Brasileiros descobrem nova espécie de lagarto sem patas na caatinga
Reinaldo José Lopes - 24/09/2008
Animal mede apenas 5 cm (sem a cauda) e consegue 'nadar' na areia. Réptil integra leva de novas descobertas de bichos sem membros.
Enquanto o sertão não vira mar, uma espécie de lagarto sem patas, recém-descoberta na caatinga, tem de se contentar em nadar na areia mesmo. Essa é uma das características marcantes do Scriptosaura catimbau, réptil de apenas 5 cm de comprimento (sem contar a cauda) nativo do interior de Pernambuco. O bicho, descrito por dois pesquisadores brasileiros, faz parte de uma leva impressionante de novas espécies que estão aparecendo nas areias nordestinas.
"Tudo indica que esses bichos hiperespecializados para a vida em terreno arenoso se diversificaram muito rapidamente, em uns 9 milhões de anos, com as espécies mais recentes tendo se diferenciado há 1 milhão ou 2 milhões de anos", contou ao G1 Miguel Trefaut Rodrigues, pesquisador do Departamento de Zoologia da USP e um dos responsáveis pela descoberta. Junto com sua colega Ednilza Maranhão dos Santos, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rodrigues publicou a descrição formal do S. catimbau -- ou "escrivão", como é conhecido pelos moradores da área onde vive -- na revista científica "Zootaxa".
Apesar da grande quantidade de bichos recentemente descobertos nas dunas nordestinas, o S. catimbau é tão diferente das demais que mereceu a denominação não só de uma espécie, mas de um gênero novo (o Scriptosaura; o gênero é a primeira parte do nome oficial de qualquer ser vivo, tal como o gênero Homo, ao qual pertence a nossa espécie, Homo sapiens).
Tanto o nome científico quanto o popular, aliás, são facilmente explicáveis. O réptil foi encontrado no Parque Nacional do Catimbau, e os rastros sinuosos que ele deixa na areia (visíveis na imagem abaixo) explicam o apelido de escrivão. "Na verdade, ele se desloca por ondulações uns três milímetros debaixo da areia, formando morrinhos. Depois que o bicho passa, esses morrinhos desabam, formando o rastro", conta Rodrigues. "Ele provavelmente também só se alimenta debaixo da terra", diz o pesquisador. Segundo Rodrigues, a alimentação do escrivão provavelmente é composta por pequenos invertebrados, como larvas de besouros e borboletas.
A adaptação para "nadar" na areia e se enterrar é tão completa que restou ao bicho apenas vestígios modestíssimos -- dois filetes -- das patas de trás e nada das patas da frente. O resto da anatomia, no entanto, deixa claro que esse e os outros bichos do tipo chegaram a essa solução evolutiva de forma independente das cobras, com as quais eles se parecem muito superficialmente. Alguns dos primos do escrivão chegam mesmo a ter uma escama tapando os olhos, sendo completamente cegos, coisa que não se vê na nova espécie.
Criaturas desse tipo estão distribuídas de forma desigual pelos solos arenosos nordestinos, em especial por dunas do curso médio do rio São Francisco. É possível que houvesse há milhões de anos uma região arenosa muito maior, que foi sendo fragmentada pelo rio, por exemplo, o que teria estimulado a formação de novas espécies ao longo do tempo.
Fonte: Globo.com
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Poesia eco de Cecilia Meireles
O eco
O menino pergunta ao ecoonde é que ele se esconde.Mas o eco só responde: "Onde? Onde?"O menino também lhe pede:"Eco, vem passear comigo!"Mas não sabe se eco é amigoou inimigo.Pois só lhe ouve dizer:"Migo!"
O menino pergunta ao ecoonde é que ele se esconde.Mas o eco só responde: "Onde? Onde?"O menino também lhe pede:"Eco, vem passear comigo!"Mas não sabe se eco é amigoou inimigo.Pois só lhe ouve dizer:"Migo!"
sábado, 13 de setembro de 2008
Deuses mitológicos gregos
Deuses GregosMitologia e religião grega, deuses da Grécia Antiga, panteão grego, características e representações.
Zeus : deus dos deuses do Olimpo
Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.
Conheça as principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
Nome do deus e e que representavam
Zeus: rei de todos os deuses
Afrodite: deusa do amor
Ares: da guerra
Hades: dos mortos
Hera: protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Poseidon : dos mares e oceanos
Eros :amor, paixão
Héstia : do lar
Apolo : do luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Ártemis : da caça, castidade, animais selvagens e luz
Deméter : da colheita, agricultura
Dionísio : das festas, vinho
Hermes: mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Hefesto : dos metais, metalurgia, fogo
Crono : deus do tempo
Gaia : deusa do planeta Terra
Zeus : deus dos deuses do Olimpo
Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.
Conheça as principais divindades da Grécia Antiga e suas características.
Nome do deus e e que representavam
Zeus: rei de todos os deuses
Afrodite: deusa do amor
Ares: da guerra
Hades: dos mortos
Hera: protetora das mulheres, do casamento e do nascimento
Poseidon : dos mares e oceanos
Eros :amor, paixão
Héstia : do lar
Apolo : do luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Ártemis : da caça, castidade, animais selvagens e luz
Deméter : da colheita, agricultura
Dionísio : das festas, vinho
Hermes: mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Hefesto : dos metais, metalurgia, fogo
Crono : deus do tempo
Gaia : deusa do planeta Terra
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Controle Ambiental da saúva (Formiga de roça)
CONTROLE NATURAL DE SAÚVAS E FORMIGAS CORTADEIRAS
Eng.Agr. Silvio Roberto Penteado
1) Adubar as plantas e árvores com Molibdênio, pois permite que a planta forme proteínas, ficando pouco atrativa para as saúvas. Poderá ser aplicado via foliar Molibdênio 0,5% (uma vez). 2) Preparado de Agave. Uma alternativa é fazer um concentrado de folhas de agave ou piteira, tomando 5 folhas médias e 5 litros de água. Moer as folhas, tomando o suco e deixar em descanso por 2 dias. Aplicar 2 litros no olho principal e tapar os demais para que as formigas não fujam. 3) Extrato de plantas: Angico. Deixar de molho l kg de folhas de angico em 10 litros de água por 8 dias. Aplicar na proporção de 1 litros desta solução por metro quadrado de formigueiro. Outras plantas que podem ser amassadas, extraindo o suco e diluindo com água: capim fedegoso, timbó, batata-doce e pessegueiro bravo. 4) Gergelim. Plantar barreiras de gergelim em redor das plantas. Fazer pasta com sementes de gergelim e torta de mamona. 5)Pão caseiro. Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido com vinagre próximos às suas tocas/ninhos/carreadores e onde estão cortando. Ele fermenta e é tóxico para as formigas. 6) Colocar cal virgem no olheiro, derramar um pouco de água e tampar, que vai formar gazes que afetarão as formigas. Pode ser feito a diluição de 2 kg de cal virgem em 10 litros de água e imediatamente aplicar nos olheiros principais. Tomar cuidado com a queima da cal virgem, pois emite gases e desprende muito calor. 7) Colocar entre as plantas, formando barreiras: cinzas de madeira ou casca de ovo moída ou farinha de ossos ou carvão vegetal moído. 8) Plantas repelentes em baixas infestações: hortelã, batata-doce, salsa, cenoura, mamona e o gergelim. 9) Usar cones invertidos de latas, folhas metálicas ou saias plásticas nos troncos das árvores e mudas. 10) Plantas atraentes ou pasto alternativo, para funcionarem como isca: leucena, cana de açucar e o gergelim preto. 11) Há produtos que inibem o crescimento do saúveiro, como sal, cinza, vinagre, cal e calcário. Cuidado no emprego em larga escala em jardins ou hortas, pois o excesso inibirá também as plantas. 12) Colocar água quente em formigueiros pequenos funciona muito bem. 13) Colocar mangueira com água corrente no olho do formigueiro até encharcar. O formigueiro ficará afogado ou doente.14) Fumaça de escapamento aplicado no olheiro, depois de tapado as demais saídas do formigueiro. A fumaça é tóxica ao homem e aos animais domésticos. 15) Fogo: O fogo controla bem formigueiros pequenos, porém tomar o cuidado de não causar incêndios. 16) Borax: Misturar 500 gramas de Borax a 500 gramas de açucar, e colocado nos carreadores e olheiros. Recomendado também para formigas comuns e baratas.17) Escavar a área do formigueiro, retirando o fungo, as crias e a rainha. Pode ser feita a compactação do formigueiro, no caso de estar na fase inicial de desenvolvimento. Os restos do formigueiro, caso de fungos e crias, poderão ser misturados a milho moído e utilizados como isca natural para outros formigueiros. 18) Formicida natural: 50 litros de água, 10 kg de esterco fresco, 1 kg de melado ou açucar mascavo. Misturar bem os produtos, deixando fermentar por uma semana. Coar com um pano e aplicar dentro do formigueiro na proporção de 1 litro para 10 litros de água, até inundar o formigueiro. 19) Plantas tóxicas: mandioca-brava, utilizando a água da mandioca e sua raspa, aplicados diretamente nos formigueiros. O gergelim preto, cuja semente é carregado pelas formigas, tendo uma ação tóxica lenta.
20) Manter no locais, aves e animais que consomem as formigas, como galinha de angola e comuns, passarinhos, e outros.
Eng.Agr. Silvio Roberto Penteado
1) Adubar as plantas e árvores com Molibdênio, pois permite que a planta forme proteínas, ficando pouco atrativa para as saúvas. Poderá ser aplicado via foliar Molibdênio 0,5% (uma vez). 2) Preparado de Agave. Uma alternativa é fazer um concentrado de folhas de agave ou piteira, tomando 5 folhas médias e 5 litros de água. Moer as folhas, tomando o suco e deixar em descanso por 2 dias. Aplicar 2 litros no olho principal e tapar os demais para que as formigas não fujam. 3) Extrato de plantas: Angico. Deixar de molho l kg de folhas de angico em 10 litros de água por 8 dias. Aplicar na proporção de 1 litros desta solução por metro quadrado de formigueiro. Outras plantas que podem ser amassadas, extraindo o suco e diluindo com água: capim fedegoso, timbó, batata-doce e pessegueiro bravo. 4) Gergelim. Plantar barreiras de gergelim em redor das plantas. Fazer pasta com sementes de gergelim e torta de mamona. 5)Pão caseiro. Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido com vinagre próximos às suas tocas/ninhos/carreadores e onde estão cortando. Ele fermenta e é tóxico para as formigas. 6) Colocar cal virgem no olheiro, derramar um pouco de água e tampar, que vai formar gazes que afetarão as formigas. Pode ser feito a diluição de 2 kg de cal virgem em 10 litros de água e imediatamente aplicar nos olheiros principais. Tomar cuidado com a queima da cal virgem, pois emite gases e desprende muito calor. 7) Colocar entre as plantas, formando barreiras: cinzas de madeira ou casca de ovo moída ou farinha de ossos ou carvão vegetal moído. 8) Plantas repelentes em baixas infestações: hortelã, batata-doce, salsa, cenoura, mamona e o gergelim. 9) Usar cones invertidos de latas, folhas metálicas ou saias plásticas nos troncos das árvores e mudas. 10) Plantas atraentes ou pasto alternativo, para funcionarem como isca: leucena, cana de açucar e o gergelim preto. 11) Há produtos que inibem o crescimento do saúveiro, como sal, cinza, vinagre, cal e calcário. Cuidado no emprego em larga escala em jardins ou hortas, pois o excesso inibirá também as plantas. 12) Colocar água quente em formigueiros pequenos funciona muito bem. 13) Colocar mangueira com água corrente no olho do formigueiro até encharcar. O formigueiro ficará afogado ou doente.14) Fumaça de escapamento aplicado no olheiro, depois de tapado as demais saídas do formigueiro. A fumaça é tóxica ao homem e aos animais domésticos. 15) Fogo: O fogo controla bem formigueiros pequenos, porém tomar o cuidado de não causar incêndios. 16) Borax: Misturar 500 gramas de Borax a 500 gramas de açucar, e colocado nos carreadores e olheiros. Recomendado também para formigas comuns e baratas.17) Escavar a área do formigueiro, retirando o fungo, as crias e a rainha. Pode ser feita a compactação do formigueiro, no caso de estar na fase inicial de desenvolvimento. Os restos do formigueiro, caso de fungos e crias, poderão ser misturados a milho moído e utilizados como isca natural para outros formigueiros. 18) Formicida natural: 50 litros de água, 10 kg de esterco fresco, 1 kg de melado ou açucar mascavo. Misturar bem os produtos, deixando fermentar por uma semana. Coar com um pano e aplicar dentro do formigueiro na proporção de 1 litro para 10 litros de água, até inundar o formigueiro. 19) Plantas tóxicas: mandioca-brava, utilizando a água da mandioca e sua raspa, aplicados diretamente nos formigueiros. O gergelim preto, cuja semente é carregado pelas formigas, tendo uma ação tóxica lenta.
20) Manter no locais, aves e animais que consomem as formigas, como galinha de angola e comuns, passarinhos, e outros.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O buraco da camada de ozônio
A camada de ozônio ou ozonosfera é um filtro de proteção formado pelo gás ozônio (oxigênio concentrado) que protege a atmosfera das radiações liberadas pelo sol. Situada na estratosfera, A estratosfera se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura (de -50 a 10º C). Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu). Camadas da atmosfera, simplificadamente. Na sua parte inferior, flui uma corrente de ar em jato, conhecida como jet stream, que exerce influência na meteorologia das zonas temperadas; entre trinta e cinqüenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, onde moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol devido a reações fotoquímicas, filtrando-as e protegendo-nos dos seus efeitos nocivos; neste ponto da estratosfera, o ar se aquece até a temperatura atingir cerca de 10º C. o gás é fortemente oxidante e reativo se chegar à troposfera. Também utiliza sua forte radiação para conseguir impedir a passagem dos raios ultravioletas que se porventura chegassem à atmosfera acabariam com todo ser vivo existente. A vida no planeta Terra precisa que se mantenha o que resta da camada de ozônio, essa importante cortina de gaz situada entre 10 e 50 Km de altura da superfície terrestre que funciona como filtro solar e protege todo ser vivo sobre a terra dos raios ultravioletas do sol. O ozônio é um gás cujas moléculas são compostas de três átomos de oxigênio. No nível do solo, é muito poluidor e perigoso. Entretanto, como cortina que cobre a atmosfera terrestre, protege o planeta dos raios ultravioletas do sol que podem provocar diversas doenças nas pessoas, animais e mesmo nas plantações. O que aconteceu é que, desde os anos 60, as geladeiras, aparelhos de ar-condicionado, produtos em formulação aerossol e vários produtos de uso doméstico e industrial utilizam um elemento químico (clorofluorcarboreto) indissolúvel. O CFC reage à presença da radiação UV, ultravioleta, dividindo-se na altura da camada de ozônio onde a presença desse raios são constantes. Então o cloro reage ao ozônio (O3), dividindo-o e produzindo moléculas de monóxido de carbono (CO), e oxigênio (O2). Esse fenômeno causa a destruição na camada de ozônio, o que aumenta a entrada de raios UV na atmosfera causando problemas como o câncer de pele, catarata, diminuição do fitoplâncton e redução das colheitas.Em 1977, alguns cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio na Antártida e ainda, posteriormente, registrou-se que a fina camada de ozônio estava afinando ainda mais em diferentes regiões. Existem algumas substâncias químicas que são liberadas no ar e que provocam tais danificações, como os clorofluorcarbonos e os hidrocarbonetos alifáticos halogenados. Tais substâncias ao chegarem à estratosfera reagem com o ozônio resultando em moléculas de oxigênio e de monóxido de cloro. Com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas conseguem penetrar pelo filtro de proteção e chegam até a atmosfera, provocando câncer de pele, cegueira, alergias, afetando todo o sistema imunológico deixando-o mais vulnerável ao ataque de fungos, bactérias e outros. O gás clorofluorcarbono (CFC), conhecido desde 1928, é tido como o principal vilão do aumento gradativo do buraco na camada de ozônio. Ao ser liberado em excesso, ele "fura" o escudo protetor - que é a camada - e deixa os raios ultravioleta do sol alcançarem a superfície da terra. Uma única molécula de CFC pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.
Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.Em 1985, foi assinada a Convenção de Viena e dois anos depois o Protocolo de Montreal (que por duas vezes foi modificado) por alguns países que se comprometeram em trabalhar contra o aumento do buraco na camada de ozônio.
Declarado pela ONU, o dia 16 de setembro é o dia em que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. CFC é um composto orgânico de carbono, flúor, cloro e hidrogênio - como o próprio nome indica, clorofluorcarbono - que depois de manufaturado é conhecido comercialmente pelo nome de freon. Foi desenvolvido na década de 30 mas seu uso só se intensificou após a 2a Guerra Mundial, quando encontraram a forma de aplicá-lo em diversos produtos, como geladeiras e outros eletrodomésticos que não existiam antes.
Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.
As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.
Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.Em 1985, foi assinada a Convenção de Viena e dois anos depois o Protocolo de Montreal (que por duas vezes foi modificado) por alguns países que se comprometeram em trabalhar contra o aumento do buraco na camada de ozônio.
Declarado pela ONU, o dia 16 de setembro é o dia em que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. CFC é um composto orgânico de carbono, flúor, cloro e hidrogênio - como o próprio nome indica, clorofluorcarbono - que depois de manufaturado é conhecido comercialmente pelo nome de freon. Foi desenvolvido na década de 30 mas seu uso só se intensificou após a 2a Guerra Mundial, quando encontraram a forma de aplicá-lo em diversos produtos, como geladeiras e outros eletrodomésticos que não existiam antes.
Camada de ozônio
A estratosfera se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura (de -50 a 10º C). Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).
Camadas da atmosfera, simplificadamente.
Na sua parte inferior, flui uma corrente de ar em jato, conhecida como jet stream, que exerce influência na meteorologia das zonas temperadas; entre trinta e cinqüenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, onde moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol devido a reações fotoquímicas, filtrando-as e protegendo-nos dos seus efeitos nocivos; neste ponto da estratosfera, o ar se aquece até a temperatura atingir cerca de 10º C.
Camadas da atmosfera, simplificadamente.
Na sua parte inferior, flui uma corrente de ar em jato, conhecida como jet stream, que exerce influência na meteorologia das zonas temperadas; entre trinta e cinqüenta quilômetros, encontra-se a ozonosfera, onde moléculas de ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol devido a reações fotoquímicas, filtrando-as e protegendo-nos dos seus efeitos nocivos; neste ponto da estratosfera, o ar se aquece até a temperatura atingir cerca de 10º C.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Plntas Esponjas
PLANTAS FITOREMEDIADORAS
02/09/2008, 10:32
- Lírio-da-paz e samambaia são acumuladoras, consideradas excelentes esponjas naturais, absorvem quase todos os tipos de poluentes. - Hera e crisântemo também são acumuladoras. Elas filtram o benzeno, gás eliminado por tintas de parede e fumaça de cigarro. Portanto, se você fuma ou está pintando sua casa, tenha estas plantinhas junto a você. - A Ipoméia é bioindicadora. Ela indica a concentração excessiva de ozônio no ambiente, poluente gasoso que é liberado por alguns sprays de uso doméstico, como inseticidas e desodorantes. - O cacto é acumulador. Esta planta toda espinhosa tem o poder de barrar os raios gama emitidos por televisores e computadores. - Azaléias e tulipas são acumuladoras, porque sugam o formaldeído, substância liberada por tecidos sintéticos, carpetes e madeira compensada. - Lírio amarelo e gladíolo são bioindicadoras. Indicam a presença de flúor no ambiente, gás que se encontra mais em zonas rurais do que urbanas devido ao uso de fertilizantes que utilizam o composto. - A Bromélia é acumuladora. Perfeita para absorver metais pesados como o enxofre e o gás de cozinha. Tenha esta plantinha na sua cozinha.
Locais apropriados e observações Depois de escolher sua planta, você não deve deixá-la em local externo, como o quintal. O ambiente ideal para ela é fechado para limitar a quantidade de ar. Ela deve ficará em lugar arejado, sem contato direto com o sol. Caso sua planta seja uma acumuladora, ela irá retirar os poluentes do ar. Se for uma bioindicadora, observe-a durante um mês e veja como estão suas folhas. Se ficarem manchadas, é sinal que o ar está pesado.
02/09/2008, 10:32
- Lírio-da-paz e samambaia são acumuladoras, consideradas excelentes esponjas naturais, absorvem quase todos os tipos de poluentes. - Hera e crisântemo também são acumuladoras. Elas filtram o benzeno, gás eliminado por tintas de parede e fumaça de cigarro. Portanto, se você fuma ou está pintando sua casa, tenha estas plantinhas junto a você. - A Ipoméia é bioindicadora. Ela indica a concentração excessiva de ozônio no ambiente, poluente gasoso que é liberado por alguns sprays de uso doméstico, como inseticidas e desodorantes. - O cacto é acumulador. Esta planta toda espinhosa tem o poder de barrar os raios gama emitidos por televisores e computadores. - Azaléias e tulipas são acumuladoras, porque sugam o formaldeído, substância liberada por tecidos sintéticos, carpetes e madeira compensada. - Lírio amarelo e gladíolo são bioindicadoras. Indicam a presença de flúor no ambiente, gás que se encontra mais em zonas rurais do que urbanas devido ao uso de fertilizantes que utilizam o composto. - A Bromélia é acumuladora. Perfeita para absorver metais pesados como o enxofre e o gás de cozinha. Tenha esta plantinha na sua cozinha.
Locais apropriados e observações Depois de escolher sua planta, você não deve deixá-la em local externo, como o quintal. O ambiente ideal para ela é fechado para limitar a quantidade de ar. Ela deve ficará em lugar arejado, sem contato direto com o sol. Caso sua planta seja uma acumuladora, ela irá retirar os poluentes do ar. Se for uma bioindicadora, observe-a durante um mês e veja como estão suas folhas. Se ficarem manchadas, é sinal que o ar está pesado.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
mensagem socio-ambiental
Mensagem ambiental
Para construir a sustentabilidade de uma localidade é necessário um enorme esforço de todos os atores sócio-ambientais envolvidos, visando superar os enormes desafios, tão comuns e vastos quanto as possibilidades existentes. Essa construção dar-se-a a partir do território, onde os recursos naturais ainda são fartos, e produzem uma maior diversidade biológica para o planeta, tais como: recursos hídricos e florestais, relativamente abundantes para o suprimento de uma complexa sociedade que no Brasil já atingiu quase 190 milhões de pessoas. Para transformar essa tantas possibilidade e realidades, será preciso superar a visão de mundo e de desenvolvimento ainda reinante, a partir da construção de um espaço de reflexão a ser ocupado e entendido como possibilidade de consolidação de modelo ecologicamente sustentável, tendo como pontos de partida, as transformações da matriz econômica,onde a coletividade deve ter assegurado o seu direito de viver num ambiente que lhe proporcione uma sadia qualidade de vida,onde também se inclua a utilização dos bens e serviços ambientais para satisfazer as reais necessidades básicas, más, que garanta também os potenciais e a integridade do meio ambiental.
Para construir a sustentabilidade de uma localidade é necessário um enorme esforço de todos os atores sócio-ambientais envolvidos, visando superar os enormes desafios, tão comuns e vastos quanto as possibilidades existentes. Essa construção dar-se-a a partir do território, onde os recursos naturais ainda são fartos, e produzem uma maior diversidade biológica para o planeta, tais como: recursos hídricos e florestais, relativamente abundantes para o suprimento de uma complexa sociedade que no Brasil já atingiu quase 190 milhões de pessoas. Para transformar essa tantas possibilidade e realidades, será preciso superar a visão de mundo e de desenvolvimento ainda reinante, a partir da construção de um espaço de reflexão a ser ocupado e entendido como possibilidade de consolidação de modelo ecologicamente sustentável, tendo como pontos de partida, as transformações da matriz econômica,onde a coletividade deve ter assegurado o seu direito de viver num ambiente que lhe proporcione uma sadia qualidade de vida,onde também se inclua a utilização dos bens e serviços ambientais para satisfazer as reais necessidades básicas, más, que garanta também os potenciais e a integridade do meio ambiental.
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