segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

mata atlantica em sergipe

A mata atlântica em Sergipe, está representada, atualmente, por menos de 5% da área nativa do Estado
As grandes áreas desmatadas ao logos da história, desde a época de sua colonização mostram que o estado de Sergipe está longe da conciliação entre crescimento econômico e a preservação ambiental. Segundo o ambientalista Lizaldo Vieira – coordenador do MOPEC e da Rede de Ongs da Mata Atlântica, o povo sergipano na grande maioria, ainda é muito carente de informação e conscientização sobre a importância da preservação da mata e do meio ambiente como um todo. A falta de ação tanto dos órgãos governamentais nos três níveis, quanto do setor privado coincidem com a falta de ação como forte os aliada no combate ao desmatamento e ocupação desenfreados das áreas florestais. A Mata Atlântica, em Sergipe é esse exemplo vivo de como a Mata Atlântica foi devastadas para diversos, e, hoje representa menos de 5% da área do Estado. Na época do Descobrimento da colonização do território sergipano, o percentual era de aproximadamente 40%.
Alguns dos maiores fragmentos remanescentes representativos da Mata Atlântica no estado de Sergipe é a Mata do Junco em Capela (refúgio de vida silvestre) a mata do Crasto em Santa Luzia do Itanhy. As áreas são de significativa importância para a biodiversidade sergipna. A primeira conta com cerca de 900 hectares enquanto a segunda está com cerca de mil hectares de área nativa, ambas consideradas consideradas reservas ecológica. ?Muricis, ipês, jatobás, aroeiras, biribas são algumas das espécies mantidas no local graças à conscientização ambiental dos proprietários que se atentaram para esta questão há muitos anos?, observa Salete Rangel.
Em contrapartida, a pesquisadora cita um péssimo exemplo de exploração da Mata Atlântica no Estado. Na Mata do Junco, em Capela, as árvores viram lenha para o consumo doméstico e para abastecer os fornos de padarias e olarias. ?Não é difícil ver caminhões saindo constantemente do local. A população tem que se conscientizar e agir. Os órgãos fiscalizadores não possuem pessoal suficiente para fiscalizar. Quando chegam a ser multados, os infratores, na maioria das vezes, conseguem burlar a lei. É preciso que sociedade conheça o seu ?patrimônio verde? para preservá-lo?, afirma Salete Rangel.

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