quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O buraco da camada de ozônio

A camada de ozônio ou ozonosfera é um filtro de proteção formado pelo gás ozônio (oxigênio concentrado) que protege a atmosfera das radiações liberadas pelo sol. Situada na estratosfera, A estratosfera se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura (de -50 a 10º C). Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu). Camadas da atmosfera, simplificadamente. Na sua parte inferior, flui uma corrente de ar em jato, conhecida como jet stream, que exerce influência na meteorologia das zonas temperadas; entre trinta e cinqüenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, onde moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol devido a reações fotoquímicas, filtrando-as e protegendo-nos dos seus efeitos nocivos; neste ponto da estratosfera, o ar se aquece até a temperatura atingir cerca de 10º C. o gás é fortemente oxidante e reativo se chegar à troposfera. Também utiliza sua forte radiação para conseguir impedir a passagem dos raios ultravioletas que se porventura chegassem à atmosfera acabariam com todo ser vivo existente. A vida no planeta Terra precisa que se mantenha o que resta da camada de ozônio, essa importante cortina de gaz situada entre 10 e 50 Km de altura da superfície terrestre que funciona como filtro solar e protege todo ser vivo sobre a terra dos raios ultravioletas do sol. O ozônio é um gás cujas moléculas são compostas de três átomos de oxigênio. No nível do solo, é muito poluidor e perigoso. Entretanto, como cortina que cobre a atmosfera terrestre, protege o planeta dos raios ultravioletas do sol que podem provocar diversas doenças nas pessoas, animais e mesmo nas plantações. O que aconteceu é que, desde os anos 60, as geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, produtos em formulação aerossol e vários produtos de uso doméstico e industrial utilizam um elemento químico (clorofluorcarboreto) indissolúvel. O CFC reage à presença da radiação UV, ultravioleta, dividindo-se na altura da camada de ozônio onde a presença desse raios são constantes. Então o cloro reage ao ozônio (O3), dividindo-o e produzindo moléculas de monóxido de carbono (CO), e oxigênio (O2). Esse fenômeno causa a destruição na camada de ozônio, o que aumenta a entrada de raios UV na atmosfera causando problemas como o câncer de pele, catarata, diminuição do fitoplâncton e redução das colheitas.Em 1977, alguns cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio na Antártida e ainda, posteriormente, registrou-se que a fina camada de ozônio estava afinando ainda mais em diferentes regiões. Existem algumas substâncias químicas que são liberadas no ar e que provocam tais danificações, como os clorofluorcarbonos e os hidrocarbonetos alifáticos halogenados. Tais substâncias ao chegarem à estratosfera reagem com o ozônio resultando em moléculas de oxigênio e de monóxido de cloro. Com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas conseguem penetrar pelo filtro de proteção e chegam até a atmosfera, provocando câncer de pele, cegueira, alergias, afetando todo o sistema imunológico deixando-o mais vulnerável ao ataque de fungos, bactérias e outros. O gás clorofluorcarbono (CFC), conhecido desde 1928, é tido como o principal vilão do aumento gradativo do buraco na camada de ozônio. Ao ser liberado em excesso, ele "fura" o escudo protetor - que é a camada - e deixa os raios ultravioleta do sol alcançarem a superfície da terra. Uma única molécula de CFC pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.
Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.Em 1985, foi assinada a Convenção de Viena e dois anos depois o Protocolo de Montreal (que por duas vezes foi modificado) por alguns países que se comprometeram em trabalhar contra o aumento do buraco na camada de ozônio.
Declarado pela ONU, o dia 16 de setembro é o dia em que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. CFC é um composto orgânico de carbono, flúor, cloro e hidrogênio - como o próprio nome indica, clorofluorcarbono - que depois de manufaturado é conhecido comercialmente pelo nome de freon. Foi desenvolvido na década de 30 mas seu uso só se intensificou após a 2a Guerra Mundial, quando encontraram a forma de aplicá-lo em diversos produtos, como geladeiras e outros eletrodomésticos que não existiam antes.

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