segunda-feira, 6 de julho de 2009

A incrível fraqueza do ser – Por Lizaldo Vieira
Inteligente
Conseqüente
Prudente
Nada mais belo
Lindo
Só o obscuro das incertezas incomoda-nos
Como um barco devagar
Nas ondas das ilusões
Remando em revolto mar
Pra lá e pra cá
Puxado a vela
Singrando águas turbulentas
Na linha do horizonte
Na dureza do escuro
Sem conhecer o porto seguro
Navegar é preciso
Porque não andar
É não ter rumo
Não ter prumo
Não ser quimera
Não sonhar
É não ser vida
Não ser bicho solto
Nem cavalo á lado
É não ser louco
Nem lúcido
È nâo ter de tudo um pouco
Menino sonhador
Com historias de mamas
Que lhes tragam acalanto
No regaço da camaÀs vezes
No mundo de nossos guetos
Assumimos os medos
Escondemos noutras faces
O que mais queremos ser
Apenas nós mesmos
Esse misto poético
De fraquezas e medos

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