a época estava chegada em que não mais se os permitiria. Senhora dos mares, que como tal se havia tornado, queria a Grã-Bretanha mercados variados e abertos. Nem outro seria o motivo da sugestão de Canning a Monroe, quatorze anos depois da missão Palmela na Espanha.
Justamente a Inglaterra transformava o seu instrumento agrário num formidável aparelho industrial, por meio do qual entrava no caminho da sua surpreendente expansão. A colocação da nova e multiplicada produção passou pois a ser uma consideração imediata e de importância máxima, e o problema americano um dos mais graves por isso do século que então estava na aurora,182 assim como vai volver a sê-lo do século que principia agora, já que o século decorrido não lhe deu com suas combinações apressadas e de fracos alicerces uma solução satisfatória, apenas um desfecho que as circunstâncias se encarregaram de mostrar provisório.
Por virtude da ação deliberada de um e da consciente declaração do outro, Canning e Monroe tentaram ajeitar o futuro e reservar o continente meridional, cuja constituição política fizeram definitiva, para a expansão económica das gentes anglo-saxônicas, empresa tanto mais fácil quanto mais desligado estivesse o feixe latino-americano. À Inglaterra não convinha portanto um único império hispano-português, mesmo comercialmente franco que fosse. Palmela obteve exarar o reconhecimento dos direitos eventuais de Dona Carlota ao trono d’Espanha, concessão em suma platónica, num tratado assinado com a Regência nos começos de 1810, e que estipulava também a troca perpétua de Olivença por territórios no Rio da Prata e a cooperação de um exército português de 12.000 homens na campanha da independência peninsular. O governo britânico todavia, que de fato estava protegendo as duas nações peninsulares e as convertera em base essencial de suas operações militares contra Napoleão, é que nunca sancionou o referido tratado, o qual ficou por esta razão sem efeito. E do mesmo modo que, deixando de referendar aquele reconhecimento de direitos eventuais à coroa de uma infanta d’Espanha, denunciava não lhe ser agradável a forma tradicional da união ibérica, tampouco se revelaria no mínimo o gabinete de Saint James disposto a admitir de bom grado a união sob a forma ultramarina.
Do lado do príncipe regente de Portugal era pouco crível que houvesse neste ponto indomável oposição a temer. Sempre oportunista e mais perspicaz do que o julgavam seus próprios conselheiros, mostrou-se ele de pronto inclinado a trocar aqueles direitos hipotéticos da consorte, que a princípio parecera sustentar, por alguma coisa de mais sólido e substancial e de mais imediato proveito — um acréscimo de território para as bandas do sul por exemplo, envolvendo a reincorporação de Montevideu, ideia sempre cara ao seu coração de príncipe que sangrava pelo sangue que a Portugal custara a malfadada Colónia do Sacramento. Autor: Oliveira Lima

Lista de espécies da fauna e flora brasileira em ameaçada de extinção

sexta-feira, dia 19/11/008, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, esteve no Solar da Imperatriz, para anunciar a nova Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção elaborada pela Fundação Biodiversitas sob encomenda do Ministério do Meio Ambiente. A nova listagem relaciona 472 espécies, quatro vezes mais do que a lista anterior, publicada em 1992. Os biomas com maior número de espécies ameaçadas são a Mata Atlântica (276), o Cerrado (131) e a Caatinga (46). A Amazônia aparece com 24 espécies, o Pampa com 17 e o Pantanal com duas. Nenhuma espécie da lista anterior foi excluída.
A instrução normativa atualizando a lista foi assinada pelo ministro Carlos Minc em solenidade no Solar da Imperatriz, do Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), com a presença do presidente do JBRJ, Liszt Vieira; da secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito; da Sociedade Botânica do Brasil, Paulo Günter Windish; do diretor de pesquisas científicas do JBRJ, Fábio Scarano, e do diretor de Conservação da Biodiversidade do MMA, Bráulio Dias, entre outros representantes da academia e da sociedade civil.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÃO NORMATIVA No , DE DE SETEMBRO DE 2008
O MINISTRO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições, e tendo
em vista o disposto no art. 27, § 6o, da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, e
Considerando os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade
Biológica-CDB, ratificada pelo Decreto Legislativo no 2, de 8 de fevereiro de 1994 e promulgada pelo
Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, particularmente aqueles explicitados no art. 7o, alíneas “b” e
“c”; 8o, alínea “f”; 9o, alínea “c”, e 14 e na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da
Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES, ratificada pelo Decreto Legislativo no 54, de 24
de junho de 1975 e promulgada pelo Decreto no 92.446, de 7 de março de 1986;
Considerando o disposto nas Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998 e 11.428, de 22 de dezembro de 2006 e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de
1999;
Considerando os princípios e as diretrizes para a implementação da Política Nacional da
Biodiversidade, constantes do Decreto no 4.339, de 22 de agosto de 2002;
Considerando os resultados do estudo contratado por intermédio do Convênio
IBAMA/Fundação Biodiversitas no 46/2002 e a documentação disponibilizada por meio desse estudo à
Secretaria de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, e ao Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, resolve:
Art. 1o Reconhecer como espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção aquelas
constantes do Anexo I a esta Instrução Normativa.
Art. 2o Reconhecer como espécies da flora brasileira com deficiência de dados aquelas
constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa.
Art. 3o Entende-se por espécies:
I - ameaçadas de extinção: aquelas com alto risco de desaparecimento na natureza em futuro
próximo, assim reconhecidas pelo Ministério do Meio Ambiente, com base em documentação científica
disponível;
II - com deficiência de dados: aquelas cujas informações (distribuição geográfica,
ameaças/impactos e usos, entre outras) são ainda deficientes, não permitindo enquadra-las com segurança
na condição de ameaçadas;
Art. 4o As espécies consideradas ameaçadas de extinção constantes do Anexo I a esta
Instrução Normativa estão sujeitas às restrições previstas na legislação em vigor e sua coleta, para
quaisquer fins, será efetuada apenas mediante autorização do órgão ambiental competente.
Art. 5o Para as espécies consideradas ameaçadas de extinção constantes do Anexo I, deverão
ser desenvolvidos planos de ação, com vistas à futura retirada de espécies da lista, elaborados e
implementados sob a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
Instituto Chico Mendes e do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro-JBRJ e com a
participação de órgãos governamentais, da comunidade científica e da sociedade civil organizada, em
prazo máximo de cinco anos, a contar da publicação desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. As espécies constantes do Anexo I a esta Instrução Normativa são
consideradas prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à conservação pelo Governo
Federal e deverão receber atenção especial no contexto da expansão e gestão do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação-SNUC, inclusive nos planos de manejo das Unidades de Conservação, bem
como nos planos de conservação ex situ conduzidos no âmbito dos jardins botânicos e bancos de
germoplasma brasileiros.
1
Art. 6o Para as espécies com deficiência de dados constantes do Anexo II a esta Instrução
Normativa deverão ser desenvolvidos estudos visando subsidiar o Ministério do Meio Ambiente na
definição do real status de conservação de cada espécie.
§ 1o A coordenação dos estudos mencionados no caput deste artigo caberá ao Instituto de
Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e ao Instituto Chico Mendes.
§ 2o As espécies constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa são consideradas
prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à pesquisa pelo Governo Federal.
§ 3o Às espécies constantes do anexo II não se aplica o disposto no art. 4o desta Instrução
Normativa.
Art. 7o A lista das espécies ameaçadas de extinção, constante do Anexo I a esta Instrução
Normativa, será revisada periodicamente, conforme diretrizes adotadas pela Comissão Nacional de
Biodiversidade-CONABIO, por recomendação da sua Câmara Técnica Permanente sobre Espécies
Ameaçadas de Extinção, Espécies Sobreexplotadas ou Ameaçadas de Sobreexplotação.
Art. 8o As espécies com deficiência de dados constantes do Anexo II a esta Instrução
Normativa e que de acordo com os estudos acima mencionados apresentarem informação científica
suficiente para serem consideradas ameaçadas de extinção serão objeto de publicação de nova Instrução
Normativa pelo Ministério do Meio Ambiente.
Art. 9o A inobservância desta Instrução Normativa sujeitará o infrator às penalidades e
sanções previstas na legislação específica.
Art. 10. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Portaria Normativa IBAMA
no 37-N, de 3 de abril de 1992.
CARLOS MINC
2
Anexo I
Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção
Família Espécie Autor Unidades da
Federação
Bioma
Acanthaceae Ruellia chamaedrys** (Nees) Angely SP Mata
Atlântica
Acanthaceae Staurogyne brachiata (Hiern) Leonard RJ Mata
Atlântica
Acanthaceae Staurogyne veronicifolia (Nees) Kuntze ES Mata
Atlântica
Acanthaceae Staurogyne warmingiana (Hiern) Leonard MG Cerrado
Acanthaceae Stenandrium stenophyllum Kameyama MG Cerrado
Alstroemeriaceae Alstroemeria capixaba M.C.Assis ES Mata
Atlântica
Amaranthaceae Gomphrena chrestoides C.C.Townsend BA Caatinga
Amaranthaceae Gomphrena duriuscula Moq. BA Mata
Atlântica
Amaranthaceae Gomphrena hatschbachiana Pedersen BA Cerrado
Amaranthaceae Gomphrena scandens (R.E.Fr.) J.C.Siqueira ES, MG, RJ Mata
Atlântica
Amaranthaceae Lecosia oppositifolia Pedersen ES Mata
Atlântica
Amaranthaceae Pfaffia argyrea Pedersen MG Cerrado
Amaranthaceae Pfaffia minarum Pedersen MG Cerrado
Amaranthaceae Pfaffia townsendii Pedersen GO Cerrado
Amaryllidaceae Griffinia liboniana Morren BA, MG Cerrado /
Mata
Atlântica
Amaryllidaceae Hippeastrum brasilianum (Traub & J.L.Doran)
Dutilh
ES, MG Mata
Atlântica
Amaryllidaceae Worsleya rayneri
(Imperatriz-do-Brasil, rabode-
galo)
(Hook.f.) Traub &
Moldenke
RJ Mata
Atlântica
Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva
(Aroeira-do-sertão)
Engl. BA, DF, GO,
MA, MG,
MS, MT, SP
Cerrado /
Caatinga
Anacardiaceae Schinopsis brasiliensis Engl. BA, CE, DF,
GO, MA,
MG, MS, PI,
TO
Cerrado /
Caatinga
Apocynaceae Blepharodon hirsutum Goyder BA Caatinga
Apocynaceae Cynanchum morrenioides Goyder BA Cerrado /
Caatinga
3
Apocynaceae Ditassa arianeae Fontella BA, ES, RJ Mata
Atlântica
Apocynaceae Ditassa maricaensis Fontella RJ Mata
Atlântica
Apocynaceae Gonolobus dorothyanus Fontella & E.A.Schwarz RJ Mata
Atlântica
Apocynaceae Matelea marcoassisii Fontella SP Mata
Atlântica
Apocynaceae Metastelma harleyi Fontella BA Cerrado
Araceae Anthurium langsdorffii
(Antúrio-espada)
Schott RJ Mata
Atlântica
Araceae Anthurium luschnathianum
(Antúrio-da-praia)
Kunth RJ Mata
Atlântica
Araceae Philodendron fragile Nadruz & Mayo RJ Mata
Atlântica
Araceae Philodendron spiritus-sancti G.S.Bunting ES Mata
Atlântica
Araucariaceae Araucaria angustifolia
(Pinheiro-brasileiro, pinheirodo-
paraná)
(Bertol.) Kuntze MG, PR, RJ,
RS, SC, SP
Mata
Atlântica
Arecaceae Acanthococos emensis Toledo MG, SP Cerrado
Arecaceae Attalea barreirensis
(Catolé)
Glassman BA Cerrado
Arecaceae Attalea brasiliensis Glassman DF Cerrado
Arecaceae Bactris hatschbachii Noblick ex A. J. Hend. PR, SP Mata
Atlântica
Arecaceae Butia eriospatha
(Butiá)
(Mart. ex Drude) Becc. PR, RS, SC Pampa
Arecaceae Euterpe edulis
(Jussara, palmito)
Mart. AL, BA, ES,
GO, ,PB, PE,
PR, RJ, RN,
SE, SC, SP
Mata
Atlântica
Arnelliaceae Southbya organensis Herzog RJ Mata
Atlântica
Aspleniaceae Asplenium beckeri** Brade ES Mata
Atlântica
Aspleniaceae Asplenium bradeanum Handro SP Mata
Atlântica
Aspleniaceae Asplenium castaneum Schltdl. & Cham. RJ Mata
Atlântica
Aspleniaceae Asplenium praemorsum Brade ES Mata
Atlântica
4
Aspleniaceae Asplenium schwackei Christ MG Cerrado
Asteraceae Anteremanthus hatschbachii H.Rob. MG Cerrado
Asteraceae Aspilia grazielae J.U.Santos MS Pantanal
Asteraceae Aspilia paraensis (Huber) J.U.Santos PA, RO Amazônia
Asteraceae Aspilia pohlii (Schultz Bip. ex Baker)
Baker
GO Cerrado
Asteraceae Aspilia procumbens Baker RN Mata
Atlântica
Asteraceae Chaptalia arechavaletae Hieron. ex Arechav. RS Pampa
Asteraceae Hysterionica pinnatisecta Matzenb & Sobral SC Mata
Atlântica /
Pampa
Asteraceae Lychnophora ericoides
(Arnica, arnica-da-serra)
Mart. GO, MG, SP Cerrado
Asteraceae Senecio caparoensis Cabrera MG Mata
Atlântica
Asteraceae Senecio promatensis Matzenb. RS Pampa
Asteraceae Senecio ramboanus Cabrera RS Pampa
Asteraceae Viguiera aspilioides Baker PR Cerrado
Asteraceae Viguiera corumbensis Malme MS, MT Cerrado
Asteraceae Viguiera guaranitica Chodat RS Mata
Atlântica
Asteraceae Viguiera hilairei Blake MG Cerrado
Asteraceae Viguiera paranensis (Malme) J.U.Santos PR Mata
Atlântica
Begoniaceae Begonia jureiensis S. J. Gomes da Silva &
Mamede
SP Mata
Atlântica
Bignoniaceae Adenocalymma magnoalatum Scud. MG Mata
Atlântica
Bignoniaceae Adenocalymma ubatubense Assis & Semir SP Mata
Atlântica
Bignoniaceae Digomphia densicoma (Mart. ex DC.) Pilg. AM Amazônia
Bignoniaceae Jacaranda carajasensis A.H.Gentry PA Amazônia
Bignoniaceae Jacaranda crassifolia Morawetz RJ Mata
Atlântica
Bignoniaceae Jacaranda intricata A.H.Gentry &
Morawetz
GO Cerrado
Bignoniaceae Jacaranda rugosa A.H.Gentry PE Caatinga
Bignoniaceae Jacaranda subalpina Morawetz RJ, SP Mata
Atlântica
5
Bignoniaceae Tabebuia botelhensis A.H.Gentry RJ, SP Mata
Atlântica
Bignoniaceae Tabebuia selachidentata A.H.Gentry BA Caatinga
Blechnaceae Blechnum andinum (Baker) C.Chr. MG, RJ Mata
Atlântica
Blechnaceae Blechnum mochaenum var.
squamipes
(Hieron.) de la Sota RS, SC Mata
Atlântica /
Pampa
Blechnaceae Blechnum sprucei C.Chr. MG Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea apocalyptica Reitz PR, SC, SP Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea blumenavii
(Gravatá, monjola, bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea cariocae L.B.Sm BA Caatinga /
Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea eurycorymbus Harms PA, PE Caatinga /
Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea kleinii
(Gravatá, monjola, bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea muricata (Arruda) L.B.Sm. AL, PE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea pimenti-velosoi
(Gravatá, monjola, bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea werdermannii Harms PE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Aechmea winkleri Reitz RS Mata
Atlântica
Bromeliaceae Billbergia alfonsi-joannis
(Poço-de-jacó, gravatá,
monjola, bromélia)
Reitz ES, SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Canistrum fosterianum L.B.Sm. BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Cryptanthus burle-marxii Leme PE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Cryptanthus fosterianus* L.B.Sm. PE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Dyckia agudensis Irgang e Sobral RS Mata
Atlântica
Bromeliaceae Dyckia alba S.Winkl. RS Pampa
6
Bromeliaceae Dyckia cabrerae L.B.Smith et Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Dyckia distachya
(Gravatá, bromelia)
Hassl. RS, SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Dyckia elisabethae S.Winckl. RS Pampa
Bromeliaceae Dyckia hatschbachii
(Gravatá, bromélia)
L.B.Sm. PR Mata
Atlântica
Bromeliaceae Dyckia ibiramensis
(Gravatá, bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Fernseea itatiaiae Baker MG, RJ, SP Mata
Atlântica
Bromeliaceae Guzmania monostachia Rusby ex Mez CE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Hohenbergia castellanosi L.B.Sm. & R.W.Read BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Hohenbergia correia-araujoi E.Pereira & Moutinho BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Hohenbergia littoralis L.B.Sm. BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Neoregelia binotti* (Antoine) L.B.Sm. SP Mata
Atlântica
Bromeliaceae Nidularium bocainensis Leme SP Mata
Atlântica
Bromeliaceae Nidularium utriculosum* Ule ES Mata
Atlântica
Bromeliaceae Orthophytum amoenum (Ule) L.B.Sm. BA Caatinga
Bromeliaceae Portea grandiflora Philcox BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Portea kermesina K.Kock BA Mata
Atlântica
Bromeliaceae Tillandsia afonsoana T. Strehl RS Pampa
Bromeliaceae Vriesea biguassuensis
(Gravatá, monjolinha,
bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Vriesea brusquensis
(Gravatá, monjola, bromélia)
Reitz PR, SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Vriesea cearensis L.B.Sm. CE Mata
Atlântica
Bromeliaceae Vriesea muelleri
(Gravatá)
Mez PR, SC Mata
Atlântica
Bromeliaceae Vriesea pinottii Reitz PR, SC Mata
7
(Gravatá, monjola, bromélia) Atlântica
Bromeliaceae Vriesea triangularis
(Gravatá, monjolinha,
bromélia)
Reitz SC Mata
Atlântica
Bruchiaceae Pringleella subulata (Müll.Hal.) Broth. MG, RJ Mata
Atlântica
Burseraceae Bursera simaruba (L.) Sarg. AM Amazônia
Burseraceae Trattinnickia ferruginea
(Almacega)
Kuhlm. MG Mata
Atlântica
Burseraceae Trattinnickia mensalis
(Amescla-tapina, amescla)
Daly BA, ES Mata
Atlântica
Cactaceae Arthrocereus melanurus ssp
odurus
(F. Ritter) N. P. Taylor
& Zappi
MG Cerrado
Cactaceae Arthrocereus rondonianus Backeb. & Voll MG Cerrado
Cactaceae Brasilicereus markgrafii Backeb. & Voll MG Caatinga /
Cerrado
Cactaceae Cipocereus crassisepalus (Buining & Brederoo)
Zappi & N.P.Taylor
MG Cerrado
Cactaceae Cipocereus laniflorus N. P. Taylor & Zappi MG Cerrado /
Mata
Atlântica
Cactaceae Cipocereus pusilliflorus (F.Ritter) Zappi &
N.P.Taylor
MG Caatinga /
Cerrado
Cactaceae Coleocephalocereus
fluminensis ssp. decumbens
(F. Ritter) N.P. Taylor &
D.C. Zappi
MG Mata
Atlântica
Cactaceae Coleocephalocereus
purpureus
(Buining & Brederoo)
F.Ritter
MG Caatinga
Cactaceae Discocactus horstii Buining & Brederoo MG Caatinga /
Cerrado
Cactaceae Echinopsis calochlora K.Schum. MS Cerrado /
Pantanal
Cactaceae Espostoopsis dybowskii (Rol.-Goss.) Buxb. BA Caatinga
Cactaceae Facheiroa cephaliomelana
ssp estevesii
(P.J. Braun) N. P. Taylor
& Zappi
BA Caatinga
Cactaceae Melocactus azureus Buining & Brederoo BA Caatinga
Cactaceae Melocactus deinacanthus Buining & Brederoo BA Caatinga
Cactaceae Melocactus glaucescens Buining & Brederoo BA Caatinga
Cactaceae Melocactus pachyacanthus Buining & Brederoo BA Caatinga
Cactaceae Melocactus violaceus ssp.
ritteri
N.P.Taylor BA Mata
Atlântica
Cactaceae Micranthocereus auriazureus Buining & Brederoo MG Caatinga /
Cerrado
8
Cactaceae Micranthocereus polyanthus (Werderm.) Backeb. BA Caatinga
Cactaceae Micranthocereus streckeri Van Heek & Van
Criekinge
BA Caatinga
Cactaceae Pilosocereus aurisetus ssp.
aurilanatus
(F.Ritter) D.C.Zappi MG Cerrado
Cactaceae Pilosocereus azulensis N. P. Taylor & Zappi MG Caatinga
Cactaceae Pilosocereus brasiliensis ssp.
brasiliensis
(Britton & Rose)
Backeb.
ES, RJ Mata
Atlântica
Cactaceae Rhipsalis cereoides (Backeb. & Voll)
Backeb.
ES, RJ Mata
Atlântica
Cactaceae Tacinga braunii Esteves MG Caatinga
Cactaceae Uebelmannia buiningii Donald MG Cerrado
Cactaceae Uebelmannia gummifera (Backeb. & Voll)
Backeb.
MG Cerrado
Cactaceae Uebelmannia pectinifera ssp.
pectinifera
Buining MG Cerrado
Celastraceae Maytenus rupestris Pirani & Carvalho-
Okano
MG Cerrado
Celastraceae Salacia mosenii A.C.Sm. RJ, SP Mata
Atlântica
Chrysobalanaceae Hirtella insignis Briq. ex Prance BA, ES, RJ Mata
Atlântica
Chrysobalanaceae Hirtella parviunguis Prance BA Mata
Atlântica
Chrysobalanaceae Hirtella santosii Prance BA Mata
Atlântica
Chrysobalanaceae Licania aracaensis Prance AM Amazônia
Chrysobalanaceae Licania bellingtonii Prance RO Amazônia
Chrysobalanaceae Licania indurata
(Milho-cozido)
Pilg. SP Mata
Atlântica
Chrysobalanaceae Parinari brasiliensis (Schott) Hook. f. MG, RJ Mata
Atlântica
Combretaceae Buchenavia pabstii Marquete &Valente BA, ES Mata
Atlântica
Combretaceae Buchenavia rabelloana
(Piqui-merindiba)
N.F.Mattos ES, SP Mata
Atlântica
Combretaceae Terminalia acuminata (Fr. All.) Eichl. RJ Mata
Atlântica
9
Connaraceae Rourea pseudospadicea G.Schellenb. SP Cerrado /
Mata
Atlântica
Convolvulaceae Ipomoea carajasensis D.Austin PA Amazônia
Convolvulaceae Ipomoea cavalcantei D.Austin PA Amazônia
Convolvulaceae Ipomoea macedoi Hoehne MG Cerrado
Costaceae Costus cuspidatus (Nees & Mart.)
P.J.M.Maas
BA, ES, RJ Mata
Atlântica
Costaceae Costus fragilis Maas PA Amazônia
Costaceae Costus fusiformis Maas PA Amazônia
Cyperaceae Bulbostylis distichoides Lye BA Cerrado
Cyperaceae Bulbostylis nesiotis (Hemsl.) C.B.Clarke ES Mata
Atlântica
Cyperaceae Bulbostylis smithii Barros MG Cerrado
Cyperaceae Pleurostachys angustifolia Boeck. RJ Mata
Atlântica
Cyperaceae Rhynchospora warmingii Boeck. BA Caatinga
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana
(Xaxim, xaxim-imperial)
Hook. MG, PR, RJ,
RS, SC, SP
Mata
Atlântica
Dicranaceae Atractylocarpus brasiliensis (Müll.Hal.)
R.S.Williams
RJ Mata
Atlântica
Dicranaceae Atractylocarpus longisetus (Hook.) E.B.Bartram RJ Mata
Atlântica
Dicranaceae Campylopus densicoma (Müll.Hal.) Paris RJ Mata
Atlântica
Dilleniaceae Davilla glaziovii
(Erva-de-santa-luzia, cipócabloco)
Eichler RJ Mata
Atlântica
Ephedraceae Ephedra tweediana Fisch. & C.A.Mey. RS Mata
Atlântica
Eriocaulaceae Actinocephalus cipoensis** (Silveira) Sano MG Cerrado
Eriocaulaceae Actinocephalus claussenianus (Koern.) Sano MG Cerrado
Eriocaulaceae Paepalanthus crinitus Tissot-Squalli MG Cerrado
Eriocaulaceae Paepalanthus extremensis Silveira MG Cerrado
Eriocaulaceae Paepalanthus hydra Ruhland MG Cerrado
Eriocaulaceae Paepalanthus rhizomatosus Silveira MG Cerrado
Eriocaulaceae Paepalanthus scytophyllus Ruhland MG Cerrado
Eriocaulaceae Syngonanthus bahiensis Moldenke BA Caatinga
10
Eriocaulaceae Syngonanthus brasiliana
(Brasiliana)
Giul. MG Cerrado
Eriocaulaceae Syngonanthus elegans
(Sempre-viva, sempre-vivapé-
de-ouro)
(Bong.) Ruhland MG Cerrado
Eriocaulaceae Syngonanthus harleyii Moldenke BA Caatinga
Eriocaulaceae Syngonanthus magnificus
(Sempre-viva-gigante)
Giul. MG Cerrado
Eriocaulaceae Syngonanthus mucugensis
(Sempre-viva-de-mucugê)
Giul. BA Caatinga
Eriocaulaceae Syngonantus suberosus
(Margarida)
Giul. MG Cerrado
Erythroxylaceae Erythroxylum bezerrae
(Pirunga, maçarenga)
Plowman CE, PI Caatinga
Erythroxylaceae Erythroxylum catharinense Amaral SC Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum compressum Peyr. BA Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum distortum Mart. BA Caatinga /
Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum lealcostae Plowman BA Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum mattossilvae Plowman BA Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum
membranaceum
Plowman BA Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum pauferrense
(Guarda-orvalho, pau-crioulo)
Plowman PB Caatinga
Erythroxylaceae Erythroxylum substriatum O.E.Schulz RS Mata
Atlântica
Erythroxylaceae Erythroxylum tianguanum Plowman CE Caatinga
Euphorbiaceae Dalechampia riparia L.B.Sm. & Downs SC Mata
Atlântica
Fabaceae Aeschynomene fructipendula Abruzzi de Oliveira RS, SC Mata
Atlântica
Fabaceae Amburana cearensis var.
acreana
(Cerejeira, cumaru-de-cheiro,
imburana-de-cheiro)
(Ducke) J.F. Macbr. AC, MT, RO Amazônia
Fabaceae Caesalpinia echinata Lam. AL, BA, ES, Mata
11
(Pau-brasil, pau-pernambuco,
ibirapitanga)
PB, PE, RJ,
RN, SP
Atlântica
Fabaceae Dalbergia elegans A.M.Carvalho ES Mata
Atlântica
Fabaceae Dalbergia nigra
(Jacarandá-da-bahia,
jacarandá-cabiúna)
(Vell.) Allemão ex
Benth.
BA, ES, MG,
RJ, SP
Mata
Atlântica
Fabaceae Dimorphandra wilsonii
(Faveiro-de-wilson)
Rizzini MG Cerrado
Fabaceae Grazielodendron riodocense
(Peroba-candeia)
H.C.Lima ES, RJ Mata
Atlântica
Fabaceae Machaerium obovatum
(Jacarandá)
Kuhlm. & Hoehne RJ Mata
Atlântica
Fabaceae Melanoxylon brauna
(Braúna, baraúna, graúna,
braúna-preta, ibitaúva, mariapreta,
muiraúna, rabo-demacaco)
Schott AL, BA,
MG, PB, PE,
RJ, SP
Mata
Atlântica
Fabaceae Mimosa balduinii Burkart RS Mata
Atlântica
Fabaceae Mimosa bracteolaris Benth. RS Pampa
Fabaceae Mimosa catharinensis Burkart SC Mata
Atlântica
Fabaceae Mimosa heringeri Barneby GO Cerrado
Fabaceae Mimosa humifusa Benth. MG Cerrado
Fabaceae Mimosa montiscarasae Barneby MG Cerrado
Fabaceae Mimosa pabstiana Barneby MG Cerrado
Fabaceae Mimosa suburbana Barneby GO Cerrado
Fabaceae Peltogyne maranhensis
(Pau-roxo)
Huber ex Ducke MA, PA Amazônia
Fabaceae Swartzia glazioviana (Taub.) Glaz. RJ Mata
Atlântica
Fabaceae Swartzia pickelii
(Jacarandá-branco)
Killip ex Ducke AL, PB, PE Mata
Atlântica
Fabaceae Trifolium argentinense
(Trevo)
Speg. RS Pampa
Gentianaceae Prepusa hookeriana
(Cravinha-do-campo)
Gardner RJ Mata
Atlântica
Geocalycaceae Leptoscyphus gibbosus (J.Taylor) Mitt. RJ Mata
12
Atlântica
Gesneriaceae Sinningia cardinalis
(Rainha-do-abismo, rainhado-
penhasco)
(Lehm.) H.E.Moore RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Sinningia cochlearis
(Rainha-do-abismo, dama-dopenhasco)
(Hook.) Chautems RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Sinningia guttata Lindl. RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Sinningia hirsuta (Lindl.) G.Nicholson RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Sinningia lindleyi Schauer RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Vanhouttea bradeana Hoehne RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Vanhouttea fruticulosa (Glaz. ex Hoehne)
Chautems
RJ Mata
Atlântica
Gesneriaceae Vanhouttea lanata Fritsch RJ Mata
Atlântica
Grammitidaceae Ceradenia warmingii (C.Chr.) Labiak MG Mata
Atlântica
Grammitidaceae Terpsichore semihirsuta (Klotzsch) A.R.Sm. RJ Mata
Atlântica
Heliconiaceae Heliconia angusta
(Bico-de-guará)
Vell. ES, RJ Mata
Atlântica
Heliconiaceae Heliconia citrina Emygdio & Santos RJ Mata
Atlântica
Heliconiaceae Heliconia farinosa Raddi RJ Mata
Atlântica
Heliconiaceae Heliconia lacletteana Emygdio & Santos RJ Mata
Atlântica
Heliconiaceae Heliconia sampaiona Emygdio RJ Mata
Atlântica
Iridaceae Pseudotrimezia elegans Ravenna MG Cerrado
Iridaceae Pseudotrimezia gracilis Chukr MG Cerrado
Iridaceae Pseudotrimezia synandra Ravenna MG Cerrado
Iridaceae Pseudotrimezia tenuissima Ravenna MG Cerrado
Iridaceae Trimezia fistulosa var.
fistulosa
(Trimesia-chifre-de-bode)
R.C.Foster MG Cerrado
Iridaceae Trimezia fistulosa var. Chukr MG Cerrado
13
longifolia
(Trimesia-chifre-de-bode)
Iridaceae Trimezia pusilla Ravenna GO Cerrado
Isoetaceae Isoetes bradei** Herter SP Mata
Atlântica
Isoetaceae Isoetes luetzelburgii U.Weber PA, PB Caatinga
Jungermanniaceae Jungermannia decolor Schiffn. MG Mata
Atlântica
Lamiaceae Eriope machrisae (Epling) Harley GO Cerrado
Lamiaceae Hesperozygis ringens (Benth.) Epling RS Pampa
Lamiaceae Hyptidendron claussenii (Benth.) Harley MG Cerrado
Lamiaceae Hyptis arenaria Benth. TO Cerrado
Lamiaceae Hyptis carvalhoi Harley BA Caatinga
Lamiaceae Hyptis frondosa S.Moore MT Cerrado
Lamiaceae Hyptis imbricatiformis Harley GO Cerrado
Lamiaceae Hyptis pachyphylla Epling GO Cerrado
Lamiaceae Hyptis penaeoides Taub. GO Cerrado
Lamiaceae Hyptis pinheroi Harley BA Caatinga
Lamiaceae Hyptis rhypidiophylla Briq. MG Cerrado
Lamiaceae Hyptis simulans Epling CE, MG, PE Caatinga
Lamiaceae Hyptis tagetifolia Harley GO Cerrado
Lauraceae Aniba rosaeodora
(Pau-rosa, pau-rosa, itaúba)
Ducke AM, AP, PA Amazônia
Lauraceae Beilschmiedia rigida (Mez) Kosterm. RJ Mata
Atlântica
Lauraceae Dicypellium caryophyllaceum
(Cravo-do-maranhão, paucravo,
casca-preciosa)
(Mart.) Nees PA Amazônia
Lauraceae Ocotea basicordatifolia Vattimo-Gil SP Mata
Atlântica
Lauraceae Ocotea bragae Coe-Teix. SP Mata
Atlântica
Lauraceae Ocotea catharinensis
(Canela-preta)
Mez PA, RS, SC Mata
Atlântica
Lauraceae Ocotea langsdorffii (Meisn.) Mez BA, MG Cerrado
Lauraceae Ocotea odorifera
(Canela-sassafrás, sassafraz)
(Vellozo) Rohwer ES, MG, PR,
RJ, RS, SC,
SP
Mata
Atlântica
Lauraceae Ocotea porosa (Nees) Barroso PR, RS, SC Mata
14
(Imbuia) Atlântica
Lauraceae Persea punctata Meisn. SP Mata
Atlântica
Lauraceae Phyllostemonodaphne
geminiflora
(Mez) Kosterm. MG, RJ Mata
Atlântica
Lauraceae Rhodostemonodaphne
capixabensis
(Canela-do-nativo, oliveirada-
praia)
Baitello & Coe-Teix. ES Mata
Atlântica
Lecythidaceae Bertholletia excelsa
(Castanheira, castanheira-dopará,
castanheira-do-brasil)
Kunth AC, AM,
MA, PA, RO
Amazônia
Lecythidaceae Cariniana ianeirensis
(Jequitibá)
R. Knuth RJ Mata
Atlântica
Lecythidaceae Cariniana parvifolia
(Jequitibá-cravinho)
S.A.Mori et al. ES Mata
Atlântica
Lecythidaceae Couratari asterotricha Prance ES Mata
Atlântica
Lecythidaceae Eschweilera piresii S.A.Mori PA Amazônia
Lecythidaceae Eschweilera rabeliana S.A.Mori AP Amazônia
Lejeuneaceae Blepharolejeunea securifolia (Steph.) R.M.Schust. RJ Mata
Atlântica
Lejeuneaceae Bromeliophila natans (Steph.) R.M.Schust. RJ, SP Mata
Atlântica
Lejeuneaceae Drepanolejeunea aculeata Bischler RJ, SP Mata
Atlântica
Lejeuneaceae Myriocoleopsis fluviatilis (Steph.) E.Reiner &
Gradst.
PR, SC, SP Mata
Atlântica
Lentibulariaceae Utricularia biovularioides (Kuhlm.) P.Taylor GO Cerrado
Lepidoziaceae Paracromastigum dusenii (Steph.) R.M.Schust. RJ Mata
Atlântica
Loganiaceae Spigelia aceifolia Woodson MG Cerrado
Loganiaceae Spigelia cipoensis Zappi MG Cerrado
Lycopodiaceae Huperzia aqualupiana (Spring) Rothm. MG Cerrado
Lycopodiaceae Huperzia rubra (Cham. & Schlecht.)
Trevis.
BA, MG Cerrado
Lythraceae Cuphea adenophylla T.B.Cavalc. MG Cerrado
Lythraceae Cuphea cipoensis T.B.Cavalc. MG Cerrado
Lythraceae Cuphea teleandra Lourteig MG Cerrado
Lythraceae Diplusodon ericoides Lourteig GO Cerrado
Lythraceae Diplusodon glaziovii Koehne MG Cerrado
15
Lythraceae Diplusodon gracilis Koehne TO Cerrado
Lythraceae Diplusodon hatschbachii Lourteig GO Cerrado
Lythraceae Diplusodon minasensis Lourteig MG Cerrado
Lythraceae Diplusodon panniculatus Koehne GO Cerrado
Lythraceae Diplusodon retroimbricatus Koehne GO Cerrado
Lythraceae Diplusodon vidalii Lourteig MG Cerrado
Malpighiaceae Aspicarpa harleyi W.R.Anderson BA Cerrado
Malpighiaceae Stigmaphyllon bradei C.E.Anderson SP Mata
Atlântica
Malvaceae Calyptraemalva catharinensis Krapov. SC Mata
Atlântica
Malvaceae Cienfuegosia hasslerana Hochr. ex Chod. &
Hassler
RS Pampa
Malvaceae Pavonia alnifolia A.St.-Hil. RJ Mata
Atlântica
Melastomataceae Cambessedesia hermogenesii A.B.Martins BA Cerrado
Melastomataceae Eriocnema acaulis Triana MG Mata
Atlântica
Melastomataceae Eriocnema fulva Naudin MG Mata
Atlântica
Melastomataceae Lavoisiera itambana DC. MG Cerrado
Melastomataceae Marcetia oxycoccoides Wurdack & A.B.Martins BA Cerrado
Melastomataceae Merianthera burlemarxii Wurdack ES Mata
Atlântica
Melastomataceae Ossaea warmingiana Cogn. DF, MG Cerrado
Melastomataceae Tibouchina bergiana Cogn. MG Cerrado
Melastomataceae Tibouchina quartzofila Brade ES Mata
Atlântica
Meliaceae Swietenia macrophylla
(Mogno, águano, caóba)
King AC, AM,
MA, MT,
PA, RO, TO
Amazônia
Monimiaceae Macropeplus friburgensis (Perkins) I.Santos &
Peixoto
RJ Mata
Atlântica
Monimiaceae Macrotorus utriculatus (Mart. ex Tul.) Perkins BA, ES, RJ,
SP
Mata
Atlântica
Monimiaceae Mollinedia boracensis Peixoto SP Mata
Atlântica
Monimiaceae Mollinedia gilgiana Perkins ES, RJ, Mata
Atlântica
Monimiaceae Mollinedia glabra Perkins ES, RJ Mata
Atlântica
16
Monimiaceae Mollinedia lamprophylla
(Erva-santa)
Perkins ES, RJ Mata
Atlântica
Monimiaceae Mollinedia longicuspidata Perkins RJ Mata
Atlântica
Monimiaceae Mollinedia stenophylla Perkins RJ Mata
Atlântica
Moraceae Brosimum glaucum Taub. MG Mata
Atlântica
Moraceae Dorstenia elata
(Caiapiá-grande)
Hook. BA, ES, MG,
RJ
Mata
Atlântica
Moraceae Dorstenia fischeri
(Caiapiá)
Bureau RJ Mata
Atlântica
Moraceae Dorstenia tenuis
(Violeta-da-montanha,
violeta-montes)
Bonpl. Ex Bureau PR, SC Mata
Atlântica
Myrtaceae Calyptranthes pereireana Mattos & D.Legrand RJ Mata
Atlântica
Myrtaceae Calyptranthes restingae Sobral BA Mata
Atlântica
Myrtaceae Eugenia itacarensis Mattos BA Mata
Atlântica
Myrtaceae Eugenia villae-novae Kiaerksk. RJ Mata
Atlântica
Myrtaceae Myrcia follii G.M.Barroso & Peixoto ES Mata
Atlântica
Myrtaceae Myrcia gilsoniana G.M.Barroso & Peixoto ES Mata
Atlântica
Myrtaceae Myrcia isaiana G.M.Barroso & Peixoto ES Mata
Atlântica
Myrtaceae Neomitranthes nitida Mattos SP Mata
Atlântica
Myrtaceae Neomitranthes pedicellata (Burret) Mattos SP Mata
Atlântica
Myrtaceae Plinia callosa Sobral BA Mata
Atlântica
Myrtaceae Plinia hatschbachii (Mattos) Sobral PR Mata
Atlântica
Myrtaceae Plinia ilhensis G.M.Barroso RJ Mata
Atlântica
Myrtaceae Plinia rara Sobral BA Mata
Atlântica
Myrtaceae Plinia renatiana G.M.Barroso & Peixoto ES Mata
Atlântica
17
Ochnaceae Ouratea luschnathiana (Tiegh) K.Yamam. RJ Mata
Atlântica
Oleaceae Chionanthus subsessilis (Eichler) P.S.Green MG Mata
Atlântica
Orchidaceae Campylocentrum
pernambucense
Hoehne AL, PE Mata
Atlântica
Orchidaceae Catasetum uncatum
(Rabo-de-tatu)
Rolfe PE Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya dormaniana
(Catléia)
Rchb.f. RJ Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya granulosa Lindl. AL, BA, ES,
PB, PE, RN
Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya labiata
(Catléia, parasita-roxa)
Lindl. AL, CE, PB,
PE, SE
Caatinga /
Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya schilleriana Rchb.f. BA, ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya tenuis M.A.Campacci &
P.L.Vedovello
BA Caatinga
Orchidaceae Cattleya velutina
(Catléia)
Rchb.f. ES, MG, RJ,
SP
Mata
Atlântica
Orchidaceae Cattleya warneri T.Moore BA, ES, MG Mata
Atlântica
Orchidaceae Chaubardia heloisae (Ruschi) Garay ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Cleistes carautae Toscano Brito & Leon MG Mata
Atlântica
Orchidaceae Constantia cipoensis Porto & Brade MG Cerrado
Orchidaceae Constantia microscopica F.E.L.Miranda MG Cerrado
Orchidaceae Galeandra curvifolia Barb.Rodr. PA Amazônia
Orchidaceae Habenaria itacolumia Garay MG Cerrado
Orchidaceae Masdevallia gomesiiferreirae
Pabst PE Mata
Atlântica
Orchidaceae Pabstia schunkiana V.P.Castro ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Phragmipedium lindleyanum
(Sapatinho)
(R.H.Schomb. ex Lindl.)
Rolfe
AL, BA, PE Caatinga /
Mata
Atlântica
Orchidaceae Phragmipedium vittatum
(Sapatinho)
(Vell.) Rolfe DF, GO,
MG, PR, RJ,
SP
Cerrado /
Mata
Atlântica
Orchidaceae Pleurothallis gomesiiferreirae
Pabst AL, PE Mata
Atlântica
18
Orchidaceae Pseudolaelia cipoensis Pabst MG Cerrado
Orchidaceae Pseudolaelia citrina Pabst ES, MG Mata
Atlântica
Orchidaceae Scuticaria itirapinensis Pabst SP Cerrado
Orchidaceae Sophronitis brevipedunculata (Cogn.) Fowlie MG Cerrado
Orchidaceae Sophronitis endsfeldzii (Pabst) van den Berg &
M.W.Chase
MG Cerrado
Orchidaceae Sophronitis fidelensis
(Lélia-de-são-fidelis)
(Pabst) C.Berg &
M.W.Chase
RJ Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis jongheana
(Lélia)
(Rchb.f.) van den Berg
& M.W.Chase
MG Cerrado /
Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis kautskyi (Pabst) van den Berg &
M.W.Chase
ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis lobata (Lindl.) van den Berg &
M. W. Chase
RJ Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis perrinii (Lindl.) van den Berg &
M. W. Chase
ES, MG, RJ Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis tenebrosa (Rolfe) van den Berg &
M.W.Chase
BA, ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis virens
(Lélia-verde)
(Lindl.) C.Berg &
M.W.Chase
ES, MG, RJ Mata
Atlântica
Orchidaceae Sophronitis xanthina (Lindl.) van den Berg &
M. W. Chase
BA, ES Mata
Atlântica
Orchidaceae Thelyschista ghillanyi (Pabst) Garay BA Caatinga
Orobanchaceae Magdalenaea limae Brade RJ Mata
Atlântica
Orobanchaceae Nothochilus coccineus Radlk. ES, MG Mata
Atlântica
Passifloraceae Passiflora hatschbachii Cervi MG Mata
Atlântica
Passifloraceae Passiflora imbeana Sacco RJ Mata
Atlântica
Passifloraceae Passiflora ischnoclada Harms SP Mata
Atlântica
Passifloraceae Passiflora margaritae Sacco ES Mata
Atlântica
Passifloraceae Passiflora saccoi Cervi MG Cerrado
Phytolaccaceae Microtea bahiensis Marchior. &
J.C.Siqueira
BA Mata
Atlântica
Picramniaceae Picramnia coccinea W.W. Thomas BA Mata
Atlântica
Plagiochilaceae Plagiochila boryana Gottsche ex Steph. RJ Mata
19
Atlântica
Plantaginaceae Angelonia alternifolia V. C. Souza TO Cerrado
Plantaginaceae Ildefonsia bibracteata Gardner RJ Mata
Atlântica
Poaceae Anomochloa marantoidea Brongn. BA Mata
Atlântica
Poaceae Axonopus carajasensis M.N.C.Bastos PA Amazônia
Poaceae Chusquea pulchella L.G.Clark SP Mata
Atlântica
Poaceae Glaziophyton mirabile Franch RJ Mata
Atlântica
Poaceae Gymnopogon doellii Boechat & Valls DF, GO, MG Cerrado
Poaceae Olyra latispicula Soderstr. & Zuloaga BA Mata
Atlântica
Poaceae Panicum brachystachyum Trin. MG Cerrado
Poaceae Paspalum biaristatum Filg. & Davidse GO Cerrado
Poaceae Paspalum longiaristatum Davidse & Filg. GO Cerrado
Poaceae Paspalum niquelandiae Filg. GO Cerrado
Poaceae Piptochaetium palustre Mujica-Salles &
Longhi-Wagner
SC Mata
Atlântica
Poaceae Raddia angustifolia Soderstr. & Zuloaga BA Mata
Atlântica
Poaceae Sucrea sampaiana (Hitchc.) Soderstr. ES, RJ Mata
Atlântica
Poaceae Thrasyopsis jurgensii (Hack.) Soderstr. ex
A.G.Burman
PR, RS, SC Pampa /
Mata
Atlântica
Podostemaceae Mourera fluviatilis Aubl. AP, PE, RR,
SP
Amazônia /
Mata
Atlântica
Podostemaceae Podostemum saldanhanum (Warm.) C.T.Philbrick
& A.Novelo
RJ Mata
Atlântica
Polygalaceae Polygala franchetii Chodat DF, GO Cerrado
Pottiaceae Erytrhophyllastrum andinum (Sull.) R.H.Zander PR Mata
Atlântica
Pottiaceae Leptodontium wallisii (Müll.Hal.) Kindb. RJ Mata
Atlântica
Proteaceae Euplassa nebularis Rambo & Sleumer RS Pampa
Pteridaceae Adiantum diphyllum (Fée) Maxon BA Mata
Atlântica
Pteridaceae Cheilanthes incisa Kunze ex Mett. RJ Mata
Atlântica
20
Pteridaceae Eriosorus flexuosus (Humb. & Bonpl. ex
Kunth) Copel.
MG, SP Cerrado /
Mata
Atlântica
Pteridaceae Eriosorus rufescens (Fée) A.F.Tryon RJ Mata
Atlântica
Pteridaceae Pellaea gleichenioides (Hook.) Christ MG Cerrado
Ricciaceae Riccia ridleyi A.Gepp PE Caatinga
Rubiaceae Erithalis insularis (Ridl.) Zappi &
T.S.Nunes
PE Mata
Atlântica
Rubiaceae Faramea bahiensis Müll.Arg. BA, ES Mata
Atlântica
Rubiaceae Faramea coerulea (Nees & Mart.) DC. BA Mata
Atlântica
Rubiaceae Galianthe souzae E. L. Cabral &
Bacigalupo
SP Cerrado
Rubiaceae Guettarda leae Ridl. PE Mata
Atlântica
Rubiaceae Hindsia glabra K.Schum. RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Hindsia ibitipocensis Di Maio MG Cerrado
Rubiaceae Hindsia violacea** Benth. RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Melanopsidium nigrum Colla BA, ES, RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Mitracarpus rigidifolius Standl. BA Cerrado
Rubiaceae Rudgea interrupta Benth. RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Rudgea macrophylla Benth. RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Rudgea pachyphylla Müll.Arg. RJ, SP Mata
Atlântica
Rubiaceae Rudgea parvifolia (Cham.) Müll.Arg. RJ Mata
Atlântica
Rubiaceae Staelia hatschbachii J.H.Kirkbr. MG Cerrado
Rutaceae Almeidea coerulea (Nees & Mart.) A.St.-
Hil.
BA Mata
Atlântica
Rutaceae Conchocarpus bellus Kallunki ES Mata
Atlântica
Rutaceae Euxylophora paraensis
(Pau-amarelo, paucetin,
amarelão, espinheiro)
Huber AC, AM,
MA, PA
Amazônia
Rutaceae Metrodorea maracasana Kaastra BA Mata
Atlântica
21
Rutaceae Nycticalanthus speciosus Ducke AM Amazônia
Rutaceae Pilocarpus alatus C. J. Joseph ex Skorupa MA, PA Amazônia
Rutaceae Pilocarpus jaborandi
(Jaborandi, jaborandi-depernambuco,
arruda-do-mato,
jaborandi-branco)
Holmes CE, PE Mata
Atlântica
Rutaceae Pilocarpus microphyllus
(Jaborandi-legitimo,
jaborandi-do-maranhão)
Stapf ex Wardleworth PA, MA, PI Cerrado
Rutaceae Pilocarpus trachylophus
(Jaborandi-do-ceará, arrudado-
mato)
Holmes BA, CE, MG Cerrado
Rutaceae Raulinoa echinata R.S.Cowan SC Mata
Atlântica
Santalaceae Acanthosyris pauloalvimii
(Mata-cacau)
G.M.Barroso BA Mata
Atlântica
Sapindaceae Talisia subalbens
(Cascudo)
(Mart.) Radlk. MT Cerrado
Sapotaceae Pouteria psammophila var.
xestophylla
(Miq.) Baehni BA, ES, RJ,
SE, SP
Mata
Atlântica
Scrophulariaceae Buddleja speciosissima Taub. MG, RJ Mata
Atlântica
Siparunaceae Siparuna tenuipes
(Limoeiro-bravo)
Perkins SP Mata
Atlântica
Solanaceae Cestrum tubulosum Sendtn. SP Cerrado
Solanaceae Nicotiana mutabilis Stehmann & Semir RS Mata
Atlântica
Solanaceae Nierembergia pinifolia Miers RS Pampa
Solanaceae Petunia reitzii L.B.Sm. & Downs SC Mata
Atlântica
Solanaceae Petunia saxicola L.B.Sm. & Downs SC Mata
Atlântica
Solanaceae Schwenckia lateriflora (Vahl) Carvalho RJ Mata
Atlântica
Solanaceae Schwenckia novaveneciana Carvalho ES Mata
Atlântica
Solanaceae Solanum arenarium Sendtn. RS Pampa /
Mata
Atlântica
Solanaceae Solanum bahianum S.Knapp BA Mata
Atlântica
22
Solanaceae Solanum spissifolium** Sendtn. SP Mata
Atlântica
Symplocaceae Symplocos altissima** Brand RJ Mata
Atlântica
Symplocaceae Symplocos neglecta** Brand RJ Mata
Atlântica
Thelypteridaceae Thelypteris novaeana (Brade) Ponce ES Mata
Atlântica
Theophrastaceae Jacquinia brasiliensis
(Barbasco, pimenteira, tingui)
Mez AL, BA, CE,
ES, PB, PE,
PI, RJ, RN,
SE
Mata
Atlântica
Trigoniaceae Trigoniodendron
spiritusanctense
E.F.Guim. & Miguel ES Mata
Atlântica
Verbenaceae Lippia bromleyana Moldenke BA Caatinga
Verbenaceae Stachytarpheta procumbens Moldenke MG Cerrado
Violaceae Hybanthus albus (A.St.-Hil.) Baill. BA, MG Caatinga
Vitaceae Cissus inundata (Baker) Planch. MG Cerrado
Xyridaceae Xyris almae Kral & Wand. BA Caatinga
Xyridaceae Xyris augusto-coburgi Szyszyl. ex G.Beck RJ, SP Mata
Atlântica
Xyridaceae Xyris cipoensis
(Coroinha)
L.B.Sm. & Downs MG Cerrado
Xyridaceae Xyris coutensis
(Cacau, coroa-cacau)
Wand. & Cerati MG Cerrado
Xyridaceae Xyris hystrix
(Coroa)
Seub. MG Cerrado
Xyridaceae Xyris morii Kral & L.B.Sm. BA Caatinga
Xyridaceae Xyris nigricans
(Coroa)
L.A.Nilsson MG Cerrado
Xyridaceae Xyris phaeocephala Kral & Wand. BA Cerrado
Xyridaceae Xyris platystachya L.A.Nilsson MG Cerrado
Xyridaceae Xyris retrorsifimbriata Kral & L.B.Sm. BA Cerrado
* Presumivelmente extinta na natureza
** Presumivelmente extinta
23
Anexo II
Lista de Espécies da Flora Brasileira com Deficiência de Dados
Família Espécie Autor
Acanthaceae Staurogyne elegans (Nees) Kuntze
Acanthaceae Staurogyne itatiaiae (Wawra) Leonard
Acanthaceae Staurogyne vauthieriana (Nees) Kuntze
Acanthaceae Stenandrium hatschbachii Wassh.
Alstroemeriaceae Alstroemeria amabilis M.C.Assis
Alstroemeriaceae Alstroemeria apertiflora Baker
Alstroemeriaceae Alstroemeria brasiliensis Spreng.
Alstroemeriaceae Alstroemeria malmeana Kraenzl.
Alstroemeriaceae Alstroemeria orchidioides Meerow, Tombolato &
F.W.Mey.
Alstroemeriaceae Alstroemeria penduliflora M.C.Assis
Alstroemeriaceae Alstroemeria variegata M.C.Assis
Amaranthaceae Alternanthera decurrens J.C.Siqueira
Amaranthaceae Alternanthera januarensis J.C.Siqueira
Amaranthaceae Froelichiella grisea (Lopr.) R.E.Fr.
Amaranthaceae Gomphrena centrota E.Holzh.
Amaranthaceae Gomphrena nigricans Mart.
Amaranthaceae Gomphrena riparia Pedersen
Amaryllidaceae Cooperia brasiliensis Traub
Amaryllidaceae Griffinia aracensis Ravenna
Amaryllidaceae Griffinia espiritensis Ravenna
Amaryllidaceae Griffinia gardneriana (Herb.) Ravenna
Amaryllidaceae Griffinia nocturna Ravenna
Amaryllidaceae Griffinia parviflora Ker Gawl
Amaryllidaceae Griffinia paubrasilica Ravenna
Amaryllidaceae Griffinia rochae G.M.Morel
Amaryllidaceae Habranthus irwinianus Ravenna
Amaryllidaceae Hippeastrum angustifolium Pax
Amaryllidaceae Hippeastrum breviflorum Herb.
Amaryllidaceae Hippeastrum goianum (Ravenna) Meerow
Amaryllidaceae Hippeastrum leucobasis (Ravenna) Dutilh
Amaryllidaceae Hippeastrum papilio (Ravenna) Van Scheepen
Amaryllidaceae Hippeastrum psittacinum (Ker Gawler) Herb.
Amaryllidaceae Hippeastrum reginae Herb.
24
Amaryllidaceae Hippeastrum santacatarina (Traub) Dutilh.
Amaryllidaceae Hippeastrum vittatum Herb.
Amaryllidaceae Zephyranthes caerulea (Griseb.) Baker
Amaryllidaceae Zephyranthes candida (Lindl.) Herb.
Anacardiaceae Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng
Anacardiaceae Cyrtocarpa caatingae J.D.Mitch. & Daly
Anacardiaceae Myracrodruon balansae (Engl.) Santin
Anacardiaceae Schinopsis brasiliensis var glabra Engl.
Annonaceae Anaxagorea sylvatica R.E.Fr.
Annonaceae Annona burchellii R.E.Fr.
Annonaceae Duguetia magnolioidea Maas
Annonaceae Duguetia restingae Maas
Annonaceae Duguetia reticulata Maas
Annonaceae Duguetia salicifolia R.E.Fr.
Annonaceae Duguetia scottmorii Maas
Annonaceae Duguetia sooretamae Maas
Annonaceae Guatteria reflexa R.E.Fr.
Annonaceae Guatteria xylopioides R.E.Fr.
Annonaceae Hornschuchia alba (A.St.-Hil.) R.E.Fr.
Annonaceae Hornschuchia cauliflora Mass & van Setten
Annonaceae Hornschuchia obliqua Maas & van Setten
Annonaceae Malmea obovata R.E.Fr.
Annonaceae Rollinia ferruginea (R.E.Fr.) Maas & Westra
Annonaceae Rollinia maritima Záchia
Annonaceae Trigynaea axilliflora D.M.Johnson & N.A.Murray
Annonaceae Unonopsis riedeliana R.E.Fr.
Apocynaceae Barjonia harleyi Fontella
Apocynaceae Ditassa abortiva E.Fourn.
Apocynaceae Ditassa auriflora Rapini
Apocynaceae Ditassa bifurcata Rapini
Apocynaceae Ditassa cipoensis (Fontella) Rapini
Apocynaceae Ditassa cordeiroana Fontella
Apocynaceae Ditassa diamantinensis Fontella
Apocynaceae Ditassa grazielae (Fontella & Marquete)
Rapini
Apocynaceae Ditassa inconspicua Rapini
Apocynaceae Ditassa itambensis Rapini
25
Apocynaceae Ditassa laevis Mart.
Apocynaceae Ditassa leonii Fontella
Apocynaceae Ditassa magisteriana Rapini
Apocynaceae Ditassa monocoronata Rapini
Apocynaceae Ditassa polygaloides Silveira
Apocynaceae Ditassa refractifolia K.Schum.
Apocynaceae Ditassa semiri (Fontella) Rapini
Apocynaceae Hemipogon furlanii (Fontella) Rapini
Apocynaceae Hemipogon harleyi (Fontella) Goyder
Apocynaceae Hemipogon hatschbachii (Fontella & Marquete)
Rapini
Apocynaceae Hemipogon piranii (Fontella) Rapini
Apocynaceae Marsdenia queirozii Fontella
Apocynaceae Matelea bahiensis Morillo & Fontella
Apocynaceae Matelea santosii Morillo & Fontella
Apocynaceae Metastelma giuliettianum Fontella
Apocynaceae Oxypetalum leonii Fontella
Aquifoliaceae Ilex auricula S.Andrews
Aquifoliaceae Ilex loranthoides Mart.
Aquifoliaceae Ilex prostrata Groppo
Araceae Anthurium bromelicola ssp. Bromelicola Mayo & L. P. Félix
Araceae Anthurium fontellanum Nadruz & Leoni
Araceae Anthurium lucidum Kunth
Araceae Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S.Bunting
Araceae Heteropsis spruceana Schott
Araliaceae Schefflera aurata Fiaschi
Araliaceae Schefflera gardneri (Seem.) Frodin & Fiaschi
Araliaceae Schefflera glaziovii (Taub.) Frodin & Fiaschi
Araliaceae Schefflera succinea Frodin & Fiaschi
Arecaceae Acrocomia hassleri (Barb.Rodr.) W.J.Hahn
Arecaceae Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze
Arecaceae Allagoptera brevicalyx M.Moraes
Arecaceae Attalea funifera Mart. ex Spreng.
Arecaceae Bactris pickelii Burret
Arecaceae Bactris timbuiensis H.Q.B.Fernandes
Arecaceae Butia campicola (Barb.Rodr.) Noblick
Arecaceae Butia capitata var. odorata Becc.
26
Arecaceae Butia leiospatha (Barb.Rodr.) Becc.
Arecaceae Butia microspadix Burret
Arecaceae Butia purpurascens Glassman
Arecaceae Butia yatay (Mart.) Becc.
Arecaceae Syagrus leptospatha Burret
Arecaceae Syagrus macrocarpa Barb.Rodr.
Arecaceae Syagrus mendanhensis Glassman
Arecaceae Syagrus picrophylla Barb.Rodr.
Arecaceae Syagrus ruschiana (Bondar) Glassman
Arecaceae Trithrinax brasiliensis Mart.
Asteraceae Acritopappus catolesensis D.J.N.Hind & Bautista
Asteraceae Acritopappus connatifolius (Soares Nunes) R.M.King &
H.Rob.
Asteraceae Acritopappus pintoi Bautista & D.J.N.Hind
Asteraceae Agrianthus almasensis D.J.N.Hind
Asteraceae Agrianthus giuliettiae D.J.N.Hind
Asteraceae Aspilia almasensis D.J.N.Hind
Asteraceae Baccharis elliptica Gardner
Asteraceae Baccharis macroptera D.J.N.Hind
Asteraceae Baccharis martiana G.M.Barroso
Asteraceae Baccharis polyphylla Gardner
Asteraceae Baccharis pseudobrevifolia D.J.N.Hind
Asteraceae Calea abbreviata Pruski & Urbatsch
Asteraceae Calea brittoniana Pruski
Asteraceae Calea clematidea Baker
Asteraceae Calea kristinae Pruski
Asteraceae Catolesia mentiens D.J.N.Hind
Asteraceae Chaptalia chapadensis D.J.N.Hind
Asteraceae Chaptalia hermogenis M.D.Moraes
Asteraceae Chionolaena lychnophorioides Sch.Bip.
Asteraceae Dendrophorbium catharinense (Dusén ex Cabrera)
C.Jeffrey
Asteraceae Dendrophorbium paranense (Malme) Matzenb. &
Baptista
Asteraceae Dimerostemma annuum (Hassler) H.Rob.
Asteraceae Dimerostemma apense (Chodat) M.D.Moraes
Asteraceae Dimerostemma bahiensis (H.Rob.) M.D.Moraes
27
Asteraceae Dimerostemma bishopii H.Rob.
Asteraceae Dimerostemma episcopale (H.Rob.) H.Rob.
Asteraceae Dimerostemma grazielae H.Rob.
Asteraceae Dimerostemma myrtifolium (Chodat) M.D.Moraes
Asteraceae Eremanthus argenteus MacLeish & Schumacher
Asteraceae Eremanthus leucodendron Mattf.
Asteraceae Eremanthus seidelii MacLeish & Schumacher
Asteraceae Eupatorium costatipes B.L.Rob.
Asteraceae Eupatorium lineatum Sch.Bip. ex Baker
Asteraceae Gardnerina angustata (Gardner) R.M.King &
H.Rob.
Asteraceae Gochnatia orbiculata (Malme) Cabrera
Asteraceae Heterocoma albida (DC. ex Pers.) DC.
Asteraceae Hoehnephytum almasense D.J.N.Hind
Asteraceae Holocheilus monocephalus Mondin
Asteraceae Hysterionica pinnatiloba Matzenb. & Sobral
Asteraceae Ianthopappus corymbosus (Less.) Roque & D.J.N.Hind
Asteraceae Ichthyothere connata S.F.Blake
Asteraceae Ichthyothere elliptica H.Rob.
Asteraceae Isostigma crithmifolium Less.
Asteraceae Lomatozona artemisaefolia Baker
Asteraceae Lychnophora blanchetii Sch.Bip.
Asteraceae Lychnophora brunioides Mart.
Asteraceae Lychnophora crispa Mattf.
Asteraceae Lychnophora diamantinana Coile & S.B.Jones
Asteraceae Lychnophora phylicifolia DC.
Asteraceae Lychnophora regis H.Rob.
Asteraceae Lychnophora santosii H.Rob.
Asteraceae Lychnophora sericea D.J.N.Hind
Asteraceae Lychnophora souzae H.Rob.
Asteraceae Lychnophoriopsis damazioi (Beaverd) H.Rob.
Asteraceae Lychnophoriopsis heterotheca Sch.Bip.
Asteraceae Mikania alvimii R.M.King & H.Rob.
Asteraceae Mikania anethifolia (DC.) Matzenb.
Asteraceae Mikania capricorni B.L.Rob.
Asteraceae Mikania glabra D.J.N.Hind
28
Asteraceae Mikania hartbergii W.C.Holmes
Asteraceae Mikania mosenii Malme
Asteraceae Minasia alpestris (Gardner) H.Rob.
Asteraceae Minasia pereirae H.Rob.
Asteraceae Monogereion carajensis G.M.Barroso & R.M.King
Asteraceae Neblinaea promontoriorum Maguire & Wurdack
Asteraceae Noticastrum hatschbachii Zardini
Asteraceae Noticastrum malmei Zardini
Asteraceae Noticastrum psammophilum (Klatt) Cuatrec.
Asteraceae Ophryosporus organensis G.M.Barroso
Asteraceae Pamphalea bupleurifolia Less.
Asteraceae Pamphalea maxima Less.
Asteraceae Paralychnophora atkinsiae D.J.N.Hind
Asteraceae Paralychnophora bicolor (DC.) MacLeish
Asteraceae Paralychnophora harleyi (H.Rob.) D.J.N.Hind
Asteraceae Paralychnophora patriciana D.J.N.Hind
Asteraceae Paralychnophora reflexoauriculata (G.M.Barroso) MacLeish.
Asteraceae Paralychnophora santosii (H.Rob.) D.J.N.Hind
Asteraceae Perezia eryngioides (Cabrera) Crisci & Martic.
Asteraceae Perezia squarrosa ssp. squarrosa (Vahl) Less.
Asteraceae Planaltoa lychnophorioides G.M.Barroso
Asteraceae Porophyllum bahiense D.J.N.Hind
Asteraceae Proteopsis argentea Mart. & Zucc. ex Sch.Bip.
Asteraceae Quelchia conferta N.E.Br.
Asteraceae Richterago angustifolia (Gardner) Roque
Asteraceae Richterago arenaria (Baker) Roque
Asteraceae Richterago campestris Roque & J.N.Nakaj.
Asteraceae Richterago caulescens Roque
Asteraceae Richterago conduplicata Roque
Asteraceae Richterago elegans Roque
Asteraceae Richterago hatschbachii (Zardini) Roque
Asteraceae Richterago lanata Roque
Asteraceae Richterago petiolata Roque & J.N.Nakaj.
Asteraceae Richterago polyphylla (Baker) Ferreyra
Asteraceae Richterago riparia Roque
Asteraceae Richterago stenophylla (Cabrera) Roque
29
Asteraceae Richterago suffrutescens (Cabrera) Roque
Asteraceae Schlechtendalia luzulifolia Less.
Asteraceae Senecio almasensis Mattf.
Asteraceae Senecio gertii Zardini
Asteraceae Senecio hatschbachii Cabrera
Asteraceae Senecio riograndensis Matzenb.
Asteraceae Smallanthus araucariophilus Mondin
Asteraceae Smallanthus riograndensis Mondin
Asteraceae Stenopadus aracaensis Pruski
Asteraceae Stenopadus connellii (N.E.Br.) S.F.Blake
Asteraceae Stenopadus sericeus Maguire & Aristeg.
Asteraceae Stenopadus talaumifolius S.F.Blake
Asteraceae Stenophalium almasense D.J.N.Hind
Asteraceae Stevia alternifolia Hieron.
Asteraceae Stevia camporum Baker
Asteraceae Stevia hilarii B.L.Rob.
Asteraceae Stevia leptophylla Sch.Bip. ex Baker
Asteraceae Stevia organensis Gardner
Asteraceae Stifftia fruticosa (Vell.) D.J.N.Hind & Semir
Asteraceae Stilpnopappus cearensis Huber
Asteraceae Stilpnopappus rubropappus Soares Nunes
Asteraceae Stilpnopappus semirianus R.Esteves
Asteraceae Stilpnopappus suffruticosus Gardner
Asteraceae Stilpnopappus tomentosus Mart.
Asteraceae Stylotrichium corymbosum (DC.) Mattf.
Asteraceae Stylotrichium edmundoi G.M.Barroso
Asteraceae Stylotrichium glomeratum Bautista, Rodr.Oubina &
S.Ortiz
Asteraceae Stylotrichium sucrei R.M.King & H.Rob.
Asteraceae Symphyopappus casarettoi B.L.Rob.
Asteraceae Symphyopappus lymansmithii B.L.Rob.
Asteraceae Symphyopappus uncinatus H.Rob.
Asteraceae Trichocline catharinensis var. discolor Cabrera
Asteraceae Trichocline incana Cass.
Asteraceae Trixis pruskii D.J.N.Hind
Asteraceae Verbesina pseudoclaussenii D.J.N.Hind
Asteraceae Vernonia almasensis D.J.N.Hind
30
Asteraceae Vernonia alpestris (Gardn.) Baker
Asteraceae Vernonia chamissonis Less.
Asteraceae Vernonia echinocephala H.Rob.
Asteraceae Vernonia eitenii H.Rob.
Asteraceae Vernonia gertii Dematteis
Asteraceae Vernonia glandulosodentata Hieron.
Asteraceae Vernonia goiasensis S.B.Jones
Asteraceae Vernonia irwinii G.M.Barroso
Asteraceae Vernonia luetzelburgii Mattf.
Asteraceae Vernonia pseudaurea D.J.N.Hind
Asteraceae Vernonia sessilifolia Less.
Asteraceae Vernonia souzae H.Rob.
Asteraceae Vernonia spixiana Mart. ex DC.
Asteraceae Vernonia xiquexiquensis D.J.N.Hind
Asteraceae Viguiera filifolia Sch.Bip. ex Baker
Asteraceae Viguiera hispida Baker
Asteraceae Viguiera hypoleuca Blake
Asteraceae Viguiera linearifolia Chodat
Asteraceae Wedelia macedoi H.Rob.
Asteraceae Wunderlichia azulensis Maguire & G.M.Barroso
Asteraceae Wunderlichia cruelsiana Taub.
Asteraceae Wunderlichia senae Glaz. ex Maguire &
G.M.Barroso
Balanophoraceae Helosis cayennensis var cayennensis (Sw.) Spreng.
Begoniaceae Begonia albidula Brade
Begoniaceae Begonia altamiroi Brade
Begoniaceae Begonia crispula Brade
Begoniaceae Begonia espiritosantensis E.L.Jacques & Mamede
Begoniaceae Begonia ibitiocensis E.L.Jacques & Mamede
Begoniaceae Begonia ruschii L.Kollmann
Berberidaceae Berberis camposportoi Brade
Berberidaceae Berberis kleinii Mattos
Bignoniaceae Adenocalymma ackermannii Bureau & K.Schum.
Bignoniaceae Adenocalymma dichilum A.H.Gentry
Bignoniaceae Adenocalymma fruticosum A.H.Gentry
Bignoniaceae Adenocalymma nervosum Bureau & K.Schum.
31
Bignoniaceae Adenocalymma perglandulosum A.H.Gentry
Bignoniaceae Anemopaegma mirabile (Sandwith) A.H.Gentry
Bignoniaceae Anemopaegma patelliforme A.H.Gentry
Bignoniaceae Arrabidaea crassa (Bureau & K.Schum.)
Sprague
Bignoniaceae Arrabidaea elegans (Vell.) A.H.Gentry
Bignoniaceae Godmania dardanoi (J.C.Gomes) A.H.Gentry
Bignoniaceae Jacaranda bullata A.H.Gentry
Bignoniaceae Jacaranda egleri Sandwith
Bignoniaceae Jacaranda grandifoliolata A.H.Gentry
Bignoniaceae Jacaranda microcalyx A.H.Gentry
Bignoniaceae Jacaranda morii A.H.Gentry
Bignoniaceae Pleonotoma bracteata A.H.Gentry
Bignoniaceae Sparattosperma catingae A.H.Gentry
Bignoniaceae Tabebuia arianeae A.H.Gentry
Bignoniaceae Tabebuia cassinoides (Lam.) DC.
Bignoniaceae Tabebuia catarinensis A.H.Gentry & Morawetz
Bignoniaceae Tabebuia cristata A.H.Gentry
Bignoniaceae Tabebuia obtusifolia (Cham) Bureau
Bignoniaceae Tabebuia riodocensis A.H.Gentry
Bignoniaceae Tabebuia spongiosa Rizzini
Bromeliaceae Aechmea alopecurus Mez
Bromeliaceae Aechmea amicorum B.R.Silva & H.Luther
Bromeliaceae Aechmea calyculata Baker
Bromeliaceae Aechmea castanea L.B.Sm.
Bromeliaceae Aechmea depressa L.B.Sm.
Bromeliaceae Aechmea echinata (Leme) Leme
Bromeliaceae Aechmea fosteriana L.B.Sm.
Bromeliaceae Aechmea gracilis Lindman
Bromeliaceae Aechmea gustavoi J.A.Siqueira & Leme
Bromeliaceae Aechmea marginalis Leme & J.A.Siqueira
Bromeliaceae Aechmea mutica L.B.Sm.
Bromeliaceae Aechmea orlandiana L.B.Sm.
Bromeliaceae Aechmea sphaerocephala Baker
Bromeliaceae Alcantarea benzingii Leme
Bromeliaceae Alcantarea farneyi (Martinelli & And.Costa)
J.R.Grant
32
Bromeliaceae Alcantarea geniculata (Wawra) J.R.Grant
Bromeliaceae Alcantarea glaziouana (Lem.) Leme
Bromeliaceae Alcantarea imperialis Harms
Bromeliaceae Alcantarea nahoumii (Leme) J.R.Grant
Bromeliaceae Alcantarea nevaresii Leme
Bromeliaceae Andrea selloana (Baker) Mez
Bromeliaceae Araeococcus montanus Leme
Bromeliaceae Araeococcus parviflorus (Mart. ex Schultes f.)
Lindman
Bromeliaceae Bromelia braunii Leme & Esteves
Bromeliaceae Bromelia macedoi L.B.Sm.
Bromeliaceae Canistropsis elata (E.Pereira & Leme) Leme
Bromeliaceae Canistrum alagoanum Leme & J.A.Siqueira
Bromeliaceae Canistrum aurantiacum E.Morren
Bromeliaceae Canistrum camacaensis Martinelli & Leme
Bromeliaceae Canistrum guzmanioides Leme
Bromeliaceae Canistrum montanum Leme
Bromeliaceae Canistrum pickelii (Andrade-Lima & L.B.Sm.)
Leme & J.A.Siqueira
Bromeliaceae Cryptanthus caracensis Leme & E.Gross
Bromeliaceae Cryptanthus glaziovii Mez
Bromeliaceae Cryptanthus zonatus Beer
Bromeliaceae Deuterocohmia meziana O.Kuntze ex Mez
Bromeliaceae Disteganthus calatheoides (L.B.Smith) L.B.Smith &
Read
Bromeliaceae Dyckia choristaminea Mez
Bromeliaceae Dyckia delicata Larocca & Sobral
Bromeliaceae Dyckia ibicuiensis T.Strehl
Bromeliaceae Dyckia irmgardiae L.B.Sm.
Bromeliaceae Dyckia pseudococcinea L.B.Sm.
Bromeliaceae Dyckia rariflora Schult.f.
Bromeliaceae Dyckia retroflexa S.Winkl.
Bromeliaceae Dyckia ursina L.B.Sm.
Bromeliaceae Encholirium biflorum (Mez) Forzza
Bromeliaceae Encholirium disjunctum Forzza
Bromeliaceae Encholirium gracile L.B.Sm.
Bromeliaceae Encholirium heloisae (L.B.Sm.) Forzza & Wand.
Bromeliaceae Encholirium horridum L.B.Sm.
33
Bromeliaceae Encholirium irwinii L.B.Sm.
Bromeliaceae Encholirium longiflorum Leme
Bromeliaceae Encholirium luxor L.B.Sm. & R.W.Read
Bromeliaceae Encholirium pedicellatum (Mez) Rauh
Bromeliaceae Encholirium scrutor (L.B.Sm.) Rauh
Bromeliaceae Encholirium vogelii Rauh
Bromeliaceae Fernseea bocainensis E.Pereira & Moutinho
Bromeliaceae Guzmania sanguinea André ex Mez.
Bromeliaceae Hohenbergia belemii L.B.Sm. & R.W.Read
Bromeliaceae Lymania alvimii (L.B.Sm. & R.W.Read)
W.R.Read
Bromeliaceae Lymania azurea Leme
Bromeliaceae Lymania brachycaulis (E.Morren ex Baker)
L.O.F.Sousa
Bromeliaceae Lymania corallina (Brong. ex Beer) R.W.Read
Bromeliaceae Lymania globosa Leme
Bromeliaceae Lymania spiculata Leme & Forzza
Bromeliaceae Neoregelia brownii Leme
Bromeliaceae Neoregelia burlemarxii R.W.Read
Bromeliaceae Neoregelia compacta (Mez) L.B.Sm.
Bromeliaceae Neoregelia cruenta (Graham) L.B.Sm.
Bromeliaceae Neoregelia hoehniana L.B.Sm.
Bromeliaceae Neoregelia pascoalina L.B.Sm.
Bromeliaceae Neoregelia pernambucana Leme J.A.Siqueira
Bromeliaceae Nidularium atalaiaensis E.Pereira & Leme
Bromeliaceae Nidularium azureum (L.B.Sm.) Leme
Bromeliaceae Nidularium corallinum (Leme) Leme
Bromeliaceae Nidularium itatiaiae L.B.Sm.
Bromeliaceae Nidularium kautskyanum Leme
Bromeliaceae Nidularium mangaratibense Leme
Bromeliaceae Nidularium organense Leme
Bromeliaceae Nidularium rosulatum Ule
Bromeliaceae Orthophytum duartei L.B.Sm.
Bromeliaceae Orthophytum fosterianum L.B.Sm.
Bromeliaceae Orthophytum grossiorum Leme & C.C.Paula
Bromeliaceae Pitcairnia albiflos Herb.
34
Bromeliaceae Pitcairnia bradei Markgr.
Bromeliaceae Pitcairnia encholirioides L.B.Sm.
Bromeliaceae Pitcairnia glaziovii Baker
Bromeliaceae Pitcairnia limae L.B.Sm.
Bromeliaceae Portea alatisepala Philcox
Bromeliaceae Portea nana Leme & H.Luther
Bromeliaceae Quesnelia humilis Mez
Bromeliaceae Quesnelia seideliana L.B.Sm. & Reitz
Bromeliaceae Tillandsia brachyphylla Baker
Bromeliaceae Tillandsia grazielae Sucre & R.Braga
Bromeliaceae Tillandsia heubergeri Ehlers
Bromeliaceae Tillandsia itaubensis T.Strehl
Bromeliaceae Tillandsia ixioides Griseb.
Bromeliaceae Tillandsia kautskyi E.Pereira
Bromeliaceae Tillandsia neglecta Pereira
Bromeliaceae Tillandsia reclinata E.Pereira & Martinelli
Bromeliaceae Tillandsia sucrei Pereira
Bromeliaceae Vriesea altimontana E.Pereira & Martinelli
Bromeliaceae Vriesea altomacaensis A.F.Costa
Bromeliaceae Vriesea amethystina E.Morren
Bromeliaceae Vriesea arachnoidea A.F.Costa
Bromeliaceae Vriesea atropurpurea Silveira
Bromeliaceae Vriesea bituminosa Wawra
Bromeliaceae Vriesea bleheri Roeth & W.Weber
Bromeliaceae Vriesea botafogensis Mez
Bromeliaceae Vriesea brassicoides Mez
Bromeliaceae Vriesea cacuminis L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea costae B.R.Silva & Leme
Bromeliaceae Vriesea delicatula L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea diamantinensis Leme
Bromeliaceae Vriesea duvaliana E.Morren
Bromeliaceae Vriesea eltoniana E.Pereira & Ivo
Bromeliaceae Vriesea fosteriana L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea goniorachis Mez
Bromeliaceae Vriesea hieroglyphica E.Morren
Bromeliaceae Vriesea leptantha Harms
Bromeliaceae Vriesea longistaminea C.C.Paula & Leme
35
Bromeliaceae Vriesea minarum L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea pastuchoffiana Glaz. ex Mez
Bromeliaceae Vriesea penduliflora L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea psittacina Lindl.
Bromeliaceae Vriesea racinae L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea recurvata Gaudich.
Bromeliaceae Vriesea rubyi E.Pereira
Bromeliaceae Vriesea saundersii Morren
Bromeliaceae Vriesea sparsiflora L.B.Sm.
Bromeliaceae Vriesea sucrei L.B.Sm. & R.W.Read
Bromeliaceae Vriesea thyrsoidea Mez
Bromeliaceae Vriesea triligulata Mez
Bromeliaceae Vriesea vidalii L.B.Sm. & Handro
Bromeliaceae Vriesea warmingii E.Morren
Bromeliaceae Vriesea wawranea Antoine
Burseraceae Dacryodes edilsonii Daly
Burseraceae Protium bahianum Daly
Burseraceae Protium giganteum var. crassifolium Engl.
Burseraceae Protium heptaphyllum ssp. cordatum (Aubl.) Marchand
Burseraceae Protium icicariba var. talmonii D.C.Daly
Burseraceae Protium inodorum Daly
Burseraceae Tetragastris occhionii (Rizzini) Daly
Cactaceae Arrojadoa bahiensis (P.J.Braun & Esteves)
N.P.Taylor & U.Eggli
Cactaceae Arrojadoa dinae ssp. dinae Buining & Brederoo
Cactaceae Arrojadoa dinae ssp. eriocaulis (Buining & Brederoo)
N.P.Taylor & D.C.Zappi
Cactaceae Arthrocereus glaziovii (K.Schum.) N.P.Taylor &
Zappi
Cactaceae Arthrocereus melanurus (K. Schum.) Diers, P. J.
Braun & Esteves
Cactaceae Cereus mirabella N.P.Taylor
Cactaceae Cipocereus bradei (Backeb. & Voll) Zappi &
N.P.Taylor
Cactaceae Cipocereus minensis ssp. minensis F.Ritter
Cactaceae Coleocephalocereus buxbaumianus ssp.
flavisetus
(F. Ritter) N.P. Taylor &
D.C. Zappi
Cactaceae Discocactus bahiensis Britton & Rose
36
Cactaceae Discocactus catingicola Buining & Brederoo
Cactaceae Discocactus ferricola Buining & Brederoo
Cactaceae Discocactus placentiformis K.Schum.
Cactaceae Discocactus zehntneri Britton & Rose
Cactaceae Echinopsis eyriesii (Turpin) Pfeiff. & Otto
Cactaceae Facheiroa cephaliomelana Buining & Brederoo
Cactaceae Hatiora cylindrica Britton & Rose
Cactaceae Hatiora rosea (Lagerheim) Barthlott
Cactaceae Melocactus conoideus Buining & Brederoo
Cactaceae Melocactus ferreophilus Buining & Brederoo
Cactaceae Melocactus paucispinus Heimen
Cactaceae Melocactus violaceus Pfeiff.
Cactaceae Micranthocereus violaciflorus Buining
Cactaceae Parodia rechensis (Buining) F.H.Brandt
Cactaceae Pereskia aureiflora F.Ritter
Cactaceae Pilosocereus floccosus ssp. quadricostatus (F.Ritter) D.C.Zappi
Cactaceae Pilosocereus fulvilanatus (Buining & Brederoo)
F.Ritter
Cactaceae Pseudoacanthocereus brasiliensis (Britton & Rose) F.Ritter
Cactaceae Rhipsalis baccifera ssp. hileiabaiana N.P.Taylor & Barthlott
Cactaceae Rhipsalis crispata (Haw.) Pfeiff.
Cactaceae Rhipsalis paradoxa ssp. septentrionalis N.P.Taylor & Barthlott
Cactaceae Rhipsalis pilocarpa Loefgr.
Cactaceae Schlumbergera kautskyi (Horobin & McMillan)
N.P.Taylor
Cactaceae Schlumbergera truncata (Haw.) Moran
Cactaceae Tacinga saxatilis ssp. estevesii (P.J.Braun) W.Stuppy &
N.P.Taylor
Cactaceae Tacinga werneri (Eggli) W.Stuppy &
N.P.Taylor
Cactaceae Uebelmannia pectinifera Buining
Campanulaceae Lobelia hilaireana (Kanitz) E.Wimm.
Campanulaceae Lobelia santoslimae Brade
Celastraceae Elachyptera coriacea Lombardi
Celastraceae Maytenus acanthophylla Reissek
Celastraceae Maytenus basidentata Reissek
37
Celastraceae Maytenus quadrangulata (Schrad.) Loes.
Celastraceae Maytenus rupestris Pirani & Carvalho-Okano
Celastraceae Peritassa longifolia Lombardi
Celastraceae Peritassa saddleri Lombardi
Celastraceae Tontelea lanceolata (Miers) A.C.Sm.
Celastraceae Tontelea martiana (Miers) A.C.Sm.
Chrysobalanaceae Couepia montesclarensis Prance
Chrysobalanaceae Couepia schottii Fritsch
Combretaceae Buchenavia igaratensis N.F.Mattos
Combretaceae Combretum rupicola Ridley
Combretaceae Terminalia kuhlmannii Alwan & Stace
Combretaceae Terminalia reitzii Exell
Commelinaceae Dichorisandra acaulis Cogn.
Commelinaceae Dichorisandra glaziovii Taub.
Commelinaceae Dichorisandra leucophtalmos Hook.
Commelinaceae Dichorisandra perforans C.B.Clarke
Commelinaceae Siderasis fuscata (Lodd.) H.E.Moore
Convolvulaceae Evolvulus glaziovii Dammer
Convolvulaceae Evolvulus gypsophiloides var. confertus Choisy
Convolvulaceae Evolvulus kramerioides Mart.
Convolvulaceae Evolvulus rariflorus (Meisn.) Ooststr.
Convolvulaceae Ipomoea daturiflora Meisn.
Convolvulaceae Jacquemontia revoluta R.S.Bianchini
Convolvulaceae Merremia repens Austin & Staples
Cyperaceae Bulbostylis latifolia Kral & M.T.Strong
Cyperaceae Cryptangium claussenii C.B.Clarke
Cyperaceae Cryptangium comatum Boeck.
Cyperaceae Cryptangium humile Boeck.
Cyperaceae Cyperus atlanticus Hemsl.
Cyperaceae Hypolytrum amorimii M.Alves & W.W.Thomas
Cyperaceae Hypolytrum bahiense M.Alves & W.W.Thomas
Cyperaceae Hypolytrum lucennoi M.Alves & W.W.Thomas
Cyperaceae Hypolytrum paraense M.Alves & W.W.Thomas
Cyperaceae Lagenocarpus bracteosus C.B.Clarke
Cyperaceae Rhynchospora paranaensis A.C.Araujo & W.W.Thomas
Cyperaceae Trilepis tenuis Vitta
Dicksoniaceae Culcita coniifolia (Hook.) Maxon
38
Dilleniaceae Davilla morii Aymard
Droseraceae Drosera graomogolensis T.R.S.Silva
Dryopteridaceae Polystichum bradei Rosenst.
Ericaceae Gaylussacia angulata Gardner
Ericaceae Gaylussacia caparoensis Sleumer
Ericaceae Gaylussacia centunculifolia Sleumer
Ericaceae Gaylussacia harleyi Kin.-Gouv.
Ericaceae Gaylussacia oleifolia Dunal
Ericaceae Gaylussacia pruinosa Loes.
Ericaceae Gaylussacia retivenia Sleumer
Ericaceae Gaylussacia retusa Mart. ex Meisn.
Ericaceae Gaylussacia setosa Kin.-Gouv.
Ericaceae Gaylussacia vitis-idaea Mart. ex Meisn.
Eriocaulaceae Actinocephalus cabralensis (Silveira) Sano
Eriocaulaceae Actinocephalus ciliatus (Bong.) Sano
Eriocaulaceae Leiothrix schlechtendalii (Koern.) Ruhland
Eriocaulaceae Paepalanthus ater Silveira
Eriocaulaceae Paepalanthus graomogolensis Silveira
Eriocaulaceae Syngonanthus vernonioides Silveira
Erythroxylaceae Erythroxylum maracasense Plowman
Erythroxylaceae Erythroxylum nelsonrosae Plowman
Erythroxylaceae Erythroxylum petraecaballi Plowman
Erythroxylaceae Erythroxylum speciosum O.E.Schulz
Euphorbiaceae Adenophaedra cearensis Huber ex Secco
Euphorbiaceae Argythamnia foliosa Müll.Arg.
Euphorbiaceae Bernardia crassifolia Müll.Arg.
Euphorbiaceae Bernardia similis Pax & K.Hoffm.
Euphorbiaceae Croton luetzelburgii Pax & K.Hoffm.
Euphorbiaceae Dalechampia purpurata Cordeiro
Euphorbiaceae Euphorbia appariciana Rizzini
Euphorbiaceae Euphorbia attastoma Rizzini
Euphorbiaceae Euphorbia crossadenia Pax & K.Hoffm.
Euphorbiaceae Euphorbia gymnoclada Boiss.
Euphorbiaceae Phyllanthus gladiatus Mull. Arg.
Fabaceae Acacia kallunkiae J.W.Grimes & Barneby
Fabaceae Bauhinia smilacina (Schott) Steudel
39
Fabaceae Bowdichia nitida Spruce ex Benth.
Fabaceae Calliandra carrascana Barneby
Fabaceae Centrosema carajasense Cavalcante
Fabaceae Chamaecrista anamariae Conc. , L.P.Queiroz &
G.P.Lewis
Fabaceae Chamaecrista aristata (Benth.) H.S.Irwin &
Barneby
Fabaceae Chamaecrista belemii var. belemii (H.S.Irwin & Barneby)
H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Chamaecrista brevicalyx var. elliptica (H.S. Irwin & Barneby)
H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Chamaecrista catolesensis Conc. , L.P.Queiroz &
G.P.Lewis
Fabaceae Chamaecrista fodinarum H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Chamaecrista stillifera (H.S.Irwin & Barneby)
H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Chamaecrista strictifolia (Benth.) H.S.Irwin &
Barneby
Fabaceae Chamaecrista tephrosiifolia (Benth) H.S.Irwin &
Barneby
Fabaceae Chamaecrista ulmea H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae Chloroleucon extortum Barneby & J.W.Grimes
Fabaceae Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub.
Fabaceae Harpalyce lanata L.P.Queiroz
Fabaceae Harpalyce parvifolia H.S.Irwin & Arroyo
Fabaceae Lathyrus acutifolius Vogel
Fabaceae Lathyrus parodii Burkart
Fabaceae Leucochloron limae Barneby & J.W.Grimes
Fabaceae Lonchocarpus torrensis N.F.Mattos
Fabaceae Mimosa leptantha Benth.
Fabaceae Mimosa mensicola Barneby
Fabaceae Mimosa niomarlei Afr.Fern.
Fabaceae Pithecellobium racemosum Ducke
Fabaceae Prosopis affinis Spreng.
Fabaceae Prosopis nigra (Griseb.) Hieron.
Fabaceae Sellocharis paradoxa Taub.
Fabaceae Vouacapoua americana Aubl.
Gentianaceae Prepusa viridiflora Brade
40
Gentianaceae Senaea coerulea Taub.
Gentianaceae Senaea janeirensis Brade
Gesneriaceae Gloxinia burchellii (S.M.Phillips) Wiehler
Gesneriaceae Goyazia petraea (S.M.Phillips) Wiehler
Gesneriaceae Sinningia carangolensis Chautems
Gesneriaceae Sinningia harleyi Wiehler & Chautems
Gesneriaceae Vanhouttea leonii Chautems
Gesneriaceae Vanhouttea pendula Chautems
Grammitidaceae Ceradenia capillaris (Desv.) L.E.Bishop
Grammitidaceae Ceradenia glaziovii (Baker) Labiak
Grammitidaceae Lellingeria itatimensis (C.Chr.) A.R.Sm. &
R.C.Moran
Grammitidaceae Micropolypodium perpusillum (Maxon) A.R.Sm.
Gunneraceae Gunnera herteri Osten
Heliconiaceae Heliconia fluminensis Emygdio & Santos
Hymenophyllaceae Hymenophyllum magellanicum (Klotzsch) Kunze
Hymenophyllaceae Hymenophyllum peltatum (Poir.) Desv.
Hymenophyllaceae Hymenophyllum sampaioanum Brade & Rosenst.
Hymenophyllaceae Hymenophyllum silveirae Christ
Hymenophyllaceae Trichomanes lucens Sw.
Hymenophyllaceae Trichomanes macilentum Bosch
Hymenophyllaceae Trichomanes spruceanum Hook.
Iridaceae Alophia coerulea (Vell.) Chukr
Iridaceae Pseudotrimezia aminae Chukr
Iridaceae Pseudotrimezia brevistaminea Chukr
Iridaceae Pseudotrimezia concava Ravenna
Iridaceae Trimezia brevicaulis Ravenna
Iridaceae Trimezia exillima Ravenna
Iridaceae Trimezia plicatifolia Chukr
Isoetaceae Isoetes gigantea U.Weber
Isoetaceae Isoetes kriegerii H.P.Fuchs
Isoetaceae Isoetes martii A.Br
Isoetaceae Isoetes organensis U.Weber
Lamiaceae Eriope anamariae Harley
Lamiaceae Eriope blanchetii (Benth.) Harley
Lamiaceae Eriope crassipes ssp. cristalinae Harley
Lamiaceae Eriope ganevii Harley
41
Lamiaceae Eriope luetzelburgii Harley
Lamiaceae Eriope obovata var. gracilis Epling
Lamiaceae Eriope simplex (A.St.-Hil. ex Benth.) Harley
Lamiaceae Hypenia aristulata (Epling) Harley
Lamiaceae Hypenia crispata (Pohl ex Benth.) Harley
Lamiaceae Hypenia micrantha (Benth.) Harley
Lamiaceae Hypenia subrosea (Harley) Harley
Lamiaceae Hyptidendron amethystoides (Benth.) Harley
Lamiaceae Hyptidendron conspersum (Benth.) Harley
Lamiaceae Hyptis alpestris A.St.-Hil. ex Benth.
Lamiaceae Hyptis angustifolia Pohl ex Benth.
Lamiaceae Hyptis bahiensis Harley
Lamiaceae Hyptis bombycina Epling
Lamiaceae Hyptis caprariifolia Pohl ex Benth.
Lamiaceae Hyptis colligata Epling & Játiva
Lamiaceae Hyptis cruciformis Epling
Lamiaceae Hyptis delicatula Harley
Lamiaceae Hyptis digitata Harley
Lamiaceae Hyptis fallax Harley
Lamiaceae Hyptis hamatidens Epling & Játiva
Lamiaceae Hyptis piranii Harley
Lamiaceae Hyptis sanctigabrielii Harley
Lamiaceae Hyptis stachydifolia Epling
Lamiaceae Hyptis tricephala A.St.-Hil. ex Benth.
Lamiaceae Hyptis viatica Harley
Lauraceae Aiouea bracteata Kosterm.
Lauraceae Cinnamomum hatschbachii Vattimo-Gil
Lauraceae Nectandra micranthera Rohwer
Lauraceae Ocotea cryptocarpa Baitello
Lauraceae Ocotea cymbarum Kunth
Lauraceae Ocotea serrana Coe-Teix.
Lauraceae Persea pedunculosa Meisn.
Lauraceae Rhodostemonodaphne parvifolia Madriñán
Lauraceae Rhodostemonodaphne recurva van der Werff
Lauraceae Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer
Lauraceae Urbanodendron macrophyllum Rohwer
Lauraceae Williamodendron cinnamomeum van der Werff
42
Lecythidaceae Eschweilera alvimii S.A.Mori
Lecythidaceae Eschweilera subcordata S.A.Mori
Lecythidaceae Eschweilera tetrapetala S.A.Mori
Lecythidaceae Gustavia erythrocarpa S.A.Mori
Lecythidaceae Lecythis brancoensis (R.Knuth) S.A.Mori
Lentibulariaceae Utricularia flaccida A.DC.
Loasaceae Loasa uleana Urb. & Gilg
Loganiaceae Spigelia flava Zappi & Harley
Loganiaceae Spigelia kuhlmannii E.F.Guim. & Fontella
Loganiaceae Spigelia lundiana A.DC.
Loganiaceae Spigelia sellowiana Cham. & Schltdl.
Lomariopsidaceae Elaphoglossum beckeri Brade
Lycopodiaceae Huperzia catharinae (Christ) Holub
Lycopodiaceae Huperzia hemleri (Nessel) B.Øllg.
Lycopodiaceae Huperzia itambensis B.Øllg. & P.G.Windisch
Lycopodiaceae Huperzia mooreana (Baker) Holub
Lycopodiaceae Huperzia regnellii B.Øllg. & P.G.Windisch
Lycopodiaceae Huperzia treitubensis (Silveira) B.Øllg.
Lycopodiaceae Lycopodiella benjaminiana P.G.Windisch
Lycopodiaceae Lycopodiella bradei (Herter) B.Øllg.
Lycopodiaceae Lycopodium jussiaei Poir.
Lythraceae Cuphea bahiensis (Lourteig) T.B.Cavalc. &
S.A.Graham
Lythraceae Cuphea cuiabensis Mart.
Lythraceae Cuphea rubrovirens T.B.Cavalc.
Lythraceae Diplusodon aggregatifolius T.B.Cavalc.
Lythraceae Diplusodon argyrophyllus T.B.Cavalc.
Lythraceae Diplusodon kielmeyeroides A.St.-Hil.
Malpighiaceae Banisteriopsis amplectens B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis andersonii B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis cachimbensis B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis cipoensis B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis hatschbachii B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis hirsuta B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis magdalenensis B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis parviflora (A.Juss.) B.Gates
43
Malpighiaceae Banisteriopsis patula B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis rondoniensis B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis sellowiana (A.Juss.) B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis sepium (A.Juss.) B.Gates
Malpighiaceae Banisteriopsis virgultosa (A.Juss.) W.R.Anderson &
B.Gates
Malpighiaceae Bunchosia acuminata Dobson
Malpighiaceae Bunchosia itacarensis W.R.Anderson
Malpighiaceae Bunchosia pernambucana W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima alvimii W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima bahiana W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima blanchetiana Miq.
Malpighiaceae Byrsonima cacaophila W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima cipoensis Mamede
Malpighiaceae Byrsonima fonsecae W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima lanulosa W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima macrophylla (Pers.) W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima microphylla A.Juss.
Malpighiaceae Byrsonima morii W.R.Anderson
Malpighiaceae Byrsonima onishiana W.R.Anderson
Malpighiaceae Camarea axillaris A.St.-Hil.
Malpighiaceae Camarea elongata Mamede
Malpighiaceae Camarea hirsuta A.St.-Hil.
Malpighiaceae Camarea humifusa W.R.Anderson
Malpighiaceae Camarea linearifolia A.St.-Hil.
Malpighiaceae Heteropterys admirabilis Amorim
Malpighiaceae Heteropterys aliciae W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys alternifolia W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys brasiliensis Regnell & Körn.
Malpighiaceae Heteropterys bullata Amorim
Malpighiaceae Heteropterys capixaba Amorim
Malpighiaceae Heteropterys conformis W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys fragilis Amorim
Malpighiaceae Heteropterys hatschbachii W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys marginata W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys oberdanii Amorim
Malpighiaceae Heteropterys occhionii Amorim
44
Malpighiaceae Heteropterys sanctorum W.R.Anderson
Malpighiaceae Heteropterys ternstroemiifolia A.Juss.
Malpighiaceae Janusia occhionii W.R.Anderson
Malpighiaceae Janusia schwannioides W.R.Anderson
Malpighiaceae Mascagnia leonii W.R.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa adenopoda C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa andersonii C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa bahiana C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa barnebyi C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa catarinensis C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa cipoana C.E.Anderson
Malpighiaceae Peixotoa glabra A.Juss.
Malpighiaceae Peixotoa psilophylla C.E.Anderson
Malpighiaceae Peregrina linearifolia (A.St.-Hil.) W.R.Anderson
Malpighiaceae Pterandra andersonii C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon carautae C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon crenatum C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon glabrum C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon harleyi W.R.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon hatschbachii C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon macedoanum C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon matogrossense C.E.Anderson
Malpighiaceae Stigmaphyllon vitifolium A.Juss.
Malpighiaceae Tetrapterys cordifolia W.R.Anderson
Malpighiaceae Thryallis laburnum S.Moore
Malpighiaceae Thryallis parviflora C.E.Anderson
Malvaceae Abutilon anodoides A.St.-Hil. & Naud.
Malvaceae Abutilon monteiroi Krapov.
Malvaceae Calyculogygas uruguayensis Krapov.
Malvaceae Christiana macrodon Toledo
Malvaceae Pavonia almasana Ulbr.
Malvaceae Pavonia grazielae Krapov.
Malvaceae Pavonia spiciformis Krapov.
Marantaceae Calathea fatimae H.Kenn. & J.M.A.Braga
Marantaceae Maranta zingiberina L.Andersson
Marsileaceae Regnellidium diphyllum Lindman
45
Melastomataceae Cambessedesia atropurpurea A.B.Martins
Melastomataceae Cambessedesia eichleri Cogn.
Melastomataceae Cambessedesia glaziovii Cogn. ex A.B.Martins
Melastomataceae Cambessedesia gracilis Wurdack
Melastomataceae Cambessedesia wurdackii A.B.Martins
Melastomataceae Chaetostoma fastigiatum Naudin
Melastomataceae Dolichoura spiritusanctensis Brade
Melastomataceae Huberia carvalhoi Baumgratz
Melastomataceae Huberia espiritosantensis Baumgratz
Melastomataceae Huberia piranii Baumgratz
Melastomataceae Lavoisiera quinquenervis Wurdack
Melastomataceae Lavoisiera rigida Cogn.
Melastomataceae Leandra adenothrix Cogn.
Melastomataceae Lithobium cordatum Bong.
Melastomataceae Marcetia alba Ule
Melastomataceae Marcetia bahiana (Ule) A.B.Martins
Melastomataceae Marcetia formosa Wurdack
Melastomataceae Marcetia hatschbachii A.B.Martins
Melastomataceae Marcetia luetzelburgii Markgr.
Melastomataceae Marcetia lychnophoroides A.B.Martins
Melastomataceae Marcetia nummularia Markgr.
Melastomataceae Marcetia semiriana A.B.Martins
Melastomataceae Marcetia shepherdii A.B.Martins
Melastomataceae Marcetia viscida Wurdack
Melastomataceae Miconia angelana R.Romero & R.Goldenb.
Melastomataceae Miconia capixaba R.Goldenb.
Melastomataceae Miconia carvalhoi Baumgratz & D'El Rei
Souza
Melastomataceae Miconia cipoensis R.Goldenb.
Melastomataceae Miconia glazioviana Cogn.
Melastomataceae Miconia johnwurdackiana Baumgratz & D'El Rei
Souza
Melastomataceae Miconia longicuspis Cogn.
Melastomataceae Miconia penduliflora Cogn.
Melastomataceae Miconia petroniana Cogn.
Melastomataceae Miconia picinguabensis R.Goldenb. & A.B.Martins
Melastomataceae Miconia setosociliata Cogn.
46
Melastomataceae Microlicia agrestis (DC.) Cogn.
Melastomataceae Microlicia amplexicaulis Cogn.
Melastomataceae Microlicia canastrensis Naudin
Melastomataceae Microlicia cuspidifolia Mart. ex Naudin
Melastomataceae Microlicia decipiens Naudin
Melastomataceae Microlicia elegans Naudin
Melastomataceae Microlicia ericoides D.Don
Melastomataceae Microlicia flava R.Romero
Melastomataceae Microlicia glazioviana Cogn.
Melastomataceae Microlicia hirtoferruginea Naudin
Melastomataceae Microlicia hispidula Naudin
Melastomataceae Microlicia humilis Naudin
Melastomataceae Microlicia juniperina A.St-Hil.
Melastomataceae Microlicia macedoi L.B.Sm. & Wurdack
Melastomataceae Microlicia melanostagma Pilg.
Melastomataceae Microlicia microphylla (Naudin) Cogn.
Melastomataceae Microlicia obtusifolia Cogniaux ex R.Romero
Melastomataceae Microlicia psammophila Wurdack
Melastomataceae Microlicia pusilla Cogn.
Melastomataceae Rhynchanthera latifolia Cogn.
Melastomataceae Svitamia wurdackiana R.Romero & A.B.Martins
Melastomataceae Svitramia integerrima R.Romero & A.B.Martins
Melastomataceae Svitramia minor R.Romero & A.B.Martins
Melastomataceae Svitramia petiolata R.Romero & A.B.Martins
Melastomataceae Tibouchina ademari J.P.F.Guim., R.Romero &
Leoni
Melastomataceae Tibouchina angraensis Brade
Melastomataceae Tibouchina boudetii J.P.F.Guim. & R.Goldenb.
Melastomataceae Tibouchina castellensis Brade
Melastomataceae Tibouchina papyrus (Pohl) Toledo
Melastomataceae Trembleya chamissoana Naudin
Melastomataceae Trembleya hatschbachii Wurdack & E.Martins
Meliaceae Cedrela lilloi C.DC.
Menispermaceae Anomospermum reticulatum ssp. nitidum (Miers) Krukoff & Barneby
Menispermaceae Odontocarya vitis (Vell.) J.M.A.Braga
Menispermaceae Ungilipetalum filipendulum (Mart.) Moldenke
Metzgeriaceae Metzgeria hegewaldii Kuwah.
47
Monimiaceae Mollinedia salicifolia Perkins
Moraceae Brosimum glaziovii Taub.
Moraceae Dorstenia arifolia Lam.
Moraceae Dorstenia cayapia Vell.
Moraceae Dorstenia ramosa (Desv.) Carauta C. Valente
& Sucre
Moraceae Dorstenia ramosa ssp. ramosa C.B. Clarke
Myristicaceae Virola surinamensis (Rol. ex Rottb.) Warb.
Myrsinaceae Myrsine congesta (Sw. ex Mez) Pipoly
Myrsinaceae Myrsine glazioviana Warm.
Myrsinaceae Myrsine villosissima Mart.
Myrtaceae Accara elegans (DC.) Landrum
Myrtaceae Calycolpus legrandii Mattos
Myrtaceae Calyptranthes dryadica M.L.Kawas.
Myrtaceae Campomanesia espiritosantensis Landrum
Myrtaceae Campomanesia macrobracteolata Landrum
Myrtaceae Eugenia blanda Sobral
Myrtaceae Eugenia dimorpha O.Berg
Myrtaceae Eugenia hermesiana Mattos
Myrtaceae Eugenia mattosii D.Legrand
Myrtaceae Eugenia myrciariifolia Soares-Silva & Sobral
Myrtaceae Eugenia oxyoentophylla Kiaersk.
Myrtaceae Eugenia peruibensis Mattos
Myrtaceae Marlierea leal-costae G.M.Barroso & Peixoto
Myrtaceae Marlierea skortzoviana Mattos
Myrtaceae Marlierea sucrei G.M.Barroso & Peixoto
Myrtaceae Myrceugenia brevipedicellata (Burret) D.Legrand &
Kausel
Myrtaceae Myrceugenia foveolata (O.Berg) Sobral
Myrtaceae Myrceugenia hatschbachii Landrum
Myrtaceae Myrceugenia smithii Landrum
Myrtaceae Myrcia limae G.M.Barroso & Peixoto
Myrtaceae Myrcia riodocensis G.M.Barroso & Peixoto
Myrtaceae Myrciaria sericea O.Berg
Myrtaceae Neomitranthes obtusa Sobral & Zambom
Myrtaceae Plinia complanata M.L.Kawas. & B.Holst
Myrtaceae Plinia muricata Sobral
48
Myrtaceae Siphoneugena kuhlmannii Mattos
Ochnaceae Luxemburgia corymbosa A.St.-Hil
Ochnaceae Ouratea hatschbachii K.Yamam.
Ochnaceae Sauvagesia nitida Zappi & E.Lucas
Ophioglossaceae Botrychium virginianum (L.) Sw.
Orchidaceae Adamantinia miltonioides Van den Berg &
C.N.Gonçalves
Orchidaceae Bifrenaria silvana V.P.Castro
Orchidaceae Bifrenaria wittigii (Rchb.f.) Hoehne
Orchidaceae Cattleya aclandiae Lindl.
Orchidaceae Cattleya nobilior Rchb.f.
Orchidaceae Cattleya walkeriana Gardn.
Orchidaceae Cochleanthes wailesiana (Lindl.) R.E.Schult. & Garay
Orchidaceae Constantia cristinae F.E.L.Miranda
Orchidaceae Constantia rupestris Barb.Rodr.
Orchidaceae Cyrtopodium braemii L.C.Menezes
Orchidaceae Cyrtopodium caiapoense L.C.Menezes
Orchidaceae Cyrtopodium dusenii Schltr.
Orchidaceae Cyrtopodium lamellaticallosum J.A.N.Batista & Bianch.
Orchidaceae Cyrtopodium latifolium Bianch. & J.A.N.Batista
Orchidaceae Cyrtopodium linearifolium J.A.N.Batista & Bianch.
Orchidaceae Cyrtopodium lissochiloides Hoehne & Schltr.
Orchidaceae Cyrtopodium poecilum var. roseum J.A.N.Batista & Bianch.
Orchidaceae Encyclia fowliei D.I.Duveen
Orchidaceae Grobya cipoensis F.Barros & Lourenço
Orchidaceae Habenaria brachyplectron Hoehne & Schltr.
Orchidaceae Masdevallia discoidea Luer & Würstle
Orchidaceae Oncidium gracile Lindl.
Orchidaceae Pleurothallis pernambucensis Rolfe
Orchidaceae Pseudolaelia canaanensis (Ruschi) F.Barros
Orchidaceae Scuticaria irwiniana Pabst
Orchidaceae Sophronitis alaorii (Brieger & Bicalho) Van den
Berg & M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis briegeri (Blumensch. ex Pabst) Van
den Berg & M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis caulescens (Lindl.) Van den Berg &
M.W.Chase
49
Orchidaceae Sophronitis crispata (Thunb.) Van den Berg &
M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis ghillanyi (Pabst) Van den Berg &
M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis grandis (Lindl.& Paxton C.Berg &
M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis milleri (Blumensch. ex Pabst) Van
den Berg & M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis pendula (R.C.Mota, P.L.Viana &
K.G.Lacerda) Van den Berg
& M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis praestans (Linden & Rchb.f.) Van den
Berg & M.W.Chase
Orchidaceae Sophronitis sincorana (Schltr.) Van den Berg &
M.W.Chase
Orchidaceae Zygostates bradei (Schltr.) Garay
Orobanchaceae Agalinis angustifolia (Mart.) D´Arcy
Orobanchaceae Agalinis bandeirensis Barringer
Orobanchaceae Agalinis itambensis V.C.Souza & S.I.Elias
Orobanchaceae Agalinis nana S.I.Elias & V.C.Souza
Orobanchaceae Agalinis ramulifera Barringer
Orobanchaceae Esterhazya caesarea (Cham. & Schltdl.)
V.C.Souza
Oxalidaceae Oxalis arachnoidea Progel
Oxalidaceae Oxalis bela-vitoriae Lourteig
Oxalidaceae Oxalis diamantinae R.Knuth
Oxalidaceae Oxalis doceana Lourteig
Oxalidaceae Oxalis kuhlmannii Lourteig
Oxalidaceae Oxalis paranaensis Lourteig
Oxalidaceae Oxalis praetexta Progel
Passifloraceae Passiflora urubiciensis Cervi
Phytolaccaceae Microtea papillosa Marchior. & J.C.Siqueira
Piperaceae Peperomia rostulatiformis Yunck.
Piperaceae Peperomia suboppositifolia Yunck.
Piperaceae Piper bennetianum C.DC.
Piperaceae Piper casteloense Yunck.
Piperaceae Piper kuhlmannii Yunck.
Piperaceae Piper laevicarpum Yunck.
Piperaceae Piper rioense Yunck.
Piperaceae Piper velutinibaccum C.DC.
50
Plagiogyriaceae Plagiogyria fialhoi (Fée & Glaz.) Copel.
Plantaginaceae Achetaria latifolia V.C.Souza
Plantaginaceae Angelonia eriostachys Benth.
Plantaginaceae Bacopa cochlearia (Huber) L.B.Sm.
Plantaginaceae Plantago turficola Rahn
Plantaginaceae Stemodia harleyi B.L.Turner
Plantaginaceae Stemodia stellata B.L.Turner
Poaceae Altoparadisium chapadense Filg., Davidse, Zuloaga &
Morrone
Poaceae Ophiochloa hydrolithica Filg., Davidse & Zuloaga
Poaceae Pariana carvalhoi R.P Oliveira & Longhi-
Wagner
Poaceae Paspalum burmanii Filg., Morrone & Zuloaga
Poaceae Raddia distichophylla Chase
Poaceae Sucrea maculata Soderstr.
Poaceae Triraphis devia Filg. & Zuloaga
Podostemaceae Castelnavia lindmaniana Warm.
Polypodiaceae Microgramma crispata (Fée) R.M.Tryon &
A.F.Tryon
Polypodiaceae Pecluma hoehnii (A.Samp.) Salino
Polypodiaceae Pecluma imbeana (Brade) Salino
Polypodiaceae Pecluma insularis (Brade) Salino
Proteaceae Euplassa semicostata Plana
Pteridaceae Adiantum discolor Prado
Pteridaceae Adiantum tetragonum Schrad.
Pteridaceae Cheilanthes juergensii Rosenst.
Pteridaceae Doryopteris itatiaiensis (Fée) Christ.
Pteridaceae Doryopteris paradoxa (Fée) Christ
Pteridaceae Doryopteris quinquelobata (Fée) Diels
Pteridaceae Doryopteris rosenstockii Brade
Pteridaceae Doryopteris rufa Brade
Pteridaceae Doryopteris subsimplex (Fée) Diels
Pteridaceae Doryopteris tijucana Brade & Rosenst.
Pteridaceae Doryopteris trilobata Prado
Pteridaceae Eriosorus biardii (Fée) A.F.Tryon
Pteridaceae Eriosorus cheilanthoides (Sw.) A.F.Tryon
Pteridaceae Eriosorus insignis (Kuhn) A.F.Tryon
51
Pteridaceae Jamesonia brasiliensis Christ
Pteridaceae Pellaea cymbiformis Prado
Pteridaceae Pteris congesta Prado
Pteridaceae Pteris limae Brade
Rubiaceae Faramea monantha Müll.Arg.
Rubiaceae Guettarda paludosa Müll.Arg.
Rubiaceae Mitracarpus anthospermoides K.Schum.
Rubiaceae Mitracarpus baturitensis Sucre
Rubiaceae Mitracarpus eritrichoides Standl.
Rubiaceae Pagamea harleyi Steyerm.
Rubiaceae Palicourea fulgens (Müll.Arg.) Standl.
Rubiaceae Rudgea coronata ssp. leiocarpoides (Müll. Arg.) Zappi
Rubiaceae Rudgea coronata ssp. Saint-hilairei (Standl.) Zappi
Rubiaceae Rudgea crassifolia Zappi & E.Lucas
Rubiaceae Rudgea erythrocarpa Müll.Arg.
Rubiaceae Rudgea francavillana Müll.Arg.
Rubiaceae Rudgea insignis Müll.Arg.
Rubiaceae Rudgea jasminoides ssp. nervosa Zappi & Anunciação
Rubiaceae Rudgea minor ssp. calycina (Benth.) Zappi
Rubiaceae Rudgea minor ssp. minor (Cham.) Standl.
Rubiaceae Rudgea nobilis Müll.Arg.
Rubiaceae Rudgea parquioides ssp. caprifolium (Zahlbr.) Zappi
Rubiaceae Rudgea parquioides ssp. hirsutissima Zappi
Rubiaceae Rudgea reflexa Zappi
Rubiaceae Rudgea sessilis ssp. cipoana (Standl.) Zappi
Rubiaceae Rudgea umbrosa Müll.Arg.
Rubiaceae Rudgea vellerea Müll.Arg.
Rubiaceae Simira gardneriana M.R.V.Barbosa & Peixoto
Rubiaceae Simira hatschbachiorum J.H.Kirkbr.
Rutaceae Andreadoxa flava Kallunki
Rutaceae Conchocarpus cauliflorus Pirani
Rutaceae Galipea carinata Pirani
Sapotaceae Bumelia obtusifolia var. excelsa (A. DC) Miq.
Sapotaceae Chrysophyllum imperiale (Linden ex Koch) Benth. &
Hook.
Sapotaceae Manilkara dardanoi Ducke
52
Sapotaceae Pouteria brevensis Pires
Sapotaceae Pouteria decussata (Ducke) Baehni
Schizaeaceae Anemia blechnoides Brade
Schizaeaceae Anemia gardneri Hook.
Schizaeaceae Anemia mirabilis Brade
Schizaeaceae Anemia organensis Rosenst.
Scrophulariaceae Ameroglossum pernambucense Eb.Fisch. , S.Vogel &
A.V.Lopes
Scrophulariaceae Buddleja longiflora Brade
Selaginellaceae Selaginella mendoncae Hieron.
Selaginellaceae Selaginella valida Alston
Simaroubaceae Simaba floribunda A. St.-Hil.
Simaroubaceae Simaba suaveolens A. St.-Hil.
Simaroubaceae Simaba warmingiana Engl.
Siparunaceae Siparuna erythrocarpa (Mart.) A.DC.
Smilacaceae Smilax japicanga Griseb.
Smilacaceae Smilax longifolia Rich.
Smilacaceae Smilax lutescens Vell.
Smilacaceae Smilax muscosa Toledo
Solanaceae Bouchetia anomala (Miers) Britton & Rusby
Solanaceae Calibrachoa eglandulata Stehmann & Semir
Solanaceae Calibrachoa elegans (Miers) Stehmann & Semir
Solanaceae Calibrachoa humilis (R.E.Fr.) Stehmann & Semir
Solanaceae Calibrachoa serrulata (L.B.Smith & Downs)
Stehmann & Semir
Solanaceae Petunia bonjardinensis T.Ando & Hashim.
Solanaceae Petunia exserta Stehmann
Solanaceae Petunia mantiqueirensis T.Ando & Hashim.
Solanaceae Solanum diamantinense M.F.Agra
Solanaceae Solanum graveolens Bunbury
Solanaceae Solanum jabrense Agra & Nee
Solanaceae Solanum restingae S.Knapp
Solanaceae Solanum santosii S.Knapp
Symplocaceae Symplocos aegrota Brand
Symplocaceae Symplocos corymboclados Brand
Symplocaceae Symplocos organensis Brand
Symplocaceae Symplocos rhamnifolia A.DC.
53
Turneraceae Piriqueta flammea (Suess.) Arbo
Urticaceae Hemistylus brasiliensis Wedd.
Urticaceae Pilea aparadensis P.Brack
Urticaceae Pilea hydra P.Brack
Velloziaceae Barbacenia delicatula L.B.Sm. & Ayensu
Velloziaceae Barbacenia riparia (N.L.Menezes & Mello-
Silva) Mello-Silva
Velloziaceae Barbacenia rogieri Hort. ex Moore & Ayres
Velloziaceae Barbacenia spectabilis L.B.Sm. & Ayensu
Velloziaceae Vellozia armata Mello-Silva
Velloziaceae Vellozia barbata Goeth. & Henrard
Velloziaceae Vellozia canelinha Mello-Silva
Velloziaceae Vellozia gigantea N.L.Menezes & Mello-Silva
Velloziaceae Vellozia hatschbachii L.B.Sm. & Ayensu
Velloziaceae Vellozia sessilis L.B.Sm. ex Mello-Silva
Verbenaceae Lippia alnifolia Schauer
Verbenaceae Lippia bahiensis Moldenke
Verbenaceae Lippia bellatula Moldenke
Verbenaceae Lippia bradei Moldenke
Verbenaceae Lippia diamantinensis Glaz.
Verbenaceae Lippia elliptica Schauer
Verbenaceae Lippia insignis Moldenke
Verbenaceae Lippia morii Moldenke
Verbenaceae Lippia rhodocnemis Mart. & Schauer
Verbenaceae Stachytarpheta almasensis Mansf.
Verbenaceae Stachytarpheta radlkoferiana Mansf.
Violaceae Hybanthus strigoides Taub.
Violaceae Rinorea ramiziana Glaz. ex Hekking
Vitaceae Cissus acreensis Lombardi
Vitaceae Cissus apendiculata Lombardi
Vitaceae Cissus xerophila Lombardi
Woodsiaceae Athyrium filix-femina (L.) Roth
Xyridaceae Xyris caparaoensis Wand.
Xyridaceae Xyris fibrosa Kral & Wand.
Xyridaceae Xyris longifolia Mart.
Xyridaceae Xyris lutescens Kral & Wand.
54
Xyridaceae Xyris sincorana Kral & Wand.
55