sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sobre a produção organica

Alimentos orgânicos são melhores para saúde, afirma cientista

Por Redação - de São Paulo

Os alimentos orgânicos são mais saudáveis
Em uma pesquisa publicada, neste domingo, no site Planeta Orgânico, o engenheiro agrônomo e doutor em Meio Ambiente Moacir Roberto Darolt, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), afirma que os alimentos orgânicos são melhores para a nossa saúde. "Embora alguns estudos mostrem que o principal motivo dos consumidores na aquisição de alimentos orgânicos seja a questão da saúde pessoal e da família, a falta de estudos epidemiológicos relacionando o consumo de produtos orgânicos com a saúde humana faz com que, cientificamente, está questão ainda seja difícil de ser respondida", escreveu.
O objetivo do artigo, diz Darolt, "não é polemizar sobre o tema, mas mostrar que a qualidade de um alimento precisa ser analisada sob diferentes aspectos que possam dar indicativos da melhor escolha para os consumidores". Ainda segundo o engenheiro, numa escala de valores, a qualidade permite avaliar e, conseqüentemente, aprovar, aceitar ou recusar determinado tipo de produto. Saúde: Um estado de equilíbrio
"Desde que abandonou a vida primitiva, o homem vem modificando intensamente o ambiente em que vive", afirmou Darolt. "Nesse processo houve alteração de hábitos alimentares pela introdução de substâncias tóxicas, alimentos excessivamente processados, irradiados, geneticamente alterados, além de consumo exagerado de gorduras, açúcares e sódio. Tudo com a finalidade de melhorar a aparência, o sabor e, sobretudo, a capacidade de conservação dos alimentos.
"Em verdade, a alimentação moderna tem conduzido não apenas a um desastre na saúde humana, mas também a uma série de problemas ambientais. Hipócrates já dizia que “as doenças atacam as pessoas não como um raio em céu azul, mas são conseqüências de contínuos erros contra a natureza”. "Algumas formas de Medicina Alternativa e a milenar Medicina Chinesa consideram a saúde como um estado de equilíbrio", disse no artigo. O cientista afirma, ainda que "um organismo, quando em equilíbrio, dificilmente adoece e, quando adoece, recupera-se com mais facilidade. Se a carência é nociva, o excesso também o é. Portanto, o princípio do equilíbrio, fundamento básico da Medicina Ortomolecular, deve ser resgatado. Uma alimentação de qualidade não só previne, como é um poderoso recurso terapêutico. Portanto, qualquer proposta terapêutica deve considerar o homem, seu ambiente, seus hábitos e sua qualidade alimentar.
A busca da qualidade alimentar está se tornando uma das principais preocupações dos consumidores conscientes. Atualmente, as motivações para o consumo de alimentos orgânicos variam em função do país, da cultura e dos produtos que se analisa. Todavia, observando países como Alemanha e Inglaterra, Austrália, Estados Unidos, França, Dinamarca e Noruega, Polônia e Costa Rica, percebe-se que existe uma tendência de o consumidor orgânico privilegiar, em primeiro lugar, aspectos relacionados à saúde e sua ligação com os alimentos, em seguida ao meio ambiente e, por último, à questão do sabor e frescor dos alimentos orgânicos. "No Brasil, a principal motivação para compra de alimentos orgânicos também está ligada à preocupação com a saúde. Uma pesquisa encomendada pelo SEBRAE-PR e realizada pelo Datacenso (2002) nos Estados do Sul e Sudeste do Brasil mostrou que os principais motivos que levaram a consumir os alimentos orgânicos foram: Em 1º lugar e 2º lugares, faz bem a saúde/saudável; em 3º lugar, sem agrotóxicos, em 4º lugar, mais sabor; e em 5º lugar, natural e qualidade do produto. Segundo a mesma pesquisa, hoje, quem consome os alimentos orgânicos são adultos e idosos pertencentes às classes sociais A e B.
É importante destacar que o desafio de levar o alimento orgânico para as outras camadas da população não está relacionado apenas aos aspectos técnicos (produção em quantidade, qualidade, regularidade e diversidade) e econômicos (preços competitivos aos produtos convencionais), mas também aos aspectos políticos e sociais.
A íntegra do estudo está publicado no site Planeta Orgânico.

Por Lizaldo Vieira
A produção orgânica vem ocupando cadê vez maior espaço nas prateleiras dos mercados e supermercados. As feiras livres locais também deram vez para as conversas sobre produção orgânica. O consumidor mundial e brasileiro está mais atento com sua qualidade de vida e por isso procuram saber mais sobre esse novo modo de produção saudável para ele e para o meio ambiente. E por tanto cobram e valorizam no ato da compra os produtos da estação, que são aqueles que fortalecem os pequenos produtores locais e aqueles cuja produção levam em consideração os meios de produção que não agridem o meio ambiente humano e o meio ambiente da natureza .
Manter o corpo e equilibrado e sadio é possível, mais para tanto é preciso comer alimentos orgânicos e saudáveis.
E esses alimentos são: Frutas, hortaliças, grãos, laticínios e carnes produzidos levando em consideração, o respeito ao meio ambiente.
Os alimentos orgânicos são obtidos através de sistemas de produção naturais, onde não são utilizados nenhum tipo de agrotóxico, fertilizantes sintéticos solúveis, pesticidas ou transgênicos.
Também são características fundamentais na produção orgânica as responsabilidades sociais e ambientais. Os sistemas orgânicos de produção têm como base os princípios agro ecológicos que contemplam o uso saudável e responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, de modo a reduzir as formas de contaminação e desperdício desses elementos, que contribuem para a manutenção de um sistemas equilibrado e sustentado .

As atividades orgânicas buscam manter propriedades diversificadas e integradas como a produção de espécies vegetais e animais com o objetivo de criar ecossistemas mais sadios e equilibrados que ajudam a manter a manter e desenvolver a biodiversidade do planeta.

Os alimentos orgânicos, sejam de origem animal ou vegetal, são mais saudáveis, têm mais sabor e podem estar bem mais perto do consumidor.
Muitas pesquisas indicam que os alimentos orgânicos possuem maior diversidade de vitaminas, sais minerais e outras substanciam importantes para a saúde, como vitamina C, por exemplo. Isso se deve ao manejo diferenciado que é dado para as plantas e aos animais onde o equilíbrio nutricional do sistema produtivo e o bem estar dos animais ajuda a gerar produtos mais saudáveis.
Na gastronomia, suas características conferem o melhor sabor e realçam o aroma das receitas. A introdução de produtos orgânicos nos cardápios de restaurantes tem sido uma forma de valorizar os pratos e marcar posição de responsabilidade ambiental desses estabelecimentos que aderiram à opção do desenvolvimento sustentável.

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