terça-feira, 11 de novembro de 2008

população indígena em Sergipe

A Praia das Dunas situada entre as Praias do Abaís e Praia do Saco, extremo sul do estado de Sergipe à 67Km da capital Aracaju e 5Km do Mangue Seco (Separado deste pelo encontro do rio vaza barris com o mar). Extensa área de dunas e praias de águas verdes intercalada pro barrancos de areia formando piscinas naturais, apreciada por veranistas e turistas do mundo inteiro.
As Dunas são amplas e os banhistas podem praticar surf de areia ou passear de bugre. Recentemente, a região foi considerada pela imprensa francesa uma das cem praias mais bonitas do mundo.
O acesso por aracaju se dá pela linha verde por balsa ou pela br-101, municipio de Estância-Sergipe.


POPULAÇÃO INDIGENA EM SERGIPE
XOKÒ UM ÚNIOCO POVO .
Por LIZALDO VIEIRA

O índio em Sergipe e no Brasil.

A história dos índios Xocós, única tribo remanescente no território de Sergipe é conhecida de muitos e já foi contada em livros, prosa e verso. A luta pela devolução das terras deles, na Ilha de São Pedro, em Porto da Folha, desde o período do Império, é uma história de bravura que durou anos até o reconhecimento final pela Justiça brasileira. A maior batalha foi travada contra o coronel João Fernandes de Britto, que ficou com grande parte das terras da Ilha de São Pedro. O xocó, nos dias atuais ainda trava uma batalha pela preservação de sua identidade cultural e até mesmo pela sobrevivência por conta de uma série de doenças que foram levadas pelo chamado “homem branco”.

A única comunidade indígena atualmente encontrada no estado de Sergipe a Xokó, que fica na margem direita do Baixo São Francisco, Esse povo vive na Ilha de São Pedro e na Caiçara, Belém no território , no município de Porto da Folha. Os Xokós são remanescentes de vários outros grupos indígenas, que devido a fatores como a escravidão e a crescente miscigenação ocorridas nos séculos passados, foram aos poucos perdendo as características culturais e fenotípicas de seus grupos de origem. A luta pela terra entre índios e alguns fazendeiros da região foi uma questão estruturante na história desse povo, tendo sido resolvida a favor dos índios apenas no final do século XX. Os Xokós haviam sido expulsos de suas terras por fazendeiros e latifundiários, com base na alegação de que, devido à miscigenação, não eram mais índios. Este fator se mostra decisivo no entendimento do modo de vida atual deste grupo indígena, que luta por preservar a identidade, a cultura e as tradições indígenas, em que pese o fato de, no nível do fenótipo, os Xokós se apresentarem em sua maioria como negros ou mulatos. Tendo por base estes aspectos formulamos algumas questões que motivaram este estudo: Que repercussões têm para a identidade étnica de uma criança ser fisicamente negra e política e culturalmente indígena? Os Xockós já perderam muito de sua identidade cultural e social, principalmente depois do aculturamento que sofrera ao longo da história. No entanto alguns traços, principalmente culturais têm sido preservados pelo atual agrupamento e a partir disso, nota-se uma certa identidade entre os Xokós que vivem na ilha e principalmente nos momentos de apresentação da dança do toré e da realização do oricorí (rituais) realizados em momentos religiosos e em festividades da comunidade.Contudo, nota-se um sentimento positivo daquela gente gostar de ser índio, apesar de muitas dificuldades vividas em relação a falta de estrutura.Isso pode significar que o fato deles se considerarem índios, vai muito além da sua aparência física, pois é notada uma grande parte negra, fruto da miscigenação daquele povo com a outra comunidade mocambo, vizinha de etnia negra. No entanto, a situação atual sugerem que apesar de haver muita luta pela preservação da identidade cultural, existe a presença de inúmeros instrumentos de mudanças nos hábitos e costumes, desde quando a presença da tecnologia principalmente levada pela televisão, parabólicas e outras aparelhagem do gênero.

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