terça-feira, 4 de novembro de 2008

balada n. 7 para mané garrincha

Uma música para GarrinchaData: Quinta, 17 de Novembro de 2005 (20:29:01) Tópico: EsportesUm dos maiores jogadores da história mundial, Mané Garrincha viveu nos seus últimos anos, graças a bebida, momentos de total desilusão e sofrimento, mas ele teve algumas alegrias, digno de um mito nacional.Nos idos de 1973, depois de um jogo homenagem ao craque, que teve participação de Pelé e de várias estrelas do futebol na época que reuniu mais de 100 mil pagantes no Maracanã, um grande cantor na época, apaixonado pelo futebol do camisa 7 do Botafogo e Seleção Brasileira, Moacir Franco decidiu querer fazer uma música para mostrar o momento crítico de um ídolo, que deu tantas alegrias.
window.google_render_ad();
Num tom dramático, juntamente com Alberto Luiz, ele fez uma balada romântica que mostrou o atual momento do ídolo nacional, a Balada nº 7 e ele a mostrou para o craque num programa de auditório conhecidissimo na época, a Discoteca do Chacrinha. Garrincha estava sendo entrevistado pelo animador, quando de repente Moacir chega cantando a música, emocionando a todos no palco, inclusive Mané, um fã confesso do cantor. A música se tornou um dos grandes sucessos daquele ano e canção obrigatória de Moacir nos seus shows até hoje. Veja a letra emocionante para o gênio das pernas tortas do futebol mundial: Balada Número 7Moacir FrancoSua ilusão entra em campo no estádio vazio Uma torcida de sonhos aplaude talvez O velho atleta recorda as jogadas felizes Mata a saudade no peito driblando a emoção Hoje outros craques repetem as suas jogadas Ainda na rede balança seu último gol Mas pela vida impedido parou E para sempre o jogo acabou Suas pernas cansadas correram pro nada E o time do tempo ganhou Cadê você, cadê você, você passou O que era doce, o que não era se acabou Cadê você, cadê você, você passou No vídeo tape do sonho, a história gravou. Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado No campeonato da recordação faz distintivo do seu coração Que as jornadas da vida, são bolas de sonho Que o craque do tempo chutou Cadê você, cadê você, você passou O que era doce, o que não era se acabou Cadê você, cadê você, você passou No vídeo tape do sonho, a história gravouJorge MonteiroJornalista, comentarista e titular do quadro “Histórias da bola” no programa Jogo Limpo da ALLTV.

Nenhum comentário: