sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

modelo de estauto

Estatuto

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E DURAÇÃO
Art. 1º. A Fundação Banco do Brasil, pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, instituída e patrocinada pelo Banco do Brasil S.A., rege-se pelo presente Estatuto e tem sede e foro no Distrito Federal.
Parágrafo Único. As atividades e o funcionamento da Fundação são regulados suplementarmente por seu Regimento Interno.
Art. 2º. A Fundação tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a comunidades urbano-rurais.
Art. 3º. O prazo de duração da Fundação é indeterminado.
§ 1º. A Fundação liquidar-se-á nos casos e na forma previstos na legislação em vigor.§ 2º. Em caso de dissolução ou extinção, o eventual patrimônio remanescente será destinado a instituição congênere registrada no Conselho Nacional de Assistência Social ou a uma entidade pública, a critério da Fundação.
CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO E DAS RECEITAS
Art. 4º. Os haveres da Fundação constituem-se de seu patrimônio e de receitas.
§ 1º. O patrimônio é formado de:I. dotações do Banco do Brasil S.A.; II. doações, sem encargo, e contribuições em dinheiro ou valores; III. bens móveis e imóveis e direitos que venha adquirir ou receber de pessoas físicas e jurídicas.§ 2º. As receitas originam-se de:I. recursos alocados ao abrigo de Leis Federais, Estaduais ou Municipais de incentivo às áreas de atuação da Fundação;II. rendimentos de qualquer natureza que venha a auferir como remuneração de aplicações de suas disponibilidades financeiras; III. prestação de serviços;IV. verbas que lhe advierem em virtude da elaboração e execução de convênios;V. auxílios e subvenções do Poder Público. § 3º. Os recursos financeiros da Fundação, enquanto disponíveis, deverão ser aplicados por intermédio do Banco do Brasil S.A., de modo a preservar seu valor real. § 4º. Os haveres da Fundação serão aplicados integralmente no País, e utilizados exclusivamente na consecução das finalidades institucionais da Fundação, cujos resultados revertam em benefício da sociedade brasileira, resguardado o interesse nacional.
CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
Art. 5º. São órgãos da Fundação:
I. o Conselho Curador;II. a Diretoria Executiva;III. o Conselho Consultivo; eIV. o Conselho Fiscal.
SEÇÃO I - DO CONSELHO CURADOR
Art. 6º. O Conselho Curador é o órgão superior de deliberação e orientação da Fundação.
Art. 7º. Compete privativamente ao Conselho Curador traçar as diretrizes fundamentais para a consecução dos objetivos da Fundação e deliberar sobre as seguintes matérias:
I.planejamento estratégico, contemplando as políticas e diretrizes;II.programações orçamentárias anual e plurianual; III.remanejamento de verbas orçadas; IV.planos anual e plurianual das atividades, incluindo-se cronograma de apresentação e apreciação de projetos, na última reunião ordinária do ano precedente;V.concessão de auxílios financeiros de valor unitário superior a 1% (um por cento) da dotação orçamentária anual; VI.alteração de Estatuto; VII.prestação de contas do exercício, após parecer do Conselho Fiscal, na primeira reunião ordinária do ano; VIII.eleição e destituição do Presidente da Fundação;IX.nomeação e demissão dos Diretores Executivos da Fundação; X.alteração no Regimento Interno;XI. alteração na estrutura organizacional; XII. alienação de bens e direitos da Fundação; XIII. assuntos que não estiverem regulados em lei, no Estatuto, no Regimento Interno, no ato de instituição ou não forem de competência de outro órgão.
Art. 8º. O Conselho Curador é constituído de 11 (onze) membros, sendo 3 (três) natos e 8 (oito) temporários.
§ 1º. São membros natos:I. o Presidente do Banco do Brasil S.A., efetivo ou em exercício, que também exerce a presidência do Conselho; II. o Presidente da Fundação Banco do Brasil, efetivo ou em exercício; eIII. o membro escolhido pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil entre os Conselheiros eleitos pelos acionistas detentores de ações ordinárias, excluído o acionista controlador.§ 2º. Os membros temporários e respectivos suplentes terão mandato de dois anos e serão escolhidos pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A., dentre personalidades atuantes nas áreas objeto da Fundação, assegurando-se que, na composição do Conselho Curador, 50% (cinqüenta por cento) da representação dos membros temporários caberão a personalidades ligadas a entidades públicas e 50% (cinqüenta por cento) a personalidades ligadas a entidades privadas.§ 3º. Os membros temporários do Conselho Curador poderão ser reconduzidos uma única vez ao cargo, desde que não afete a proporcionalidade estipulada no § 2º deste artigo.§ 4º. O conselheiro será empossado conjuntamente com o suplente, que exercerá as funções do titular sempre que este se fizer ausente.§ 5º. A ausência do conselheiro temporário a 3 (três) reuniões ordinárias, consecutivas ou não, ensejará a perda de mandato, inclusive o de seu suplente.
Art. 9º. O Conselho Curador reunir-se-á:
I. ordinariamente nos meses de março, junho, setembro e dezembro; eII. extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou de 1/3 (um terço) de seus membros.§ 1º. As reuniões do Conselho Curador serão convocadas com antecedência mínima de quinze dias. Serão realizadas em primeira convocação, com a presença mínima de sete de seus membros, e em segunda convocação, observado intervalo não inferior a 1 (uma) hora, sem exigência de quórum.§ 2º. Na deliberação referente ao inciso VI do art. 7º, o quórum mínimo de instalação e deliberação será de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Curador, aprovando-se a matéria com voto favorável de metade mais um dos membros do Conselho. § 3º. Nas deliberações do Conselho Curador, relativas aos incisos I, II VI, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do Art. 7º, serão consideradas aprovadas as matérias com voto favorável de metade mais um dos membros do Conselho. Nas demais, com voto favorável de metade mais um dos membros presentes à reunião.§ 4º. Quando a aprovação do Estatuto resultar de votação não unânime, o Conselho Curador, por intermédio da Diretoria Executiva, ao submeter o Estatuto aprovado à autoridade competente, requererá a esta que dê ciência à minoria vencida para impugná-lo, se quiser, no prazo de 10 (dez) dias.§ 5º. O Presidente da Fundação não terá direito a voto nas deliberações sobre as matérias objeto dos incisos VIII, IX e XI do Art. 7º.§ 6º. O Presidente do Conselho Curador poderá, ad referendum do Colegiado, após consulta prévia e manifestação, por escrito, dos demais membros, decidir sobre matéria urgente, de caráter administrativo ou operacional, que será submetida à deliberação do Conselho Curador na reunião ordinária subseqüente, para aprovação na forma regulamentada no Estatuto.
SEÇÃO II - DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 10. A Diretoria Executiva é o órgão responsável pela administração da Fundação.
§ 1º. A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente e dois Diretores Executivos, todos integrantes do quadro de empregados do Banco do Brasil S.A.§ 2º. Os Diretores Executivos serão nomeados pelo Conselho Curador, mediante indicação do Presidente da Fundação.§ 3º. Os Diretores Executivos da Fundação terão mandato de 2 (dois) anos, permitida sua recondução.
Art. 11. Compete à Diretoria Executiva da Fundação:
I. propor ao Conselho Curador as políticas e diretrizes da Fundação; II. cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias, o Regimento Interno e as deliberações do Conselho Curador;III. zelar por prevalecer a vontade do Instituidor e o benefício social nas ações empreendidas; IV. propor as programações orçamentárias anual e plurianual e, com assessoramento do Conselho Consultivo, os planos anual e plurianual de atividades, a serem submetidos ao Conselho Curador; V. submeter ao Conselho Curador eventuais remanejamentos de verbas orçamentárias; VI. propor ao Conselho Curador modificações no Estatuto; VII. propor ao Conselho Curador alterações no Regimento Interno e na estrutura organizacional; VIII. apreciar e emitir parecer sobre a adequação dos pleitos recebidos à programação global, podendo valer-se de assessorias especializadas; IX. avaliar as atividades desenvolvidas;X. promover a divulgação das ações da Fundação;XI. cuidar das normas gerais de administração;XII. deferir a concessão de apoio financeiro, na forma estabelecida no Regimento Interno e em conformidade com a programação orçamentária e o plano anual de atividades; eXIII. prover os cargos da estrutura da Diretoria Executiva.§ 1º. É competência privativa do Presidente da Fundação representar a Entidade, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, em todos os atos que se compreendam em seu objeto, podendo nomear procuradores, prepostos e delegados, por prazo determinado, especificando nos respectivos instrumentos os atos que poderão praticar.§ 2º. O mandato judicial poderá ser outorgado por prazo indeterminado.§ 3º. Os instrumentos de mandato serão válidos ainda que o seu signatário deixe de integrar a Diretoria Executiva, salvo se o mandato for expressamente revogado.
Art. 12. O Presidente da Fundação será eleito pelo Conselho Curador entre empregados do Banco do Brasil S.A., indicados pelos membros natos do Colegiado.
§ 1º. O Presidente da Fundação terá mandato de 2 (dois) anos, permitida sua recondução.§ 2º. Mediante designação do Presidente do Conselho Curador, o Presidente da Fundação será substituído, em caso de vacância, por um dos Diretores Executivos, até a posse do substituto eleito.§ 3º. Em caso de vacância do cargo de Presidente da Fundação, o substituto eleito completará o prazo de gestão do substituído.§ 4º. Nos afastamentos temporários do Presidente da Fundação, o substituto será um dos Diretores Executivos e, na eventual ausência destes, titular de órgão da estrutura da Diretoria Executiva, conforme disciplinado no Regimento Interno.
SEÇÃO III - DO CONSELHO CONSULTIVO
Art. 13. O Conselho Consultivo é o órgão responsável pelo assessoramento especializado e de orientação geral à Diretoria Executiva, nos assuntos de sua competência.
Art. 14. Compete ao Conselho Consultivo:
I. emitir parecer técnico sobre os pleitos de que trata o inciso V, do Art. 7º; II. fornecer subsídios à Diretoria Executiva para a formulação das políticas e diretrizes, bem como elaboração dos planos de atividades, a serem submetidos ao Conselho Curador; III. esclarecer e informar à Diretoria Executiva e ao Conselho Curador sobre aspectos técnicos e conhecimentos específicos de cada campo de atuação da Fundação, objetivando, inclusive, a priorização dos projetos.
Parágrafo Único. A critério da Diretoria Executiva, aos conselheiros poderá ser solicitada colaboração individual acerca de assuntos específicos ao respectivo campo de atuação.
Art. 15. O Conselho Consultivo será composto pelo Presidente da Fundação, que exercerá a presidência do Colegiado, na condição de membro nato, e por no máximo 4 (quatro) pessoas naturais, nomeadas pelo Conselho Curador, por indicação da Diretoria Executiva, com reconhecida especialização nos campos de atuação da Fundação.
Parágrafo Único. Os membros temporários do Conselho Consultivo terão mandato de dois anos, contados a partir de sua nomeação, permitida sua recondução.
Art. 16. O Conselho Consultivo reunir-se-á:
I. ordinariamente, nos meses de fevereiro e agosto; eII. extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou de 1/3 (um terço) de seus membros. § 1º. As reuniões do Conselho Consultivo serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias.§ 2º. As reuniões do Conselho Consultivo ocorrerão com a presença da maioria dos membros nomeados.
SEÇÃO IV - DO CONSELHO FISCAL
Art. 17. O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização, é constituído de três membros e respectivos suplentes, a saber:
I. o primeiro gestor da área de auditoria interna do Banco do Brasil;II. o representante do Ministério da Fazenda; eIII. o representante do maior acionista minoritário do Banco do Brasil S.A.§ 1º. A Auditoria Interna do Banco do Brasil S.A., o Ministério da Fazenda e o maior acionista minoritário do Banco do Brasil S.A. indicarão, também, os respectivos suplentes, os quais exercerão as funções de conselheiro exclusivamente nas reuniões do próprio órgão de fiscalização em que o titular não se fizer presente.§ 2º. A presidência do Conselho Fiscal será exercida alternadamente pelos integrantes do Colegiado, devendo ser renovada no início de cada ano civil, obedecendo a seguinte ordem: o primeiro gestor da área de auditoria interna do Banco do Brasil S.A.; o representante do Ministério da Fazenda; o representante do maior acionista minoritário do Banco do Brasil S.A.
Art. 18. Compete ao Conselho Fiscal:
I. examinar e emitir, na primeira reunião ordinária do ano, parecer sobre:a) os demonstrativos contábeis da Fundação, verificando o efetivo cumprimento dos respectivos orçamentos;b) as atividades da Fundação, verificando o efetivo cumprimento dos planos anual e plurianual.II. apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras.
Parágrafo Único. Os membros do Conselho Fiscal assistirão às reuniões do Conselho Curador em que se deliberar sobre os assuntos em que devam opinar.
Art. 19. O Conselho Fiscal reunir-se-á:
I. ordinariamente, nos meses de março, junho, setembro e dezembro; eII. extraordinariamente, quando solicitado por qualquer de seus membros, mediante convocação de seu Presidente.
Art. 20. O Conselho Fiscal poderá solicitar ao Presidente da Fundação, mediante justificativa por escrito, o assessoramento de perito contador ou de firma especializada.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21. A Fundação não remunerará, por qualquer forma ou título, seu presidente e diretores executivos, conselheiros, mantenedores, benfeitores ou equivalentes, associados; não lhes concederá vantagens ou benefícios, nem distribuirá lucros ou bonificações, sob qualquer forma ou pretexto.
Parágrafo Único. A Fundação custeará as despesas com passagens e estada de seu presidente, diretores executivos e dos membros dos Conselhos Curador, Consultivo e Fiscal, quando em viagem a serviço da Entidade.
Art. 22. O corpo funcional da Fundação constituir-se-á de empregados cedidos pelo Banco do Brasil S.A., que farão jus à remuneração dos cargos para os quais foram designados, sem direito a outra remuneração por parte da Fundação.
§ 1º. Serão ressarcidos ao Banco do Brasil S.A. todos os custos de funcionamento da Fundação, inclusive as despesas e encargos pela cessão de empregados de que trata este artigo.§ 2º. O Presidente e os Diretores Executivos da Fundação serão remunerados exclusivamente pelo Banco do Brasil S.A.
Art. 23. É vedada acumulação de cargos nos órgãos da Fundação, exceto nos casos previstos neste Estatuto.
Art. 24. A Fundação manterá escrituração contábil de suas receitas e despesas, com as formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.
Art. 25. As contas da Fundação, em cada exercício, serão submetidas a inspeção e exame de auditoria externa, arcando a Fundação com as despesas.
Art. 26. O auxílio financeiro por beneficiário não poderá exceder, em cada exercício, a 15% (quinze por cento) dos recursos alocados ao respectivo campo de atuação, respeitado o teto de 5% (cinco por cento) da dotação orçamentária anual aprovada pelo Conselho Curador para o exercício.
Parágrafo Único. As limitações contidas no caput deste artigo não se aplicarão a programas estruturados da Fundação, devidamente aprovados pelo Conselho Curador.
Art. 27. É vedada a concessão de auxílio financeiro a pessoas jurídicas que tenham em seu corpo diretivo integrantes do Conselho Curador, da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal da Fundação, em caráter efetivo ou suplente, estendido o impedimento a entidades e instituições que contam, em seu corpo diretivo, com representantes do Banco do Brasil S.A.
Art. 28. O presente Estatuto só poderá ser alterado por deliberação do Conselho Curador e por aprovação do Conselho de Administração do Banco do Brasil S.A., e da autoridade pública competente.
Art. 29. O exercício financeiro da Fundação coincidirá com o ano civil.
Art. 30. O presente Estatuto, após aprovação da autoridade competente, entrará em vigor na data de seu registro.
Nota: As alterações deste Estatuto foram registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, em 21 de fevereiro de 2005. Ficou arquivada cópia em microfilme sob o nº 00062848.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Poema de Lizaldo

N a v e g a i a - Lizaldo Vieira
Aqui estão seus súditos
Tripulantes
Pedindo indulto
Perdão
Clemência
Pelos que falseiam a vida
Desprezando
Contaminando
Com esgotos
Chorume
Lixões
O sagrado solo
Por todos os lados
Banalizam a morte
Nas nascentes
Nos rios
As águas dos mares
Fedem aos borbotões
São veias entupidas
Por dejetos e entulhos Inservíveis
Teus silos
Teus olhos
Tua mata ciliar
Estão definhando
As poucas matas e florestas
Torram
Viram pó
Curupiras
Curumins
Caiporas
Deram no pé
Á procura de outro paraíso
Nave gaia
Não saia na raia
Reaja ao jogo do bandido
Não se dê por vencida
Não entregue seu legado
Portador de vidas

Mais uma baleia morre no litoral sergipano

Mais uma baleia encalha e morre na praia do Mosqueiro, litoral Sergipano
Ela foi encontrada ainda com vida por populares na tarde desta quarta, mas estava muito fraca para voltar ao mar
25/02/2009 - 17:59

Baleia encalhou no início da tarde Uma baleia medindo aproximadamente sete metros de comprimento encalhou na praia do Mosqueiro nesta quarta-feira, 25. Populares e técnicos do Instituto dos Mamíferos Aquáticos (IMA) ainda tentaram levar o animal de volta ao mar, mas não obtiveram sucesso e a baleia, uma fêmea adulta da família da Jubarte, veio a óbito por volta das 15h.
“Nosso cuidado era para trazê-la até a parte mais raza da praia e evitar que a correnteza a levasse para as pedras. Mas nessa tentativa ela vaio a óbito”, informa o coordenador do IMA em Sergipe, Adolfo Hubner. Para tentar mover o animal, que pesa de três a quatro toneladas, foi preciso a força de 12 pessoas.

Adolfo Hubner e a equipe do IMA monitoraram o animal Adolfo conta que por algum motivo desconhecido o animal estava muito desorientado e fraco. Segundo ele, há fortes sinais de desnutrição e desidratação. “Pelo estado que a encontramos, ela está sem se alimentar há muito tempo”, declara.
A causa da morte, no entanto, só será apontada após a necropsia, mas ele adianta que há duas possibilidades: infecção ou ingestão de algum objeto estranho que possa ter causado um distúrbio gastrointestinal.
“Até mesmo um saco plástico, que o animal ingere achando que é alimento pode causar um dano irreversível”, ressalta o biólogo. Ele alerta que todo o lixo que é jogado no mar é um grande perigo para os animais marinhos, até mesmo uma tampinha de plástico.
De acordo com o coordenador do IMA, o animal só será removido do local na manhã desta quinta-feira, 26, com a ajuda de uma retro-escavadeira e posteriormente será feita a necropsia.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

prioridades dos prefeitos sergipanos

Malhador - Sarina de Jadinho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Sarina Moreira da Silva Faro (PRB)
Histórico político – Nunca assumiu nenhum cargo político. Substituiu o marido na eleição suplementar e foi eleita com maioria dos votos.
Desafios – Transformar Malhador numa cidade digna.
1° Ação – Fazer uma auditoria no município
Áreas que serão prioridades – Ação Social, Saúde e Educação.

AMPARO DO SÃO FRANCISCO
Nome completo - Atevaldo Cardoso(PSB)
Histórico Político - Ocupa cargo público pela primeira vez.
Desafios - Reorganizar a cidade e construir uma orla à margem do rio e desenvolver projetos de irrigação.
1ª Ação - Fazer um mutirão de limpeza na cidade.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Construção de

Aquidabã - Marcos de Acauã
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Marcos José Barreto (PR)
Histórico Político – Participou pela primeira vez de um processo eleitoral em 2008 e foi eleito.
Desafios - Todos.
1ª Ação - Incrementar o setor educacional no município.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Social.

Aracaju – Edvaldo Nogueira
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Edvaldo Nogueira Filho (PC do B) Histórico Político - Elegeu-se vereador por dois mandatos, em 1988 e 1992. Foi eleito vice-prefeito de Aracaju em 2000, junto com Marcelo Déda. Assumiu a prefeitura em abril de 2006 e conseguiu se reeleger prefeito em 2008. Desafios - Manter Aracaju como a capital brasileira da qualidade de vida e ampliar essa condição a partir da excelência em serviços públicos fornecidos pela Prefeitura.1ª Ação - Enfrentar os problemas que ainda existem na área da saúde.Áreas que serão prioridades - A ação da Prefeitura de Aracaju é sistêmica. Todas as áreas têm prioridades, pois dizem respeito a serviços essenciais à vida do cidadão.

Arauá - Dona Ana
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Ana Helena Andrade(PMDB)
Histórico político – Já foi secretária de Ação Social e chefe de gabinete de quatro prefeitos, tentou se eleger prefeita durante três eleições e conseguiu ganhar em 2008.
Desafios – Muitos, principalmente nas áreas de Educação, Saúde, Ação Social, sem esquecer obras e a juventude.
1° Ação – Melhorar a Saúde.
Áreas que serão prioridades – Todas.

Areia Branca – Agripino
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Andelino Santos (PSC)
Histórico Político – Foi Vereador por três mandatos e vice-prefeito.
Desafios - Voltar a realizar o grande forró de Areia Branca.
1ª Ação - Melhorar a Educação, a Saúde e o Esporte.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Lazer

Barra dos Coqueiros – Gilson dos Anjos
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Gilson dos Anjos Silva (DEM)
Histórico Político – Assume a Prefeitura da Barra pela terceira vez
Desafios – Preparar o município para o desenvolvimento após a inauguração da ponte Aracaju/Barra dos Coqueiros
1ª Ação – Verificar o que precisa ser feito e em quais áreas.
Áreas Prioritárias – Todas, principalmente Educação, Saúde e Ação Social

Boquim - Pedro Barbosa
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Pedro Barbosa Neto (PMDB)
Histórico Político – Foi vereador por dois mandatos, candidato a prefeito em 2000, em 2004 quando foi eleito e em 2008 conseguiu a reeleição.
Desafios – Geração de emprego e renda.
1° Ação – Criar a Secretaria de Indústria e Comércio para capacitar, comerciantes, empresários e trabalhadores do município.
Áreas que serão prioridades – Saúde

Brejo Grande – Carlinhos
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo- Carlos Augusto Ferreira (PSB)
Histórico Político- É a terceira vez que ocupa a prefeitura da cidade. As duas primeiras foram de 1997 a 2000 e de 2005 a 2012.
Desafios- Geração de emprego e renda.
1ª Ação- Ajustar as contas públicas municipais.
Áreas que serão prioridade- Turismo, educação e saúde.

Campo do Brito – Maim
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome - Manoel de Souza (PDT)
Histórico Político - Em 2004, se elegeu prefeito pela 1ª vez, voltando a se reeleger em 2008.
Desafios - Conseguir emitir a Certidão Negativa de Débitos Fiscais e resolver a questão do Lixo.
1ª Ação - Melhorar a qualidade de vida dos Povoados, para que não ocorra o inchaço urbano.
Áreas que serão prioridades – Área Social, Saneamento Básico, Educação e Saúde.

Canhoba– Rege Andrade
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo – Reginaldo Jonas de Andrade (PDT)
Histórico Político – Foi vice-prefeito de 2000 a 2004, e em 2008 tentou pela primeira vez.
Desafios – Trabalhar para melhorar o dia-a-dia da população.
1° Ação – Construir estradas.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Canindé do São Francisco – Orlandinho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Orlando Porto de Andrade (PDT)
Histórico Político – Foi eleito vereador em 2000, em 2004 concorreu ao cargo de prefeito e foi eleito. Em 2008 conseguiu a reeleição.
Desafios – Geração de emprego.
1ª Ação – Profissionalizar a administração. Áreas que serão prioridades – O Social, Saúde e Educação.

Capela – Sukita
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Manoel Messias Sukita Santos (PSB)
Histórico Político - Assumiu em 2004 a prefeitura e foi reeleito em 2008.
Desafios – Ampliar o projeto ‘Capela Voltando a Ser Princesa’, reconhecido como um dos cinco mais produtivos do país.
1° Ação – Pactuar com a sociedade as prioridades de 2009 e 2010.
Áreas que serão prioridades – Todas.

Carira – Gilma Chagas
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Gilma Araújo Santos Chagas(PSC) Histórico Político – Foi Secretária de Ação Social e assume a preeitura pela primeira vez.Desafios - Resolver a questão do funcionalismo, cuja folha está inchada; fazer com que as famílias pobres consigam sair do estado de miséria através de projetos de agricultura familiar e recuperar estradas.1ª Ação - Conceder direitos aos servidores.Áreas que serão priorizadas – Educação e Saúde.

Carmópolis – Esmeralda
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Esmeralda Mara Silva Cruz(PT) Histórico Político - Ocupou o cargo de vice-prefeita e se elegeu prefeita em 2008. Desafios - Geração de renda e emprego e melhoria na área de habitação.1ª Ação - Isenção das tarifas de água para as pessoas carentes.Áreas que serão priorizadas - Saúde e Educação.

Cedro de São João – A morte
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Jailton Santos Rocha (DEM)
Histórico Político - Foi vereador em três mandatos: 1992, 1996 e 2000 e presidente da Câmara.
Desafios - Consertar as certidões negativas e enxugar a máquina.
1ª Ação - Melhoria da qualidade de vida da população, principalmente na área da saúde.
Áreas que serão prioridades – Educação.

Cristinápolis – Padre Raimundo
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Raimundo da Silva Leal (PCdoB)Histórico Político – nunca exerceu cargo político concorreu pela primeira vez e ganhou.Desafios – Problema da segurança alimentar, Saúde e geração de emprego.1ª Ação – Fazer a política da Saúde funcionar.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Segurança.

Cumbe – Terezinha
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Maria Terezinha de Moura(PSC)
Histórico Político – Foi vereadora por dois mandatos e eleita prefeita em 2008.
Desafios - Enfrentar o desemprego.
1ª Ação - Colocar o Programa Saúde da Família para funcionar e criar cursos profissionalizantes para os jovens.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Esportes.

Divina Pastora – Gusta
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Maria Augusta Lima Santos (PTB)
Histórico político – Assumiu o lugar do marido, que foi impugnado na última eleição, e ganhou o pleito.
Desafios – Tem muitos, principalmente a questão da limpeza e nas áreas da saúde e Educação.
1° Ação – Pagar os salários em dia.
Áreas que serão prioridades – Saúde

ESTANCIA- Ivan Leite
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Ivan Leite (PSDB)
Histórico político – Já foi deputado Estadual, secretário da Indústria e Comércio e Superintendente do Sebrae. Foi eleito em 2004 e reeleito em 2008.
Desafios- Continuar honrando os compromissos assumidos.
1° Ação – Reiterar os agradecimentos ao povo de Estância e a Deus.
Áreas que serão prioridades - Educação e Infra-Estrutura.

Feira Nova – Painho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - José Carlos dos Santos (PPS)
Histórico Político – Já foi secretário municipal de Agricultura e secretário Municipal de Obras.
Desafios - Trabalhar a infra-estrutura do município.
1ª Ação - Realizar uma audiência pública em Feira Nova, com promotores, juíza, professores e a população, para tomar pé da situação real do município.
Áreas que serão prioridades - Saúde, Educação e Assistência Social.

Frei Paulo- Zé Arinaldo Filho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo- José Arinaldo de O.Filho (DEM)
Histórico Político- Concorreu pela primeira vez ao cargo de prefeito na eleição de 2008.
Desafios- Geração de emprego.
1ª Ação- Conseguir transformar o hospital de Frei Paulo em 24 horas e implantar um centro cirúrgico.
Áreas Prioritárias- Educação e Saúde

Gararu – Chico do Povo
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – João Francisco Albuquerque e Oliveira (PR)
Histórico político – Começou na política aos 18 anos, foi vereador durante um mandato, em 96 foi eleito prefeito e reeleito em 2000, foi candidato em 2008 e se reelegeu.
Desafios – Administrar o município como um todo.
1° Ação – Regularizar a situação da Educação, Saúde e construir estradas.
Áreas que serão prioridades – Educação e Saúde.

General Maynard – Dr. Evangelista
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – José Evangelista dos Santos Filho (PSB)
Histórico Político – Foi secretário de saúde durante dois anos, tentou eleição para prefeito em 2004 e conseguiu se eleger em 2008.
Desafios – A realização de obras no município.
1° Ação – Transformar a saúde e gerar emprego na iniciativa privada.Áreas que serão prioridades – Saúde e Ação Social.

Graccho Cardoso – Criza de Moisés
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Maria Crizabete dos Santos (PDT)
Histórico Político – Foi primeira-dama de Graccho Cardoso, eleita para a prefeitura em 2008, numa eleição fora de tempo, e reeleita para o cargo.
Desafios – Conseguir a certidão negativa do INSS.
1ª Ação – Resolver esse problema da certidão negativa.
Áreas que serão prioridades – Educação e Saúde.

Ilha das Flores - Ronaldo Calixto
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - José Ronaldo Gomes Calixto (PMDB)
Histórico Político – Foi Secretário de Saúde de 1995 a 2000. Conseguiu se eleger Prefeito em 2004 e reeleito em 2008.
Desafios - Procurar acertar os erros e aprimorar os acertos.
1ª Ação - Trabalhar em projetos de infra-estrutura.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Assistência Social

Indiaroba - João Eduardo
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - João Eduardo V.M. de Araújo (PTB)Histórico Político – Já foi secretário de obras, foi eleito prefeito em 2004 e reeleito em 2008. Desafios - Geração de emprego e renda.
1ª Ação - Readequação à lei de responsabilidade fiscal e atrair empresas.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Itabaiana – Luciano Bispo
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Luciano Bispo de Lima (PMDB)
Histórico Político – Foi deputado estadual, secretário de Estado da Articulação Política e assume a Prefeitura de Itabaiana pela quarta vez.
Desafios – Reestruturar a saúde do município, implantar a Defesa Civil e a Secretaria de Planejamento.
1ª Ação – Chamar de volta os 600 concursados.
Áreas prioritárias: Educação, Saúde, Planejamento e Segurança.

Itabaianinha - Joaldo da Laranjeira
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Joaldo Lima de Carvalho (PSDB)
Histórico Político – Foi eleito vereador em 92, em 96 foi eleito prefeito e permaneceu no cargo até 2004, e ganhou as eleições de 2008.
Desafios – São muitos.
1° Ação – Rever o quadro de médicos do PSF, contratar mais profissionais de Saúde.
Áreas que serão prioridades – Educação e Saúde.

Itabi –Dr. Rubens
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Rubem Feitosa Melo (PDT)
Histórico Político – Foi eleito vereador em 88 e em 92 tentou o cargo de prefeito e foi derrotado. Em 96 foi eleito prefeito e reeleito na eleição seguinte, em 2000. Em 2004 deixou a prefeitura e se elegeu em 2008.
Desafios – Saúde, Educação, urbanização da cidade e geração de renda.
1° Ação – Tentar enquadrar o município na Lei de Responsabilidade Fiscal e valorizar os que trabalham pelo município.
Áreas que serão prioridades – Educação e Saúde

Itaporanga – César Mandarino
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo: César Fonseca Mandarino (PSC)
Histórico Político- Foi eleito para o cargo de vice-prefeito em Itaporanga pela primeira vez em 1982. Em 1996 exerceu o cargo de prefeito pela primeira vez, tendo sido reeleito em 2000. No ano de 2006 foi eleito deputado estadual.
Desafios- Organizar a prefeitura administrativamente e adequar as secretarias, proporcionando uma estabilidade financeira e econômica à prefeitura.
1ª Ação- Será uma ação administrativa de conhecimento da situação atual, promovendo uma arrumação da casa.
Áreas que serão prioridade- Habitação

Japaratuba – Lara Moura
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Lara Adriana Veiga Barreto Ferreira (PR)
Histórico Político – Já foi secretária de Ação Social na cidade de Pirambu.
Desafios –Tornar a cidade mais organizada e amenizar as desigualdades sociais.
1ª Ação – Realizar as festas das cabacinhas, Santos Reis e São Benedito, além do Festival de Artes Arthur Bispo do Rosário.
Áreas que serão prioridades – Infra-estrutura, Turismo, Ação social, Educação e Saúde.

Japoatã – Telmo
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Telmo Guimarães Santos (PSC)
Histórico Político - Prefeito em seu segundo mandato.
Desafios - Desenvolver projetos nas áreas de Saúde e Educação.1ª Ação - Melhorar a assistência à saúde e Ação Social.Áreas que serão prioridades – Ação Social, Saúde e Educação.

Lagarto – Valmir da Madeireira
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo: Valmir Monteiro (PSC)
Histórico Político: Candidato a prefeito de Lagarto em 1996 e 2004. Cumpre o terceiro mandato de deputado estadual e foi eleito prefeito em 2008.
Desafios – Reconstruir Lagarto. Fazer em quatro anos o que não fizeram em 12.
1ª Ação – Limpar a cidade. Fazer uma entrada bonita na cidade de Lagarto.
Áreas que serão prioridades – Educação Saúde.

Laranjeiras – Ione Sobral
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Maria Ione Macedo(PTB).Histórico Político – Foi secretária de Ação Social no município e prefeita eleita em 2004 e reeleita em 2008. Desafios - Geração de emprego e projetos voltados para a Habitação.1ª Ação - Tirar o povo de Laranjeiras das casas de taipa e de papelão, dando melhores condições sociais.Áreas que serão prioridades – Educação, Saúde, Segurança e Moradia.

Macambira – Ricardo Souza
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Ricardo Alves de Meneses Souza(PDT)
Histórico Político – Foi secretário de Finanças do Município e Secretário Adjunto de Estado de Esporte e Lazer até junho deste ano. Foi eleito para seu primeiro mandato como prefeito.
Desafios – Dar continuidade às atividades já realizadas, sempre inovando.
1ª Ação - Reorganizar todas as secretarias dando ênfase para o atendimento ao público.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Assistência Social

Malhada dos Bois- Augusto César
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Augusto César Aguiar Dinízio (PSC)
Histórico Político - Já foi vereador, secretário de Agricultura do município, prefeito, tendo sido reeleito em 05 de outubro.
Desafios - Desenvolver projetos na área da Saúde.
1ª Ação - Firmar parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado, construir uma clínica e aumentar o número de médicos para melhorar o atendimento à população.
Áreas Prioritárias - Saúde e Educação

Maruim – Gilberto
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Gilberto Maynart de Oliveira (PSC)
Histórico Político – Ocupou o cargo de secretário de obras de Maruim, no período de 2001 a 2002. Assume pela primeira vez a prefeitura.
Desafios – Os maiores desafios estão nas áreas de infra-estrutura e saúde
1ª Ação – Dragagem do rio Ganhamoroba.
Áreas prioritárias – Saúde, com o reequipamento do hospital local, seguindo a política do Governo do Estado, quanto aos trabalhos de saúde preventiva; Educação e Ação Social.

Moita Bonita – Graziele
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo – Glória Graziele da Costa (PDT)
Histórico Político – Foi reeleita prefeita de Moita Bonita.
Desafios – Continuar fazendo um bom trabalho, manter as contas em ordem, respeitar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e proporcionar melhores dias ao povo de Moita Bonita.
1ª Ação – Dar continuidade às ações já iniciadas.
Áreas prioritárias –Saúde e Educação.

Monte Alegre – João Aragão
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - João Vieira de Aragão (PMDB)
Histórico Político - Prefeito reeleito
Desafios - Depois de ter reconstruído o município, o novo desafio agora é fazer muito mais do que no meu primeiro mandato em prol do povo de Monte Alegre. O meu objetivo maior é conseguir gerar emprego e renda tanto para os moradores da cidade, quanto da zona rural.
1ª Ação - Gerar empregos através da implantação de um Distrito Industrial em Monte Alegre. E com apoio do Governo do Estado, construir 1.200 casas e gerar 1.000 empregos.
Áreas que serão prioridades - Saúde, Habitação, Educação e Agricultura

Muribeca – Sandra
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Sandra Maria da Silva Conserva (DEM)
Histórico Político - Assume cargos políticos pela primeira vez.
Desafios - Desenvolver projetos nas áreas de Saúde e Educação.
1ª Ação - Implantar um posto de saúde 24 h no município.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Neópolis – Carlinhos
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Carlos Roberto Guedes (PTB)
Trajetória política - Vereador por dois mandatos e vice-prefeito.
Desafios- Conseguir parcerias para a busca de recursos.
1ª Ação - Reforma administrativa e infra-estrutura.
Áreas que serão prioridades – Educação, saúde e geração de empregos

Nossa Senhora Aparecida - Tonho Muniz
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Antonio Barreto Muniz (PMDB)
Histórico político – Iniciando a vida política agora, primeira vez que se candidatou.
Desafios – A seca e a extensão do município.
1° Ação – Cuidar das estradas.
Áreas que serão prioridades – Educação e Saúde
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Nossa Senhora das Dores – Aldon
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Aldon Luis dos Santos (PSB)
Histórico Político - Nunca ocupou cargos políticos.
Desafios - Está na Saúde.1ª Ação - Fazer um levantamento sobre o município para saber quais as prioridades.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Nossa Senhora da Glória – Luana
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Luana Michele de Oliveira Silva (PR)
Histórico político - Secretária-adjunta de Estado do Meio Ambiente, Secretária Municipal de Saúde, Secretária do Ciretran, Secretária Municipal de Assistência Social, Diretora Regional de Saúde e assistente social do município de Aparecida.
Desafios - Todas as políticas públicas
1ª Ação - Ver a questão da geração de emprego e renda, diminuir a repetência e a evasão escolar e ainda transformar as escolas municipais em ensino integral
Áreas Prioritárias – Saúde, Educação e Assistência Social

Nossa Senhora de Lourdes- Laerte
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo- Laerte Gomes de Andrade (PR).
Histórico Político- Foi vice-prefeito de 1989 a 1992 e prefeito de 1993 a 1996 e de 2000 a 2004.
Desafios- Saúde e educação e uma maior valorização do agricultor.
1ª Ação- Recuperar o prédio da prefeitura e as estradas.
Áreas que serão prioridades- Saúde e Educação.

Nossa Senhora do Socorro – Fábio Henrique
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Fábio Henrique Santana de Carvalho (PDT)
Histórico Político - Começou na política em 2004 , quando foi eleito para o cargo de vereador em Aracaju.
Desafios - Resolver os problemas da cidade no que diz respeito à infra-estrutura.
1ª Ação - Adequar a máquina administrativa do jeito do novo prefeito para poder administrar da melhor forma possível.
Ações Prioritárias - Infra-estrutura e Saúde.

Pacatuba – Diva
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Diva de Santana Melo (PMDB)
Histórico Político – Foi eleita em 2000, tentou reeleição em 2004 e não conseguiu se eleger e foi eleita em 2008.
Desafios – São muitos, dentre eles a educação saúde e promoção de moradias.
1° Ação – Ampliar a Saúde.
Áreas que serão prioridades – Saúde.

Pedra Mole – Clevinho de Albino
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo- Cleverton Santos (PT).
Histórico Político-Vereador de 2000 a 2004, tendo sido reeleito para mandato de 2004 a 2008.
Desafios- Construir casas para a população e expandir a rede de saneamento.
1ª Ação- Regulamentar escritura das casas dos moradores.
Áreas prioritárias-Criar emprego para a população.

Pedrinhas – Zé de Bá
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – José Antonio Silva Alves (PR)
Histórico Político – Concorreu pela primeira vez ao cargo de prefeito em 96 não se elegeu, de 2000 a 2004 foi vice-prefeito e conseguiu se eleger em 2008.
Desafios – Geração de emprego.
1ª Ação – Mudar a situação da Saúde.
Áreas que serão prioridades – Saúde

Pinhão – Valdinho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
22/12/2008 - 07:00
Nome completo – Erivaldo Oliveira do Nascimento (PMDB)
Histórico Político – Foi vereador em 2000 e eleito prefeito em 2004, tendo obtido a reeleição em 2008.
Desafios – Poder continuar organizando a prefeitura.
1ª Ação – Enfrentar o período da seca que vem castigando o município
Áreas Prioritárias – Saúde e Educação.

Pirambu - Dr. Nilton
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - José Nilton de Souza(PMDB)Histórico Político - Assume o primeiro mandato como prefeito. Foi diretor-financeiro do Detran, de 2007 até este ano.Desafios - Realizar projetos sociais e voltar a credibilidade para o povo de Pirambu, resgatando a onerabilidade e cidadania.1ª Ação - Dar um sentido ao funcionalismo público.Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Ação Social.

Poço Redondo – Frei Enoque
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Enoque salvador de Melo (PSB).Histórico Político- Foi prefeito por dois mandatos de 97 a 2004 e em 2008 conseguiu voltar à prefeitura.Desafios – Água e Dignidade são os dois principais desafios.1° Ação – Começar a mostrar as necessidades do município.Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação, Agricultura e a Assistência Social

Poço Verde - Tonho de Dorinha
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Antonio da Fonseca (PSB) Histórico Político - Foi candidato em 98 a deputado estadual pelo PT. Em 2000, perdeu a eleição para prefeito e conseguiu se eleger em 2004. Em outubro deste ano conseguiu a reeleição.Desafios - Saneamento básico e revitalização do Rio Real. 1ª Ação - Melhorar os indicadores sociais.Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Porto da Folha - Manoel de Rosinha
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Manoel Gomes de Freitas(PT)
Histórico Político - Vereador por dois mandatos e prefeito reeleito em 2008.
Desafios - Dar continuidade aos projetos priorizando a área de Saúde.
1ª Ação - Desenvolver projetos voltados para a Saúde.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Propriá – Paulo Britto
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Paulo Roberto Ayres de Freitas Britto(PT)
Histórico Político - Foi candidato a vice-prefeito em 1992, não tendo sido eleito. Em 2004, foi eleito vice-prefeito e após afastamento do prefeito assumiu por dois anos e em 2008 foi eleito prefeito.
Desafios - Fazer um replanejamento das ações, aproveitando os quatro anos de mandato.
1ª Ação - Irá manter as mudanças que foram iniciadas na atual gestão.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e geração de emprego.

Riachuelo - Antonio Carlos Leite Franco Sobrinho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Antonio Carlos Leite Franco Sobrinho (PMDB)
Histórico Político - Prefeito de Riachuelo, reeleito em 05 de outubro de 2008
Desafios - Melhorar a parte de Assistência Social e diminuir o déficit habitacional no município
1ª Ação - Priorizar o setor de Obras Públicas, a exemplo de saneamento e habitação
Áreas que serão prioridades - Dar continuidade às prioridades nas áreas de Saúde e Educação,
mas o foco será a realização de obras públicas

Riachão do Dantas - Laelson Menezes
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Laelson Menezes da Silva(PTdoB)
Histórico Político - Assume mandato de prefeito pela segunda vez.
Desafios - Conseguir certidões negativas para apresentar emendas ao Governo.1ª Ação - Dar continuidade aos projetos na área social.Áreas que serão prioridades – Educação e Esporte.

Ribeirópolis – Uíta Barreto
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Evanira do Nascimento Barreto(PSB)
Histórico Político - Foi reeleita pra ocupar a administração municipal em outubro de 2008.
Desafios - Buscar aliados até mesmo em Brasília para desenvolver projetos.
1ª Ação - Abrir duas fábricas no município.
Áreas que serão prioridades – Educação, Ação Social e Saúde.

Rosário do Catete- Vino
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Etelvino Barreto Sobrinho(PMDB)
Histórico Político – Já foi vereador por cinco mandatos de vereador, assumiu por quatro anos a Câmara Municipal e foi Secretário Municipal de Ação Social.
Desafios - Realização de projetos nas áreas de Saúde, Educação e Habitação
1ª Ação - Desenvolver projetos na área habitacional, a exemplo da construção de conjuntos habitacionais, reformas e saneamento básico.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Educação.

Salgado – Janete Barbosa
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Janete Alves Lima Barbosa (PMDB)
Histórico Político - Ocupa o cargo pela segunda vez.Desafios - Solucionar questões junto ao INSS.1ª Ação - Melhorar a Saúde e a EducaçãoÁreas que serão prioridades – Educação, Saúde e Assistência Social.

Santana do São Francisco – Ricardo Roriz
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Ricardo Jose Roriz Silva Cruz (PT)
Histórico Político – Foi candidato a deputado estadual em 94, perdeu e se afastou da política, retornando em 2008 como candidato a prefeito.
Desafios – Erradicar a pobreza e incentivar o turismo.
1° Ação – Não comprometer a folha do município com cargos em comissão.
Áreas que serão prioridades – Saúde, Educação e Ação Social.

Santa Rosa de Lima – Dudu
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Eduardo Prado de Oliveira Júnior (PTB)
Histórico Político – Foi candidato na eleição passada, mas só conseguiu a eleição este ano.
Desafios - Levar emprego à população.
1° Ação – Melhorar a Saúde.
Áreas que serão prioridades – Saúde e Geração de emprego.

Santo Amaro - Ivaldo Costa
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - José Ivaldo Costa (DEM)
Histórico Político - Já ocupou o cargo de vice-prefeito, prefeito, conseguindo a reeleição em 05 de outubro
Desafios - Todos os enfrentados na vida pública
1ª Ação - Dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos
Áreas Prioritárias - Saúde, Educação, Ação Social, Segurança Públia, Lazer, enfim, todas

São Domingos- José Robson
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo: José Robson Mecena (PP).
Histórico político– Assumiu algumas secretarias, mas esta foi a primeira vez que concorreu ao cargo de prefeito.
Desafios – Desenvolver a cidade em diversas áreas e dar continuidade ao trabalho do prefeito anterior.
1° ação – Melhorar a Saúde.
Áreas que serão prioridades – Todas.

São Cristóvão – Alex Rocha
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo – Alexsander Oliveira Andrade (PDT)
Histórico Político – Foi eleito vereador em 2004, assumiu a presidência da câmara e foi prefeito interino em 2008.
Desafios – Geração de emprego.
1° Ação – Colocar os salários em dia.
Áreas que serão prioridades – Educação.

São Francisco- Ailton Nascimento
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo- Ailton Nascimento (PDT).
Histórico político - Foi eleito para comandar o município pela terceira vez.
Desafios- Ajustar todas as áreas da prefeitura.
1ª Ação- Criar praças e expandir a área verde.
Prioridades- Educação e Saúde.

São Miguel do Aleixo – Selma de Mauro
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome Completo - Maria Oliveira Lima da Cruz (PDT).
Histórico Político – Vereadora no período de 2004 a 2008.
Desafios - Arrumar o município.
1ª Ação - Fazer uma administração voltada para as famílias carentes.
Áreas que serão prioridades – Educação, Saúde e Assistência Social.

Simão Dias - Dênisson Déda
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Dênisson Déda de Aquino
Histórico Político – Começou como militante sindical. Já exerceu cargo de vereador e de secretário de Educação.
Desafios - Geração de trabalho, saneamento e a melhoria da qualidade de vida de uma forma geral.
1ª Ação – Construção de um canal pluvial, melhoria da qualidade dos índices da cidade.
Áreas que serão prioridades – Saneamento

Siriri - Walter Franco
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Walter Franco(PSC)
Histórico Político – Ocupa o cargo de vice-prefeito. Esta foi a sua segunda eleição.Desafios - Dar ênfase à Educação e Saúde e melhorar a qualidade de vida dos munícipes.1ª Ação - Construir um conjunto habitacional.
Áreas que serão prioridades – Social.

Telha – Éris
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Éris de Melo (PMDB)
Histórico Político – Já ocupou o cargo de secretário de Obras em Telha.
Desafios – São muitos, mas o principal é promover a geração de emprego e renda no município.
1ª Ação – Desenvolver um trabalho forte na área social.
Áreas Prioritárias – Social, Saúde e Educação.


Tobias Barreto – Dilson de Agripino
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – Adilson de Jesus Santos (PT)
Histórico Político – Foi Secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura – Seinfra, no Governo Marcelo Déda e prefeito eleito em 2008.
Desafios - Os maiores desafios estão na geração de emprego e renda e na área da saúde, na parte de infra-estrutura e melhorar o setor da indústria no município.
1ª Ação – Buscar parcerias com os governos Federal e Estadual, além de economizar gastos.
Áreas que serão prioridades – Saúde.

Tomar do Geru - Adelmo de Netinho
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo – José Adelmo Alves (PDT)
Histórico Político – Concorreu pela primeira vez e conseguiu se eleger.
Desafios – Aderir a programas de inclusão social e fazer o máximo na educação e Saúde.
1° Ação – Buscar projetos que venham beneficiar o povo pobre, como abertura de poços artesianos e melhorias no abastecimento.
Áreas que serão prioridades – Educação, Saúde e Assistência Social

Umbaúba – Professor Anderson
Conheça o prefeito, seu histórico político, os desafios e as prioridades que terá pela frente
Nome completo - Anderson Fontes Farias (PT)
Histórico Político – Começou no movimento estudantil, foi vereador e secretário do orçamento participativo em Aracaju.
1° Ação – Planejamento e diagnóstico com todos os dados e informações da administração.
Desafios - A captação de recursos. Também pretende fazer uma arrecadação de impostos de forma eficiente.
Áreas que serão prioridades – Educação.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

história de Osíris

A Lenda do Deus Osíris
Um dos fatos mais admiráveis sobre a civilização egípcia é o cuidado que dedicavam ao sepultamento de seus mortos. Na verdade as múmias egípcias são quase como um símbolo do tempo dos faraós, e a prática milenar do embalsamamento fez chegar aos nossos dias, junto com os registros nos templos e nas paredes das tumbas, as marcas da vida que levavam os egípcios do mundo antigo.
Qualquer sociedade humana tem nas suas práticas um reflexo do seu universo mental. Não seria diferente com os egípcios. Eles eram extremamente ligados ao rio Nilo e à agricultura que as cheias lhes permitiam fazer, vinculando muitos dos seus símbolos míticos a elementos aquáticos e a fenômenos que podiam ser observados no seu próprio "em torno".
Isso poderá ser mais bem notado ao longo da nossa narrativa. No cerne das práticas funerárias está embutida uma lenda, explicativa de um ideal que já esteve preso à realeza com exclusividade até a quarta dinastia egípcia. Posteriormente os ritos foram estendidos a membros da corte até serem difundidos por toda a população. Esta lenda é a do deus Osíris.
Osíris é, miticamente, a primeira de todas as múmias, dando assim justificativa à prática do embalsamamento. Ísis, sua esposa-irmã, opõe-se à catástrofe da sua morte com a prática da magia, o recurso da mumificação e a milagrosa concepção de Hórus. A lenda não nos chegou através de documentos egípcios, a não ser por fragmentos textuais, vinhetas e algumas cenas em tumbas, mas já relacionadas às exéquias de alguma personagem.
Quem nos revela Osíris é Plutarco, beócio da Queronéia, nascido por volta da primeira metade do século I d.C. Essa lenda, mais que qualquer outra, exerceu uma enorme influência no espírito egípcio.
Fica claro para os estudiosos do Egito, a antiguidade do culto a Osíris que tomou pujança no Médio Império quando foi explicitamente refletido nas práticas funerárias, independentemente do culto ao próprio deus em templos específicos.
Mas vamos à lenda!Rá, o deus-sol, descobrindo que Nut, a senhora dos céus, estivera em companhia de Geb, a terra, lança sobre ela um castigo pelo qual a deusa não poderia procriar em nenhum mês ou ano. O deus Thot, também apaixonado por Nut, em um jogo com a lua ganhou-lhe a sétima parte de cada uma de suas luminárias.
Juntando essas partes, que formavam ao todo cinco dias, acrescentou-as aos trezentos e sessenta dias do ano. Dessa forma Nut pode gerar filhos. No primeiro dia nasceu Osíris; no segundo Hórus (o velho); no terceiro Seth; no quarto Ísis; e no quinto dia, Néftis. Seth casou-se com Néftis e Osíris com Ísis.
Osíris dedicou-se a civilizar seus súditos, desviando-os do seu antigo estilo de vida nômade, indigente e bárbaro.
Ensinou-os a cultivar a terra e a aproveitar da melhor maneira os seus frutos; ensinou-os a trabalhar com os metais e a fazer armas para defenderem-se das feras; convenceu-os a viver em comunidade e a fundar cidades; deu-lhes um conjunto de leis para que por elas o povo regulasse sua conduta e instruiu-os na reverência e adoração aos deuses.
Ísis, a irmã-esposa de Osíris, curava as doenças dos homens e expulsava os espíritos malignos com magia; fundou a família; ensinou os homens a fazer pão e às mulheres todas as artes femininas. Osíris decidiu levar esses conhecimentos ao resto do mundo e confiou a regência do seu trono a Ísis. Durante a ausência de Osíris, seu irmão Seth tentou apossar-se do trono, mas foi frustrado em suas intenções por Ísis.
Osíris regressou de sua viagem, concluída com êxito, e Seth armou nova trama: tirou as medidas do corpo de irmão, em segredo, e mandou fazer uma bela arca, adornada e realçada com pedras. Deu uma festa em comemoração ao retorno de Osíris e propôs que presentearia com a arca a quem nela entrasse e a ocupasse com o próprio corpo. Todos os convidados entraram na arca mas ela sempre resultava grande. Chegou a vez de Osíris cujo corpo, de grande estatura, adaptou-se perfeitamente à arca. Seth e seus cúmplices fecharam a arca lacrando-a e lançando-a no rio Nilo.

"O dia do assassinato de Osíris foi o 17º do mês de Háthor (novembro) quando o sol estava na constelação de escorpião. De acordo com alguns, Osíris estava no 28º ano de seu reinado e, de acordo com outros, no 28º ano de idade.
Quando a notícia do assassinato alcançou Ísis, que estava na cidade de Coptos, ela imediatamente cortou uma das mechas dos seus cabelos, colocou roupa de luto e vagou pelo país em estado perturbado procurando a caixa que continha o corpo de seu marido".(1)
Sete escorpiões escoltavam a deusa que chegou à cidade de Pa-Sin em trapos e esgotada. Daquele jeito, e com tão ameaçadora comitiva, não encontrou quem a hospedasse. Uma mulher fechou-lhe a porta no rosto. Os escorpiões, vingando o insulto à deusa, injetaram seu veneno em sua dirigente Tefen que entrou na casa da mulher, encontrou o seu filho e picou-o.

O veneno era tão poderoso que a casa foi envolvida em chamas. Uma outra mulher, de nome Taha, apiedou-se da deusa e a acolheu. Aquela outra, de nome Usa, não encontrou água para apagar o incêndio e correu em desespero com o filho nos braços.

Ninguém a socorreu, mas a deusa Ísis acabou por ter pena dela e fez com que uma chuva apagasse o incêndio. Ordenou, também, que o veneno saísse da criança. Usa, reconhecendo a deusa, implorou-lhe perdão e ofereceu presentes a Ísis.
Ísis continuou a sua busca e soube, por algumas crianças que brincavam à margem do rio, que a caixa procurada havia passado por ali em direção ao mar.

"Nesse meio tempo as ondas carregaram a caixa para a costa da Síria e a lançaram em Biblos, e tão rápido repousou sobre a terra, uma grande árvore (Erica) brotou de repente, desenvolvendo-se toda em torno da caixa, cercando-a por todos os lados".
O Nome do rei de Biblos era Melkart e o de sua esposa Astarte (Ishtar, Ashtoreth).
Melkart viu a árvore de tamanho descomunal e mandou cortá-la para fazer com ela um pilar para o seu palácio. Ísis chegou a Biblos e soube da árvore que cresceu da noite para o dia e do destino que teve. Instalou-se à beira da fonte onde as criadas da rainha apanhavam água. Começou a penteá-las transferindo-lhes parte do perfume que emanava do seu corpo.
A rainha notou a diferença em suas criadas e isso despertou o seu interesse em conhecer quem as estava arrumando e educando. Ísis foi levada à sua presença, mas não se revelou. A rainha a fez ama do príncipe, a quem Ísis amamentou com o dedo em lugar do seio. Punha-o toda a noite no fogo para que este lhe consumisse a parte mortal. Transformava-se em uma andorinha e voava em torno da coluna lastimando seu próprio destino.
Uma noite a rainha entrou no quarto e viu o filho envolto em chamas e guardado por sete escorpiões. Gritou e o rei e os guardas a acudiram, mas ficaram paralisados diante da cena que presenciaram. Surgiu Ísis que, com um gesto, apagou as chamas, revelando-se para os reis. Contando a sua história explicou que, grata pela hospitalidade, decidira tornar o príncipe imortal, mas a mágica fora interrompida e não faria mais efeito.
A rainha se entristeceu, mas o rei, com a honra de acolher uma deusa, deu-lhe a coluna de madeira de onde Ísis retirou a arca que continha o corpo de Osíris. Depois envolveu a coluna em linho, derramou sobre ela óleos perfumados e a devolveu aos reis como lembrança e relíquia poderosa. A deusa voltou ao Egito escoltada por outros dois filhos do rei de Biblos.
Em determinado ponto da viagem ordenou que a caravana parasse e abriu a caixa com o corpo do marido. Transtornada pela dor, gritou de forma tão espantosa que um dos filhos do rei ficou louco; o outro, que olhou a deusa em seu desespero, caiu morto de medo. Ísis ficou só e tentou todas as fórmulas mágicas para trazer Osíris de volta à vida. Transformou-se em um falcão e agitou as suas asas sobre ele para restituir-lhe o sopro de vida. Num breve momento em que seu intento foi conseguido, Ísis foi fecundada. Continuou levando o corpo de Osíris para o Egito.
Quando chegou ao seu país, escondeu a arca nos pântanos.
Enquanto caçava à luz da lua, Seth encontrou a arca, abriu-a e viu os restos do irmão. Furioso, despedaçou o corpo em catorze pedaços e os espalhou pelo Egito. Isso fez com que Ísis recomeçasse a sua busca, desta vez para reconstituir o corpo do marido. Ajudada por Anúbis, que tomou a forma de um chacal negro para farejar os restos de Osíris, Ísis só não encontrou o falo do deus que, atirado ao Nilo, fora devorado por um peixe. Em cada local que Ísis descobriu uma parte do corpo de Osíris, foi levantada uma capela.
Recomposto o corpo de Osíris, Ísis chamou sua irmã Néftis e os deuses Toth e Anúbis. Todos juntos tentaram restituir a vida a Osíris. Anúbis embalsamou o corpo do deus e surgiu assim a primeira múmia, envolta em linho e em peles de animais, recoberta de amuletos. Nas paredes do sepulcro de Osíris foram gravadas fórmulas rituais e junto ao sarcófago foi colocada uma estátua semelhante ao deus que ressuscitou, mas não pode mais reinar sobre a terra e tornou-se "rei do lugar que fica além do horizonte ocidental".
Osíris transformou esse lugar, de triste em um local fértil e rico de colheitas.
Depois do sepultamento Ísis voltou a se esconder nos pântanos. Quando nasceu o seu filho Hórus, a mãe deu-lhe amor e invocou sobre ele a proteção de todos os deuses.
Ensinou-lhe a magia e o educou em memória do pai.
Hórus cresceu como o sol nascente. Ele próprio era um grande falcão que cortava os céus. Quando ficou maior Osíris voltou à terra para fazer dele um guerreiro. Hórus reuniu todos os fiéis a Osíris e partiu sobre Seth para vingar a morte do pai, mutilando-o e esterelizando-o. Seth, por sua vez, transformou-se num grande porco negro e devorou o olho esquerdo de Hórus e, assim, a lua parou de iluminar.
Ísis suplicou a seu filho que pusesse fim ao massacre, mas Hórus, num ímpeto de ódio, decepou a cabeça da mãe.

Thot curou-a colocando uma cabeça de vaca em lugar da sua. A batalha recomeçou sem vencedores ou vencidos.
Thot curou Seth, mas impôs que este restituísse o olho de Hórus. A lua, então, voltou a brilhar. Os deuses levaram a questão a julgamento e o processo durou oitenta anos. Seth acusou Hórus de ilegitimidade.
Hórus acusou Seth pelo assassinato do pai. Por fim os deuses decidiram que Hórus ficaria como rei do Baixo Egito e Seth como rei do Alto Egito.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

origem do carnaval

História do Carnaval
Das festas populares do Brasil, o Carnaval é, sem dúvidas, a mais grandiosa delas e uma das poucas manifestações folclóricas que ainda sobrevivem e conseguem envolver o grande público. A história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as festas de culto a Ísis. Eram principalmente eventos relacionadas a acontecimentos religiosos e rituais agrários, na época da colheita de grandes safras. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam. Há também indícios que o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia. Em Roma, as raízes deste acontecimento estão ligadas a danças em homenagem ao Deus Pã e Baco, eram as chamadas Lupercais e Bacanais ou Dionísicas.
Com o advento da Era Cristã, a Igreja começou a tentar conter os excessos do povo nestas festas pagãs. Uma solução foi a inclusão do período momesco no calendário religioso. Antecedendo a Quaresma, o Carnaval ficou sendo uma festa que termina em penitência na quarta feira de cinzas. Os cristãos costumavam iniciar as comemorações do Carnaval na época de Natal, Ano Novo e festa de Reis. Mas estas se acentuavam no período que antecedia a Terça-feira Gorda, chamada assim porque era o último dia em que os cristãos comiam carne antes do jejum da quaresma, no qual também havia, tradicionalmente, a abstinência de sexo e até mesmo das diversões, como circo, teatro ou festas.
No Corso, os carros abertos desfilavam nas principais ruas das grandes cidades
De acordo com o calendário gregoriano, utilizado oficialmente na maior parte do mundo, o Carnaval é uma festa móvel porque é indicado pelo domingo de Páscoa, também uma data comemorativa móvel para que não coincida com a páscoa dos judeus. Para saber em que dia cairá as duas festas, determina-se primeiro o equinócio da Primavera (no Brasil é Outono). Não se pode esquecer que o calendário segue as estações do ano de acordo com o hemisfério norte, onde foi criado. O primeiro domingo após a lua cheia posterior ao equinócio da primavera é o domingo de Páscoa. Face a essa regra, o domingo de carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede à Páscoa. A quaresma tem início na quarta feira de cinzas e como o próprio nome diz, tem duração de 40 dias.
Em 1938, as grandes sociedades, ainda famosas, desfilavam com carros alegóricos
Na Idade Média, predominavam nos festejos de Carnaval os jogos e disfarces. Em Roma havia corridas de cavalos, desfiles de carros alegóricos e divertimentos inocentes como a briga de confetes pelas ruas. O baile de máscaras foi introduzido pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguinte, por causa do sucesso da Commedia dell'Arte. As mais famosas máscaras são as confeccionadas em Veneza e Florença, muito utilizadas pelas damas da nobreza no século XVIII como símbolo máximo da sedução.
Ala de baianas numa primitiva escola de samba aguardando o desfile, em 1931
Datam dessa época três grandes personagens do Carnaval. A Colombina, o Pierrô e o Arlequim tem origem na Comédia Italiana, companhia de atores que se instalou na França pra difundir a Commedia dell'Arte. O Pierrô é uma figura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina, que era uma caricatura das antigas criadas de quarto, sedutoras e volúveis. Mas ela é a amante de Arlequim, rival do Pierrô, que representa o palhaço farsante e cômico.
O Rancho Flor de Abacate, vencedor do carnaval carioca de 1932
Na Europa um dos principais rituais de Carnaval foi o Entrudo. A palavra vem do latim e significa início, começo, a abertura da Quaresma. Existe desde 590 d.C., quando o carnaval cristão foi oficializado. O povo comemorava comendo e bebendo para compensar o jejum. Mas, aos poucos, o ritual foi se tornando bruto e grosseiro e o máximo de sua violência e falta de respeito aconteceu em Portugal, nos séculos XVII e XVIII. Homens e mulheres atiravam água suja e ovos das janelas dos velhos sobrados e balcões. Nas ruas havia guerra de laranjas podres e restos de comida e se cometia todo tipo de abusos e atrocidades.
O Carnaval no Brasil
Por causa das atuais maneiras de se brincar o Carnaval. muita gente pensa que esta festa tem origem na cultura trazida pelos escravos. Mas, ao contrário disso, o carnaval brasileiro se origina no entrudo português e aqui chegou com as primeiras caravelas da colonização. Recebeu também muitas influências das mascaradas italianas e somente no século XX é que recebeu elementos africanos, considerados fundamentais para seu desenvolvimento. Com essa mistura de costumes e tradições tão diferentes, o Carnaval do Brasil é um dos mais famosos do mundo e, todos os anos, atrai milhares de turistas dos cinco continentes.Mais precisamente, o entrudo desembarcou no Brasil em 1641, na cidade do Rio de Janeiro. Assim como em Portugal, era uma festa cheia de inconveniências da qual participavam tanto os escravos quanto as famílias brancas. Após insistentes intervenções e advertências da Igreja Católica, os banhos de água suja foram sendo substituídos por limões de cheiro, esferas de cera com água perfumada ou água de rosas e bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Esses frascos deram origem ao lança-perfume, bisnaga ou vidro de éter perfumado de origem francesa. Criado em 1885, chegou ao Brasil nos primeiros anos do século XX. Também substituindo as grosserias, vieram então as batalhas de flores e os desfiles em carros alegóricos, de origem européia.Uma das figuras mais marcantes da festa é a do Rei Momo, inspirada nos bufos, atores portugueses que costumavam representar comédias teatrais para divertir os nobres. Há também o Zé Pereira, tocador de bumbo que apareceu em 1846 e revolucionou o carnaval carioca. Tem origem portuguesa e, tendo sido esquecido no começo do século XX, deixou como sucessores os ritimistas que acompanhavam os blocos dos sujos tocando cuíca, pandeiro, reco-reco e outros instrumentos.As máscaras e fantasias começaram a ser difundidas aqui ainda na primeira metade do século XIX. O primeiro baile de máscaras do Brasil foi realizado pelo Hotel Itália, no Largo do Rocio, RJ. A idéia logo virou um hábito e contagiou a cidade. Mas, apesar de ser uma maneira sadia e alegre de se brincar o carnaval, contribuiu para marcar as já gritantes diferenças sociais que aqui sempre existiram. O carnaval dos salões veio para agradar a elite e a classe emergente do país, o povo ficava do lado de fora, nas festas de rua ao ar livre. E mesmo com o grande sucesso dos bailes de salão, foi na esfera popular que o carnaval adquiriu formas genuinamente autênticas e brasileiras.Um dos itens mais importantes do carnaval brasileiro também obedece à evolução histórica. Na falta de um gênero próprio de música carnavalesca, inicialmente as brincadeiras eram acompanhadas pela Polca. Depois o ritmo passou a ser ditado pelas quadrilhas, valsas, tangos, charleston e maxixe, sempre em versão instrumental. Somente em 1880 as versões cantadas - entoadas por coros - invadiram os bailes. A primeira música feita exclusivamente para o carnaval foi uma marchinha, "Ó abre alas", composta para o cordão Rosa de Ouro pela maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899 e inspirada pela cadência rítmica dos ranchos e cordões. Desde então este gênero, que rapidamente caiu no gosto popular, passou a animar os carnavais cariocas. Elas sobreviveram por um longo tempo, mas foram substituídas pelo samba, que na década de 60 passou a ocupar definitivamente o lugar das velhas marchinhas populares de carnaval nas rádios, nas gravadoras de discos e na recente televisão.
A evolução do carnaval carioca
No carnaval Carioca os cortejos carnavalescos eram organizados pelas "sociedades", clubes ou agremiações que competiam entre si em desfiles de alegorias que geralmente satirizavam o governo. A primeira surgiu em 1855 e se chamava "Congresso das Sumidades Carnavalescas", tendo José de Alencar como um de seus fundadores. Depois vieram a União Veneziana e muitas outras que eram uma verdadeira coqueluche durante o Império. Uma das poucas que de fato se consolidaram foi a Democráticos. Outro importante movimento foi o dos Cordões, surgidos em 1885, que originaram os blocos e posteriormente as escolas de samba. Eram formados por negros, mulatos e pessoas humildes em geral, que saíam às ruas animando o povo ao som de instrumentos de percussão e músicas compostas especialmente para os desfiles comandados pelo apito do mestre que estava sempre à frente dos músicos. Cada Cordão era identificado por um estandarte. É a primeira manifestação de carnaval bastante influenciada pela cultura e religião africana. A religião, desta vez a católica, também deu origem ao Rancho, semelhante aos Cordões, que inicialmente desfilavam no Dia de Reis, quando as pessoas se fantasiavam de pastores e pastoras e saíam em procissão, simulando um rumo à Belém. E assim como os cordões, os ranchos tiveram de ceder espaço às escolas de samba.O século XX chega com novidades também para o carnaval. Logo depois da inauguração da Av. Central surgiu o Corso, um desfile de caminhões e carros abertos, com ou sem decoração conduzindo famílias e grupos de foliões pelo centro da cidade. Era uma brincadeira animada entre as pessoas que estavam nos carros e as que acompanhavam a pé o cortejo, com direito à guerra de confete e serpentina. O Corso foi ficando para trás na medida em que o progresso e o trânsito iam para frente.As famosas matinês tiveram início praticamente na mesma época do Corso, com a realização do primeiro baile infantil em 1907. Também se multiplicavam os bailes nas casas das famílias mais abastadas da cidade. Em 1909 surgiu o primeiro concurso num baile de carnaval. Somente os homens tinham direito à voto e os prêmios eram valiosas jóias. Premiava-se a melhor fantasia, a mais bela mulher e a mais criativa dança.
Surgimento das Escolas de Samba
Foi no bairro do Estácio que surgiu o ritmo que iria dar um novo tom ao Carnaval e viria, em pouco tempo, a se consagrar como uma das marcas registradas da música brasileira, o samba. Com notas mais longas e um andamento bem mais rápido que os ritmos amaxixados que o antecederam, o samba fora criado especialmente para arrebanhar as massas durantes os desfiles de um dos mais famosos blocos de carnaval, o Deixa Falar. A maior novidade estava por conta da evidente marcação que a música apresentava, graças a um novo instrumento, o surdo, criado por um dos bambas do Estácio, Alcebíades Barcelos, o Bide.O surgimento de tantas novidades provocou uma verdadeira revolução, trazidas pelos compositores do Deixa Falar. Foi Ismael Silva o primeiro a atribuir ao bloco a expressão "escola de samba", e devido ao prestígio que gozavam, os sambistas eram chamados de professores. Há, porém, uma outra versão para o emprego da expressão "escola de samba". Bem próximo à sede do Deixa Falar, fundado em agosto de 1927, havia uma Escola Normal, formadora de professores. Como muitos sambistas de outros locais procuravam os compositores do Largo do Estácio para conhecerem as novidades do samba, estes também eram chamados "professores" e a sede do bloco, "escola de samba". A Deixa falar foi então, a primeira escola a desfilar, no carnaval de 1929, ano em que surgiu a Estação Primeira, que até os dias de hoje reivindica para si o pioneirismo entre as escolas de samba. A primeira competição entre as escolas teve início em 1932, na Praça Onze, concurso promovido pelo jornal Mundo Sportivo, do jornalista Mário Filho. Devido à grande repercussão, o Jornal O Globo assumiu o concurso no ano seguinte. Somente em 1935 a Prefeitura do Rio tomou frente na organização do evento que é hoje, um dos maiores espetáculos do mundo.
O Carnaval da Bahia
Em Recife e Olinda o carnaval é dominado pelos imensos bonecos embalados pelo frevo
O Carnaval de Rua foi desaparecendo à medida que as Escolas de Samba ganhavam popularidade e apresentavam à público desfiles cada vez mais grandiosos. Na Bahia aconteceu exatamente o contrário. O carnaval de Salvador, a primeira capital do Brasil, evoluiu como no Rio de janeiro e em diversas outras partes do país. As iniciativas tomadas para conter os abusos do entrudo português fizeram surgir os bailes dos salões, com grande destaque para as festas à fantasia do teatro São João, o corso, os cordões e blocos diversos. O ano de 1884 é considerado um marco pelos baianos devido a organização apresentada pelas manifestações populares a partir deste ano.No finalzinho do século XIX, por volta de 1894, 1895, surgiu o Afoxé, um tipo de grupo formado por negros que representavam casas de culto de herança africana e saíam às ruas cantando e recitando seqüências de músicas e letras. Os afoxés exibiam-se na Baixa dos Sapateiros, Taboão, Barroquinha e Pelourinho, enquanto os grandes clubes desfilavam em áreas mais nobres. O mais famoso afoxé é o "Filhos de Gandhy", criado em 1949 - ano do IV centenário da cidade - pelos estivadores do Porto de Salvador. O nome é uma homenagem ao pacifista indiano Mahatma Gandhy, assassinado um ano antes.A maior inovação do Carnaval da Bahia porém, foi o Trio Elétrico de Dodô e Osmar, que surgiu em 1950 e representa a consagração do carnaval de rua. A primeira apresentação foi feita em cima de um Ford 1929, com guitarras elétricas e som amplificado por auto-falantes, às cinco da tarde do Domingo de carnaval. O desfile aconteceu no Centro da cidade arrastando uma verdadeira multidão. Na verdade, o nome "trio elétrico" só surgiu mesmo no ano seguinte, quando três músicos se apresentaram em cima do tal carro.Nos anos 70 o carnaval presenciou o nascimento de grupos históricos, como os Novos Baianos e o bloco afro Ilê Aiyê, além do renascimento do Filhos de Gandhy. Era o começo do crescimento cultural do Carnaval de Salvador, que passou a enfatizar os conflitos e a protestar contra o racismo. Na década de 80, grupos como Camaleão, Eva e Olodum escreveram seus nomes na história da festa mais popular da Bahia.
Curiosidades do Carnaval no mundo
O carnaval de Veneza reúne, até hoje, os mais elegantes mascarados da Europa
A festa mais tradicional acontece, sem dúvida, na cidade de Veneza, na Itália, onde os foliões invadem as ruas e salões com luxuosas fantasias e as mais belas máscaras de carnaval. Mas em outros pontos da Europa e Américas há muito que comemorar. Com uma tradição de mais de 800 anos, o carnaval na cidade suíça da Basiléia ainda mantém as tradições seculares. Às quatro horas da madrugada da terça-feira gorda, chamados pelo sino da catedral e pelo rufar dos Schnitzelankler (tambores), os foliões mascarados invadem as ruas com lanternas coloridas cantando sátiras dos temas mais diversos, embalados pelo som de pífanos e flautas. Em Nice, na França, duzentas mil lâmpadas iluminam o desfile de carros alegóricos, liderado por aquele que leva o Rei do Carnaval. Os carros levam ainda enormes bonecos de papelão e moças ornamentadas de flores. Um tradição mantida é a queima do Rei do Carnaval em meio a um show de fogos de artifício na madrugada da quarta-feira de cinzas. Na capital, Paris, o carnaval se resume à terça-feira gorda, quando os estudantes espalham-se pelas ruas, praças e cafés. Além de cantar e dançar, eles promovem uma verdadeira guerra de ovos e farinhas, cujas maiores vítimas são os motoristas e ocupantes de automóveis, que não têm como escapar.Na Alemanha, o carnaval mais animado acontece na cidade de Colônia. As tradições param nos desfiles de fantasias, pois a celebração maior é o encontro das pessoas nas ruas, quando os jovens tomam as cervejarias, adegas e salões de festa. Há também um cortejo de carros alegóricos onde os foliões fazem chover balas e bombons na multidão que acompanha a parada.
Na Bélgica, os foliões mantém a tradição e vestem-se de Gilles, os bufões da Idade Média
Em Nova Orleans, nos Estados Unidos, a tradição do carnaval, que começa na segunda feira, é mantida com o desfile de barcos enfeitados no Rio Mississipi. Há um tradicional baile de máscaras e fantasias no Spanish Plaza, aberto pelo rei da festa, chamado de Rex. Na terça-feira a multidão sai em massa nas ruas para assistir às parades - desfiles de carros alegóricos - organizadas pelas sociedades carnavalescas. Na América do Sul, além do Brasil, a Bolívia tem um carnaval bastante pitoresco. É nesta época do ano que acontece a Diablada, um desfile onde é encenada uma dramática batalha entre o Bem e o Mal, na cidade de Oruro, centro da mineração boliviana. Os homens se fantasiam com máscaras demoníacas, ornamentadas com serpentes aladas e dragões de três cabeças, representando os espíritos malignos que assombravam os primeiros operários, que temiam o trabalharem nas minas de estanho e prata por causa do perigo de passarem longo período de tempo debaixo da terra. Já o Bem é caracterizado pela figura da Virgem de Socavón, a virgem do túnel da mina para onde convergem os "diabos" no fim do desfile, já com suas máscaras na mão. Eles se ajoelham dentro da igreja e pedem proteção à Santa. Na saída, passam por um túnel prateado, que simboliza a saída da mina, e são banhados por água benta pelos padres da cidade, consumando o ritual do exorcismo. Em qualquer lugar do mundo, o carnaval sempre é uma festa única que, para estar completa, não deixa de reunir o sagrado e o profano.
Fontes: Carnaval, de Hiram Araújo e sites oficiais da Liesa - Liga Independente das Escolas de Samba, Prefeitura Municipal de Salvador, Estação Primeira de Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.
Origem da palavra Carnaval
Estudiosos divergem quanto a origem do termo Carnaval. Para uns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra versão é a de que a palavra Carnaval surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "qüinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente se abreviado para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, calabres, etc..) e que significam ação de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

curiosidades do blog

"Canalização do Rio São Francisco"
O vice Presidente da província em 1836, Manoel Joaquim Fernandes de Barros, que levanta a idéia de canalizar, internamente, “O Rio São Francisco ao Japaratuba, este ao Cotinguiba, o Cotinguiba ao Santa Maria, este ao Vasa-Barris e daí ao Rio Real até Estancia

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

parque da serrra de itabaiana

Unidade: PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA
(Exibir/Ocultar)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

ÁREA DA UNIDADE
0,00 (ha)
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Antecedentes Legais

Aspectos Culturais e Históricos

ASPECTOS FÍSICOS E BIOLÓGICOS
Clima

Relevo

Vegetação

Fauna

BENEFÍCIOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO E REGIÃO

USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO

ATRATIVOS PARA VISITAÇÃO PÚBLICA
Localização
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Época Ideal para Visitação

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A UNIDADE
Número de Funcionários
1
Situação Fundiária

Conselho

Programas Especiais

Pesquisas Realizadas
AVALIAÇÃO DAS POPULAÇÕES DO MACACO-PREGO-DO-PEITO-AM BASIDIOMYCOTINA (APHYLLOPHORALES) EM ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA DO NOR OUTROS ASSUNBTOS ADMINISTRATIVOS PROJETO DE PESQUISA PROJETO DE PESQUI DE COGUMELOS
CONTATO COM A UNIDADE
Nome da Chefia da Unidade
VALDINEIDE BARBOSA DE SANTANA
Endereço:
AVENIDA IVO DO BRADO, 840 - CENTRO. GEREX-SE
Bairro:
SÃO JOSÉ
Município:
AREIA BRANCA
UF:
SE



Área de Proteção Ambiental
Área de Relevante Interesse Ecológico
Estações Ecológicas
Monumentos Naturais
Parques Nacionais
Reservas Biológicas
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Reserva de Fauna
Refúgio da Vida Silvestre
Reservas Ecológicas

estudos no parque da serra de itabaiana

Mixobiota do Parque Nacional Serra de Itabaiana, SE, Brasil: Liceales1

Myxobiota of Serra de Itabaiana National Park, Sergipe State, Brazil: Liceales


Maria de Fatima de Andrade BezerraI; Carlos LadoII; Laise de Holanda CavalcantiI, 2
IUniversidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Laboratório de Myxomycetes, Av. Prof. Moraes Rego s.n., Cidade Universitária, 50670-901 Recife, PE, Brasil (fatandrade@hotmail.com) IIReal Jardín Botánico, Plaza de Murillo 2, E - 28014 Madrid, España (lado@ma-rjb.csic.es)


RESUMO
Visando ampliar o conhecimento sobre a distribuição dos Myxomycetes nos Neotrópicos e trazer as primeiras informações sobre a mixobiota sergipana, efetuou-se um estudo sobre as espécies de Liceales ocorrentes na Reserva Ecológica Serra de Itabaiana, SE (10º40'52''S e 37º25'15''W, 180-670 m alt.), que apresenta diferentes fisionomias vegetacionais. Esporocarpos e amostras de substrato para cultivo em câmara-úmida foram coletados entre abril/2002 e dezembro/2003, em 19 excursões (quatro dias cada) realizadas em diferentes estações do ano. Exsicatas representativas do material estudado encontram-se depositadas no herbário UFP (Universidade Federal de Pernambuco, Recife). Cinco gêneros foram registrados, pertencentes às famílias Cribrariaceae (Cribraria, 6 spp.), Liceaceae (Licea, 1 sp.) e Reticulariaceae (Lycogala, 3 spp., Reticularia, 1 sp., Tubifera, 4 spp.). Todos os táxons constituem primeira referência para o estado de Sergipe. A distribuição de Tubifera dimorphoteca Nann.-Bremek. & Loer. está sendo ampliada na América do Sul, citada pela primeira vez para o Brasil.
Palavras-chave: Myxomycetes, taxonomia, Neotrópicos, diversidade, unidades de conservação
ABSTRACT
A study on Liceales species found in Serra de Itabaiana Ecological Reserve, Sergipe, Brazil (10º40'52''S; 37º25'15''W, 180-670 m alt.) was carried out in various vegetation formations, in order to increased our knowledge of Myxomycete distribution in the Neotropics. This is the first report on the myxobiota of this state. From April, 2002 to December, 2003 sporocarps and substrate samples were collected during 19 field trips (four days each) in different seasons, and the material was subsequently cultured in moist chambers. Representative herbarium specimens are deposited in the UFP Herbarium (Federal University of Pernambuco, Recife). Five genera were reported, belonging to the families Cribrariaceae (Cribraria, 6 spp.), Liceaceae (Licea, 1 sp.), and Reticulariaceae (Lycogala, 3 spp., Reticularia, 1 sp., Tubifera, 4 spp.). All taxa constitute the first record for the state of Sergipe. The distribution of Tubifera dimorphoteca Nann.-Bremek. & Loer. was extended in South America, including a first-time collection in Brazil.
Key words: Myxomycetes, taxonomy, Neotropics, diversity, conservation unit


Introdução
A ordem Liceales E. Jahn compreende as famílias Liceaceae, com dois gêneros, Reticulariaceae, com quatro gêneros e Cribrariaceae, com dois gêneros, totalizando 134 espécies, muitas delas conhecidas apenas da localidade tipo (Martin et al. 1983; Lado 2001). As espécies deste táxon caracterizam-se por não apresentar um capilício verdadeiro, podendo ocorrer, no seu lugar, um pseudocapilício na forma de uma estrutura composta de tubos grossos com diâmetro irregular (Tubifera J.F. Gmel., Lycogala Micheli ex Adans., Dictydiaethalium Rostaf.) ou placas perfuradas (algumas espécies de Reticularia Bull.). Esta ordem está representada no Brasil por seis dos seus oito gêneros e 34 espécies, distribuídas em todas as regiões do país, conforme Cavalcanti (2002), Maimoni-Rodella (2002) e Putzke (2002).
O Parque Nacional Serra de Itabaiana (PNSI), situado na Meso-região do agreste do Estado de Sergipe, localiza–se na sua maior parte no município de Areia Branca e o restante em Itabaiana, em uma região situada em núcleos de areias brancas de tabuleiros cristalinos. Faz parte do domo de Itabaiana, que possui formato circular com prolongamento na porção norte, estendendo-se por 45 km de comprimento e 30 km de largura, constituído pelas Serras de Itabaiana, Comprida, Capunga e Miaba (Atlas de Sergipe 1979). Diferentes fisionomias são encontradas na vegetação local, predominando a Floresta Estacional Semidecidual, existindo também uma área de tensão ecológica entre Savana Parque e Floresta Estacional (Gonçalves & Orlandi 1983). Áreas de formações florestais ocorrem geralmente associadas aos riachos que cortam a Serra ou próximo deles; em vários pontos predomina vegetação arbustiva, principalmente nos mais periféricos e encostas não muito elevadas, apresentando-se ora como arbustos esparsos, ora como arbustos agrupados. A fisionomia que domina as partes mais altas da Serra é formada por uma vegetação rasteira. Esta fisionomia, juntamente com os afloramentos de rochas e os fragmentos destas, proporcionam um aspecto de campo limpo rochoso, principalmente à vertente leste.
Considerando que informações sobre a mixobiota de Sergipe restringem-se ao registro da presença de Perichaena depressa Lib. em manguezal (Cavalcanti 2002), não existindo ainda um levantamento das espécies ocorrentes neste estado, foi escolhida a Reserva Ecológica Serra de Itabaiana como área de estudo, pela diversidade de tipos vegetacionais nela encontrados. No presente trabalho, são relacionadas e descritas as espécies de Liceales registradas no levantamento taxonômico que foi iniciado em 2002, ampliando o conhecimento sobre a distribuição geográfica das espécies dessa ordem no Brasil e nos Neotrópicos.

Material e métodos
Em 19 excursões, com duração de quatro dias cada, efetuadas entre abril/2002 e dezembro/2003, realizaram-se coletas mensais (exceto junho, 2002 e julho, 2003) no Parque Nacional Serra de Itabaiana - PNSI (10º40'52''S e 37º25'15''W, 4300 ha, 180-670 m alt.). Na vertente leste da Serra foram coletados Myxomycetes nas áreas denominadas Mangabeira, Alojamento do Ibama, Riacho Coqueiro, Gruta da Serra, Riacho Água Fria, Trilha de acesso ao Salão do Rio dos Negros (190-230 m alt.), Trilha do Cruzeiro (400 m alt.) e Topo da Serra (650-670 m alt.); na vertente oeste foram coletadas amostras na localidade conhecida como Bula cinza (250-300 m alt.). Foram examinados todos os tipos de substrato onde potencialmente podem ser encontrados os Myxomycetes, efetuando-se coletas de campo e obtendo–se amostras de substrato para cultivo em câmara-úmida (Schnittler & Stephenson 2000). A análise das coleções obtidas foi realizada seguindo a metodologia descrita por Mobin & Cavalcanti (2000). Exsicatas representativas do material estudado encontram-se depositadas no herbário UFP (Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Botânica).
Para a identificação das espécies foram empregados os trabalhos de Lister (1925), Martin & Alexopoulos (1969), Farr (1976) e Lado & Pando (1997), adotando-se o sistema de classificação de Martin et al. (1983). A descrição e a ilustração das espécies basearam-se no material coletado, visando informar características dos espécimes que ocorrem no Brasil. A nomenclatura taxonômica e abreviatura dos nomes dos autores das espécies seguem Lado (2001).
A distribuição geográfica das espécies no Brasil baseou-se nos trabalhos de Cavalcanti (2002), Maimoni-Rodella (2002) e Putzke (2002).

Resultados e discussão
Cinco gêneros foram registrados no presente estudo, pertencentes às famílias Cribrariaceae (seis espécies), Liceaceae (uma espécie) e Reticulariaceae (oito espécies). Todos os táxons constituem primeira referência para o estado de Sergipe e Tubifera dimorphoteca Nann.-Bremek. & Loer. está sendo citada pela primeira vez para o Brasil.
CRIBRARIACEAE
1. Cribraria cancellata (Batsch) Nann.-Bremek., Nederlandse Myxomycetes: 92. 1975.
Mucor cancellatus Batsch, Elench. Fung. Continuatio Secunda: 135. 1789.
Fig. 1-3
Esporângio subgloboso, gregário, longo-pedicelado, castanho-avermelhado, 3,450-3,772 mm alt. total, esporoteca pendente, umbilicada na base e no ápice, 552-598 µm diâm.; hipotalo inconspícuo; pedicelo castanho-avermelhado, mais claro no ápice, subulado, 30,4-38 µm larg. no ápice, 95-125,4 µm larg. na base, 2.760-3.220 µm compr., usualmente seis vezes o diâmetro da esporoteca, com estrias longitudinais próximo à base; perídio persistindo na forma de costelas longitudinais, com grânulos dictidinos em toda sua extensão, conectadas por delicados filamentos transversais; calículo usualmente ausente, se presente muito reduzido; esporada castanho-avermelhado; esporo globoso, isolado, amarelo-claro, verrucoso, 6,127,6 µm diâm.
Localidade tipo: Alemanha (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 15/VII/2002, Bezerra, MFA 105 (UFP); idem, 12/III/2003, Bezerra, MFA 125 (UFP); idem, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 206, (UFP); idem, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 220 (UFP); idem, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 274 (UFP); idem, 15/IX/2002, Bezerra, MFA 376 (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 397 (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 398 (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 399 (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 400 (UFP); idem, 15/XI/2002, Bezerra, MFA 376 (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 403 B (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 404 B (UFP); idem, 18/X/2002, Bezerra, MFA 405 B (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 504 (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 536, (UFP); idem, Bezerra, MFA 585, 14/V/2003, UFP 35216; idem, 14/V/2003, Bezerra, MFA 624 (UFP); idem, 19/XII/2003, Bezerra, MFA 662 (UFP); idem, 13/VIII/2003, Bezerra, MFA 719 (UFP); idem, 4/XII/2002, Bezerra, MFA 885 (UFP).
Comentários: C. cancellata tem ampla distribuição mundial e já foi assinalada em todas as regiões do Brasil, sob o binômio Dictydium cancellatum (Batsch) T. Macbr. No período de estudo, foi registrada no PNSI em diferentes localidades, sendo as amostras facilmente identificadas através da típica rede peridial, enquadrando-se perfeitamente nas descrições existentes na literatura. Alguns espécimes apresentaram na base da esporoteca um curto calículo, correspondendo à variedade fusca descrita por Torrend (1908), não incluída por Lado (2001) entre os táxons atualmente reconhecidos para o gênero.
2. Cribraria confusa Nann.-Bremek. & Yamam., Proc. Kon. Ned. Akad. Wetensch., Ser. C. 86: 212. 1983.
Fig. 4-7
Esporângio globoso, isolado, ereto, amarelo-alaranjado, 612-690 µm alt. total; hipotalo inconspícuo; pedicelo 459-598 µm compr., castanho-avermelhado em direção à base, castanho-alaranjado próximo ao ápice, quatro ou mais vezes o diâmetro da esporoteca, base 22,44-26,6 µm larg., ápice 7,14-11,4 µm larg.; calículo ausente; nódulos da rede peridial alargados, achatados, alongados, 10,2-30 µm diâm.; grânulos dictidínos presentes na rede peridial, castanho-mel; esporada amarelo-brilhante; esporo globoso, isolado, amarelo-claro a hialino, levemente verrucoso, 6,127,65 µm diâm.
Localidade tipo: Japão (Nannenga-Bremekamp & Yamamoto 1983).
Distribuição no Brasil: tem registro apenas para Pernambuco.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 6/IV/2003, Bezerra, MFA 304 (UFP); idem, 31/VII/2003, Bezerra, MFA. 889-A (UFP); idem, 31/VII/2003, Bezerra, MFA 890 (UFP); idem, 26/XII/2002, Bezerra, MFA 1031 (UFP); idem, 12/I/2003, Bezerra, MFA 1032 (UFP); idem, 26/XII/2002, Bezerra, MFA 1033 (UFP); idem, 6/VI/2003, Bezerra, MFA 1035 (UFP).
Comentários: a maioria das espécies deste gênero apresenta um calículo na base do esporângio, ausente apenas em um pequeno grupo, como acontece em C. intricata Schrad. e C. microcarpa (Schrad.) Pers. Em outras, o calículo pode estar inicialmente presente, mas desaparece na maturidade ou apresenta desenvolvimento incompleto e rudimentar (Martin & Alexopoulos 1969). Keller et al. (1988) realizaram um estudo empregando a microscopia eletrônica de varredura, procurando esclarecer a variação morfológica dos esporângios de C. minutissima Schwein., cujo calículo era descrito como variando desde muito profundo até ausente. Considerando vários caracteres morfológicos de esporocarpos pertencentes a diferentes coleções, os referidos autores distinguiram duas espécies reconhecendo como válido o táxon proposto por Nannenga-Bremekamp & Yamamoto (1983): caracterizam C. minutissima pela presença de um calículo e esporos de maior diâmetro, com parede ornamentada por espinhos curtos e obtusos e C. confusa, com calículo ausente e sem grânulos dictidinos na rede peridial.
Até o presente estudo, havia apenas um único registro desta espécie para o Brasil, no Estado de Pernambuco (Cavalcanti 2002).
3. Cribraria languescens Rex, Proc. Acad. Phila. 43: 394. 1891.
Fig. 8-11
Esporângio subcilíndrico, gregário, amarelo, iridescente, 2.826,0-2.943,3 µm alt. total; hipotalo inconspícuo; pedicelo castanho-escuro, afinando e tornando-se mais claro no ápice, 2.543,4-2.575,4 µm compr., base 76-78 µm larg., ápice 11,4 µm larg., apresentando estrias longitudinais formadas pelos grânulos dictidinos; calículo brilhante, ocupando mais da metade da esporoteca, 210,24 µm alt.; nódulos da rede peridial de tamanhos irregulares, 12,24-16,83 µm diâm.; grânulos dictidínos presentes tanto nos nódulos da rede peridial quanto na borda do calículo, castanho-alaranjados; esporada cobre; esporo globoso, isolado, hialino, levemente verrucoso, 7,65 µm diâm.
Localidade tipo: New York, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Amazonas, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 12/IX/2002, Bezerra, MFA 456 (UFP) 34776; idem, 12/IX/2002, Bezerra, MFA 467-B (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 518-A (UFP); idem, 14/VIII/2003, Bezerra, MFA 726-A (UFP); idem, 15/X/2003, Bezerra, MFA 966 (UFP).
Comentários: o calículo muito fundo e com bordas inteiras diferencia C. languescens das outras espécies do gênero coletadas no PNSI durante o período de estudo. Alguns esporângios assemelham-se a C. violacea Rex pelo calículo, diferindo pela coloração da esporoteca, pedicelo e esporos. Esta espécie compartilha algumas características com C. microcarpa Schrad. e C. tenella Schrad., das quais se distingue pelo calículo bem desenvolvido (Lister 1925; Martin & Alexopoulos 1969). Embora se encontre distribuída em quase todas as regiões do país, tem registros para poucos estados (Cavalcanti 2002; Maimoni-Rodella 2002; Putzke 2002).
4. Cribraria microcarpa (Schrad.) Pers., Syn. Fung. 190. 1801, emend. Nann.-Bremek., K. Ned. Akad. Wet. Proc. C. 69: 340. 1966.
Dictydium microcarpum Schrad., Nov. Gen. Pl. : 13 (1797).
Fig. 12-15
Esporângio globoso, gregário, pendente, amarelo-alaranjado a castanho-amarelado, 2.600-3.720 µm alt. total; hipotalo inconspícuo; pedicelo castanho-escuro, mais claro próximo à base, 2.300-3.680 µm compr., seis a oito vezes o diâmetro da esporoteca, base 133,0140,6 µm larg., ápice 15,3-41,8 µm larg.; calículo quase ausente, reduzido a um disco; nódulos da rede peridial salientes, 10,2-15,3 µm diâm., castanho-mel, 9,18-32,13 µm diâm., grânulos dictidinos presentes na rede peridial; esporada amarela; esporo globoso, isolado, amarelo, levemente verrucoso, 6,12-9,18 µm diâm.
Localidade tipo: Iowa, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Bahia, Pernambuco, Piauí e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 1/IV/2003, Bezerra, MFA 301 (UFP); idem, 14/VI/2002, Bezerra, MFA 101 (UFP); idem, 5/IV/2003, Bezerra, MFA 163 (UFP); idem, 19/I/2003, Bezerra, MFA 164 (UFP); idem, 6/XII/2002, Bezerra, MFA 168, (UFP); idem, 31/V/2002, Bezerra, MFA 891 (UFP); idem, 9/XI/2003, Bezerra, MFA 221 (UFP); idem, 7/III/2003, Bezerra, MFA 283 (UFP); idem, 7/III/2003, Bezerra, MFA 284 (UFP); idem, 7/III/2003, Bezerra, MFA 286 (UFP); idem, 7/III/2003, Bezerra, MFA 288 (UFP); idem, 7/III/2003, Bezerra, MFA 297 (UFP); idem, 5/IV/2003, Bezerra, MFA 303 (UFP); idem, 5/IV/2003, Bezerra, MFA 323 (UFP); idem, 6/IV/2003, Bezerra, MFA 329B (UFP); idem, 13/VII/2002, Bezerra, MFA 345 (UFP); idem, 14/VII/2002, Bezerra, MFA 347 (UFP); idem, 12/IX/2002, Bezerra, MFA 448 (UFP); idem, 13/IX/2002, Bezerra, MFA 464 (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 508 (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 511 (UFP); idem, 14/V/2003, Bezerra, MFA 625 (UFP); idem, 14/V/2003, Bezerra, MFA 625 (UFP); idem, 13/VIII/2002, Bezerra, MFA 627 (UFP); idem, 14/VIII/2002, Bezerra, MFA 634 (UFP); idem, 19/XII/2003, Bezerra, MFA 656-B (UFP); idem, 26/XI/2003, Bezerra, MFA 750, (UFP); idem, 28/XI/2003, Bezerra, MFA 800-A (UFP); idem, 12/IX/2003, Bezerra, MFA 873, (UFP); idem, 12/IX/2003, Bezerra, MFA 874 (UFP); idem, 31/V/2002, Bezerra, MFA 891 (UFP); idem, 14/V/2002, Bezerra, MFA 892, (UFP); idem, 9/VI/2002, Bezerra, MFA 893 (UFP).
Comentários: as amostras analisadas enquadram-se perfeitamente na descrição de C. microcarpa por seus longos pedicelos, esporotecas pendentes e nódulos salientes, pulvinados e levemente côncavos, como descrito por Martin & Alexopoulos (1969) e Farr (1976). Esta espécie encontra-se distribuída em todas as regiões do Brasil, sendo freqüente na região nordeste (Cavalcanti 2002; Maimoni-Rodella 2002; Putzke 2002).
5. Cribraria tenella Schrad., Nov. Gen. Pl. 6. 1797.
Fig. 16-19
Esporângio globoso, gregário, amarelo-ocre, 2.5302.643 µm alt. total; hipotalo castanho, irregular, membranáceo; esporoteca 460-690 µm diâm.; pedicelo castanho-claro brilhante a castanho-escuro, subulado e levemente ondulado, fibroso, 1.610-2.300 µm compr., quatro a cinco vezes o diâmetro da esporoteca, base 7,65-122,4 µm larg., ápice 30,6-57 µm larg.; calículo raso, margem denteada, apresentando estrias formadas pelos grânulos dictidinos; nódulos da rede peridial salientes, distintamente pulvinados, tamanhos irregulares, 7,65-21,42 µm diâm.; grânulos dictidinos globosos, castanhos, 0,7-1,8 µm; esporada amarelo-ocre; esporo globoso, isolado, hialino, minutamente espinuloso, 6,12-7,65 µm diâm.
Localidade tipo: Alemanha (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Ceará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 212 (UFP); idem, 4/IV/2003, Bezerra, MFA 213 (UFP); idem, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 221 (UFP); idem, 9/IV/2003, Bezerra, MFA 225 (UFP); idem, 10/IV/2003, Bezerra, MFA 228 (UFP); idem, 14/VIII/2003, Bezerra, MFA 345 (UFP); idem, 14/VII/2002, Bezerra, MFA 346 (UFP); idem, 12/IX/2002, Bezerra, MFA 448 (UFP); idem, 13/IX/2002, Bezerra, MFA 464 (UFP); idem, 17/VI/2003, Bezerra, MFA 473 (UFP); idem, 17/VI/2002, Bezerra, MFA 477 (UFP); idem, 18/VI/2003, Bezerra, MFA 507 (UFP); idem, 19/VI/2003, Bezerra, MFA 541 (UFP); idem, 19/XII/2003, Bezerra, MFA 653 (UFP); idem, 26/XI/2003, Bezerra, MFA 745 (UFP); idem, 26/XI/2003, Bezerra, MFA 752 (UFP).
Comentários: todas as amostras encontradas no PNSI se enquadram perfeitamente como C. tenella na chave e descrição de Farr (1976) e apenas a exsicata Bezerra, MFA 211 difere das demais pela presença de um calículo com margens denteadas e grânulos dictidinos distribuídos de forma semelhante a costelas. Os espécimes, obtidos diretamente no campo em ambiente de mata úmida, apresentam numerosos esporocarpos, desenvolvidos tanto na estação chuvosa quanto na estiagem.
6. Cribraria violacea Rex, Proc. Acad. Phila. 43: 393. 1891.
Fig. 20-23
Esporângio subcilíndrico a globoso, gregário, ereto, castanho-violáceo, 504,9-1.759,5 µm alt. total; hipotalo inconspícuo; pedicelo cilíndrico, afinando para o ápice, estriado longitudinalmente, violeta-claro na base e violeta-escuro no ápice, 382,5-1.680 µm compr., quatro a seis vezes o diâmetro da esporoteca, base 45,6106,4 µm larg., ápice 11,4-26,6 µm larg.; calículo profundo, violeta, 15-20 µm alt., marcado por grânulos dictidinos em toda a superfície, margens crenuladas; grânulos dictidinos globosos, violáceos, 1,53 µm diâm.; esporada violeta brilhante; esporo globoso, isolado, violeta-pálido, verrucoso, 6,12-7,65 µm diâm.
Localidade tipo: Filadélfia, Pensilvânia, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 12/I/2003, Bezerra, MFA 94 (UFP); idem, 19/I/2003, Bezerra, MFA 95, (UFP); idem, 29/I/2003, 29/I/2003, Bezerra, MFA 96 (UFP); idem, 13/VIII/2003, Bezerra, MFA 709-A (UFP); idem, 1/XI/2002, Bezerra, MFA 894-B (UFP); idem, 1/XII/2002, Bezerra, MFA 896 (UFP); idem, 18/XI/2002, Bezerra, MFA 897 (UFP); idem, 23/XI/2002, Bezerra, MFA 898 (UFP); idem, 17/VIII/2002, Bezerra, MFA 899 (UFP); idem, 21/XI/2002, Bezerra, MFA 910 (UFP); idem, 18/XII/2002, Bezerra, MFA 911 (UFP); idem, 17/VIII/2002, Bezerra, MFA 937 (UFP); idem, 23/X/2002, Bezerra, MFA 938 (UFP); idem, 7/XI/2002, Bezerra, MFA 939 (UFP); idem, 8/XI/2002, Bezerra, MFA 940 (UFP); idem, 26/XII/2002, Bezerra, MFA 941 (UFP); idem, 10/XII/2002, Bezerra, MFA 949 (UFP); idem, 9/IX/2002, Bezerra, MFA 954 (UFP); idem, 25/I/2003, Bezerra, MFA 964 (UFP); idem, 20/IX/2002, Bezerra, MFA 965 (UFP).
Comentários: espécie de ampla distribuição mundial porém pouco registrada no Brasil, talvez devido ao seu diminuto tamanho e coloração muito escura, sendo assinalada para as regiões Nordeste e Sudeste. A maioria dos exemplares estudados, coletados no campo ou desenvolvidos em câmara-úmida, apresentou o calículo profundo e esporos típicos da espécie, porém nas exsicatas Bezerra, MFA 324; Bezerra, MFA 325; Bezerra, MFA 326; Bezerra, MFA 327; Bezerra, MFA 328; Bezerra, MFA 329 e Bezerra, MFA 1036, os esporângios são menores, têm esporoteca globosa, calículo mais raso (25-30%) e rede peridial mais aberta, podendo tratar-se de um táxon distinto, o que só poderá ser confirmado com a obtenção de maior número de coleções, de diferentes procedências.
LICEACEAE
1. Licea biforis Morgan, Jour. Cinc. Soc. Nat. Hist. 15: 131. 1893.
Fig. 24-26
Plasmodiocarpo gregário, curto, 0,5-0,6 mm compr., fusiforme, levemente comprimido lateralmente, séssil sobre uma base estreita, 0,3 mm diâm., castanho-escuro com uma linha amarela; hipotalo inconspícuo; perídio duplo, a camada externa de consistência cartilaginosa, a interna membranosa, deiscência por um sulco longitudinal de cor amarelada; esporada amarelada; esporo globoso, isolado, hialino, quase liso, 7,65 µm diâm.
Localidade tipo: Ohio, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Paraná, Pernambuco e Piauí.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 15/VIII/2002, Bezerra, MFA 119 (UFP).
Comentários: o esporocarpo de L. biforis apresenta uma cor castanha, nunca enegrecida e uma linha mais clara ao longo da parte superior da esporoteca, característica marcante para sua identificação (Martin & Alexopoulos 1969; Farr 1976; Lado & Pando 1997).
Esta espécie foi assinalada apenas em duas regiões do país, sendo referida para os Estados de Pernambuco e Piauí e com um único registro na região Sul, no Estado do Paraná (Cavalcanti 2002; Putzke 2002).
Devido à coloração e pequeno tamanho, os esporocarpos de L. biforis são usualmente confundidos com o substrato onde ocorreu a esporulação, o que dificulta sua visualização no campo (Farr 1976); o único espécime obtido no PNSI, coletado durante a estação chuvosa na Gruta da Serra, sobre tronco morto caído, só foi encontrado por estar associado à C. microcarpa.
RETICULARIACEAE
1. Lycogala conicum Pers., Syn. Fung. 159.1801.
Fig. 27-29
Etálio cônico, gregário, 1,2 - 2,8 mm alt., 1,0-1,5 mm diâm. no ápice e 1,5-1,8 mm diâm. na base, castanho-amarelado, córtex com vesículas salientes, castanho-escuras, dispostas em um padrão reticulado, especialmente na parte superior; deiscência apical; pseudocapilício de ramificações escassas, delgado, hialino; esporada castanho-amarelado; esporo globoso, isolado, hialino, minutamente reticulado, 6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Alemanha (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Bahia, Pernambuco e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 14/VIII/2003, Bezerra, MFA 725 (UFP).
Comentários: segundo Lado (2001), o gênero Lycogala compreende seis espécies: L. confusum Nann.-Bremek. ex Ing, L. conicum Pers., L. epidendrum (L.) Fr., L. exiguum Morgan, L. flavofuscum (Ehrenb.) Rostaf. e L. fuscoviolaceum Onsberg. Exceto a primeira e a última, estas espécies são assinaladas para o Brasil, sendo L. flavofuscum e L. conicum extremamente raras, especialmente a primeira, da qual se tem registro apenas no trabalho de Torrend (1915), sem indicação de local ou estado onde foi coletada.
No Brasil, L. conicum é rara, sendo citada pela primeira vez por Torrend (1915), sem indicação de localidade. Farr (1960) fez referência a sua possível ocorrência em Pernambuco com base em exsicatas do herbário URM. Trinta anos após, Cavalcanti & Brito Jr. (1990) e Hochgesand & Gottsberger (1996) indicam a sua ocorrência para São Paulo, possuindo ainda registros no Estado da Bahia (Cavalcanti 2002). O único espécime obtido no PNSI é muito típico, não deixando dúvidas de que se trata dessa espécie.
2. Lycogala epidendrum (L.) Fr., Syst. Mycol. 3: 80. 1829.
Lycoperdon epidendrum L., Sp. Pl.: 1184. 1753.
Fig. 30-32
Etálio isolado ou agrupado, séssil, globoso a subgloboso, 2-5 mm diâm., oliva-acinzentado-escuro; hipotalo inconspícuo; córtex persistente, coberto por proeminências vesiculares irregulares, 30,6-53,55 µm diâm., contendo um fluído amarelado; deiscência apical, por um poro ou uma pequena fissura; pseudocapilício tubular, quase incolor, ramificado em alguns pontos, com pregas em constrições transversais, porção terminal clavada, túbulos de 6,12-9,12 µm diâm., ramificados, com margens crenuladas; esporada bege; esporo globoso, isolado, amarelo-pálido-verdoso a hialino, reticulado, 6,12-7,65 µm diâm.
Localidade tipo: Europa (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Alagoas, Amazonas, Bahia, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 4/IV/2002, Bezerra, MFA 78 (UFP); idem, 5/IV/2002, Bezerra, MFA 89 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 70 (UFP); idem, 14/V/2002, Bezerra, MFA 98 (UFP); idem, 13/XI/2002, Bezerra, MFA 378 (UFP); idem, 18/IX/2002, Bezerra, MFA 396 (UFP); idem, 18/IX/2002, Bezerra, MFA 408 (UFP); idem, 18/IX/2002, Bezerra, MFA 409 (UFP); idem, 4/XII/2002, Bezerra, MFA 357 (UFP); idem, 4/XII/2002, Bezerra, MFA 358 (UFP); idem, 16/I/2003, Bezerra, MFA 367 (UFP); idem, 16/I/2003, Bezerra, MFA 368 (UFP); idem, 13/II/2003, Bezerra, MFA 139 (UFP); idem, 12/II/2003, Bezerra, MFA 140 (UFP); idem, 13/III/2003, Bezerra, MFA 128 (UFP); idem, 12/III/2003, Bezerra, MFA 129 (UFP).
Comentários: Lycogala epidendrum tem ampla distribuição no Brasil, sendo registrada em diferentes tipos de vegetação e em material armazenado em indústrias (Cavalcanti & Brito Jr. 1990; Santos & Cavalcanti 1995; Cavalcanti 2002; Maimoni-Rodella 2002; Putzke 2002). Os exemplares encontrados na PNSI, típicos nos demais aspectos, apresentam tamanhos variados, alguns próximos aos descritos para L. exiguum, concordando com os comentários de Farr (1976) sobre a tendência dos etálios desta espécie se apresentarem com menores dimensões nos Neotrópicos.
3. Lycogala exiguum Morgan, Jour. Cinc. Soc. Nat. Hist. 15: 134.1893.
Fig. 33-36
Etálio isolado ou agrupado, séssil, globoso, 2-4 mm diâm., cinza-grafite; hipotalo inconspícuo; córtex persistente, coberto com proeminências vesiculares irregulares, pretas, divididas em câmaras, 34,2 µm diâm.; deiscência apical por um poro ou uma pequena fissura; pseudocapilício tubular com pregas em constrições transversais, hialino, 4,59-6,12 µm diâm., margens crenuladas, ápice expandido; esporada bege; esporo globoso, isolado, hialino, reticulado, 6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Ohio, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 5/IV/2002, Bezerra, MFA 90 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 73 (UFP); idem, 14/V/2002, Bezerra, MFA 186 (UFP); idem, 16/I/2003, Bezerra, MFA 366 (UFP); idem, 14/V/2003, Bezerra, MFA 592 (UFP); idem, 26/XI/2003, Bezerra, MFA 753 (UFP); idem, 28/XI/2003, Bezerra, MFA 804 (UFP).
Comentários: referida pela primeira vez para o Brasil através de coletas feitas em Pernambuco, esta espécie parece ser pouco comum no país (Cavalcanti & Brito Jr. 1990), sem registros até o momento para a região Norte (Cavalcanti 2002). É freqüentemente confundida com L. epidendrum, da qual já foi considerada como uma variedade (Farr 1976). L. exiguum é distinguida de L. epidendrum pelos etálios menores, menos fortemente ornamentados e apresentando escamas tesseladas escuras no córtex. As dimensões dos esporos e pseudocapilício podem se superpor, principalmente em material jovem ou depauperado de ambas as espécies; todavia, os etálios de L. exiguum tendem a serem maiores nos trópicos, enquanto aqueles de L. epidendrum são menores, diminuindo as diferenças entre as duas espécies (Farr 1976).
4. Tubifera bombarda (Berk. & Broome) Martin, Brittonia 13: 110. 1961.
Alwisia bombarda Berk. & Broome, J. Linn. Soc., Bot. 14: 86. 1873.
Fig. 37-39
Esporângio cilíndrico, alongado, castanho-claro, agrupado e fusionado 2 a 5 pelos pedicelos, 4,144,37 mm alt. total; esporoteca 1,38 mm diâm.; hipotalo castanho-claro-amarelado, irregular, membranoso, pouco brilhante; pedicelo sulcado, contorcido, cilíndrico, castanho-avermelhado, internamente fibroso, 2,76 µm compr., 0,46-0,55 µm larg. na base, 0,280,32 µm larg. no ápice; perídio simples, membranoso, castanho-claro, persistindo na base em forma de calículo, face interna com numerosas estruturas semelhantes a papilas, deiscência apical e irregular; pseudocapilício abundante, parede dupla, tubos rígidos, ornamentados por curtos espinhos, castanho-claro-amarelado; esporada castanha; esporo globoso, isolado, castanho, reticulado, 6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Srilanka (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 15/VII/2002, Bezerra, MFA 104 (UFP).
Comentários: espécie de fácil identificação devido à forma de sua esporoteca que ao romper o perídio expõe o pseudocapilício constituído por um grupo de filamentos longos, tubulosos e rígidos com coloração castanho-ferrugíneo. Em T. bombarda é comentada a presença de algumas crateras na face interna do perídio, semelhantes à T. microsperma (Nelson et al. 1982).
O primeiro registro de ocorrência desta espécie para a América do Sul foi efetuado através do trabalho de Farr (1960), com base em material coletado no Nordeste do Brasil. Apenas um exemplar, muito típico, foi registrado no PNSI durante todo o período de estudo, coletado sobre tronco morto, bastante úmido devido ao tempo chuvoso (julho).
5. Tubifera dimorphoteca Nann.-Bremek. & Loer., Kon. Ned. Akad. Wetensch., C 84(2): 233- 241. 1981.
Fig. 40-42
Pseudoetálio castanho, 5 mm diâm., formado por esporângios cilíndricos, agrupados, 3-4 mm alt. total; hipotalo castanho, curto-cilíndrico, 2 mm diâm., 1 mm compr. ou quase ausente, coberto por um agrupamento de esporângios subglobosos; perídio simples, translúcido, brilhante, membranáceo, face interna apresentando algumas papilas que mais se parecem com espículas, deiscência apical; esporada castanha; esporo globoso, isolado, castanho-amarelado, alguns com um hemisfério reticulado completo e o outro parcialmente reticulado, 4,60-6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Holanda (Nannenga-Bremekamp & Loerakker 1981).
Distribuição no Brasil: primeiro registro para o país.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 14/II/2003, Bezerra, MFA 152 (UFP).
Comentários: o pseudoetálio de T. dimorphoteca assemelha-se ao de T. microsperma (Berk. & Curt.) Martin e de T. papillata Martin, mas diferencia-se destas e de todas as outras espécies do gênero por apresentar o hipotalo desenvolvido e revestido por esporângios globosos. O perídio apresenta-se liso a ondulado e o ápice dos esporângios terminais são livres e algumas vezes mais divergentes; o hipotalo é rugoso, não esponjoso e com uma base discóide (Nannenga-Bremekamp & Loerakker 1981). Considerando a grande semelhança nos aspectos gerais dos pseudoetálios, uma análise detalhada de exsicatas depositadas nos diferentes herbários brasileiros identificadas como T. microsperma poderá revelar uma distribuição mais ampla de T. dimorphoteca no país.
6. Tubifera ferruginosa (Batsch.) J.F. Gmel., Syst. Nat. 2: 1472.1791.
Stemonitis ferruginosa Batsch, Elench. Fung. Continuatio Prima: 261. 1786.
Fig. 43-45
Pseudoetálio subgloboso, formado por esporângios cilíndricos a ovóides, castanho, 4,0 mm alt. total, 6,0 mm diâm.; hipotalo inconspícuo; perídio simples, membranoso, castanho-claro, face interna com papilas esparsas, deiscência apical e irregular; esporada castanho-ferrugíneo; esporo globoso, isolado, castanho-claro, reticulado, 6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Alemanha (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registro para Pernambuco e Santa Catarina.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 26/XI/2003, Bezerra, MFA 886 (UFP).
Comentários: segundo Nelson et al. (1982) esta espécie é bastante confundida com T. microsperma, da qual se distingue pela ausência de estruturas semelhantes a crateras na face interna do perídio. Cavalcanti & Fortes (1995) informam que seu primeiro registro para o Brasil foi feito em 1896 por Bresadola, para Santa Catarina, como Tubulina cylindrica (Bull.) D.C. Durante todo o período de estudo foi obtido apenas um exemplar, com o típico perídio desta espécie, coletada na vertente leste, a uma altitude de 300 metros.
7. Tubifera microsperma (Berk. & M.A. Curtis) Martin, Mycologia 39: 461. 1947.
Licea microsperma Berk. & M.A. Curtis in Berkeley, Grevillea 2: 68. 1873.
Fig. 46-48
Pseudoetálio castanho, subgloboso, formado por esporângios cilíndrico-angulares, 3,0-4,5 mm alt. total; hipotalo castanho-escuro, muito desenvolvido, consistência esponjosa; perídio simples, membranoso, castanho-claro, deiscência apical irregular, face interna com numerosas crateras, visualizadas sob 600x aumento; esporada castanha; esporo globoso, isolado, amarelado, reticulado, 5,35-6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Carolina do Sul, EUA (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Amapá, Amazonas, Bahia, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 14/II/2003, Bezerra, MFA 151 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 241-B (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 242 (UFP); 11/IV/2003, Bezerra, MFA 245 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 246-A (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 247 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 248 (UFP); idem, 11/IV/2003, Bezerra, MFA 256 (UFP); idem, 14/II/2003, Bezerra, MFA 306 (UFP); idem, 19VI/2003, Bezerra, MFA 545 (UFP); idem, 28/XI/2003, Bezerra, MFA 808 (UFP); idem, 28/XI/2003, Bezerra, MFA 809 (UFP).
Comentários: espécie distinguida de T. ferruginosa e T dimorphotheca pelas numerosas crateras presentes na face interna do perídio, visíveis sob objetiva de imersão, além do hipotalo esponjoso e bem desenvolvido (Nelson et al. 1982).
T. microsperma é uma das espécies de Reticulariaceae mais encontrada em todas as regiões do Brasil (Cavalcanti 2002; Maimoni-Rodella 2002; Putzke 2002); no PNSI, foram obtidos 12 espécimes, coletados tanto na estação seca como na chuvosa, em diferentes locais da vertente leste, desde 239 m de altitude até o topo da Serra (665 m), onde se mostrou abundante. Na vertente oeste, a uma altitude de 300 m, foram encontrados apenas dois espécimes. As exsicatas Bezerra, MFA 241-B e Bezerra, MFA 246A, apresentaram-se associadas a espécies de Physarum Pers. e Lycogala Adans, respectivamente.
8. Reticularia jurana Meyl., Bull. Soc. Vaud. Sci. Nat. 44: 297. 1908.
Fig. 49-51
Etálio pulvinado, castanho-claro, isolado, 6-12 mm compr., 6-10 mm larg.; hipotalo bem desenvolvido, esbranquiçado, irregular, membranoso; perídio simples, face interna apresentando trechos com papilas, membranoso, castanho-claro, persistindo na base, iridescente, deiscência irregular; pseudocapilício castanho-avermelhado, liso, 1,53-3,06 µm diâm., com tendência à dicotomia; esporada castanha; esporo globoso, isolado, castanho-pálido, com reticulações pouco distintas, 6,12 µm diâm.
Localidade tipo: Suiça (Martin & Alexopoulos 1969).
Distribuição no Brasil: tem registros para Paraíba, Pernambuco e São Paulo.
Material examinado: BRASIL. Sergipe: Areia Branca, Parque Nacional Serra de Itabaiana, 12/III/2003, Bezerra, MFA 123 (UFP); idem, 19/VI/2003, Bezerra, MFA 543 (UFP); idem, 19/VI/2003, Bezerra, MFA 546 (UFP); idem, 19/VI/2003, Bezerra, MFA 547 (UFP).
Comentários: o gênero Reticularia foi proposto por Bulliard em 1791, compreendendo 12 espécies (Martin & Alexopoulos 1969). Atualmente nove espécies são reconhecidas (Lado 2001), distribuídas em diferentes continentes (Nannenga-Bremekamp 1958; Lado & Pando 1997). Para o Brasil são citadas. R. jurana e R. splendens Morgan, sob os binômios Enteridium splendens (Morgan) T. Macbr. e E. splendens (Morgan.) T. Macbr. var. juranum (Meyl.) Hãrk (Cavalcanti & Brito Jr. 1990; Hochgesand & Gottsberger 1996; Putzke 1996; Cavalcanti 2002; Maimoni-Rodella 2002).
A ocorrência deste gênero no nordeste do Brasil era conhecida apenas para áreas de Floresta Atlântica nos Estados da Paraíba e Pernambuco (Cavalcanti 2002). As quatro amostras analisadas foram coletadas em diferentes locais do PNSI, na estação chuvosa (junho) e no final da estiagem (março), todas elas constituídas por frutificações antigas.

Agradecimentos
Os autores agradecem ao IBAMA/Sergipe, pela liberação das excursões para a realização deste trabalho no Parque Nacional Serra de Itabaiana em Areia Branca, nas pessoas de Valdineide Santana e Marleno Costa, pelas facilidades e alojamento concedidos durante o período de coletas; ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão de bolsas de Doutorado e de Produtividade em Pesquisa (Processos 141157/20020 e 303392/2003-7); ao Frank Valdomiro da Silva, pelas ilustrações; à Alessandra Alencar, Andréa Carla Bezerra e Nicola Bruna Alves, pela ajuda na parte técnica deste trabalho.

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Recebido em 6/01/2006. Aceito em 10/08/2006


1 Parte da Tese de Doutorado da primeira Autora, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco 2 Autor para correspondência: laise@pesquisador.cnpq.br

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