domingo, 23 de novembro de 2008

artigos ecológicos

Atitude Verde é ReduzirHilara Cortinhas – 07/11/2008
Cinco anos é o prazo para o mundo tomar decisões sobre o uso correto de energia, bem como seu armazenamento, reversão do desmatamento e o desenvolvimento mais eficiente de tecnologias de emissão de gases de efeito estufa - GEE, assim afirma o Fundo Mundial para a Natureza.Dessa forma, se essa atitudes hoje forem adquiridas, essa poderiam estabilizar o processo do aquecimento global nos próximos 20 ou 30 anos. Caso contrário, muitos desastres irão ocorrer afetando danosamente a economia global.Sabemos que toda atividade gera resíduos. Seja o setor empresarial, sejam os gases, óleos e operações de manufatura. Tudo está relacionado com a emissão dos GEE.
Nos últimos dois anos, ganharam força as ações de neutralização de carbono – carbon free. Funcionam através da preservação de florestas, do reflorestamento e da eficiência energética, evitando a queima de combustíveis fósseis.A que todos conhecem é o reflorestamento. Em geral, uma tonelada de carbono emitido é igual a cinco árvores que capturarão da atmosfera, pela fotossíntese, o CO2.Para contribuir com a plantação de árvores, não é necessário nenhum esforço. Basta você acessar o site ligado ao projeto SOS Mata Atlântica, que, através de um clique no mouse para realizar esse ato bancado por empresas.
Fonte: www.al.mt.gov.br
Essas ações contribuem para melhorar as condições de vida dos que participam desses trabalhos; proteger fontes e cursos d’água, biodiversidade, solo, qualidade do ar; promover a erradicação de lixões, a substituição de pastagens, economia de energia, simplificação de embalagens e outras tantas. O plantio de árvores é só uma dimensão, e o clima depende também das outras. Segundo o Instituto Akatu, “atitude verde mesmo, é não emitir”.
Para ser uma pessoa adepta ao carbono zero e neutralizar o efeito plantando árvores, não é preciso contratar nenhuma empresa. Basta acessar sites que calculam o dióxido de carbono e eles indicam o que é necessário fazer para reduzir o impacto no planeta de determinados comportamentos.
Pratique os quatro R’s – reduzir, reciclar, reutilizar, repensar.
O mundo consome um milhão de sacos plásticos por minuto. Este material é derivado do petróleo e leva séculos para se decompor. Enquanto isso, entope b ueiros, causa inundações, desemboca no oceano, e ainda mais, os animais o confunde com alimentos e acabam ingerindo , o que ocasiona em seu morte. Na França, uma baleia ingeriu quase uma tonelada de plástico. Este parou em seu estômago e, infelizmente, foi encontrada morta. A partir de então, foi despertada muita atenção no mundo.
Fonte: Imotion
Na estado da Califórnia, mais precisamente, cidade de São Francisco, as sacolas plásticas passaram a ser retornáveis, de material compostável e transformado em adubo como amido de milho ou papel reciclado.A indústria brasileira entendeu o recado e começou a se mexer, prometendo, a partir de 2009, uma fabricação de plástico originado de fonte renovável e biodegradável, o biocycle, produzido através da cana-de-açúcar. Ao degradar-se, transforma-se em água, húmus e gás carbônico, na mesma quantidade em que a cana-de-açúcar lhe dá origem e absorve na plantação.O importante é tomar atitudes sustentáveis e uma delas é comprar o que puder a granel, evitando embalagens, pois, qualquer que seja, consumiu matéria-prima, água e energia liberando o carbono na atmosfera. Prefira sempre os refis e os retornáveis. Se for papelão, escolha o pardo, pois é feito de papel reciclado e não passa pelo processo de branqueamento, o qual é poluente. Separe os resíduos secos dos molhados. Os resíduos secos deverão ser destinados às empresas de reciclagem. Dentre os resíduos molhados, reaproveite os materiais orgânicos em plantações, são ótimos adubos naturais. Fazendo essa separação, seriam 17 milhoes de toneladas a menos de gás carbônico na atmosfera, uma média de 6 milhoes de carros a menos em circulação.De acordo com informações da Associação Brasileira de Alumínio – ABAL, o Brasil recicla quase 80% das latinhas de alumínio. Se reciclasse 100%, diminuiria em 78g de gás carbônico. Se o Brasil todo tomasse essa atitude, haveria uma queda de 148 mil toneladas de dióxido de carbono, ou menos 53 mil carros nas ruas. Dessa forma estaremos contribuindo para um mundo melhor.
Etanol: a energia limpaProdução mundial deverá diminuir em 2009Hilara Cortinhas – 06/11/2008
A expansão do etanol está em crescente demanda e muito acelerada. Mas isso deverá ser diferente em 2009. O processo de produção poderá regredir devido à crise financeira.A Conferência Mundial do Etanol acredita que a produção global poderá ser aproximadamente, 90 bilhões de litros para ano que vem. Também foi afirmado que a “crise atual financeira não vai continuar sem efeitos sob a indústria de biocombistíveis. Afinal de contas, o etanol é uma indústria de capital de incentivo, e manter o setor requer um mercado de crédito em funcionamento.”
Fonte: momentine
Prevê-se que nas Américas do Norte e Central, a produção deverá alcançar 42,5 bilhões de litros no próximo ano, contra 38,8 em 2008 w 26,9 no ano anterior.Segundo informações da F.O. Licth, deverá ocorrer uma alta nos preços do milho e uma baixa nos preços do etanol, além de afirmar que a indústria norte-americana se encontra em crise econômica.
No Brasil, a situação para 2009 é que poderá estacionar com os mesmos índices produtivos, já que o país é o 2º produtor mundial de etanol.
Com a queda dos preços do petróleo e a crise de crédito, poderão extinguir projetos novos, bem como a expansão das usinas nos EUA no ano que vem. Contudo, para o Brasil e Europa, a situação parece ser mais confortável. A EU poderá crescer mais que o dobro atingindo 6,3 bilhões de litros.
Por fim, a F.O. Licth disse que essa situação poderá se alastrar em 2009 junto com a queda nos preços dos grãos e o ponto de partida nas operações das usinas em grande produção.
Aquecimento Global: entendendo seus efeitosHilara Cortinhas – 06/11/2008
Com o avanço do aquecimento global devido às freqüentes emissões de gases poluentes, causando o efeito estufa, o clima está em contínua mudança.
Isso está refletindo em todas as regiões do mundo. Sabemos que boa parte da Europa irá esfriar, e o Oeste da China e o Oriente Médio sofrerão aumento de temperatura de 7ºC até o ano de 2100. No Canadá, Escandinávia e Rússia, os processos do aquecimento são mais rápidos.Essa mudança também atingirá o Brasil, visto que na Floresta Amazônica, as temperaturas serão mais altas e as estações de seca serão mais longas a cada ano.
Fonte: Colégio São Francisco
O aquecimento será ainda maior e intenso no interior dos continentes, porque a circulação dos oceanos sofrerá influência moderada sobre as áreas costeiras. Portanto, os oceanos vão retirar o calor da superfície nessas áreas. As regiões que são quentes, possuindo temperatura acima de 40ºC irão ficar mais quentes. Já os países que estão sob influência do mar e clima equilibrado como Irlanda, Chile e Nova Zelândia sofrerão menores alterações climáticas.De acordo com os cientistas do Instituto para Pesquisa do Impacto Climático em Potsdam, na Alemanha, é possível que ocorra um colapso da Corrente do Golfo, devido ao aquecimento global. A Corrente do Golfo faz parte de um sistema de circulação no Atlântico Norte, movida pela formação de gelo no Ártico. Dessa forma, quanto maior for o aquecimento, maior serão seus impactos na natureza e temos de nos preocupar, pois ocorrendo esse fato, menos gelo irá se formar no Ártico, encerrando o mecanismo de formação de água profunda que cria a Corrente do golfo. Não podemos nos esquecer que seres vivos que têm seu habitat nessa região irão ser extintos.Quanto aos recursos hídricos, outra grande mudança acontecerá em decorrência do aquecimento global, porque a circulação da água entre o mar, a atmosfera e superfície terrestre irão afetar os padrões de chuva, enchentes, seca, fluxo dos rios e na vegetação. Temos de nos conscientizar de que a água irá desaparecer em alguns lugares e reaparecerá onde é inesperada a sua abundância. Não descartando a hipótese de imprevistos. Essa falta de água se dá ao fato de que com a falta das chuvas as caixas d’ádua, canais de irrigação estarão sendo esvaziados. Isso já é fator preocupante nos países da África – norte e Ásia Central até o sul da Europa.Sem as chuvas, aumentam os períodos das secas e outros desertos irão aparecer, oásis irão morrer, fluxos dos rios irão diminuir e muitas outras catástrofes. A única fonte de água do Paquistão, o rio Indo sofrerá uma redução de 40% em seu fluxo; o rio Niger perderá 30%; e rio Nilo sofrerá queda de 10%.Com o calor extra, a evaporação sendo mais rápida e somando a umidade do ar muitas tempestades catastróficas irão ser geradas. No século 20, a média anual das chuvas subiu para 10%. Também ocorrerão com maior freqüência os furacões, ciclones, relâmpagos, enchentes, não esquecendo do fenômeno El Niño.Um mundo mais quente ficará propenso a proliferação de mosquitos transmissores de doenças como dengue e malária, dentre outras que se encontram em outras regiões.

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