No início dos tempos, os primeiros homens eram nômades. Moravam em cavernas, sobreviviam da caça e pesca, vestiam-se de peles e formavam uma população minoritária sobre a terra. Quando a comida começava a ficar escassa, eles se mudavam para outra região e os seus "lixos", deixados sobre o meio ambiente, eram logo decompostos pela ação do tempo.
À medida em que foi "civilizando-se" o homem passou a produzir peças para promover seu conforto: vasilhames de cerâmica, instrumentos para o plantio, roupas mais apropriadas. Começou também a desenvolver hábitos como construção de moradias, criação de animais, cultivo de alimentos, além de se fixar de forma permanente em um local. A produção de lixo consequentemente foi aumentando, mas ainda não havia se constituído em um problema mundial.
Naturalmente, esse desenvolvimento foi se acentuando com o passar dos anos. A população humana foi aumentando e, com o advento da revolução industrial - que possibilitou um salto na produção em série de bens de consumo - a problemática da geração e descarte de lixo teve um grande impulso. Porém, esse fato não causou nenhuma preocupação maior: o que estava em alta era o desenvolvimento e não suas conseqüências.
Entretanto, a partir da segunda metade do século XX iniciou-se uma reviravolta. A humanidade passou a preocupar-se com o planeta onde vive. Mas não foi por acaso: fatos como o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global da Terra despertaram a população mundial sobre o que estava acontecendo com o meio ambiente. Nesse "despertar", a questão da geração e destinação final do lixo foi percebida mas, infelizmente, até hoje não vem sendo encarada com a urgência necessária.
"O lado trágico dessa história é que o lixo é um indicador curioso de desenvolvimento de uma nação. Quanto mais pujante for a economia, mais sujeira o país irá produzir. Ë o sinal de que o país está crescendo, de que as pessoas estão consumindo mais. O problema está ganhando uma dimensão perigosa por causa da mudança no perfil do lixo. Na metade do século, a composição do lixo era predominantemente de matéria orgânica, de restos de comida. Com o avanço da tecnologia, materiais como plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante na coleta. Há cinqüenta anos, os bebes utilizavam fraldas de pano, que não eram jogadas fora. Tomavam sopa feita em casa e bebiam leite mantido em garrafas reutilizáveis. Hoje, os bebês usam fralda descartáveis, tomam sopa em potinhos que são jogados fora e bebem leite embalado em tetrapak. Ao final de uma semana de vida, o lixo que eles produzem equivale, em volume, a quatro vezes o seu tamanho.
Um dos maiores problemas do lixo é que grande parte das pessoas pensa que basta jogar o lixo na lata e o problema da sujeira vai estar resolvido. Nada disso. O problema só começa aí. "(*)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
A relação homem Ambiente e a degradação da naturezaA relação homem ambiente é muito desfavorável para o meio ambiente. Desde o surgimento da espécie humana, o homem está degradando, primeiro através de queimadas, depois com a evolução, surgem novas maneiras de agredir a natureza.Com o advento da revolução industrial e do capitalismo a máquina que isso se tornou destrói a natureza, apesar do homem depender da natureza para tudo. Ele a destrói.A indústria é a maior responsável pela degradação ambiental, não respeita as florestas e as derrubam para utilizar-se de seu local e construir seus parques industriais ou para usar a madeira. Lança poluentes como enxofre que gera a chamada chuva ácida, chuva essa que causa danos às plantações, as florestas e indiretamente ao homem, que consome alimentos envenenados, devido à esse tipo de chuva. A indústria produz também o "CFC", um gás capaz de subir a grandes altitudes e impedir o processo de renovação da camada de ozônio, que é responsável pela retenção dos raios ultravioletas do sol. A destruição dessa camada produz o aumento da temperatura ambiente da Terra, provocando o descongelamento das geleiras polares e o aumento do nível das marés. A indústria cria ainda veneno como o "DDT", um produto químico capaz de matar os insetos que atacam as lavouras, mas que mata os que são benéficos à elas, e como não é biodegradável, penetra nos alimentos envenenados e causando doenças até aos homens que os ingerem. As indústrias a partir da queima de combustíveis fósseis, junto com os automóveis bens criados por elas mesmas, e com a respiração humana, produzem "CO2", um gás que é renovado pelas plantas, só que as queimadas e o desmatamento diminuem essa plantas e esse "CO2" restante não passando pela renovação contribui para outro efeito danoso ao meio ambiente. A inversão térmica que também contribui para o aumento da temperatura e descongelamento das geleiras. Outro bem nocivo gerado pelas indústrias, é o plástico, substância não degradável que se acumula pelas ruas e lixeiras das cidades.Como esses poucos exemplos, existem muitos outros e por trás de todos eles a mão do homem, não se importando com os seus semelhantes ou com o meio ambiente.A alguns anos surgiu na Europa e nos países desenvolvidos uma consciência de preservação ao meio ambiente, como o "greenpeace", também surgiu entre as indústrias essa consciência através de selo de qualidade Iso 14000 que é a prova de produtos de alta qualidade e biodegradáveis, é imprescindível que os países subdesenvolvidos tomem também essa consciência antes que seja tarde demais.Efeitos da poluição nas áreas urbanas e ruraisOs carros, ônibus, caminhões são motivos a gasolina e a óleo diesel, e expelem para o ar um gás, o monóxido de carbono.Nos centros das grandes cidades, é comum as pessoas sentirem tonturas, vômitos, olhos ardendo e lacrimejando, devido à ação desse gás. Neste caso o ar está sendo a parte do ambiente mais alterada. Fala-se em poluição do ar pelo monóxido de carbono. Para reduzir a poluição do ar, seria vantajoso usar veículos movidos a eletricidade? O metrô por exemplo, não polui, é movido a eletricidade.Muitas indústrias e fábricas lançam para o ar, através de suas chaminés, uma variedade de substâncias tóxicas (poluentes químicos) prejudiciais às plantas e animais, como o dióxido de enxofre (SO2). Num as úmido, este gás forma com a água um ácido. Quando respirado, ataca o nariz e os pulmões. As plantas reagem mais intensamente que o homem. O dióxido de enxofre prejudica principalmente a fotossíntese, por destruir a clorofila.Outras industrias e fábricas lançam nos rios os poluentes químicos, provocando a morte de peixes. Esses rios tornam-se impróprios para a pesca e recreação. Só bactérias que eliminam gases malcheirosos conseguem aí sobreviver.A fumaça do cigarro contém nicotina, monóxido de carbono, alcatrão, fuligem e muitas outras substâncias capazes de agir prejudicando no corpo humano. A nicotina atua em várias órgãos, especialmente no sistema nervoso. Cerca de 1mg de nicotina por quilo/peso de uma pessoa é suficiente para matá-la. A rápida destruição da nicotina no corpo impedi a morte imediata do fumante. O alcatrão e a fuligem irrita o aparelho respiratório, causando o pigarro e a tosse do fumante. Basta poucos cigarros para provocar uma intensa poluição do ar. Desta maneira fica comprometida a saúde do fumante e dos outros a sua volta, surgindo um problema ambiental.Muitos insetos, fungos, bactérias e outros organismos considerados pragas, por transmitirem ou causar doenças e destruírem os alimentos de homem, têm sido combatidos de diversas maneiras. O DDT por exemplo foi um praguicida muito usado. Em algum países seu produto já é proibido. Ele contribui para salvar muita gente de morrer de malária, por ter sido usado no combate ao mosquito transmissor. Mas o DDT demora cerca de 10 anos para ser transformar em substâncias menos tóxicas. Com o uso constante desta substância ocorre contaminação do solo, dos rios, plantas e animais.O desmatamento de grandes áreas torna-se necessário para a lavoura e pasto para o gado. Se o solo ficar descoberto e chover, pouca água é retida e grande quantidade atinge os rios, ocorrendo enchentes. Quando se faz desmatamento, sempre se deve deixar núcleo de mata para contribuir no equilíbrio do ambiente.Além dos exemplo citados da alteração produzida no ambiente pelo homem, considere as queimadas, as aberturas de estradas, a construção de represas e barragens formando lagoas e lagos artificiais. Considere ainda o desvio de rios e a drenagem de pântanos
POLUIÇÃO MARÍTIA
Não existem mistérios acerca da poluição dos mares. O pior problema, actualmente, é o enorme despejo de esgoto não-tratado e de efluentes industriais, sem qualquer preocupação com as possíveis consequências.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
POLUIÇÃO MARÍTIMA
Não existem mistérios acerca da poluição dos mares. O pior problema, actualmente, é o enorme despejo de
esgoto não-tratado e de efluentes industriais, sem qualquer preocupação com as possíveis consequências.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
esgoto não-tratado e de efluentes industriais, sem qualquer preocupação com as possíveis consequências.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
POLUIÇÃO MARÍTIMA
Não existem mistérios acerca da poluição dos mares. O pior problema, actualmente, é o enorme despejo de esgoto não-tratado e de efluentes industriais, sem qualquer preocupação com as possíveis consequências.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
Isso foi dito por Stjepan Kecknes, director do Centro de Programas de Actividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente -, cuja tarefa é auxiliar na limpeza dos mares do nosso planeta. Oitenta e cinco por cento dos 20 biliões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde. Neste capítulo, veremos como os mares se tornam poluídos e quais os prejuízos que isso acarreta.
Em todo o mundo, grande quantidade de esgoto doméstico é despejada no mar, mas somente uma parte é previamente tratada. O oxigénio e as bactérias do mar ajudam bastante a neutralizar o esgoto, tornando-o inofensivo e permitindo que seja usado por animais e plantas. Afinal de contas, o mar está repleto de animais que produzem detritos durante todo o tempo. Contudo, a quantidade de resíduos que pode ser despejada nele é limitada.
POLUIÇÃO SONORA
Poluição Sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por puro ou conjugação de sons, admitidos ou não, que directa ou indirectamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem. O som é a parte fundamental das actividades dos seres vivos e dos elementos da natureza.
Cada um tem um significado específico conforme as espécies de seres vivos que os emitem ou que conseguem percebê-los. Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes de sua acção de transformação dos elementos naturais. estar da colectividade. Somente depois que o homem se tornou gregário e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.
O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, até que no fim do prosseguir, melhorando as condições de vida do Ser Humano, a indústria em desenvolvimento constante, trouxe consigo o ruído intensivo e nocivo, intoxicando-nos aos poucos, lesando-nos lenta, constante e irreversivelmente.
Cada um tem um significado específico conforme as espécies de seres vivos que os emitem ou que conseguem percebê-los. Os seres humanos, além dos sons que produzem para se comunicar e se relacionar, como as palmas, voz, assobios e passos, também produzem outros tipos de sons, decorrentes de sua acção de transformação dos elementos naturais. estar da colectividade. Somente depois que o homem se tornou gregário e desenvolveu suas qualidades criadoras, é que o ruído se transformou de aliado, nos primórdios da Civilização, em inimigo, nos últimos tempos.
O tempo foi passando, centenas e centenas de anos, até que no fim do prosseguir, melhorando as condições de vida do Ser Humano, a indústria em desenvolvimento constante, trouxe consigo o ruído intensivo e nocivo, intoxicando-nos aos poucos, lesando-nos lenta, constante e irreversivelmente.
poluição/ lixo
Aterros. Os aterros, são realizados em terrenos com buracos cavados no chão forrados com plástico ou argila onde o lixo recolhido na cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica existente no lixo gera um líquido altamente poluidor, o chorudo, que mesmo com a protecção da argila e do plástico nos aterros, não é suficiente e o liquido vaza e contamina o solo. Lixo TóxicoÉ um outro problema decorrente dos aterros. Como não há um processo de selecção do lixo, alguns produtos perigosos são aterrados juntamente com o lixo comum, o que causa muitos danos ao lençol freático, uma camada do solo onde os espaços porosos são preenchidos por água. Lixos RadioactivosEste lixo é produzido pelas sinas nucleares e causam sérios problemas à saúde.O solo ou terra é composto por quatro partes: ar, água, matéria orgânica e mineral. Estes minerais se misturam uns com os outros. A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica guardado em buraquinhos que chamamos de poros do solo, onde também fica a água. São destes poros que as raízes das plantas retiram o ar e a água que necessitam.Por isso é tão importante que não tenha poluição no solo. É como um ciclo: nós plantamos, cuidamos e colhemos os vegetais que por sua vez, serão utilizados em nossa alimentação. Se o solo estiver poluído, os vegetais serão contaminados, portanto não podemos comer. Se nós comermos, também seremos contaminados, o que pode trazer muitos riscos para a nossa saúde. Agro-tóxicosSão usados para destruir pragas e até ajudam na produção, mas causam muitos danos ao meio ambiente, alterando o equilíbrio do solo e contaminando os animais através das cadeias alimentares.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
plantas trepadeiras
TREPADEIRAS
Trepadeiras são as plantas ideais para "vestir" de verde muros e paredes. Algumas espécies crescem rápido, como a tumbergia e o maracujá, que em seis meses cobrem completamente as superfícies. O plantio pode ser feito das seguintes formas: • fixas direto em muros - as trepadeiras devem ser plantadas em covas fundas rente ao muro, com espaçamento de aproximadamente 1 metro entre as mudas. As mais indicadas para esse tipo são a hera de inverno, com folhagem verde claro que muda de tonalidade no outono e cai nas épocas frias; a unha-de-gato, que se agarra com tenacidade à superfície e tem folhas verde escuro que caem totalmente no inverno; e a hera inglesa, ideal para climas úmidos. • tipo cipó, fixas em tutor - seu plantio deve ser feito a cada 20cm do muro e com espaçamento de pelo menos 2 metros entre as mudas. As espécies mais conhecidas são a tumbergia, de flores azuis, cujo crescimento deve ser controlado por podas; a sete-léguas, com flores que vão do rosa ao vermelho; e o maracujá, espécie frutífera, com florada exuberante. • crescimento livre - as mudas devem estar a pelo menos 20cm do muro e com espaçamento de 1 metro entre elas. O jasmim estrela possui flores brancas e aroma forte, e gosta de espaço para desenvolver-se; as primaveras têm ramos longos e flores com várias cores; a alamanda dá volume aos muros, compondo uma massa verde com flores amarelas e violetas. Algumas dicas extras: • o volume e a forma da trepadeira são controlados através das podas; se a espécie tiver flores, a época mais indicada é após a florada; • não usar vasos ou jardineiras se a intenção é cobrir totalmente o muro, pois as trepadeiras gostam e precisam de espaço; • se houver frestas nos muros ou nas paredes, a unha-de-gato penetra nelas e pode provocar o alargamento da estrutura; deve ter suas pontas aparadas a cada dois meses, mantendo a forração com, no máximo, 10cm de espessura; • duas espécies de trepadeiras não são recomendadas para paredes, em função do seu crescimento: a costela-de-adão, que se alastra pelo chão e sobe ao encontrar qualquer apoio vertical, e cujas raízes abundantes, grossas e vigorosas, fixam-se em trincas, transformando-as em rachaduras, que chegam a arrancar o reboco e até abalar a estrutura da casa; e a jibóia, de crescimento rápido que também pede um elemento condutor para subir. Suas raízes mútiplas, apesar de menos agressivas que as da costela-de-adão, podem causar estragos iguais.
Trepadeiras são as plantas ideais para "vestir" de verde muros e paredes. Algumas espécies crescem rápido, como a tumbergia e o maracujá, que em seis meses cobrem completamente as superfícies. O plantio pode ser feito das seguintes formas: • fixas direto em muros - as trepadeiras devem ser plantadas em covas fundas rente ao muro, com espaçamento de aproximadamente 1 metro entre as mudas. As mais indicadas para esse tipo são a hera de inverno, com folhagem verde claro que muda de tonalidade no outono e cai nas épocas frias; a unha-de-gato, que se agarra com tenacidade à superfície e tem folhas verde escuro que caem totalmente no inverno; e a hera inglesa, ideal para climas úmidos. • tipo cipó, fixas em tutor - seu plantio deve ser feito a cada 20cm do muro e com espaçamento de pelo menos 2 metros entre as mudas. As espécies mais conhecidas são a tumbergia, de flores azuis, cujo crescimento deve ser controlado por podas; a sete-léguas, com flores que vão do rosa ao vermelho; e o maracujá, espécie frutífera, com florada exuberante. • crescimento livre - as mudas devem estar a pelo menos 20cm do muro e com espaçamento de 1 metro entre elas. O jasmim estrela possui flores brancas e aroma forte, e gosta de espaço para desenvolver-se; as primaveras têm ramos longos e flores com várias cores; a alamanda dá volume aos muros, compondo uma massa verde com flores amarelas e violetas. Algumas dicas extras: • o volume e a forma da trepadeira são controlados através das podas; se a espécie tiver flores, a época mais indicada é após a florada; • não usar vasos ou jardineiras se a intenção é cobrir totalmente o muro, pois as trepadeiras gostam e precisam de espaço; • se houver frestas nos muros ou nas paredes, a unha-de-gato penetra nelas e pode provocar o alargamento da estrutura; deve ter suas pontas aparadas a cada dois meses, mantendo a forração com, no máximo, 10cm de espessura; • duas espécies de trepadeiras não são recomendadas para paredes, em função do seu crescimento: a costela-de-adão, que se alastra pelo chão e sobe ao encontrar qualquer apoio vertical, e cujas raízes abundantes, grossas e vigorosas, fixam-se em trincas, transformando-as em rachaduras, que chegam a arrancar o reboco e até abalar a estrutura da casa; e a jibóia, de crescimento rápido que também pede um elemento condutor para subir. Suas raízes mútiplas, apesar de menos agressivas que as da costela-de-adão, podem causar estragos iguais.
movimento da plantas
Será que as plantas se movem?
Presos ao solo, os vegetais parecem seres vivos imóveis, não é mesmo? Não é bem assim, embora fixos ao solo, os vegetais executam movimentos desencadeados por estímulos externos e até internos: são os chamados movimentos vegetais.
Dormideira (Mimosa pudica)
Será que as plantas se movem? Essa questão também despertou a atenção de Charles Darwin, nos idos de 1880. Após ter estudado os efeitos que a exposição à luz provoca sobre o crescimento de plantas, Darwin escreveu no seu livro "The Power of Movement in Plants": "Quando os brotos são expostos livremente à luz lateral, há alguma transmissão de influência da parte superior à inferior, o que faz com que a última se curve". Ao observar os efeitos da gravidade sobre raízes das plantas, ele anotou: "É somente o topo que recebe a ação, e esta parte exerce alguma influência sobre as partes adjacentes, fazendo com que se curvem para baixo".
Sim, as plantas se movem e os movimentos vegetais podem ser classificados como tactismos, tropismos e nastismos.
O tactismo acontece quando ocorre movimento de todo o organismo, por exemplo, quando as algas buscam a luminosidade, aproximando-se ou afastando-se da superfície da água de acordo com o horário do dia.
Já os tropismos e nastismos se referem aos movimentos de órgãos das plantas. Diferenciam-se porque o tropismo depende da direção do estímulo (ex: o caule se curva para a luz que vem de uma janela), enquanto que o nastismo depende da intensidade do estímulo (ex: a flor da planta onze-horas abre suas pétalas no período em que a luz do dia é mais intensa e temperatura mais elevada). Pode-se dizer que os nastismos são movimentos reversíveis que se relacionam à curvatura da planta. Um bom exemplo de natismo é o caso da planta dormideira (Mimosa pudica), que fecha seus folíolos por meio de uma ação mecânica.
No tropismo, quando o movimento é realizado em direção ao estímulo, ocorre tropismo positivo; quando o movimento acontece em direção contrária ao estímulo natural, ocorre o tropismo negativo. Além disso, no tropismo acontece uma distribuição desigual de auxina entre os lados da planta, fazendo com que um dos lados cresça mais lentamente que outro. E o que é a auxina? As auxinas são os compostos que provocam o alongamento nas células dos brotos de plantas. As auxinas são sintetizadas e apresentam-se em maior concentração nas áreas nas quais as células se dividem rapidamente para renovar o seu crescimento. É a partir dessas áreas que as auxinas são deslocadas por toda a planta. Assim, temos que:
* Existem movimentos de órgãos de plantas fixas que dividem-se em:
Induzidos por estímulos externos:
Tropismos - quando a direção do estímulo determina a direção do movimento
Nastismos - quando o estímulo externo provoca abertura ou fechamento do órgão, independentemente da direção do estímulo, sendo a intensidade do estímulo mais relevante.
Não induzidos por estímulos externos:
Nutações - movimento autônomo, típico de plantas trepadeiras volúveis, que faz com que elas alternem seu crescimento em busca de um ponto de apoio.
Balísticos - movimentos de esporos ou sementes que são lançados à distância pela abertura explosiva do esporângio ou do fruto.
Higroscópicos - movimentos causados por variação de umidade que se segue ao amadurecimento, fazendo com que os esporângios e os frutos deiscentes se abram para liberar as sementes.
Movimentos locomotores:
Tactismos ou taxias - causados por estímulos externos e encontrados em seres geralmente unicelulares - hoje classificados nos Reinos Monera ou Protista - que fazem com que o corpo inteiro do indivíduo mude de lugar.
Ainda sobre tropismos e nastismos, podemos dizer que existem movimentos classificados de acordo com a fonte de estímulo que os produz:
Tropismos Fototropismo ou heliotropismo - quando o crescimento do vegetal se dá em direção a uma fonte de luz ou afastando-se dela. Podendo, então, ser positivo ou negativo.
Geotropismo - quando a direção do crescimento do vegetal é afetada pelo efeito da gravidade. Geralmente é positivo nas raízes e negativo nos caules.
Quimiotropismo - é a tendência que as raízes dos vegetais têm de crescer em direção a uma fonte de estímulo químico, que poder ser a água ou minerais.
Haptotropismo ou tigmotropismo - um bom exemplo é a tendência que as plantas trepadeiras volúveis e as gavinhas têm de, ao encostar em um objeto sólido, crescer em sua direção. É o que faz com que uma trepadeira cresça encostada a um muro, ou que as gavinhas se enrolem ao redor de um suporte.
Nastismos Nictinastia - causada por fatores que variam conforme seja dia ou noite. Assim, é possível ocorrer: fotonastia (abertura e fechamento dos estômatos, ex: rainha-da-noite), termonastia (ex: onze-horas) e higronastia (ex: as folhas de algumas leguminosas ficam murchas durante o dia e mais viçosas à noite)
Haptonastia ou tigmonastia - ocorre nas plantas carnívoras que se fecham quando tocadas por algo sólido ou quando um inseto pousa sobre elas.
Quimionastia - as mesmas plantas carnívoras têm o seu movimento de fechamento acelerado pelo estímulo químico depois da captura do inseto
Seismo ou sismonastia - um bom exemplo é o movimento da dormideira ou sensitiva (Mimosa pudica) que se fecha quando é tocada.
Presos ao solo, os vegetais parecem seres vivos imóveis, não é mesmo? Não é bem assim, embora fixos ao solo, os vegetais executam movimentos desencadeados por estímulos externos e até internos: são os chamados movimentos vegetais.
Dormideira (Mimosa pudica)
Será que as plantas se movem? Essa questão também despertou a atenção de Charles Darwin, nos idos de 1880. Após ter estudado os efeitos que a exposição à luz provoca sobre o crescimento de plantas, Darwin escreveu no seu livro "The Power of Movement in Plants": "Quando os brotos são expostos livremente à luz lateral, há alguma transmissão de influência da parte superior à inferior, o que faz com que a última se curve". Ao observar os efeitos da gravidade sobre raízes das plantas, ele anotou: "É somente o topo que recebe a ação, e esta parte exerce alguma influência sobre as partes adjacentes, fazendo com que se curvem para baixo".
Sim, as plantas se movem e os movimentos vegetais podem ser classificados como tactismos, tropismos e nastismos.
O tactismo acontece quando ocorre movimento de todo o organismo, por exemplo, quando as algas buscam a luminosidade, aproximando-se ou afastando-se da superfície da água de acordo com o horário do dia.
Já os tropismos e nastismos se referem aos movimentos de órgãos das plantas. Diferenciam-se porque o tropismo depende da direção do estímulo (ex: o caule se curva para a luz que vem de uma janela), enquanto que o nastismo depende da intensidade do estímulo (ex: a flor da planta onze-horas abre suas pétalas no período em que a luz do dia é mais intensa e temperatura mais elevada). Pode-se dizer que os nastismos são movimentos reversíveis que se relacionam à curvatura da planta. Um bom exemplo de natismo é o caso da planta dormideira (Mimosa pudica), que fecha seus folíolos por meio de uma ação mecânica.
No tropismo, quando o movimento é realizado em direção ao estímulo, ocorre tropismo positivo; quando o movimento acontece em direção contrária ao estímulo natural, ocorre o tropismo negativo. Além disso, no tropismo acontece uma distribuição desigual de auxina entre os lados da planta, fazendo com que um dos lados cresça mais lentamente que outro. E o que é a auxina? As auxinas são os compostos que provocam o alongamento nas células dos brotos de plantas. As auxinas são sintetizadas e apresentam-se em maior concentração nas áreas nas quais as células se dividem rapidamente para renovar o seu crescimento. É a partir dessas áreas que as auxinas são deslocadas por toda a planta. Assim, temos que:
* Existem movimentos de órgãos de plantas fixas que dividem-se em:
Induzidos por estímulos externos:
Tropismos - quando a direção do estímulo determina a direção do movimento
Nastismos - quando o estímulo externo provoca abertura ou fechamento do órgão, independentemente da direção do estímulo, sendo a intensidade do estímulo mais relevante.
Não induzidos por estímulos externos:
Nutações - movimento autônomo, típico de plantas trepadeiras volúveis, que faz com que elas alternem seu crescimento em busca de um ponto de apoio.
Balísticos - movimentos de esporos ou sementes que são lançados à distância pela abertura explosiva do esporângio ou do fruto.
Higroscópicos - movimentos causados por variação de umidade que se segue ao amadurecimento, fazendo com que os esporângios e os frutos deiscentes se abram para liberar as sementes.
Movimentos locomotores:
Tactismos ou taxias - causados por estímulos externos e encontrados em seres geralmente unicelulares - hoje classificados nos Reinos Monera ou Protista - que fazem com que o corpo inteiro do indivíduo mude de lugar.
Ainda sobre tropismos e nastismos, podemos dizer que existem movimentos classificados de acordo com a fonte de estímulo que os produz:
Tropismos Fototropismo ou heliotropismo - quando o crescimento do vegetal se dá em direção a uma fonte de luz ou afastando-se dela. Podendo, então, ser positivo ou negativo.
Geotropismo - quando a direção do crescimento do vegetal é afetada pelo efeito da gravidade. Geralmente é positivo nas raízes e negativo nos caules.
Quimiotropismo - é a tendência que as raízes dos vegetais têm de crescer em direção a uma fonte de estímulo químico, que poder ser a água ou minerais.
Haptotropismo ou tigmotropismo - um bom exemplo é a tendência que as plantas trepadeiras volúveis e as gavinhas têm de, ao encostar em um objeto sólido, crescer em sua direção. É o que faz com que uma trepadeira cresça encostada a um muro, ou que as gavinhas se enrolem ao redor de um suporte.
Nastismos Nictinastia - causada por fatores que variam conforme seja dia ou noite. Assim, é possível ocorrer: fotonastia (abertura e fechamento dos estômatos, ex: rainha-da-noite), termonastia (ex: onze-horas) e higronastia (ex: as folhas de algumas leguminosas ficam murchas durante o dia e mais viçosas à noite)
Haptonastia ou tigmonastia - ocorre nas plantas carnívoras que se fecham quando tocadas por algo sólido ou quando um inseto pousa sobre elas.
Quimionastia - as mesmas plantas carnívoras têm o seu movimento de fechamento acelerado pelo estímulo químico depois da captura do inseto
Seismo ou sismonastia - um bom exemplo é o movimento da dormideira ou sensitiva (Mimosa pudica) que se fecha quando é tocada.
áreas mapeadas de mangaba
Áreas de mangabeiras em Sergipe são mapeadas
Inicialmente o trabalho será realizado no povoado Capoã, na Barra dos Coqueiros
27/08/2008 - 11:57
Vinte técnicos de diversas instituições ligadas à pesquisa, fiscalização, meio ambiente e desenvolvimento visitam nesta quinta-feira, 28, o povoado Capoã, localizado na Barra dos Coqueiros, a partir das 9h. No local serão iniciados os trabalhos de mapeamento das áreas de extrativismo da mangaba e de outros produtos da biodiversidade associados do litoral de Sergipe. Este trabalho faz parte de uma das recomendações do Ministério Público Federal em Sergipe, que compôs grupo de trabalho interinstitucional para subsidiar o planejamento da conservação da atividade extrativista da mangaba.
Até outubro está previsto o mapeamento de 80 comunidades produtoras de mangaba localizadas nos municípios de Barra dos Coqueiros, Pirambu, Santa Luzia do Itanhy, Pacatuba, São Cristóvão, Itaporanga d’Ajuda, Estância, Aracaju, São Cristóvão, Indiaroba, Japoatã, Japaratuba e Santo Amaro das Brotas. Além da área de ocupação dos remanescentes de mangabeira, os técnicos vão colher informações sócio-econômicas das catadoras.
A estimativa é que cerca de 5 mil pessoas vivam do extrativismo da mangaba no litoral de Sergipe. Estudos mostram que esta atividade tradicional, além de contribuir significativamente com a renda familiar de grupos em situação de vulnerabilidade social, permite a conservação da vegetação associada aos remanescentes de mangabeira e de saberes e práticas a eles associados. De acordo com pesquisadores da Embrapa, áreas remanescentes de mangaba estão praticamente desaparecendo nos estados do Nordeste em virtude da monocultura e da especulação imobiliária.
Inicialmente o trabalho será realizado no povoado Capoã, na Barra dos Coqueiros
27/08/2008 - 11:57
Vinte técnicos de diversas instituições ligadas à pesquisa, fiscalização, meio ambiente e desenvolvimento visitam nesta quinta-feira, 28, o povoado Capoã, localizado na Barra dos Coqueiros, a partir das 9h. No local serão iniciados os trabalhos de mapeamento das áreas de extrativismo da mangaba e de outros produtos da biodiversidade associados do litoral de Sergipe. Este trabalho faz parte de uma das recomendações do Ministério Público Federal em Sergipe, que compôs grupo de trabalho interinstitucional para subsidiar o planejamento da conservação da atividade extrativista da mangaba.
Até outubro está previsto o mapeamento de 80 comunidades produtoras de mangaba localizadas nos municípios de Barra dos Coqueiros, Pirambu, Santa Luzia do Itanhy, Pacatuba, São Cristóvão, Itaporanga d’Ajuda, Estância, Aracaju, São Cristóvão, Indiaroba, Japoatã, Japaratuba e Santo Amaro das Brotas. Além da área de ocupação dos remanescentes de mangabeira, os técnicos vão colher informações sócio-econômicas das catadoras.
A estimativa é que cerca de 5 mil pessoas vivam do extrativismo da mangaba no litoral de Sergipe. Estudos mostram que esta atividade tradicional, além de contribuir significativamente com a renda familiar de grupos em situação de vulnerabilidade social, permite a conservação da vegetação associada aos remanescentes de mangabeira e de saberes e práticas a eles associados. De acordo com pesquisadores da Embrapa, áreas remanescentes de mangaba estão praticamente desaparecendo nos estados do Nordeste em virtude da monocultura e da especulação imobiliária.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Biomas brasileiros
Biomas do Brasil segundo o IBGE
O Mapa de Biomas do Brasil, resultado de uma parceria entre o IBGE e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostra que o Bioma Amazônia e o Bioma Pantanal ocupam juntos mais de metade do território brasileiro. O Mapa de Vegetação do Brasil reconstitui com mais detalhes a provável situação da vegetação na época do descobrimento. Em tamanho mural e escala de um para cinco milhões, os dois mapas são lançados em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade (22 de maio).
Atualmente o bioma brasileiro de maior representação em extensão,é o amazônico, e o de menor área, é o Pantanal. Os dois biomas juntos ocupam mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, tem 49,29%, e o Pantanal, possui 1,76% do território brasileiro. Mapeados pela primeira vez, os seis biomas continentais brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa - são apresentados no Mapa de Biomas do Brasil (1: 5.000.000), resultado da parceria entre o IBGE e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Assim como o Mapa de Vegetação do Brasil (1: 5.000.000) 2004, que lhe serviu de referência, o Mapa de Biomas do Brasil se junta à série "Mapas Murais" do IBGE, que inclui outros temas como relevo, solos, geologia, unidades de conservação federais, fauna e flora.
Além de representar cartograficamente a abrangência dos seis biomas continentais brasileiros, o Mapa de Biomas do Brasil 1: 5.000.000 (primeira aproximação) traz a área aproximada que ocupa cada um desses conjuntos, sua descrição e a proporção de sua presença nas 27 unidades da federação. Também estão indicadas no mapa as áreas alteradas pela presença humana (antropismo). Complementares, o Mapa de Biomas do Brasil e o Mapa de Vegetação do Brasil têm grande utilidade para a análise de cenários e tendências dos diferentes biomas. Servem como referência para o estabelecimento de políticas públicas diferenciadas e para o acompanhamento, pela sociedade, das ações implementadas. Bioma é conceituado no mapa como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.
Os biomas Amazônia e Mata Atlântica ocupam 100% de oito estados brasileiros
Maior reserva de diversidade biológica do mundo, a Amazônia é também o maior bioma brasileiro em extensão e ocupa quase metade do território nacional (49,29%). A bacia amazônica ocupa 2/5 da América do Sul e 5% da superfície terrestre. Sua área, de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros quadrados, abriga a maior rede hidrográfica do planeta, que escoa cerca de 1/5 do volume de água doce do mundo. Sessenta por cento da bacia amazônica se encontra em território brasileiro, onde o Bioma Amazônia ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%).
O Bioma Mata Atlântica é um dos Biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e também o segundo mais ameaçado de extinção. 70% da população brasileira mora em seu domínio. Por isso, viver na Mata Atlântica é um grande privilégio, mas também uma grande responsabilidade e ocupa inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras unidades da federação, totalizando 17 estados:Presente em 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica que conhecemos hoje é o resultado de diferentes paisagens originais, forjadas pelos processos naturais, e também de diferentes histórias de ocupação, exploração e manejo, conforme sua localização.
O Bioma Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados. O Bioma CaatingaO bioma "Caatinga" , que na língua indígena tupi-guarani quer dizer Mata Branca, está localizado na região nordeste do Brasil na transição entre o bioma Mata Atlântica e o bioma Cerrado. A caatinga é uma espécie de savana - estépica com fisionomia de deserto, que se caracteriza por um clima semi - árido com poucas chuvas e irregulares. Apresenta um solos bastante férteis e uma vegetação aparentemente seca, caracterizada pela presença dos cactos.
A caatinga ocupa quase 10% do território nacional, com 736.833 km², e abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil. O bioma é rico em recursos genéticos dada a sua alta biodiversidade. O aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente.
A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Algumas das espécies mais comuns da região são a amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.
No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente localizam-se próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior.Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagüi-do-nordeste, entre outros.
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela Caatinga, em quase 800 mil km2 de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.A caatinga se desenvolve sob terrenos cristalinos e maciços antigos com cobertura sedimentar. Apesar de pouco profundos e às vezes salinos, os solos da caatinga contêm boa quantidade dos minerais básicos para as plantas (diferente do Cerrado). O maior problema da caatinga é realmente o regime incerto e escasso das chuvas (a maioria dos rios secam no verão). Uma irrigação bem planejada e executada transformaria a caatinga quase num jardim.A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo de chuva. A maioria dos animais da caatinga tem habitos noturnos.Ao contrário do que muitos acham, a caatinga é um ecossistema único do Brasil que apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. Apesar de que o bioma Caatinga é pouco conhecido, estudos identificaram até agora uma gama de espécies bastante ampla. A biodiversidade da caatinga se compõe de mínimo 1.200 espécies de plantas vasculares, 185 espécies de peixes, 44 lagartos, 47 cobras, 4 tartarugas, 3 crocodilos, 49 anfíbios, 350 pássaros e 80 mamíferos. A porcentagem de endemismo é muito alto entre as plantas vasculares (aprox. 30%), e um pouco menor no caso dos vertebrados (até 10%).
Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar muita água e a temperatura é muito elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação. Na longa estiagem os sertões ficam, muitas vezes, semi-desertos que, apesar do tempo nublado, não costumam receber chuva. Estando presente pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%). O Bioma Pantanal está presente em dois estados: ocupa 25% do Mato Grosso do Sul e 7% do Mato Grosso. O Bioma Pampa se restringe ao Rio Grande do Sul e ocupa 63% do território do estado.
O Mapa de Biomas do Brasil, resultado de uma parceria entre o IBGE e o Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostra que o Bioma Amazônia e o Bioma Pantanal ocupam juntos mais de metade do território brasileiro. O Mapa de Vegetação do Brasil reconstitui com mais detalhes a provável situação da vegetação na época do descobrimento. Em tamanho mural e escala de um para cinco milhões, os dois mapas são lançados em comemoração ao Dia Mundial da Biodiversidade (22 de maio).
Atualmente o bioma brasileiro de maior representação em extensão,é o amazônico, e o de menor área, é o Pantanal. Os dois biomas juntos ocupam mais de metade do Brasil: o Bioma Amazônia, tem 49,29%, e o Pantanal, possui 1,76% do território brasileiro. Mapeados pela primeira vez, os seis biomas continentais brasileiros - Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa - são apresentados no Mapa de Biomas do Brasil (1: 5.000.000), resultado da parceria entre o IBGE e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Assim como o Mapa de Vegetação do Brasil (1: 5.000.000) 2004, que lhe serviu de referência, o Mapa de Biomas do Brasil se junta à série "Mapas Murais" do IBGE, que inclui outros temas como relevo, solos, geologia, unidades de conservação federais, fauna e flora.
Além de representar cartograficamente a abrangência dos seis biomas continentais brasileiros, o Mapa de Biomas do Brasil 1: 5.000.000 (primeira aproximação) traz a área aproximada que ocupa cada um desses conjuntos, sua descrição e a proporção de sua presença nas 27 unidades da federação. Também estão indicadas no mapa as áreas alteradas pela presença humana (antropismo). Complementares, o Mapa de Biomas do Brasil e o Mapa de Vegetação do Brasil têm grande utilidade para a análise de cenários e tendências dos diferentes biomas. Servem como referência para o estabelecimento de políticas públicas diferenciadas e para o acompanhamento, pela sociedade, das ações implementadas. Bioma é conceituado no mapa como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.
Os biomas Amazônia e Mata Atlântica ocupam 100% de oito estados brasileiros
Maior reserva de diversidade biológica do mundo, a Amazônia é também o maior bioma brasileiro em extensão e ocupa quase metade do território nacional (49,29%). A bacia amazônica ocupa 2/5 da América do Sul e 5% da superfície terrestre. Sua área, de aproximadamente 6,5 milhões de quilômetros quadrados, abriga a maior rede hidrográfica do planeta, que escoa cerca de 1/5 do volume de água doce do mundo. Sessenta por cento da bacia amazônica se encontra em território brasileiro, onde o Bioma Amazônia ocupa a totalidade de cinco unidades da federação (Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima), grande parte de Rondônia (98,8%), mais da metade de Mato Grosso (54%), além de parte de Maranhão (34%) e Tocantins (9%).
O Bioma Mata Atlântica é um dos Biomas mais ricos em biodiversidade do mundo e também o segundo mais ameaçado de extinção. 70% da população brasileira mora em seu domínio. Por isso, viver na Mata Atlântica é um grande privilégio, mas também uma grande responsabilidade e ocupa inteiramente três estados - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina - e 98% do Paraná, além de porções de outras unidades da federação, totalizando 17 estados:Presente em 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica que conhecemos hoje é o resultado de diferentes paisagens originais, forjadas pelos processos naturais, e também de diferentes histórias de ocupação, exploração e manejo, conforme sua localização.
O Bioma Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal, mais da metade dos estados de Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%) e Tocantins (91%), além de porções de outros seis estados. O Bioma CaatingaO bioma "Caatinga" , que na língua indígena tupi-guarani quer dizer Mata Branca, está localizado na região nordeste do Brasil na transição entre o bioma Mata Atlântica e o bioma Cerrado. A caatinga é uma espécie de savana - estépica com fisionomia de deserto, que se caracteriza por um clima semi - árido com poucas chuvas e irregulares. Apresenta um solos bastante férteis e uma vegetação aparentemente seca, caracterizada pela presença dos cactos.
A caatinga ocupa quase 10% do território nacional, com 736.833 km², e abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil. O bioma é rico em recursos genéticos dada a sua alta biodiversidade. O aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente.
A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Algumas das espécies mais comuns da região são a amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.
No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente localizam-se próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior.Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagüi-do-nordeste, entre outros.
Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela Caatinga, em quase 800 mil km2 de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.A caatinga se desenvolve sob terrenos cristalinos e maciços antigos com cobertura sedimentar. Apesar de pouco profundos e às vezes salinos, os solos da caatinga contêm boa quantidade dos minerais básicos para as plantas (diferente do Cerrado). O maior problema da caatinga é realmente o regime incerto e escasso das chuvas (a maioria dos rios secam no verão). Uma irrigação bem planejada e executada transformaria a caatinga quase num jardim.A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo de chuva. A maioria dos animais da caatinga tem habitos noturnos.Ao contrário do que muitos acham, a caatinga é um ecossistema único do Brasil que apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. Apesar de que o bioma Caatinga é pouco conhecido, estudos identificaram até agora uma gama de espécies bastante ampla. A biodiversidade da caatinga se compõe de mínimo 1.200 espécies de plantas vasculares, 185 espécies de peixes, 44 lagartos, 47 cobras, 4 tartarugas, 3 crocodilos, 49 anfíbios, 350 pássaros e 80 mamíferos. A porcentagem de endemismo é muito alto entre as plantas vasculares (aprox. 30%), e um pouco menor no caso dos vertebrados (até 10%).
Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar muita água e a temperatura é muito elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação. Na longa estiagem os sertões ficam, muitas vezes, semi-desertos que, apesar do tempo nublado, não costumam receber chuva. Estando presente pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%). O Bioma Pantanal está presente em dois estados: ocupa 25% do Mato Grosso do Sul e 7% do Mato Grosso. O Bioma Pampa se restringe ao Rio Grande do Sul e ocupa 63% do território do estado.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Mandioca
Mandioca
Nome científico: Manihot esculenta Crantz Família: Euphorbiaceae Nomes populares: Mandioca, macaxeira, aipim Nome em inglês: Cassava Origem: Brasil
Originária da América do Sul, a mandioca constitui um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.
De fácil adaptação, a mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros, situando-se entre os nove primeiros produtos agrícolas do País, em termos de área cultivada, e o sexto em valor de produção.
Nome científico: Manihot esculenta Crantz Família: Euphorbiaceae Nomes populares: Mandioca, macaxeira, aipim Nome em inglês: Cassava Origem: Brasil
Originária da América do Sul, a mandioca constitui um dos principais alimentos energéticos para cerca de 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas com baixo nível tecnológico. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.
De fácil adaptação, a mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros, situando-se entre os nove primeiros produtos agrícolas do País, em termos de área cultivada, e o sexto em valor de produção.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Sobre o apelido
O apelido, tem lá sua razão de ser. A origem deriva de alguma mania ou característica física da pessoa......
Exemplo: Por ser muito branca, a Sofia recebeu a alcunha de "Barata descascada". O Mário — que tem lábios para dentro — é mais conhecido como "Chupa ovo". O João, que cultiva uma barbicha rala e besuntada a óleo é chamado "João melado". Rita — muito chorona — foi apelidada de "Manteiga derretida". Por ser considerado(a) pucha saco, diz que a pessoa e "chupa ovo".Quando alguem é entregão, diz que ele ou ela é "dedo duro".
Isso mostra que a maioria das alcunhas tem sua razão de ser, por ter significado que diz respeito a alguma mania ou característica física da pessoa apelidada. Prova do fato é o resultado da pesquisa realizada pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e da qual participaram nada menos de 80 alunas.
Os informantes foram localizados com relativa facilidade. Colecionado na ordem alfabética, o trabalho do paciente grupo trouxe parcela de contribuição aos estudos da literatura oral da classe média paulistana.
Selecionamos alguns dos apelidos usados na cidade de São Paulo e sua explicação, segundo a pesquisa do Conservatório dramático e musical, levada a efeito através da cadeira de folclor.
Açucareiro: por estar sempre com as mão na cintura.
Alfinete sonoro: locutor muito magro.
Ali-Babá: porque é feliz nos negócios.
Avenca: por gostar de sombra e água fresca.
Bigodinho de prata: por ser muito convencido de seus bigodes.
Boca mole: por falar devagar.
Boca rica: por ter dentes de ouro.
Bola seis: por ter careca rosada como a sexta bola da sinuca.
Boticão: por ter dentes muito grandes.
Carijó: por ser sardento.
Caxinguelê: por estar sempre bêbado.
Chaminé: por estar sempre fumando.
Chapadão: por ter os pés esparramados.
Cheira céu: por ser muito alto e ter o nariz arrebitado.
Chico lingüiça: por ser muito alto e vermelho.
Coca-cola: por ter cara enjoada.
Cochicho: por falar muito alto.
Coringa: por estar em toda parte.
Doce de leite: por ser muito perfumado e cheio de não me toques.
Dragão dengosa: por ser muito feia e enfeitada.
Esfinge: por falar pouco.
Esponja: Por beber demais.
Gafanhoto: por comer tudo que encontra.
Gazetinha: por espalhar tudo que sabe.
Jóquei de elefante: por ser muito grande e gordo.
Leão da metro: por ter uma enorme cabeleira.
Maria mole: por ser muito preguiçoso.
Meia-Noite: por ser o último a deixar os bares.
Moringa: por ter o pescoço comprido.
Nanquim: por ser muito preto.
Novelo de lã: por ser gorda e não ter cintura.
Pé gelado: por não ter sorte.
Pudim: por ser muito delicado e meloso.
Pula muro: por andar a passos largos.
Semana santa: por ser excessivamente religioso.
Serpentina: por se requebrar ao andar.
Sim-sim: por concordar com tudo.
Vassoura de piaçava: por ter o cabelo duro.
Vinte e cinco de março: por ser filhos de Sírios.
Vó de sarampo: por ser muito amolante.
Zero um: por ter um olho fechado..
Exemplo: Por ser muito branca, a Sofia recebeu a alcunha de "Barata descascada". O Mário — que tem lábios para dentro — é mais conhecido como "Chupa ovo". O João, que cultiva uma barbicha rala e besuntada a óleo é chamado "João melado". Rita — muito chorona — foi apelidada de "Manteiga derretida". Por ser considerado(a) pucha saco, diz que a pessoa e "chupa ovo".Quando alguem é entregão, diz que ele ou ela é "dedo duro".
Isso mostra que a maioria das alcunhas tem sua razão de ser, por ter significado que diz respeito a alguma mania ou característica física da pessoa apelidada. Prova do fato é o resultado da pesquisa realizada pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e da qual participaram nada menos de 80 alunas.
Os informantes foram localizados com relativa facilidade. Colecionado na ordem alfabética, o trabalho do paciente grupo trouxe parcela de contribuição aos estudos da literatura oral da classe média paulistana.
Selecionamos alguns dos apelidos usados na cidade de São Paulo e sua explicação, segundo a pesquisa do Conservatório dramático e musical, levada a efeito através da cadeira de folclor.
Açucareiro: por estar sempre com as mão na cintura.
Alfinete sonoro: locutor muito magro.
Ali-Babá: porque é feliz nos negócios.
Avenca: por gostar de sombra e água fresca.
Bigodinho de prata: por ser muito convencido de seus bigodes.
Boca mole: por falar devagar.
Boca rica: por ter dentes de ouro.
Bola seis: por ter careca rosada como a sexta bola da sinuca.
Boticão: por ter dentes muito grandes.
Carijó: por ser sardento.
Caxinguelê: por estar sempre bêbado.
Chaminé: por estar sempre fumando.
Chapadão: por ter os pés esparramados.
Cheira céu: por ser muito alto e ter o nariz arrebitado.
Chico lingüiça: por ser muito alto e vermelho.
Coca-cola: por ter cara enjoada.
Cochicho: por falar muito alto.
Coringa: por estar em toda parte.
Doce de leite: por ser muito perfumado e cheio de não me toques.
Dragão dengosa: por ser muito feia e enfeitada.
Esfinge: por falar pouco.
Esponja: Por beber demais.
Gafanhoto: por comer tudo que encontra.
Gazetinha: por espalhar tudo que sabe.
Jóquei de elefante: por ser muito grande e gordo.
Leão da metro: por ter uma enorme cabeleira.
Maria mole: por ser muito preguiçoso.
Meia-Noite: por ser o último a deixar os bares.
Moringa: por ter o pescoço comprido.
Nanquim: por ser muito preto.
Novelo de lã: por ser gorda e não ter cintura.
Pé gelado: por não ter sorte.
Pudim: por ser muito delicado e meloso.
Pula muro: por andar a passos largos.
Semana santa: por ser excessivamente religioso.
Serpentina: por se requebrar ao andar.
Sim-sim: por concordar com tudo.
Vassoura de piaçava: por ter o cabelo duro.
Vinte e cinco de março: por ser filhos de Sírios.
Vó de sarampo: por ser muito amolante.
Zero um: por ter um olho fechado..
Afrodite
Nada de Michelle Pfeiffer, Vera Fisher, Sonia Braga, Paulinha Abelha ou Sofia Loren. Mais a mulher irresistível de todos os tempos é Afrodite, ou Vênus, para os romanos. A deusa da beleza, da fertilidade e do amor tem uma biografia, digamos assim, obscura. Hesíodo, autor do poema Teogonia, conta que a imortal nasceu dos genitais de Urano, que foram cortados pelo seu filho Cronos em uma disputa pelo trono. Homero, por sua vez, conta que a imortal é filha de Zeus e Dione. De qualquer maneira, é fato que os filósofos costumavam lhe atribuir duas facetas: uma celestial, que ressalta seu papel como deusa da fertilidade, e outra mundana, mais ligada ao seu caráter volúvel, apegado ao amor sexual e mesquinho. Responsável pelo crescimento das flores e pelo orvalho da manhã, Afrodite era casada com Hefesto e teve vários amantes.
SOBRE AFRODITE A DEUSA DO AMOR
Introdução:
Na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas. Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga. Foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto.Nascimento e relacionamentos De acordo com a mitologia, Afrodite nasceu na ilha de Chipre. Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas), casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses). Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia) com o amante Anquises.Principais filhos de Afrodite: - Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito. - Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).- Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento).- Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).Curiosidades:
- Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus.- Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento Cultural. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.
Na mitologia grega, Afrodite era a deusa do amor, da beleza corporal e do sexo. Para os gregos, ela tinha uma forte influência no desenvolvimento e prazer sexual das pessoas. Era considerada também a deusa protetora das prostitutas na Grécia Antiga. Foi cultuada nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto.Nascimento e relacionamentos De acordo com a mitologia, Afrodite nasceu na ilha de Chipre. Filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas), casou-se com Hefesto (deus do fogo). Porém, em função de suas vontades e desejos, possuiu vários amantes (homens mortais e outros deuses). Chegou a ter um filho, Enéias (importante herói da Guerra de Tróia) com o amante Anquises.Principais filhos de Afrodite: - Com Hermes (deus mensageiro) teve o filho Hermafrodito. - Com Ares (deus da guerra) teve os filhos Eros (deus da paixão e do amor) e Anteros (deus da ordem).- Com Apolo (deus da luz, da cura e das doenças) teve o filho Himeneu (deus do casamento).- Com Dionísio (deus do prazer, das festas e do vinho) teve o filho Príapo (deus da fertilidade).Curiosidades:
- Na mitologia romana, Afrodite era chamada de Vênus.- Esta deusa inspirou vários artistas (pintores e escultores), principalmente, na época do Renascimento Cultural. Uma das obras mais conhecidas é “O nascimento de Vênus” do pintor renascentista italiano Sandro Botticelli.
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