terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Favelas em municipios sergipanos

30 municípios sergipanos possuem favelas ou palafitas
Publicada no jornal da cidade: 13/12/2008
Texto: Edjane OliveiraTrinta municípios sergipanos declararam a presença de favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados dentro de seu território, de acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2008), divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa 40% dos municípios do Estado. O índice está acima do percentual de ocorrências na região Nordeste, que ficou em 32,7%. Além das cidades da Grande Aracaju, fazem parte da lista municípios como Carira, Cedro, Itabaiana, Estância, Japaratuba, Lagarto, Muribeca, Moita Bonita e Pedra Mole, entre outros. Apenas cinco municípios sergipanos possuem plano municipal de habitação: Carmópolis, Cristinápolis, Nossa Senhora do Socorro, Rosário do Catete e São Domingos, muito embora 15 cidades possuam Fundo Municipal de Habitação. A Munic também apontou que apenas cinco municípios não possuem cadastro ou levantamento de famílias interessadas em programas habitacionais. São eles: Divina Pastora, Graccho Cardoso, Lagarto, Maruim e Nossa Senhora da Glória. A pesquisa do IBGE constatou que, em 2008, 59 municípios, tiveram programas de construção de unidades habitacionais. Além de informações sobre infra-estrutura urbana, a Munic 2008 trouxe também informações sobre meio ambiente. Um dado alarmante da pesquisa é que 100% dos municípios sergipanos tiveram ocorrências impactantes observadas com freqüência no meio ambiente nos últimos 24 meses. Assoreamento de corpos d’água, desmatamentos e queimadas foram as ocorrências mais citadas. Apenas 40% das cidades de Sergipe possuem recursos específicos para a área ambiental. Transporte Os serviços de transporte também fizeram parte da pesquisa. Embora poucos municípios tenham o serviço de transporte por moto-táxi regulamentado por lei municipal, a pesquisa do IBGE Munic 2008 apontou que o serviço está presente em todos os 75 municípios sergipanos. Na maioria das cidades, o serviço é gerenciado de maneira informal, ou seja, são as próprias empresas ou cooperativas formadas que fiscalizam, determinam o número de linhas, o trajeto, número da frota, tarifas e aferição. Na capital, esse tipo de transporte vem crescendo e sendo usado com maior freqüência por pessoas que precisam se deslocar com maior rapidez. Já nas cidades do interior, que não contam com um sistema de transporte mais estruturado, os moto-táxis são o único, senão o mais viável, meio de transporte. Em Sergipe, de acordo com a pesquisa, apenas dez dos 75 municípios possuem serviço de transporte coletivo de ônibus

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